Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
. Técnica Operatória: base para qualquer cirurgia. É o - Sepse -> MO patogênicos e seus produtos tóxicos
método que garante o sucesso das intervenções nos tecidos
cirúrgicas. Envolve os tempos fundamentais da técnica - Esterilização -> destruição de todos os
operatória: microorganismos, pode usar radiação, agente
1 – Diérese: incisão químico, etc. Não é possível esterilizar tecidos. Eles
2 – Hemostasia: bloqueio da hemorragia. Ocorre, na são naturalmente estéreis, mas se houver quebra de
realidade, durante todo o tempo cirúrgico barreira, deixam de ser.
3 – Síntese: reconstituição da área onde estava a - Assepsia -> eliminar e manter isento de
lesão. Inclui a sutura (com fio), cola, grampos, microorganismos, após esterilização.
parafusos. Antes é necessário avaliar a extensão da - Antissepsia -> Conjunto de medidas propostas para
ferida, avaliar o acometimento de tecidos/estruturas inibir o crescimento de microorganismos ou removê-
nobre, o agente que produziu a ferida los de um determinado ambiente, podendo ou não
(contaminação), o tempo da ferida (infecção) destruí-los. Para tal fim, são usados antissépticos e
Há técnicas operatórias específicas de cada detergentes. Usada em tecido vivo (pele e mucosas).
especialidade. As soluções utilizadas na equipe e nos pacientes são:
iodopovidona, clorohexidina, hexaclorofeno e álcool
Para execução da técnica operatória há algumas iodado. A antissepsia do paciente consiste em banho
normas cirúrgicas: paramentação (trajes específicos); pré-operatório, tricotomia restrita (retirada de pelos) Vanessa Mendes – M5 – 2012.1
instrumental cirúrgico (relacionados a cada tempo da e assepsia da sala cirúrgica. Fazer limpeza
técnica. Deve-se conhecer seus nomes, formas, inescrupulosa da pele do paciente com iodopovidina
organização, etc); anestesia (bloqueio local ou ou clorohexidina, em círculos concêntricos a partir do
anestesia geral). local da incisão para a periferia, sendo cada sequência
feita com uma gaze que é trocada para a próxima. A
Terminologia Cirúrgica: antissepsia da equipe deve ser feita com solução
Adeno Glândula Nefro Rim degermante e escova. Escovar sempre das partes mais
Cisto Bexiga Oftalmo Olhos distais para as mais proximais, até o cotovelo.
Cole Vesícula Oofor Ovários Enxaguar com as mãos a nível superior que o
Colpo Vagina Orqui Testículos cotovelo.
Colo Colo Ósteo Osso - Desinfecção -> agente químico germicida para
Entero Intestino Oto Ouvido objetos inanimados. Mesma substância da antissepsia
Gastro Estomago Procto Reto mas em concentrações maiores já que é usado em
Histero Útero Rino Nariz
objetos inanimados.
Salpinge Trompas Traqueo Traqueia
de operação.
ão. Específicos: usados em tempos especiais
o centro cirúrgico
Etapas da paramentação ao chegar ao de determinada operação.
3. Síntese
. Porta-agulhas:
Tipo Hegar: instrumento anular com
cremalheira. A extremidade tem, além de ranhuras,
um espaço para colocar a agulha. Pode ser usado
apoiando-o na palma da mão.
- Riniforme: do instrumentador
- De Finochietto: tem dois níveis: um mais alto e um
mais baixo. Para o instrumentador.
Vanessa Mendes – M5 – 2012.1
Partes:
- Fundo: local onde está preso o fio de sutura. Pode
ser fixo ou verdadeiro, falso e atraumático. Não se
deve colocar o porta-agulha no fundo porque pode
entortar.
- Corpo: dá resistência à agulha. Apresenta-se em
várias formas: triangulares, cilíndricas, ovaladas,
quadradas.
- De Mayo: haste em forma de U. Permite
- Ponta: parte ativa de penetração dos tecidos.
aproximação da mesa cirúrgica. Para auxiliar.
Apresenta formas variadas: triangular, triangular de
corte reverso, cilíndrica, cilíndrica de ponta romba e
com pontas especiais.
Tipos de fundo:
- De Benjamin Fios de Sutura: material filamentoso, flexível, de
- Rombo origem natural ou sintético, de diâmetro variável,
- Atraumático – mais usado mantido para auxiliar na aproximação e na
- Francês ou falso (traumático) cicatrização dos tecidos seccionados.
se
O que se deseja é escolher um fio que
proporcione um apoio mecânico adequado capaz de
preservar a força de uma determinada ferida até que
ocorra suficiente cicatrização para suportar por sua
própria conta qualquer estresse e sobrecarga. O fio
não deve ser mais forte do que os tecidos suturados e
não se deve implantar mais material estranho do que
estritamente necessário. As condições da ferida
devem ser levadas em conta já que uma ferida limpa
se comporta de forma diferente de uma contaminada.
contam
Corpo:
agulhas, apenas para
- Reto (para suturar sem porta-agulhas Características ideais:
pele) - Resistencia à tração e à torsão
- Meio-curva:: haste reta com extremidade curva - Ser flexível
- Curva (1/2 círculo; ¼ círculo; 3/8 círculo; 5/8 círculo) - Ser de fácil manuseio
- Esterilização fácil
- Ausência de reação tecidual
- Maleabilidade e Elasticidade reduzida
- Calibre fino e regular
- Custo reduzido
- Não servir como nicho para infecções
- Proporcionar facilidade ao nó cirúrgico
Não usar porta-agulha para agulhaslhas semicurvas ou - Baixo arraste tecidual
retas. Usar a mão.. Colocar a gaze embebida em soro
para dar resistência. Vantagem: tempo. Outros:
Não ser cortante Baixo índice de fricção
Obs: há agulhas com braço duplo, sendo duas agulhas Não possuir ação Manter as bordas da
carcinogênica ferida aproximadas até a
em um fio.
cicatrização adequada.
Reação tecidual:
Não absorvível
polipropileno poliamida poliester seda algodão linho
Menor Maior
Absorvível
1º semi-nó: 1ª laçada – contenção
2º semi-nó: 2ª laçada – fixação
3º semi-nó: 3ª laçada – segurança
Princípios gerais:
- Firme
- Menor volume possível
- Tensão controlada
- Manter tração após primeiro semi-nó
- Não apertar muito – isquemia, não há cicatrização
Classificação
1. Tipos
- Simples
Parada Cardio-respiratória : CAB Anestésicos locais com grupo éster dão mais alergia.