DEPARTAMENTO DE CLÍNICA CIRÚRGICA UFTM

DISCIPLINA DE CIRURGIA GERAL

CONHECENDO
SONDAS, CATETERES E DRENOS
APRESENTAÇÃO: GUSTAVO AGUIAR (R3 CIG)
ORIENTADOR: DR ROBERTO DA MATA LENZA

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA | CIRURGIA GERAL HC-UFTM

UBERABA/MG 2023
O QUE SÃO?

 INVASÕES COMUNS NA PRÁTICA MÉDICA

1. MONITORAM
2. DIAGNOSTICAM
3. DEFINEM CONDUTA
UNIDADE DE MEDIDA

ESCALA FRANCESA (FRENCH)

MEDE O CALIBRE INTERNO

1 Fr = 1/3 mm

1 Fr é 0,33 mm
 BREVE HISTÓRICO

TUBOS NASOENTERAIS DE CALIBRE

REDUZIDO E COM PESO NA PORÇÃO
DISTAL {EINHORN}

JONES ALIMENTA PACIENTES

VIA RETAL COM SONDAS
1598 ATÉ O TRANSVERSO

1878 1902 1910

BROWN- SEQUARD PUBLICA
ALIMENTAÇÃO
VIA RETAL NA LANCET

PRIMEIRA NOTÍCIA NO TRATO

DIGESTIVO ALTO
CATETER NO ESOFAGO – CATETER RUDIMENTAR CAPÍTULO 16 NUTRIÇÃO ENTERAL / DR EDUARDO CREMA –
DE COURO E PRATA LIVRO DE TÉCNICA CIRÚRGICA {GOFFI – 4Ed}
SONDAS
SONDAS

 SONDA: TUBO FLEXÍVEL OU RÍGIDO QUE SE INTRODUZ EM

ORIFÍCIOS NATURAIS PARA SE RECONHECER SEU ESTADO OU EXTRAIR/
INSERIR ALGUM TIPO DE MATERIAL
 SONDAS

VESICAL
INDICAÇÕES: MONITORAR DÉBITO URINÁRIO OU DRENAGEM DE URINA QUANDO HÁ
OBSTRUÇÃO (FUNCIONAL OU MECÂNICA)

 DE DEMORA – FOLEY (LÁTEX) OU SILICONADA: TÉCNICA ASSÉPTICA, PELA URETRA OU CISTOSTOMIA

 DE ALÍVIO: TÉCNICA ASSÉPTICA, SEM MICÇÃO ESPONTÂNEA OU RETENÇÃO URINÁRIA. RETIRA LOGO
APÓS
 SONDAS

NASO/OROGÁSTRICA - LEVINE
CARACTERÍSTICAS: NÃO ASSÉPTICA; MEDIR TAMANHO CORRETAMENTE
TAMANHO: DO EPIGÁSTRIO  QUATRO DEDOS ABAIXO DO PROCESSO XIFOIDE, PASSANDO PELA ÁREA CERVICAL, POR ATRÁS
DA ORELHA E VINDO ATÉ A PONTA DO NARIZ

TÉCNICA DE PASSAGEM: COM PACIENTE SENTADO, PEDIR PARA DEGLUTIR E APÓS PASSAGEM VERIFICAR ASPIRAÇÃO DE
CONTEÚDO GÁSTRICO OU INJETAR AR E AUSCULTAR

 INDICAÇÕES: ASPIRAÇÃO DE CONTEÚDO GÁSTRICO {PÓS OPERATÓRIOS / OBSTRUÇÕES INTESTINAIS}

!!! PREVINE NÁUSEAS E VÔMITOS !!!!
 SONDAS

NASOENTERAL - DOBBHOFF
CARACTERÍSTICAS: SEMELHANTE A PASSAGEM DA OROGÁSTRICA, PROVIDA DE FIO GUIA
INICIALMENTE FICA NO ESTÔMAGO, MAS MIGRA ESPONTANEAMENTE PARA O DUODENO

 INDICAÇÕES: NUTRIÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

!!! CHECAGEM OBRIGATÓRIA POR RX SIMPLES !!!
 SONDAS

SONDA RETAL
INDICAÇÕES: CLISTER (LAVAGEM INTESTINAL) OU RADIOGRAFIA COM CONTRASTE VIA RETAL

SONDA DE FOUCHET
CARACTERÍSTICAS: SODA OROGÁSTRICA OU RETAL RÍGIDA E DE GRANDE CALIBRE (36 Fr)
 INDICAÇÕES: DESOBSTRUÇÃO ESOFÁGICA, FECALOMA ALTO, GUIA PARA ANASTOMOSES DE BAIXO
CALIBRE (EX. BYPASS GÁSTRICO)
 SONDAS

DE SENGSTAKEN-BLACKMORE
CARACTERÍSTICAS: COMPOSTA DE DOIS BALÕES, UM ESOFÁGICO E OUTRO GÁSTRICO
PREENCHIDO COM 200ML DE AR NA VIA GÁSTRICA E 1/3 DA PAM NA VIA ESOFÁGICA (MÁX 40 MMHg)

 INDICAÇÕES: SANGRAMENTO ESOFÁGICOSEM SUCESSO DE TTO ENDOSCÓPICO

 SONDAS

OUTRAS
MIC-KEY / KANGAROO / MALECOT : SONDAS DE GASTROSTOMIA (VIA ALIMENTAR)
CATETERES
CATETERES

 CATETERES: INSTRUMENTO TUBULAR INSERIDO EM DUTOS OU

VASOS, INTRODUZIDOS COM OBJETIVO DE RETIRAR LÍQUIDOS,
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA OU PARA INTRODUZIR SORO, SANGUE
OU MEDICAMENTOS
- CURTA PERMANÊNCIA (CP): SÍTIO DE PUNÇÃO NA PELE É O MESMO DE PUNÇÃO NA VEIA
- LONGA PERMANÊNCIA (LP): NECESSITAM DE TUNELIZAÇÃO, SÍTIOS DISTANTES
 CATETERES CP

ACESSOS PERIFÉRICOS
SCALP/ “BORBOLETA” E JELCO : UTILIZADOS NA COLETA DE SANGUE E INFUSÃO DE
MEDICAMENTOS
 CATETERES CP

CATETER VENOSO CENTRAL/ DUPLO

LUMEN
CARACTERÍSTICAS: MAIS LONGO E PROFUNDO, COM EXTREMIDADE DISTAL NA VEIA CAVA
TRIÂNGULO DE SEDILLOT
SÍTIOS DE PUNÇÃO
SÍTIOS DE PUNÇÃO
TÉCNICA DE SELDINGER
 CATETERES CP

INTRACATH
CARACTERÍSTICAS: SIMILAR AO CVC, PORÉM COM VIA ÚNICA E NÃO PASSADO POR TÉCNICA
DE SELDINGER. MAIS CHANCES DE COMPLICAÇÕES
 CATETERES CP

SCHILLEY
CARACTERÍSTICAS: CVC MAIS CALIBROSO, UTILIZADO PARA HEMODIÁLISE
 CATETERES CP

EXTRA
CATETERES VENOSOS CENTRAIS
INDICAÇÕES: USO DE DROGAS VASOATIVAS; NUTRIÇÃO PARENTERAL; INFUSÃO DE
SOLUÇÕES HIPEROSOMOLARES OU VASOCONSTRITIVAS; IMPOSSIBILIDADE DE ACESSOS
PERIFÉRICOS

CONTRAINDICAÇÕES:
- ABSOLUTAS: TVP NO SÍTIO DE PUNÇÃO, OU LESÃO DE PELE E INFECÇÃO LOCAL
- RELATIVAS: COAGULOPATIA, ENFISEMA PULMONAR ACENTUADO, CIRURGIA OU
RDT CERVICAL PRÉVIA; VENTILAÇÃO MECÂNICA POSITIVA
 CATETERES LP

PORTOCATH
CARACTERÍSTICAS: TOTALMENTE IMPLANTÁVEL NO SUBCUTÂNEO, UTILIZADO EM QT
 CATETERES LP

PERMICATH
CARACTERÍSTICAS: SEMI-IMPLANTÁVEL ( EXTREMIDADE EXTERNA), QUE PERMITE ALTO
FLUXO, PODENDO SER UTILIZADO NA HEMODIÁLISE OU TMO
 CATETERES LP

PICC
CARACTERÍSTICAS: ACESSO PERIFÉRICO E INSERÇÃO NA VEIA CAVA, DE CALIBRE MAIS FINO.
INFUSÃO DE MEDICAMENTOS E NUTRIÇÃO PARENTERAL. BAIXA TAXA DE INFECÇÃO E
TROMBOSE COMPARADO AO CVC
DRENOS
DRENOS

 DRENOS: TUBO PARA DRENAGEM COM O QUAL SE PROCURA MANTER

A SAÍDA DE LÍQUIDO OU SECREÇÃO DE UMA CAVIDADE PARA O
EXTERIOR OU, MUITO RARAMENTE PARA OUTRA CAVIDADE.
- CLASSIFICADOS POR: MATERIAL / TIPO DE SISTEMA / FUNÇÃO
DRENOS

MATERIAL
LAMINAR TUBULAR TUBULOLAMINAR
DRENAM POR CAPILARIDADE PERMITEM VOLUME DE TUBULAR COM CAPILARIDADE
PRESSÃO E SUCÇÃO

FINOS E MALEÁVEIS MAIOR CALIBRE, MENOS MAIS RÍGIDOS QUE

FLEXÍVEL LAMINARES

PENROSE, PENROSE JAPONÊS NELATON, PORTOVAC, KEHR, WATERMAN, JACKSON-PRATT

BLAKE
DRENOS

DRENAGEM
PASSIVA ATIVA
SISTEMA COLETOR ABERTO SISTEMA COLETOR FECHADO

GRADIENTE NATURAL GRADIENTE DE PRESSÃO

(GRAVIDADE, CAPILARIDADE OU
PIA)
TERMINA EM SACO COLETOR OU ACOPLADO A VÁCUO OU
CURATIVO ASPIRAÇÃO

PENROSE, PENROSE JAPONÊS JACKSON-PRATT, BLAKE, PORTOVAC

DRENOS

FINALIDADE
TERAPÊUTICO SENTINELA
DRENA COLEÇÕES JÁ FORMADAS VISA DIAGNÓSTICO DE DUAS
OU COM GRANDE POTENCIAL DE POSSIBILIDADES NO PO
FORMAÇÃO
ABSCESSOS, HEMATOMAS, DEISCÊNCIAS DE SUTURAS
SEROMAS

PREFERE SISTEMAS ATIVOS HEMORRAGIAS

SACADOS COM BAIXO DÉBITO SACAR APÓS TÉRMINO DO PERÍODO

DA COMPLICAÇÃO
DRENOS

 DIANTE DE UM DRENO, O QUE PERGUNTAR ?

-
- POR QUE DRENEI? TERAPÊUTICO OU SENTINELA?
-
- ONDE DRENEI? LOCAL ANATÔMICO
-
- O QUE EU ESPERO, OU NÃO, QUE SAIA?
-
- QUANDO VOU SACAR?
 DRENOS

PENROSE
CARACTERÍSTICAS: DRENO LAMINAR , SISTEMA DE DRENAGEM ABERTO E PASSIVO POR
CAPILARIDADE.
- LÁTEX; AMOLDA-SE BEM ÀS VÍSCERAS ABDOMINAIS. USA-SE EM COLEÇÕES FLUIDAS
 DRENOS

PENROSE JAPONÊS
CARACTERÍSTICAS: DRENO TUBULOLAMINAR , SISTEMA DE DRENAGEM ABERTO E PASSIVO
POR CAPILARIDADE. MAIS RÍGIDO
- SILICONE, MENOR REAÇÃO INFLAMATÓRIA, POSSUI RANHURAS QUE DIFICULTAM
COLABAMENTO
 DRENOS

WATERMAN
CARACTERÍSTICAS: DRENO TUBULOLAMINAR , SISTEMA DE DRENAGEM PASSIVO

- PARA COLEÇÕES MAIS ESPESSAS, COMO PUS OU FÍSTULA ENTÉRICA /ESTERCORÁCEA

 DRENOS

NELATON
CARACTERÍSTICAS: DRENO TUBULAR ABERTO , SISTEMA DE DRENAGEM PASSIVO

- POUCO USADO ISOLADAMENTE

 DRENOS

JACKSONN-PRATT
CARACTERÍSTICAS: DRENO TUBULOLAMINAR FECHADO , SISTEMA DE DRENAGEM ATIVO POR
SUCÇÃO
-
SILICONE, MULTIFENESTRADO, CAUSA POUCA REAÇÃO INFLAMATÓRIA
-
- NEUROCIRURGIA, CIRURGIA PLÁSTICA
 DRENOS

BLAKE
CARACTERÍSTICAS: DRENO TUBULAR FECHADO , SISTEMA DE DRENAGEM ATIVO POR
SUCÇÃO
- ACOPLADO A COLETOR A VÁCUO
 DRENOS

PORTOVAC
CARACTERÍSTICAS: DRENO TUBULAR FECHADO , RÍGIDO E IMPERMEÁVEL, COM SISTEMA DE
DRENAGEM ATIVO POR SUCÇÃO
- ACOPLADO A COLETOR A VÁCUO (SANFONADO). TUBO DE POLIETILENO, MULTIFENESTRADO.
USO EM DESCOLAMENTOS DE SUBCUTÂNEO E TIREOIDECTOMIAS
 DRENOS

KEHR
CARACTERÍSTICAS: DRENO TUBULAR, EM FORMATO DE T, FECHADO, LIGADO A BOLSA OU
SITAMA COLETOR, DE DRENAGEM PASSIVA
- LÁTEX, IRRITATIVO E PRÓPRIO PARA VIAS BILIARES. FORMA TRAJETO FISTULOSO
BILIOCUTÂNEO, BLOQUEADO POR VÍSCERAS. COLOCADO JUNTO A UM DRENO SENTINELA.
RETIRAR EM 21-28 DIAS APÓS CONFIRMAR DESOBSTRUÇÃO DA VIA BILIAR
 DRENOS

TRANSPARIETO-HEPÁTICO (DTPH/ WAYNE)

CARACTERÍSTICAS: É UM PIGTAIL QUE VAI DESDE A PELE ATÉ A VIA BILIAR, PASSADO POR VIA
TRANSPARIETAL GUIADO POR IMAGEM
-
INDICADO PARA OBSTRUÇÃO DE VIA BILIAR ALTA (TUMOR, CÁLCULO, ESTENOSE).
-
- QUANDO CHEAGA AO DUODENO É CHAMADO DE INTERNO-EXTERNO
EXTRA DRENO TORÁCICO
EXTRA DRENO TORÁCICO
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 CIRURGIA GERAL DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO /

EDITORES DO VOLUME EDIVALDO MASSAVO UTIYAMA ... [ET AL] – RIO DE JANEIRO:
ATHENEU, 2019.

 ARQUIVOS DISPONÍVEIS NO GOOGLE IMAGENS

 ARQUIVOS PRÓPRIOS DA ENFERMARIA DO HC-UFTM