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A abordagem cirúrgica é feita por incisão na região pré-escrotal, escrotal ou perineal para
exposição dos testículos e após a exposição, pode ser adotada a técnica aberta ou fechada. As
camadas a serem incididas para que se tenha acesso aos testículos são; pele, camada subcutânea,
túnica dartos (camada muscular), e túnica vaginal. As estruturas a serem abordadas são; os ductos
deferentes, canal espermático e vasos sanguíneos adjacentes.
A sutura escrotal é indicada apenas para os cães, em gatos, bovinos, pequenos ruminantes e
equinos não se faz necessária.
Procedimento 1 (felino)
Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de caneta, Incisão simples (sentido único)
longitudinal da túnica vaginal parietal para exposição do testículo, ruptura do ligamento escrotal
com pinça de Crille.
( https://www.youtube.com/watch?v=aHwbInOuTss )
Procedimento 2 (felino)
Afecção ou objetivo: Criptorquidismo unilateral.
Instrumental: Cabo de bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4, lâmina de bisturi descartável, tesoura
de Mayo, pinça de Crile curva, pinça de campo de Jones, pinça de dessecação com dente e porta-
agulha de Mayo-Hegar.
Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de caneta, Incisão simples (sentido único)
longitudinal de 1cm lateral a última mama sobre o canal inguinal, seguida de uma incisão da
camada subcutânea com uma tesoura Mayo e retirada de aderências com a mesma tesoura.
Técnica de hemostasia: Pinçamento do pedículo com pinça de Crille, para evitar sangramento e
um pinçamento duplo para o corte do cordão espermático, além de nó de cirurgião, com no
mínimo 6 laçadas, utilizando o ducto deferente e a poção vascular. Ligadura do pedículo com fio
de sutura absorvível.
Técnica de Síntese: Três pontos simples, com nó de cirurgião, em pele com fio de Nylon.
Assepsia: Observada a utilização de pano de campo e luvas cirúrgicas estéril, assim como a
tricotomia do local cirúrgico.
( https://www.youtube.com/watch?v=ADOXJzqChqQ )
Procedimento 3 (felino)
Instrumental: Trocarte, cânula, obturador, tesoura de Metzenbaum, pinça Maryland, pinça bipolar
laparoscópica (waved).
Técnica de diérese: Introdução do equipamento por dois ou três portais na região abdominal.
( https://www.youtube.com/watch?v=sdY7tlX7YD0 )
Procedimento 4 (canino)
Instrumental: Cabo de bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4, lâmina de bisturi descartável, pinça
Halsted, pinça de Backhaus, tesoura de Mayo, pinça de dissecação sem dente, porta agulha de
Mayo-Hegar.
Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de caneta, Incisão simples (sentido único)
longitudinal da túnica vaginal parietal para exposição do testículo, ruptura manual do ligamento
escrotal e secção do testículo entre a pinça proximal e a pinça intermediaria.
Cuidados transoperatórios: Lavagem do local cirúrgico com solução salina 0,9% aquecida.
( https://www.youtube.com/watch?v=OQv02ZfAOBo )
Procedimento 5 (canino)
Instrumental: Cabo de bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4, lâmina de bisturi descartável, bisturi
elétrico monopolar, pinça de Allis, pinça hemostática de Kelly, pinça de Backhaus, pinça anatômica
com dente, porta agulha de Mayo-Hegar e tesoura de Mayo.
Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de caneta, Incisão simples (sentido único)
longitudinal do escroto, incisão da túnica vaginal com bisturi elétrico. Ablação escrotal por incisão
simples com bisturi de lâmina fixa e com o bisturi elétrico.
Técnica de hemostasia: Dupla ligadura com fio absorvível e cauterização com bisturi elétrico.
Técnica de Síntese: Redução de espaço morto e aproximação dos bordos cutâneos, padrão
contínuo simples. Dermorrafia com padrão isolado simples lateralizando os nós.
( https://www.youtube.com/watch?v=QygnJWC6p9g )
Procedimento 6 (canino)
Equipamentos e móveis: Apenas é possível visualizar a mesa cirúrgica, juntamente com o foco.
Instrumental: Cabo de bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4, lâmina de bisturi descartável, pinça de
Backhaus, tesoura de Mayo, porta agulha de Mayo-Hegar.
Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de caneta, Incisão simples (sentido único)
longitudinal pré-escrotal e do tecido conectivo, fazendo pressão para expor os tecidos com suas
túnicas. Separação manual do ligamento escrotal.
Material de síntese: Fio de Nylon para a pele e fio absorvível para o subcutâneo.
Assepsia: Observada a utilização de pano de campo e luvas cirúrgicas estéril, além da antissepsia
do local com cirúrgico com iodo povidona posterior a tricotomia.
( https://www.youtube.com/watch?v=-FF-up4terI )
Procedimento 7 (canino)
Instrumental: Cabo de bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4, lâmina de bisturi descartável, pinça de
Jones, pinça de dissecação com dente, pinça de Adson, afastador de Weitlaner, afastador de
Farabeuf, pinça hemostática de Crile (reta e curva), tesoura de Mayo, porta agulha de Mayo-
Hegar.
Técnica de hemostasia: Pinçamento duplo com ligadura para conter o sangramento local, além da
cauterização com bisturi elétrico.
Técnica de Síntese: Redução de espaço morto e aproximação dos bordos internos da ferida com
sutura padrão simples isolado, e o mesmo padrão para subcutâneo. Por fim, utilização de
grampeador cirúrgico para a pele.
Material de síntese: Fio de sutura absorvível 3-0 para bordas internas e grampos cirúrgicos para
pele.
Assepsia: Observada a utilização de pano de campo e luvas cirúrgicas estéril, além da tricotomia
do local cirúrgico.
( https://www.youtube.com/watch?v=fUZ8kcdTiOg )
Procedimento 8 (equino)
Afecção ou objetivo: Castração.
Instrumental: Cabo de Bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4, lâmina de bisturi descartável, pinça
de Doyen, pinça hemostática de Crile, tesoura de Mayo, emasculador.
Técnica de diérese: Incisão, com bisturi, paralela à rafe mediana da bolsa escrotal estendendo-se
por tudo o comprimento do testículo.
Técnica de Síntese: O ideal é manter a bolsa escrotal sem sutura, para que esta cicatrize por
segunda intenção.
Assepsia: Lavam do local com água e sabão, além da utilização do que parece ser clorexidina
degermante.
( https://www.youtube.com/watch?v=AWMvuDCZl68 )
Procedimento 9 (equino)
Ambiente Cirúrgico: Amplo, com janelas (com filme plástico), com ar-condicionado, iluminação de
lâmpadas fluorescentes no teto, revestimento das paredes com material lavável, piso liso lavável e
livre de frestas, tomadas, guindaste e argolas de amarração presas no teto. Ambiente em si com
tonalidade clara.
Equipamentos e móveis: Focos cirúrgicos multifocais manobráveis, com lâmpadas alógenas, fixos
no teto, calha cirúrgica, colchão de espuma, armários, mesas auxiliares, suporte para soro e
circuito anestésico com monitoramento.
Instrumental: Cabo de bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4, lâmina de bisturi descartável, pinça de
Backhaus, pinça de dissecação sem dente, pinça de Adson, pinça hemostática de Crile (reta e
curva), tesoura de Mayo, pinça de Allis com extremidades dentadas, afastador de farabeuf, porta
agulha de Mayo-Hegar.
Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de caneta para incisão simples (sentido
único) longitudinal na região do anel inguinal, e empunhadura em forma de violino para incisão da
túnica vaginal. Utilizado, também, o emasculador para diérese do cordão espermático.
Técnica de síntese: Fechamento da túnica vaginal com pontos de sutura do tipo isolado simples,
fechamento parcial do anel inguinal com o mesmo padrão de sutura, assim como no subcutâneo e
na pele.
Material de síntese: Fio de sutura absorvível para camadas internas e fio de Nylon para sutura de
pele.
Assepsia: Higienização prévia do local cirúrgico com sabão e limpeza com gaze, antissepsia antes
da colocação dos panos de campo, utilização de vestimentas e luvas estéril, assim como os
instrumentais.
( https://www.youtube.com/watch?v=TPp32qqICNU )
Procedimento 10 (novinho)
Técnica de hemostasia: Apenas o uso do emasculador por 3 minutos, após a retirada do cordão
espermático.
Técnica de síntese: Não realizada. É importante não suturar a bolsa escrotal para que esta
cicatrize por segunda intenção.
Assepsia: Local cirúrgico lavado, previamente, com água e sabão e após o procedimento aplicação
de spray antibacteriano.
Cuidados transoperatórios: Necessário manter a ferida cirúrgica o mais limpa possível e livre de
agentes infeciosos externos presentes no ambiente.
( https://www.youtube.com/watch?v=1ne4pfK54-Y )
Assepsia: Não necessária, pois não a necessidade de se fazer uma ferida cirúrgica.
( https://www.youtube.com/watch?v=S9uzPcHArr8 )
Procedimento 12 (suíno)
Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de caneta, Incisão simples (sentido único)
longitudinal do escroto.
Profilaxia das infecções: Utilização de spray antibacteriano sobre a ferida cirúrgica, para evitar
infecções.
Cuidados transoperatórios: O procedimento deve ser realizado da maneira mais rápida e eficiente
possível.
( https://www.youtube.com/watch?v=4KCHp6m-ru8 )