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UNIBRA

Técnica Cirúrgica Veterinária

Prof.ª Dr.ª Amanda Camilo Silva


amandacamilovet@yahoo.com.br
Definição
• Ambiente Cirúrgico
• Centro Cirúrgico
• Bloco Cirúrgico
• Sala de Cirurgia
Projeto do Centro Cirúrgico
 O Projeto deve incluir possibilidade de expansão
 Fora do fluxo de tráfego de pessoas, e de áreas mais poluídas
 Fácil acesso, porta tamanho adequado
e tráfego em único sentido.
 Próximo das unidades básicas: internação, Rx,
laboratórios, banco de sangue, UTI
 Objetivos funcionais: agilidade e assepsia
Divisão do Ambiente Cirúrgico
 Fontes de contaminação: Membros da equipe,
animais, poeira, correntes de ar, objetos utilizados na
cirurgia.

ESTÉRIL

LIMPA

PROTEÇÃO
Divisão do Ambiente Cirúrgico
 Zona de Proteção
Sala de preparo (pré-cirúrgica)
Expurgo
Vestiários
Divisão do Ambiente Cirúrgico
 Zona Limpa
Sala de esterilização
Sala de acondicionamento de material estéril
Sala de antissepsia pré-cirúrgica (escovação)
Divisão do Ambiente Cirúrgico
 Zona Estéril
 Sala de Cirurgia
RESOLUÇÃO No 1275 de 2019 do CFMV

Hospitais Veterinários e Clinicas veterinárias:


 Setor cirúrgico
ambiente para preparo do paciente
ambiente de recuperação do paciente
ambiente de antissepsia
sala de lavagem e esterilização de materiais
sala cirúrgica
Sala de preparo do paciente (zona de proteção)
Sala de preparo do paciente (zona de proteção)
Sala de preparo do paciente (zona de proteção)

Material para Anestesia


Expurgo (zona de proteção)
Sala com equipamentos e produtos de limpeza específicos
do centro cirúrgico e tanques para lavagem de roupas e
instrumentais
Sala de Antissepsia com pias de higienização
(zona limpa)
Sala de Esterilização de materiais
Sala de acondicionamento de material estéril
(zona limpa)
Divisão do Ambiente Cirúrgico
 Sala de Cirurgia (Zona Estéril)
RESOLUÇÃO No 1275 de 2019 do CFMV
Hospitais Veterinários e Clinicas veterinárias:
 sala cirúrgica contendo:
 mesa cirúrgica impermeável
 equipamentos para anestesia
 sistema de iluminação emergencial própria
 foco cirúrgico
 instrumental para cirurgia em qualidade e quantidade
adequadas à rotina
 mesa auxiliar
 paredes e pisos de fácil higienização
 provisão de oxigênio
 sistema de aquecimento para o paciente
 equipamentos para intubação e suporte ventilatório
 equipamentos de monitoração que forneçam, no mínimo, os
seguintes parâmetros: temperatura, oximetria, pressão
arterial e frequência cardíaca
Sala de Cirurgia

 Janelas altas (iluminação) e bloqueadas.


 Portas de correr com vidro
 Pisos e Paredes revestidas com material resistente,
superfícies lisas, com menor número possível de
ranhaduras ou frestas, que não absorva água,
facilmente lavável de cor agradável
 Tetos – material impermeável e sem fendas
 Cantos arredondados
Vestimenta – Zona Estéril
• Para acessar a zona estéril: Roupa cirúrgica
(camisa e calça cirúrgica), máscara, touca,
pro-pés (pantufas).
• Cirurgião, auxiliares, instrumentador,
anestesista, enfermeiros
Vestimenta – Zona Estéril
• Entram em contato direto com a cirurgia
(campo cirúrgico, instrumentais e
materiais estéreis)
• Cirurgião, auxiliares e instrumentador
• Roupa cirúrgica (camisa e calça cirúrgica),
máscara, touca, pro-pés (pantufas) +
Avental cirúrgico e luvas estéreis
http://enfermagembio.blogspot.com/2015/08/equipe-do-cc.html
https://br.depositphotos.com/14156915/stock-photo-surgical-team-operating-a-patient.html
Sala de Cirurgia
 4x4 (PA) e 7x7 m (GA) / 3 m de altura

 Mesa cirúrgica
Sala de Cirurgia
Mesas Auxiliares (
Ex. Mesa de instrumental)
Sala de Cirurgia
Oxigenoterapia e anestesia inalatória
Sala de Cirurgia

 Iluminação
 Luz do dia – janelas
 Lâmpadas no teto
 Foco cirúrgico
 Luz de Emergência
Sala de Cirurgia

• Aspirador cirúrgico
Sala de Cirurgia

 Aquecimento do paciente: Colchão térmico, aquecedor de


soro.
Outros Materiais

Aparelho Rx: unidades portáteis


Outros Materiais

Termômetro ambiental e para o paciente


Outros Materiais

 Microscópio cirúrgico
Outros Materiais

• Monitor Cardíaco, Oxímetro de pulso, capnógrafo


Outros Materiais

 Bisturi elétrico
Outros Materiais

 Desfibrilador e cardioversor
Sala de Cirurgia Séptica ou Contaminada
 Minimiza a disseminação de infecção
 Pacientes contaminados
 Emergências: torção gástrica
 Odontologia
RESOLUÇÃO No 1275 de 2019 do CFMV

CONSULTÓRIOS E AMBULATÓRIOS –
NÃO PODEM TER CIRURGIA.

https://br.depositphotos.com/69001325/stock-photo-veterinarian-doing-injection-at-cute.html
Resoluções 877/2008 e 1027/2013 – CFMV

Art. 1° Instituir, no âmbito do Conselho Federal de Medicina


Veterinária, normas regulatórias que balizem a condução de
cirurgias em animais de produção e em animais silvestres; e
cirurgias mutilantes em pequenos animais.

Art. 7° Parágrafo único. São considerados procedimentos


proibidos na prática médico-veterinária: caudectomia,
conchectomia e cordectomia em cães e, onicectomia em
felinos
Sala Cirúrgica para Grandes Animais

https://revistanews.com.br/2018/06/22/bloco-cirurgico-para-grandes-animais-passa-a-
integrar-a-infraestrutura-da-medicina-veterinaria-da-ucs/
Sala Cirúrgica para Grandes Animais
 Salas maiores: 7x7 m²; Trilho de transporte
 Mesa cirúrgica e o colchão
 O piso deve ser impermeável e rugoso

https://leevetclinic.com/large-animal-services
Resolução 877-2008 - CFMV
Art. 1° Instituir, no âmbito do Conselho Federal de Medicina Veterinária,
normas regulatórias que balizem a condução de cirurgias em animais de
produção e em animais silvestres; e cirurgias mutilantes em pequenos
animais.
Art. 2° As cirurgias devem ser realizadas, preferencialmente, em
locais fechados e de uso adequado para esta finalidade.
Art. 3º Todos os procedimentos anestésicos e/ou cirúrgicos devem
ser realizados exclusivamente pelo médico-veterinário conforme
previsto na Lei nº 5.517/68.
Parágrafo único. Devem ser respeitadas as técnicas de antissepsia
nos animais e na equipe cirúrgica, bem como a utilização de
material cirúrgico estéril por método químico ou físico.
CIRURGIAS A CAMPO
Como mInimizar a contaminação?
 ESTÁBULO;
 LONA QUEBRA VENTO;
 LUZ;
 GRAMA X AREIA;
 ASSEPSIA PACIENTE E CIRURGIÃO;
 BARRACA DE PRAIA BRANCA;
 MESA DE INTRUMENTAL;
 LUVAS E CAMPOS;
 FORRAR O CHÃO;
 BANDEJAS;
 PROTEÇÃO PLÁSTICA (AÇOUGUEIRO);
EQUIPE CIRÚRGICA

 Cirurgião: mais capacitado e experiente


 1o auxiliar: (2o elemento mais capacitado e experiente)
eventual substituição do cirurgião
 2o auxiliar: em cirurgias de maior porte
 Instrumentador
 Enfermeiro de circulação: entrega de objetos esterilizados
aos membros da equipe
 Anestesista: permite que o cirurgião concentre
inteiramente na cirurgia (equipamentos, medicamentos e
apoio laboratorial)
http://enfermagembio.blogspot.com/2015/08/equipe-do-cc.html

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