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Centro cirúrgico
No contexto hospitalar é o setor mais importante pela decisiva ação curativa da cirurgia,
exigindo, assim detalhes minuciosos em sua construção para assegurar a execução de técnicas
assépticas , instalação de equipamentos específicos
específicos que facilitem o ato cirúrgico.
3. Seção de material (guarda de material estéril e não estéril, como medicamentos, seringas, fios
de suturas , próteses etc.).
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► NA COMPOSIÇÃO ÃO FÍSICA TEMOS ELEMENTOS INDISPENSÁVEIS E INDEPENDES
PARA MELHOR FUNCIONAMENTO DA ROTINA: 1. Vestiário; 2. Conforto médico; 3. Sala
de anestesias; 4. Sala de enfermagem; 5. Sala de estoque de material e medicamentos; 6. Área
para recepção de pacientes; 7. Sala de operação; 8. Sala para equipe de limpeza e elementos de
apoio (banco de sangue, raios X, laboratórios, anatomia patológica, auxiliares de anestesia,
segurança, e serviços gerais – engenharia clínica- parte elétrica, hidráulica
idráulica e eletrônica).
SALA DE CIRURGIA é um dos componentes da zona estéril e deve dispor de: ♦ Uma mesa de
operação com comandos de posições na cabeceira, ou mesa própria para a especialidade a que
se destina; ♦ Mesas auxiliares para o instrumental;
♦ Aparelhos de anestesia e respiradores, foco de luz, para a enfermeira, prateleiras para a guarda
de fios, campos e instrumental.
rumental. ♦ A sala de cirurgia deve abrigar aparelhos auxiliares como
bisturi elétrico.
Sua classificação é de acordo com a sua função ou uso principal, visto que muitos equipamentos
têm mais de uma utilidade. Basicamente, umu procedimento cirúrgico segue 4 etapas principais:
diérese, exérese, hemostasia
ia e síntese.
2.EXÉRESE - é uma manobra cirúrgica utilizada para retirar uma parte ou a totalidade de um
órgão ou tecido visando a finalidade terapêutica.[1]
Engloba vários procedimentos cirúrgicos
3.HEMOSTASIA- Pinçamento de vasos Pinças hemostáticas (Halsted,
(Halst Kelly )
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PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA:
Historicamente, o objetivo primário das barreiras de proteção em sala operatória sempre se
dirigiu para a proteção dos pacientes à exposição de microrganismos presentes e liberados pelos
trabalhadores.
♦ ZONA DE PROTEÇÃO
ÃO (NÃO RESTRITA): Vestiários; Área de transferência; Expurgo
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► SEGUNDO PORTARIA nº2.616/98,
n DE 12/05/98 DO Ministério
rio da Saúde.
ALGUNS PREFIXOS
S USADOS NO CENTRO CIRÚRGICO
PERÍODOS OPERATÓRIOS
O PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO
OPERATÓRIO tem início com a internação estendendo-se
estendendo até o
momento da cirurgia.
♦ OBJETIVO:
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Levar o paciente as melhores condições possíveis para cirurgia, para garantir-lhe
garantir menores
possibilidades de complicações. Cada paciente deve ser tratado e encarado individualmente.
Dependendo da cirurgia a ser realizada, o preparo pré-operatório
pré poderá serr feito em alguns dias
ou até mesmo em minutos.
♦ CUIDADOS:
● São
ão utilizados sabões especiais e anti-sépticos
anti sépticos da pele.A limpeza da pele com esses produtos é
feita durante o dia que precede a cirurgia ou no mesmo dia, dependendo da rotina do hospital. O
empregoo desta técnica visa remover ou destruir os germes existentes na pele.
● Tricotomia da região
ão a ser operada, bem ampla.
O PERÍODO TRANS-OPERATÓRIO
TRANS PERATÓRIO compreende todos os momentos da cirurgia, da
chegada do paciente à unidade de centro cirúrgico até a sua saída no final da cirurgia.
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♦1. Material para anestesia e cirurgia (soluções,
(soluções, pomadas, material para curativo,
medicamentos, instrumental, etc. ), inclusive os especiais ( cirurgias ortopédicas,
ortopé etc. )
deixando-os
os em local de fácil acesso;
♦4. Posicionar equipamentos móveis ( suporte para soros, baldes para lixo, escadinha,
esca suporte
de hampers, etc. );
♦ Avaliar a expressão
ão facial do paciente;
♦ Não
ão realizar movimentos bruscos e manter o paciente protegido com o lençol devido ao frio
♦ Comunicar-se
se com o paciente;
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O bloqueio anestésico é utilizado para que o procedimento transoperatório ocorra de forma que
o paciente não sinta dores, ou para que o mesmo não faça movimentos bruscos em áreas que
estão cirurgiadas. Durante a anestesia, os cuidados são basicamente prestados pelo anestesista,
cabendo à enfermagem:
● Posicionar o paciente adequadamente para que ele possa aplicar o anestésico;
♦ Avaliar oxigenação,
ão, estimulando o movimento respiratório;
♦ Observar ocorrência
ência de vômitos, lateralizar a cabeça;
♦ Equipamentos de monitorização
monitorização de sinais vitais como monitores cardíacos e oximetria de
pulso;
♦ Central de O2 e vácuo;
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PERÍODO PÓS OPERATÓRIO - Pós-operatório
operatório é um período que tem como
objetivo observar e assistir a recuperação de um paciente que acabou de sair de
um processo cirúrgico. A equipe responsável por cuidar desses pacientes tem
como responsabilidade dar toda a assistência necessária, como
como por exemplo,
medicamentos, fazer curativos, prevenir as complicações pós-operatórias
pós e
dentre outras.
O pós-operatório inicia-se
se com os períodos pós-anestésicos
pós e pós-operatórios
operatórios imediatos,
período esses onde o paciente ainda está se recuperando dos efeitos anestésicos. Além
desses dois períodos também existe o período pós-operatório
pós operatório tardio, que é o tempo de
cicatrização e prevenção das complicações, nessa etapa a recuperação pode durar
semanas ou meses após a cirurgia.
■ cobri-lo e agasalhá-lo
lo de acordo com a necessidade.
■ se estiver confuso, restringir os membros superiores para evitar que retire soro ou sondas.
■ observar sintomas como:palidez, sudorese, pele fria, lábios e unhas arroxeados, hemorragia,
dificuldade respiratória e outros, porque podem ocorrer complicações respiratórias e
circulatórias.
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■ ler a prescrição
ão medica, providenciando
providencian para que seja feita.
♦ Medica-lo
lo para dor, quando necessário.
♦ Movimentá-lo
lo no leito, de decúbito.
FIOS DE SUTURA
O fio de sutura é um material utilizado para síntese de feridas, podendo ser produzido
sinteticamente, derivado de fibras vegetais ou estruturas orgânicas. Esse material tem a
finalidade de unir e coaptar as bordas dos ferimentos provocados cirúrgica
cirúrgica ou traumaticamente,
objetivando permitir o processo fisiológico de cicatrização. Um aspecto muito importante dos
materiais de sutura empregados em cirurgia é a resistência tênsil, já que podem influir
diretamente no resultado da cirurgia, seja no sucesso ou no fracasso, um especial quando se trata
de realizar anastomoses entre dois órgãos. Existem vários fatores relacionados com o uso
correto de uma sutura. Fatores biológicos como a idade, gênero, estado nutritivo, reação tissular,
infecção ou potencial infeccioso;
nfeccioso; mecânicos como a resistência aplicada à sutura e tensão ao
aproximar-se;
se; além dos fatores materiais como pouca memória, calibre adequado, segurança do
laço, número de nós e passagem entre os tecidos suavemente e a resistência tensil.
Os fios agulhados
lhados ou não, são disponíveis em duplo envelope com especificações e data de
validade descrita externamente e com uma padronização de cor quanto ao tipo de composição
do fio (nem sempre respeitada pelos fabricantes). O envelope externo é aberto pelo circulante
circu e
o fio é retirado pelo instrumentador, auxiliar ou deixado cair sobre a mesa de instrumentação.
Dentro da segunda embalagem, o fio fica acondicionado em um cartão dobrado, com a ponta ou
a agulha para fora, de forma que, quando puxado, saia sem embola.
embola. O fio geralmente é entregue
ao cirurgião pelo instrumentador ou auxiliar,
auxil já montado no porta agulha
Material ou Origem
Podem ser de origem biológica e materiais sintéticos. O tipo de material interfere em várias
características do fio como força tênsil, reação inflamatória que provoca (atigenicidade,
alergenicidade, potência de multiplicação bacteriana), se absorvível de forma
forma rápida, média
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lenta ou se é inabsorvível; elasticidade, coeficiente de fricção, segurança dos nós, visiblidade no
campo cirurgico, facilidade de manipulação, flexibilidade, plasticidade, memória custo e etc...
Comprimento
Calibre ou diâmetro
Varia de 12-0(mais
0(mais fino) até 7(mais grosso). Na verdade, essa escala representa a força tensil ou
resistência à tração e um fio 3-0
3 de seda é mais grosso que 3-0 de polipropileno
olipropileno ou polamida
nilon. Um fio de polipropileno 6,0 tem espessura de 0,07mm. Fios muito finos, entre 7-0 7 e 4-
0são usados em microcirurgias. Fios finos 6-0 6 e 4-0,0, são mais usados em cirurgias plásticas,
suturas de pele, cirurgia vascular,reconstruções
vascular,reconstruções de estruturas finas (ureter, vias biliares, tuba
uterina, etc...). Fios intermediários, entre 3-0
3 0 e 1, são mais usados em cirurgia abdominal e
ginecológica. Fios grossos, de 1 a 3, são mais usados quando se precisa de grande força tensil
em pare abdominal al ou torácica sobe tensão, músculos, etc...
Absorção
Fios absorvíveis são aqueles cujo o material é progressivamente destruído e absorvido por
hidrólise, proteólise, e fagocitose, variando com o tipo de fio. Nesse processo perdem
progressivamente a força de resistência numa velocidade que varia individualmente. A
desintegração total e sem vestígios demora muito mais do que a perda da força tênsil útil. A
poligalactina e o Ac. Poliglicólico são absorvidos apenas por hidrólise, de forma mais regular e
previsível.
Crescimento bacteriano
É maior o que aumenta o risco de infecção. Com fios multifilamentares trançados, pois as
bactérias podem se desenvolver entre malhas em pontos de difícil acesso a macrófago e outros
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fagócitos. A cobertura com silicone ou teflon reduz esse risco. Os fios mais finos propiciam nós
menos volumosos, e os nós são pontos críticos de reação de corpo estranho e de risco de
infecção secundária.
Os fios deverão vir em embalagem grau cirúrgico ou a combinação desta com filme plástico
devidamente termos elado de acordo com NBR nº 12496 de 30/06/1994 e reembalados em
caixas conforme a praxe do fabricante, de forma a manter a integridade e esterilização do
produto durante o armazenamento até o momento do uso e rotulados
rotulados conforme a legislação em
vigor.
1. Número cirúrgico
2. Comprimento do fio
3. Tipo de sutura
4. Tipo de agulha
5. Tamanho da agulha
6. Número de controle
7. Nome do fabricante
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POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA
Posição cirúrgica é aquela em que é colocado o paciente, após anestesiado, para submeter a
um procedimento cirúrgico. a área operatória deve estar adequadamente exposta para facilitar o
procedimento cirúrgico.
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• Posição lateral ou Sims: Paciente permanece em decúbito lateral, esquerdo ou direito,
com a perna que está do lado de cima flexionada, afastada e apoiada.
apoiada. Usada para cirurgias
renais, coluna vertebral e pulmão.
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