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PREFIXO + SUFIXO
• Blefaro: Pálpebra
• Cisto: Bexiga
• Colo: Colon
• Entero: intestino
• Espleno: Baço
• Gastro: estômago
• Hepato: fígado
• Histero: útero
• Lobo: Cérebro
• Mio: Músculo
• Nefro: Rim
• Orqui: Testículo
• Osteo: Osso
• Oto: conduto
• Rino: narina
• Teno: tendão
• Traqueo: Traquéia
SUFIXO
• Tomia: Incisão
• Pexia: Fixação
• Rafia: Sutura
EXEMPLOS
• Uretrotomia, uretrostomia
• Caudectomia
• Nefrotomia, nefrectomia
• Traqueostomia
Esterilizantes: são meios físicos (calor, filtração, radiações, etc) capazes de matar os esporos e
a forma vegetativa, isto é, destruir todas as formas microscópicas de vida.
Germicidas: são meios químicos utilizados para destruir todas as formas microscópicas de vida
e são designados pelos sufixos “cida” ou “lise”, como por exemplo, bactericida, fungicida,
virucida.
Infecções do sítio cirúrgico são definidas por ocorrerem no local ou próximo à incisão cirúrgica
relacionada a procedimentos realizados nos últimos 30 dias. Em caso de implantes, a cirurgia
pode ter sido realizada até 1 ano.
As bactérias Gram positivas são os principais agentes isolados (Staphylococcus aureus) porém
atualmente observa-se aumento de agentes multirresistentes.
Campo Iodoforado: Possui barreira microbiana; impermeável; aderência sobre a pele; incisão
sobre o campo e pele
- Cirurgião; tempo; destreza; fio menor calibre; corpos estranhos; ferimentos traumáticos;
desvitalização; tratamento protelado; fratura exposta.
Precauções para diminuir o risco: cirurgião; tempo de cirurgia; tamanho do fio; corpos
estranhos.
Calor úmido – autoclave: utiliza calor úmido sob pressão para destruição dos microorganismos
Calor seco – utiliza calor seco para desidratar e destruir microorganismos; esterilização de
vidros e metais. Ex: estufa.
Radiação ionizante (radioação gama, raio x); radiação ultravioleta; esterilização por filtração;
esterilização por vapor de peróxido de hidrôgenio.
Preparo do paciente
Banho 1 dia antes; Tricotomia (máquina e NÃO lâmina e barbeador) – Priorizar realizar fora do
centro cirúrgico; Degermação ou escovação da pele. Sempre com parte macia da esponja ou
gaze, porém, não esfregar com força e sim com bastante clorexidine degermante (2% ou 4%)
ou iodo degermante por várias vezes; Antissepsia do paciente: após degermação, aplicar
clorexidine alcoolico ou iodo + álcool. NUNCA utilizar iodo e clorexidine.
Campo cirúrgico
Cirurgião lado esquerdo da mesa, em relação a cabeça do paciente; Sempre com auxiliar; Se
possível, instrumentador.
Presença de instrumentador
DIÉRESE: Conjunto de manobras manuais ou instrumentais que visam obter uma via de acesso
ao campo operatório; Visualização e exposição adequada torna o procedimento mais seguro;
Incisão: corte ou secção de tecido com instrumental cortante, com a finalidade de obter
acesso aos planos profundos. Feita com bisturi, tesouras; Punção: solução de continuidade
puntiforme, profunda, feita com instrumental perfurante ( trocarte, agulha, lâmina bisturi).
Pode ser diagnóstica, evacuatória, ou terapêutica; Dilatação : afastamento dos tecidos já
incisados para melhorar a visualização das estruturas. Exemplo: endoscopias.
Outros tipos: Bisturi elétrico: através da passagem de correntes elétricas de alta frequência.
Produz cauterização dos vasos simultânea ao corte dos tecidos; Laser: corte preciso e mínimo
sangramento. Cirurgias oftálmicas, nasais e cavidade oral. Incisão de mucosas; Criocirurgia:
ressecção do tecido por meio do congelamento e morte das células presentes.
Regras gerais :
INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE
Tecidos moles: bisturi; bisturi elétrico; tesoura; trocarte; agulha; criocirurgia; laser; cureta;
pinça hemostática
Tecidos duros: pinça Goiva; cisalha; serra óssea; osteótomo; cureta; broca.
BISTURI
Nº do cabo bisturi (3 e 4); Número da lâmina; Lâmina 9 a16 – procedimento delicados – cabo
n°3; Lâminas 22 a 24 – mais usadas - cabo n°4; Colocação e retirada da lâmina; Lâmina fixa
C – Incisão em bisel
TESOURAS
Cortar: tecidos orgânicos, materiais (gaze, fios, drenos) Ex. Tesouras rombas
Tesouras fina fina, romba romba ou romba fina. Tecidos Orgânicos e fio.
Tesoura Metzembaum
Tesoura Íris
INSTRUMENTOS DE PREENSÃO
HEMOSTASIA
Hemostasia Indireta: Pressão direta ao redor do tecido; Agentes hemostáticos. Esponjas, géis
hemostáticos. Irão promover a coagulação, inibir a fibrinólise.
PINÇA BULLDOG
HEMOSTASIA DEFINITIVA: Pinças hemostáticas; Ligaduras (simples, em massa); Transfixação;
Sutura hemostática.
Laser : Amplificação de raios luminosos fora do espectro da luz visível. (diérese e hemostasia);
Incisão precisa, fornecendo hemostasia durante o corte.
REGRAS: Plano por plano; Capilares; Vasos maiores, fios mais calibrosos; Mínimo tecido.
Pinças hemostáticas – destinada ao pinçamento de vasos para a ligadura, pinçar fios de sutura
e tecidos orgânicos.
Pinça rochester: robusta, usada para o pinçamento de pediculos e órgãos circundados com
vasos. Serrilhado total forte e mais grosseiro que o das pinças anteriores.
SINTESE
Tração moderada sobre os fios e os tecidos orgânicos; Manipulação delicada dos tecidos;
Evitar excesso de fios ou de nós; Evitar nós frouxos ou corrediços.
INSTRUMENTOS DE SÍNTESE
Materiais destinados a realização de manobras necessárias para a reunião dos tecidos entre si.
Materiais empregados:
Fios de sutura; Agulha; Porta agulhas; Instrumentais auxiliares – Pinças anatômicas e Dente de
rato.
Sempre os três tempos cirúrgicos serão utilizados para qualquer tipo de intervenção,
considerando-se sempre o tecido ou órgão abordado.
Outras formas: Material adesivo; Grampo cirúrgico; Cola cirúrgica: cianoacrilato; Cerclagem e
hemicerclagem .
AGULHAS
Agulhas cirúrgicas: instrumentos nos quais os fios cirúrgicos são acoplados, a fim de serem
introduzidos nas bordas da ferida; Fundo, corpo e ponta.
Traumática: Trauma tecidual (diferença entre diâmetro da agulha e fio); Não tem fio acoplado.
Atraumática: Fios acoplados (sem diferença entre diâmetro da agulha e fio); Tecidos mais
delicados.
PINÇA BACKAUS
PINÇA ALLIS
AFASTADORES / EXPOSIÇÃO
PINÇA FOERSTER
SUTURAS
Papel importante na síntese: reparo de feridas e suporte para a cicatrização do tecido.
Hemostasia: ligaduras.
A sutura pode variar de acordo com o tipo de tecido e da duração prevista da cicatrização.
Alguns tecidos precisam de suporte por apenas alguns dias (por exemplo, músculo, tecido
subcutâneo, pele), enquanto outros requerem semanas (fáscia) ou meses (tendão) para
cicatrizar.
Fatores que retardam a cicatrização: Infecção; Obesidade; Desnutrição; Neoplasia; Drogas (por
exemplo, esteróides, quimioterápicos); Distúrbios do colágeno.
Tamanho da sutura
Ideal: sutura de MENOR diâmetri que PRENDA o tecido; minimiza o trauma quando a sutura
passa pelo tecido; menor quantia de material estranho é deixado na ferida.
United States Pharmacopeia (USP), que denota dimensões de fino à grosso (em polegadas) de
12-0 a 7 .
FLEXIBILIDADE: O nylon e o categute são mais rígidos em comparação com a seda; Enquanto o
poliéster trançado têm rigidez intermediária.
CARACTERÍSTICAS: A superfície do fio influencia a facilidade com que ele é puxado, assim como
a quantidade de trauma causado
Lisas: usadas em tecidos mais delicados (olho), mas requerem maior tensão para garantir
aposição dos tecidos, e apresentam menor segurança dos nós
Trançados são mais ressistentes, por isso são normalmente revestidos (reduzir a capilaridade),
com teflon, silicone, cera, parafina e estearato de cálcio
CAPILARIDADE: Processo pelo qual o fluido e as bactérias são transportados para os interstícios
das fibras multifilamentares; Materiais trançados têm graus de capilaridade;
Monofilamentares são não capilares; Revestimento reduz a capilaridade mas não devem ser
usados em locais contaminados ou infectados.
MATERIAIS DE SUTURA
Multifilamentares: vários fios de sutura torcidos ou trançados; mais maleáveis; mais flexiveís;
revestidos: ajuda a reduzir o arrasto do tecido, e melhora o manuseio.
COMPORTAMENTO NO TECIDO
A maioria perde sua resistência a tração em 60 dias, e desaparecem; mas o tempo para perder
a força e para ser completamente absorvido varia entre os materias.
Absorvíveis
Simples: perde força rapidamente; o crômico (revestido): retarda a absorção, promove força
prolongada e reduz a reação tecidual; tempo de absorção – simples: 3 a 7 dias; cromado: 67%
tensão em 28 dias – absorção completa em 60 dias.
Fios absorvíveis sintéticos: Decompostos por hidrólise; Mínima reação tecidual; O tempo de
perda de força e a absorção é (razoavelmente) constante em diferentes tecidos; Processos
infecciosos ou exposição à enzimas digestivas não influencia significativamente a taxa de
absorção.
Velosorb Fast - Retém a maior resistência à tração até aproximadamente 5 dias; Absorção
completa de 40 a 50 dias.
INABSORVÍVEIS
Outros materias: O uso de abraçadeiras de nylon no corpo (por exemplo, para ligar pedículos
ovarianos), É CONTRAINDICADO pois substâncias tóxicas são liberadas durante a degradação;
Resultar em abscesso ou neoplasia.
AGULHAS CIRÚRGICAS
Extremidade de fixação x Corpo x Ponta ; O olho da agulha ou orifício podem ser fechado ou
francês ; Agulhas com orifícios são pouco usadas na prática cirúrgica; Agulhas com orifícios
geram um trauma maior quando comparado ao material forjado; Agulhas forjadas, são uma
unidade contínua -> minimiza o trauma tecidual.
Agulhas de corte têm duas ou três arestas -> tecidos de difícil penetração (pele)
Convencionais (regular cutting): terceira aresta na curvatura interna -> mais corte ao tecido
Corte reverso (reverse cutting): terceira aresta na curvatura externa -> ainda mais fortes e
reduz a quantidade de tecido cortado. Tecidos resistentes.
Ponta da agulha: Agulhas Tapercut: que são uma combinação de extremidade triangular e
corpo espatulada ou cilíndrica. Usadas para tecido fibroso denso e resistente, como um
tendão; Agulhas de ponta romba: ponta arredondada e romba que pode dissecar o tecido
friável sem cortar. Usadas em órgãos moles e parenquimatosos, como fígado, rim e baço.
SUTURAS
Inserção da agulha através do tecido em um lado de uma incisão ou ferida, passando-a para o
lado oposto e atando o nó; Nó deve ser afastado da incisão; Pontas cortadas, exceto na pele
(deixadas longas para a remoção); Intervalo de 2 a 3 mm de distância da borda da pele;
Destros: direita para a esquerda; canhotos: oposto.
Simples separado - VANTAGEM: Fáceis e rápidas, e a interrupção não causa a falha de toda a
linha de sutura (seguro); DESVANTAGEM: levam mais tempo, mais material estranho (nós) na
ferida, além de aumentar o custo; INDICAÇÕES: pele, subcutâneo, fascia, vasos sanguíneos,
trato gastrointestinal.
Simples contínuo - Técnica semelhante à Simples Separado, diversos simples sem interromper.
Nós nas extremidades; VANTAGEM: Fáceis e rápidas. Menos material utilizado;
DESVANTAGEM: menos resistente que a Simples Separada, risco de franzir o tecido e maior
risco de deiscência devido apresentar apenas dois nós; INDICAÇÕES: regiões com baixa tensão,
pele, subcutâneo, fáscia, trato gastrointestinal (estômago).
SUTURA FESTONADA ou REVERDIN - Padrão simples contínuo no qual cada passagem através
do tecido é parcialmente bloqueada; Maior resistência e força quando comparada com a
simples contínua; VANTAGEM: aplicação rápida, mais estável que o padrão simples continuo;
DESVANTAGEM: maior gasto de material, mais difícil remover; INDICAÇÕES: diafragma, fáscia
e pele.
SUTURAS DE TENSÃO
SUTURAS INVAGINANTES
LEMBERT - Variação do padrão Donatti aplicado de forma contínua (ou separada); Agulha
penetra a serosa e muscular (8 a 10 mm da borda), e sai do mesmo lado. Depois de passar
sobre a incisão, a agulha penetra aproximadamente 3 a 4 mm da margem da ferida e sai 8 a 10
mm da incisão (longe-perto perto-longe); VANTAGENS: não invade órgãos cavitários;
INDICAÇÕES: sutura de órgãos cavitários (ocos), imbricação de fáscia.
CUSHING (ou Conell) - Padrão Connell entra no lúmen, sushing se estende apenas até a
camada submucosa; Inicio com uma sutura separada, agulha é avançada paralelamente à
incisão e introduzida na serosa, passando pelas superfícies muscular e submucosa, a agulha
avança paralelamente ao longo da incisão e retorna através do tecido até a superfície serosa,
após isso, a agulha e o fio são passados pela incisão e introduzidos em um ponto que
corresponde ao ponto de saída do lado contralateral; A sutura cruza a incisão
perpendicularmente; Quando a sutura é apertada, a incisão se inverte (menos que Lembert);
INDICAÇÕES: órgãos cavitários e subcutâneo.
SCHMIEDEN - Agulha sempre entra pela ferida; Invade o lúmen; Menos invaginantes que as
demais; INDICAÇÕES: órgãos cavitários.
SUTURA CAPTONADA: - Wolff passando fio por dentro de uma estrutura cilíndrica; Sonda
uretral, equipo, botão; Função da estrutura: diminuir tensão do fio na pele. Dissipar pressão
para não lesionar tecido cutâneo; Utilizada em suturas com grandes tensões; Otohematoma;
Prolapso vaginal.
ANESTESIOLOGIA
Usos da anestesia: proedimentos cirúrgicos; procedimentos diagnósticos e terapêuticos;
contenção química; procedimentos ambulatoriais. Entre outras situações: eutanásia;
transporte animal...
Estágio I. O estágio do movimento voluntário é definido como o que dura desde o início da
administração até a perda da consciência. Animais excitados e apreensivos podem debater-se
violentamente e prendervoluntariamente a respiração por curtos períodos. A liberação de
epinefrina causa batimento cardíaco forte e rápido e dilatação pupilar. Salivação é frequente
em alguns pacientes, bem como micção e defecação.
Estágio II. O estágio de delirium oumovimento involuntário. À medida que ocorre a depressão
do SNC, os pacientes perdem todo o controle voluntário. Por definição, este estágio vai a partir
da perda da consciência ao início de um padrão respiratório regular. A liberação contínua de
catecolamina causa um batimento cardíaco rápido e forte. Durante este estágio, os animais
podem gemer, chorar, rugir ou relinchar, dependendo da espécie em questão. Em algumas
espécies, principalmente ruminantes e gatos, a salivação é abundante; em cães, gatos e
caprinos, pode ocorrer vômito.
Estágio III. O estágio de anestesia cirúrgica caracteriza-se por inconsciência, com depressão
progressiva dos reflexos. Sobrevém relaxamento muscular, e a ventilação torna-se lenta e
regular.
Estágio IV. Depressão extrema do SNC. A respiração cessa e o coração continua a bater apenas
por pouco tempo. A morte sobrevém rapidamente, a menos que sejam instituídas as medidas
para a reanimação imediata.Se a administração do anestésico for interrompida e a respiração
artificial for iniciada antes do colapso miocárdico, estes efeitos podem ser superados e os
pacientes passarão de novo pelos vários estágios na ordem inversa.
Regurgitação: 0,5 a 5%
Consentimento informado
Jejum
Cães e Gatos: 8-12horas alimentar e 3 horas hídrico; paciente pediátrico: 1-2h; neonato: s/
jejum.
Ruminantes: 72h meia ração; 48h meia ração; 24h jejum total; 6h dieta hídrica.
Exames físico
alguma forma de avaliação das condições físicas de saúde é uma consideração pré-anestésica
importante.
PIOMETRA
Sabrina; SRD; 6 anos; Creatinina 3,4 (⇧); Hipotermia; Hipotensão; Nível de consciência
reduzido; Dor; Qual a classificação ASA?
Cálculos e doses
Peso: do paciente
Objetivos da MPA
Alívio da ansiedade; Sedação; Amnésia; Analgesia; Redução de secreções das vias aéreas;
Prevenção de de respostas reflexasautonômicas; Efeitos anti-eméticos; Redução das
necessidades anestésicas; Facilitação da indução suave da anestesia.
Grupos Farmacólogicos
Cetamina – Buprenorfina