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ORQUIECTOMIA

Quais são as estruturas e camadas anatômicas que são abordadas na


Orquiectomia?

A abordagem cirúrgica é feita por incisão na região pré-escrotal, escrotal ou perineal para
exposição dos testículos e após a exposição, pode ser adotada a técnica aberta ou fechada. As
camadas a serem incididas para que se tenha acesso aos testículos são; pele, camada subcutânea,
túnica dartos (camada muscular), e túnica vaginal. As estruturas a serem abordadas são; os ductos
deferentes, canal espermático e vasos sanguíneos adjacentes.

Em quais espécies a pele escrotal é suturada e quais não?

A sutura escrotal é indicada apenas para os cães, em gatos, bovinos, pequenos ruminantes e
equinos não se faz necessária.

Quais são os acessos escrotais nas diferentes espécies?

A técnica e a 21 abordagem cirúrgica para realização da orquiectomia dependem, em partes, da


espécie do animal que será submetido ao procedimento, se felino ou canino, da localização e/ou
posicionamento dos seus testículos no escroto ou cavidade, além do tamanho do animal. A
abordagem cirúrgica é feita por incisão na região pré-escrotal, escrotal ou perineal para exposição
dos testículos e após a exposição, pode ser adotada a técnica aberta ou fechada. Geralmente nos
cães são utilizados os método pré-escrotal e perineal, sendo que no método de abordagem
perineal o deslocamento do testículo é mais dificultoso devido à incisão caudal. A abordagem
escrotal, associada ao método aberto, é utilizada com mais frequência em gatos, por meio de uma
incisão diretamente realizada no testículo e à ligadura pode ser feita usando fio cirúrgico ou
utilizando estruturas anatômicas naturais para oclusão dos componentes do cordão espermático e
plexo pampiniforme.

Qual método de hemostasia é realizado e quais instrumentais e fios são


usados para tal? A técnica de hemostasia mais indicada é a das três pinças, Kelly ou Crile,
seguida de uma ligadura com fio absorvível 2-0 ou 3-0 (ex.: polidioxanona, poliglactina 910,
categute cromado) ou fios não absorvíveis (ex.: Nylon, polipropileno).
Análise Detalhada das Técnicas Empregadas em Cirurgia Veterinária – Semana 2

Procedimento 1 (felino)

Afecção ou objetivo: Castração

Ambiente Cirúrgico: Não é possível visualizar.

Equipamentos e móveis: É possível observar; mesa cirúrgica regulável, foco cirúrgico


(aparentemente multifocal) e calha cirúrgica.

Instrumental: Cabo de bisturi escalpelo número 3 ou 4, pinça hemostática de Crile, pinça


Backhaus, pinça de Adson, lâmina de bisturi descartável.

Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de caneta, Incisão simples (sentido único)
longitudinal da túnica vaginal parietal para exposição do testículo, ruptura do ligamento escrotal
com pinça de Crille.

Técnica de hemostasia: Pinçamento simples com pinça hemostática de Crille.

Técnica de Síntese: Nó de cirurgião, com no mínimo 6 laçadas, utilizando o ducto deferente e a


poção vascular. Não foi feita a síntese cutânea.

Material de síntese: Não utilizado.

Assepsia: Observada a utilização de pano de campo e luvas cirúrgicas estéril.

Profilaxia das infecções: Não informada.

Cuidados transoperatórios: Não mostrados.

Terminologia da técnica: Orquiectomia.

( https://www.youtube.com/watch?v=aHwbInOuTss )

Procedimento 2 (felino)
Afecção ou objetivo: Criptorquidismo unilateral.

Ambiente Cirúrgico: Aparentemente adequado (ambiente pouco visível).

Equipamentos e móveis: É possível observar; mesa cirúrgica regulável, foco cirúrgico


(aparentemente multifocal), calha cirúrgica, colchão, mesas auxiliares e circuito anestésico com
monitoramento.

Instrumental: Cabo de bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4, lâmina de bisturi descartável, tesoura
de Mayo, pinça de Crile curva, pinça de campo de Jones, pinça de dessecação com dente e porta-
agulha de Mayo-Hegar.

Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de caneta, Incisão simples (sentido único)
longitudinal de 1cm lateral a última mama sobre o canal inguinal, seguida de uma incisão da
camada subcutânea com uma tesoura Mayo e retirada de aderências com a mesma tesoura.

Técnica de hemostasia: Pinçamento do pedículo com pinça de Crille, para evitar sangramento e
um pinçamento duplo para o corte do cordão espermático, além de nó de cirurgião, com no
mínimo 6 laçadas, utilizando o ducto deferente e a poção vascular. Ligadura do pedículo com fio
de sutura absorvível.

Técnica de Síntese: Três pontos simples, com nó de cirurgião, em pele com fio de Nylon.

Material de síntese: Fio de Nylon.

Assepsia: Observada a utilização de pano de campo e luvas cirúrgicas estéril, assim como a
tricotomia do local cirúrgico.

Profilaxia das infecções: Aparentemente adequada, quando se fala do paciente e ambiente


cirúrgico.

Cuidados transoperatórios: Por se tratar de uma cirurgia delicada, é necessária a constante


monitoração do paciente, tendo em vista que será utilizada anestesia geral.

Terminologia da técnica: Orquidopexia.

( https://www.youtube.com/watch?v=ADOXJzqChqQ )

Procedimento 3 (felino)

Afecção ou objetivo: Criptorquidismo abdominal bilateral.

Ambiente Cirúrgico: Não é possível visualizar.


Equipamentos e móveis: Compõe os equipamentos necessários para uma laparoscopia; o sistema
de vídeo o endoscópio, a microcâmera e o monitor de vídeo. Em cães, geralmente, emprega-se
endoscópio rígido de zero a trinta graus de angulação e de 5mm ou 10mm de diâmetro. Não
possível observar moveis.

Instrumental: Trocarte, cânula, obturador, tesoura de Metzenbaum, pinça Maryland, pinça bipolar
laparoscópica (waved).

Técnica de diérese: Introdução do equipamento por dois ou três portais na região abdominal.

Técnica de hemostasia: Cauterização por meio de pinça bipolar laparoscópica.

Técnica de Síntese: Não é possível visualizar.

Material de síntese: Não informado.

Assepsia: Não é possível visualizar.

Profilaxia das infecções: Utilização de equipamentos devidamente esterilizados, mesmo a cirurgia


sendo minimamente invasiva.

Cuidados transoperatórios: Observar a técnica adequada, tendo em vista que se trata de um


procedimento extremamente delicado.

Terminologia da técnica: Orquidopexia por videolaparoscopia.

( https://www.youtube.com/watch?v=sdY7tlX7YD0 )

Procedimento 4 (canino)

Afecção ou objetivo: Castração.

Ambiente Cirúrgico: Não é possível visualizar.

Equipamentos e móveis: Não é possível visualizar.

Instrumental: Cabo de bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4, lâmina de bisturi descartável, pinça
Halsted, pinça de Backhaus, tesoura de Mayo, pinça de dissecação sem dente, porta agulha de
Mayo-Hegar.

Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de caneta, Incisão simples (sentido único)
longitudinal da túnica vaginal parietal para exposição do testículo, ruptura manual do ligamento
escrotal e secção do testículo entre a pinça proximal e a pinça intermediaria.

Técnica de hemostasia: Aplicação de três pinças Halsted no cordão espermático, e aplicação de


ligadura no sulco deixado pela pinça proximal.
Técnica de Síntese: Redução de espaço morto e aproximação dos bordos cutâneos, padrão
contínuo simples. Dermorrafia com padrão isolado simples lateralizando os nós.

Material de síntese: Fio Nylon 3-0 e fio absorvível 3-0.

Assepsia: Observada a utilização de pano de campo e luvas cirúrgicas estéril.

Profilaxia das infecções: Aparentemente adequada, quando se fala do paciente e ambiente


cirúrgico.

Cuidados transoperatórios: Lavagem do local cirúrgico com solução salina 0,9% aquecida.

Terminologia da técnica: Orquiectomia por método fechado.

( https://www.youtube.com/watch?v=OQv02ZfAOBo )

Procedimento 5 (canino)

Afecção ou objetivo: Castração.

Ambiente Cirúrgico: Aparentemente adequado (ambiente pouco visível).


Equipamentos e móveis: É possível observar; mesa cirúrgica regulável, foco cirúrgico
(aparentemente multifocal), calha cirúrgica, colchão, mesas auxiliares e circuito anestésico com
monitoramento.

Instrumental: Cabo de bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4, lâmina de bisturi descartável, bisturi
elétrico monopolar, pinça de Allis, pinça hemostática de Kelly, pinça de Backhaus, pinça anatômica
com dente, porta agulha de Mayo-Hegar e tesoura de Mayo.

Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de caneta, Incisão simples (sentido único)
longitudinal do escroto, incisão da túnica vaginal com bisturi elétrico. Ablação escrotal por incisão
simples com bisturi de lâmina fixa e com o bisturi elétrico.

Técnica de hemostasia: Dupla ligadura com fio absorvível e cauterização com bisturi elétrico.

Técnica de Síntese: Redução de espaço morto e aproximação dos bordos cutâneos, padrão
contínuo simples. Dermorrafia com padrão isolado simples lateralizando os nós.

Material de síntese: Fio de Nylon 3-0 e fio absorvível 3-0.

Assepsia: Observada a utilização de pano de campo e luvas cirúrgicas estéril.

Profilaxia das infecções: Aparentemente adequada, quando se fala do paciente e ambiente


cirúrgico.
Cuidados transoperatórios: Máximo cuidado com a utilização do bisturi elétrico, para que se evite
traumas desnecessários aos tecidos próximos.

Terminologia da técnica: Orquiectomia e ablação escrotal.

( https://www.youtube.com/watch?v=QygnJWC6p9g )

Procedimento 6 (canino)

Afecção ou objetivo: Castração

Ambiente Cirúrgico: Não é possível visualiza.

Equipamentos e móveis: Apenas é possível visualizar a mesa cirúrgica, juntamente com o foco.

Instrumental: Cabo de bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4, lâmina de bisturi descartável, pinça de
Backhaus, tesoura de Mayo, porta agulha de Mayo-Hegar.

Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de caneta, Incisão simples (sentido único)
longitudinal pré-escrotal e do tecido conectivo, fazendo pressão para expor os tecidos com suas
túnicas. Separação manual do ligamento escrotal.

Técnica de hemostasia: Colocação de dois pontos simples no cordão espermático, posterior ao


corte, além do pinçamento simples acima do último ponto no testículo direito. Colocação de um
ponto transfixado, incluindo o ducto deferente e os vasos testiculares no testículo esquerdo.

Técnica de Síntese: Colocação de pontos em “x” no tecido subcutâneo, para a diminuição do


espaço morto e sutura da pele com pontos isolados simples.

Material de síntese: Fio de Nylon para a pele e fio absorvível para o subcutâneo.

Assepsia: Observada a utilização de pano de campo e luvas cirúrgicas estéril, além da antissepsia
do local com cirúrgico com iodo povidona posterior a tricotomia.

Profilaxia das infecções: Aparentemente adequada, quando se fala do paciente e ambiente


cirúrgico. É importante que o pano de campo cubra totalmente o saco escrotal.

Cuidados transoperatórios: Independente da técnica utilizada, é importante certificasse de que


não há hemorragia e fazer o correto reposicionamento dos vasos.

Terminologia da técnica: Orquiectomia pré-escrotal.

( https://www.youtube.com/watch?v=-FF-up4terI )
Procedimento 7 (canino)

Afecção ou objetivo: Criptoquidismo abdominal

Ambiente Cirúrgico: Aparentemente adequado (ambiente pouco visível).

Equipamentos e móveis: É possível observar; mesa cirúrgica regulável, foco cirúrgico


(aparentemente multifocal), calha cirúrgica, colchão, mesas auxiliares e circuito anestésico com
monitoramento, além do aparelho de ultrassonografia utilizado para auxiliar no diagnóstico.

Instrumental: Cabo de bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4, lâmina de bisturi descartável, pinça de
Jones, pinça de dissecação com dente, pinça de Adson, afastador de Weitlaner, afastador de
Farabeuf, pinça hemostática de Crile (reta e curva), tesoura de Mayo, porta agulha de Mayo-
Hegar.

Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de caneta, laparotomia média na porção


caudal do abdômen, seguida de dissecção com bisturi elétrico monopolar.

Técnica de hemostasia: Pinçamento duplo com ligadura para conter o sangramento local, além da
cauterização com bisturi elétrico.

Técnica de Síntese: Redução de espaço morto e aproximação dos bordos internos da ferida com
sutura padrão simples isolado, e o mesmo padrão para subcutâneo. Por fim, utilização de
grampeador cirúrgico para a pele.

Material de síntese: Fio de sutura absorvível 3-0 para bordas internas e grampos cirúrgicos para
pele.

Assepsia: Observada a utilização de pano de campo e luvas cirúrgicas estéril, além da tricotomia
do local cirúrgico.

Profilaxia das infecções: Aparentemente adequada, quando se fala do paciente e ambiente


cirúrgico.

Cuidados transoperatórios: Utilização de compressa com soro aquecido para evitar o


ressecamento interno da ferida cirúrgica.

Terminologia da técnica: Orquidopexia.

( https://www.youtube.com/watch?v=fUZ8kcdTiOg )

Procedimento 8 (equino)
Afecção ou objetivo: Castração.

Ambiente Cirúrgico: Procedimento realizado a campo.

Equipamentos e móveis: Animal em decúbito sobre a grama.

Instrumental: Cabo de Bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4, lâmina de bisturi descartável, pinça
de Doyen, pinça hemostática de Crile, tesoura de Mayo, emasculador.

Técnica de diérese: Incisão, com bisturi, paralela à rafe mediana da bolsa escrotal estendendo-se
por tudo o comprimento do testículo.

Técnica de hemostasia: Pinçamento simples com pinça hemostática e utilização do emasculador.

Técnica de Síntese: O ideal é manter a bolsa escrotal sem sutura, para que esta cicatrize por
segunda intenção.

Material de Síntese: Não utilizado.

Assepsia: Lavam do local com água e sabão, além da utilização do que parece ser clorexidina
degermante.

Profilaxia das infecções: Independentemente de o procedimento ser realizado em um centro


cirúrgico, ou ao ar livre, todos os cuidados possíveis devem ser tomados para que se evite
infecções ao paciente como, por exemplo, a antissepsia do local cirúrgico e a utilização de
instrumentais adequados.

Cuidados transoperatórios: Respeitar as técnicas adequadas, que o procedimento requer, para


que se evite complicações como hemorragias. Como o procedimento é realizado ao ar livre, deve
se ter o cuidado com agentes infeciosos externos presentes no ambiente.

Terminologia da técnica: Orquiectomia.

( https://www.youtube.com/watch?v=AWMvuDCZl68 )

Procedimento 9 (equino)

Afecção ou objetivo: Castração

Ambiente Cirúrgico: Amplo, com janelas (com filme plástico), com ar-condicionado, iluminação de
lâmpadas fluorescentes no teto, revestimento das paredes com material lavável, piso liso lavável e
livre de frestas, tomadas, guindaste e argolas de amarração presas no teto. Ambiente em si com
tonalidade clara.
Equipamentos e móveis: Focos cirúrgicos multifocais manobráveis, com lâmpadas alógenas, fixos
no teto, calha cirúrgica, colchão de espuma, armários, mesas auxiliares, suporte para soro e
circuito anestésico com monitoramento.

Instrumental: Cabo de bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4, lâmina de bisturi descartável, pinça de
Backhaus, pinça de dissecação sem dente, pinça de Adson, pinça hemostática de Crile (reta e
curva), tesoura de Mayo, pinça de Allis com extremidades dentadas, afastador de farabeuf, porta
agulha de Mayo-Hegar.

Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de caneta para incisão simples (sentido
único) longitudinal na região do anel inguinal, e empunhadura em forma de violino para incisão da
túnica vaginal. Utilizado, também, o emasculador para diérese do cordão espermático.

Técnica de hemostasia: Pinçamento simples com pinça hemostática e utilização do emasculador.

Técnica de síntese: Fechamento da túnica vaginal com pontos de sutura do tipo isolado simples,
fechamento parcial do anel inguinal com o mesmo padrão de sutura, assim como no subcutâneo e
na pele.

Material de síntese: Fio de sutura absorvível para camadas internas e fio de Nylon para sutura de
pele.

Assepsia: Higienização prévia do local cirúrgico com sabão e limpeza com gaze, antissepsia antes
da colocação dos panos de campo, utilização de vestimentas e luvas estéril, assim como os
instrumentais.

Profilaxia das infecções: Aparentemente adequada, quando se fala do paciente e ambiente


cirúrgico.

Cuidados transoperatórios: Monitoramento anestésico contínuo. É importante fazer p


fechamento da túnica vaginal, já que essa tem contado direto com o interior da cavidade
abdominal do cavalo.

Terminologia da técnica: Orquiectomia.

( https://www.youtube.com/watch?v=TPp32qqICNU )

Procedimento 10 (novinho)

Afecção ou objetivo: Castração.

Ambiente cirúrgico: Procedimento realizado a campo.

Equipamentos e móveis: Animal em decúbito sobre o solo.


Instrumental: Cabo de Bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4, lâmina de bisturi descartável, tesoura
de Lister e emasculador.

Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de faca, seccionando a porção distal da


bolsa escrotal e uso do emasculador para diérese do cordão espermático.

Técnica de hemostasia: Apenas o uso do emasculador por 3 minutos, após a retirada do cordão
espermático.

Técnica de síntese: Não realizada. É importante não suturar a bolsa escrotal para que esta
cicatrize por segunda intenção.

Material de síntese: Não utilizado.

Assepsia: Local cirúrgico lavado, previamente, com água e sabão e após o procedimento aplicação
de spray antibacteriano.

Profilaxia das infecções: Independentemente de o procedimento ser realizado em um centro


cirúrgico, ou ao ar livre, todos os cuidados possíveis devem ser tomados para que se evite
infecções ao paciente como, por exemplo, a antissepsia do local cirúrgico e a utilização de
instrumentais adequados.

Cuidados transoperatórios: Necessário manter a ferida cirúrgica o mais limpa possível e livre de
agentes infeciosos externos presentes no ambiente.

Terminologia da técnica: Orquiectomia.

( https://www.youtube.com/watch?v=1ne4pfK54-Y )

Procedimento 11 (animais com até 1 ano de idade)

Afecção ou objetivo: Castração.

Ambiente Cirúrgico: Procedimento realizado na baia.

Equipamentos e móveis: Animal em decúbito sobre o solo.

Instrumental: Apenas a utilização da pinça do tipo Burdizzo.

Técnica de diérese: Não utilizada.


Técnica de hemostasia: Utilização da pinça Burdizzo para a hemostasia dos grandes vasos da
região testicular.

Técnica de síntese: Não utilizada.

Material de síntese: Não utilizado.

Assepsia: Não necessária, pois não a necessidade de se fazer uma ferida cirúrgica.

Profilaxia das infecções: Não se faz necessária.

Cuidados transoperatórios: Importante localizar o cordão espermático, ductos deferentes e


artérias, para que a pinça aplique pressão no local correto, caso contrário o procedimento não
será efetivo.

Terminologia da técnica: Castração com pinça Burdizzo.

( https://www.youtube.com/watch?v=S9uzPcHArr8 )

Procedimento 12 (suíno)

Afecção ou objetivo: Castração.

Ambiente Cirúrgico: Procedimento realizado ao ar livre.

Equipamentos e móveis: Animal em decúbito dorsal sobre uma mesa de madeira.

Instrumental: Cabo de bisturi de lâmina fixa número 3 ou 4 e lâmina de bisturi descartável.

Técnica de diérese: Empunhadura do bisturi em forma de caneta, Incisão simples (sentido único)
longitudinal do escroto.

Técnica de hemostasia: Torção do canal espermático, ductos deferentes e vasos sanguíneos


seguida de diérese com bisturi.

Técnica de Síntese: Não realizada.

Material de Síntese: Não utilizado.

Assepsia: Limpeza do local cirúrgico com solução de iodo.

Profilaxia das infecções: Utilização de spray antibacteriano sobre a ferida cirúrgica, para evitar
infecções.
Cuidados transoperatórios: O procedimento deve ser realizado da maneira mais rápida e eficiente
possível.

Terminologia da técnica: Orquiectomia.

( https://www.youtube.com/watch?v=4KCHp6m-ru8 )

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