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Colé gio Universitá rio

Curso Té cnico em Enfermagem


Disciplina: Centro Cirú rgico e C M E
Mó dulo 4 - 2023.2

Tempos
C irúrgicos

Profª MSc. Cristiane Elias Onofre


TEMPOS CIRÚRGICOS

 Os Tempos Cirú rgicos sã o manobras consecutivas


realizadas pelo cirurgiã o desde o início até o
té rmino da cirurgia.
TEMPOS CIRÚRGICOS
 De modo geral, todas as intervençõ es
cirú
sã o rgicas
realizadas em 4 tempos cirú rgicos
fundamentais:
Dié rese

Hemostasia

Exerese

S íntese
TEMPOS CIRÚRGICOS - DIÉRESE
TEMPOS CIRÚRGICOS - DIÉRESE

 É o rompimento da continuidade dos tecidos para


atingir uma regiã o ou ó rgã o;

 D ividir, separar ou cortar os tecidos atravé s


do bisturi, bisturi elé trico, tesoura, serra ou laser;

 Pode ser classificada em mecâ nica ou física.


TEMPOS CIRÚRGICOS - DIÉRESE
 Mecânica:

 Punçã o;
 Secçã o;
 Dilataçã o;
 Divulsã o;
 Curetagem.
TEMPOS CIRÚRGICOS - DIÉRESE

 Física:

 Té rmica;
 Crioterapia;
 Raio laser.
T E M P O S C IR Ú R G IC O S
-H E M O S TA S I A
T E M P O S C IR Ú R G IC O S
-H E M O S TA S I A

 É o conjunto de medidas adotadas pelo cirurgiã o


para prevenir, deter ou coibir o extravasamento
sanguíneo durante a cirurgia;

 O objetivo é manter limpo o campo operató rio e


evitar a formaçã o de coleçõ es sanguíneas e de
coá gulos que favoreçam a infecçã o.
H E M O S TA S I A

 N a realidade, a hemostasia começa antes da


cirurgia, quando se realizam, no pré -operató rio
mediato, exames como o de coagulaçã o sanguínea;


Compressã o direta com os dedos, uso de pinças,
bisturi elé trico ou sutura para prevenir, deter ou
impedir o sangramento;

 Instrumentais: Pinças Kelly, Kocher, Rochester...


T E M P O S C IR Ú R G IC O S
H
- E M O S TA S I A

 Pode ser classificada em:

 Preventiva;
 Urgê ncia;
 Curativa.
TEMPOS CIRÚRGICOS - E X E RE S E
TEMPOS CIRÚRGICOS - E X E RE S E
 Atingir a á rea comprometida. É a cirurgia
propriamente dita;

 Nesta etapa, os tecidos já estã o separados, a


cavidade aberta, o funcionamento do ó rgã o deverá
ser alterado e o ó rgã o deve ser extirpado;

 Representa o tempo mais elaborado da


intervençã o e exige maiores cuidados da equipe
cirú rgica.
TEMPOS CIRÚRGICOS - E X E R ES E

 Para exerese, utilizam-se instrumentos de


a para prender vísceras e manipular
preensã o
tecidos;
 Instrumentais:
 Pinças: Adison, Babcock, Foerster e
N elson, Collin, entre
 outras);
Afastadores: Gosset, vá lvula
Farabeuf, suprapú bica,
entre outros;
TEMPOS CIRÚRGICOS - SÍNTESE
TEMPOS CIRÚRGICOS - SÍNTESE

 É a uniã o de tecidos, que será mais


perfeita quanto mais anatô mica for a separaçã o;

 É a aproximaçã o das bordas da ferida


operató ria atravé s de sutura, adesivos e/ou
ataduras;

 Instrumentais: porta-agulhas, pinças, agulhas


e fios de sutura.
TEMPOS CIRÚRGICOS - SÍNTESE
 Pode ser classificada em:

 Cruenta;

 Incruenta;

 Completa;

 Incompleta;

 Imediata;

 Mediata;

 Permanente;

 Temporá ria.
M A N U S E IO D E M A T E R IA I S E S T É R E I S

 Abertura do pacote

 S egurar o pacote afastado do corpo e


soltar a ponta fixada com adesivo;

 Abrir, alternadamente, as pontas


laterais do campo.
M A N U S E IO D E M A T E R IA I S E S T É R E I S

 Abertura do pacote

 Afastar a ponta do campo, pró xima ao conteú do


do pacote, segurando-o com uma das mã os,
tendo o cuidado de nã o contaminar a face
interna do campo;

 Os pacotes grandes, como os de aventais de


campos e outros devem ser abertos sobre uma
mesa.
M A N U S E IO D E M A T E R IA I S E S T É R E I S

 Aspirar frasco-ampola

 Colocar e agulha na mesa do


seringa observando a té cnica de
instrumentador,
material descartá vel;

 Desinfetar a tampa de borracha do frasco


com algodã o embebido em á lcool a 70%.
M A N U S E IO D E M A T E R IA I S E S T É R E I S

 Aspirar frasco-ampola

 Apoiar o frasco, firmemente,


entre o polegar e o
indicador, para que o
instrumentador possa
aspirar seu conteú do.
M A N U S E IO D E M A T E R IA I S E S T É R E I S

 Abertura de pomadas

 Remover a tampa do tubo e limpar as


bordas com gaze esterilizada;

 Desprezar a primeira porçã o sobre a gaze;

 Apertar o tubo, deixando cair a pomada sobre a


cú pula ou gaze na mesa do instrumentador.
M A N U S E IO D E M A T E R IA I S E S T É R E I S

 Abertura de pomadas

 Limpar, novamente a boca do tubo com


gaze e fechá -lo.
M A N U S E IO D E M A T E R IA I S E S T É R E I S

 Alguns cuidados devem ser tomados na


execuçã o de procedimentos na SO:

 Manter uma certa distâ ncia com a


mesa do instrumentador ao oferecer o
material;
 Utilizar pinça para retirar instrumentais
solicitados durante a cirurgia e que se
encontram em outra caixa, a fim de que os
demais nã o sejam contaminados.
M A N U S E IO D E M A T E R IA I S E S T É R E I S

 Alguns cuidados devem ser tomados na


execuçã o de procedimentos na SO:

 Passar sempre com a frente do corpo voltado


para o local que concentre maior quantidade de
material esterilizado aberto (mesa do
instrumentador, aventais e campos).
M A N U S E IO D E M A T E R IA I S E S T É R E I S

 Alguns cuidados devem ser tomados na


execuçã o de procedimentos na SO:

 N ã o passar o braço sobre o material


esté ril aberto;

 Nã o conversar sobre o material esté ril aberto.


T IP O S DE IN FE C Ç ÃO

 Infecção cruzada:

É que se transmite de paciente para


paciente geralmente pelas mã os das equipes de
saú de.
T IP O S DE IN FE C Ç ÃO

 Infecção endógena:

É um processo infeccioso decorrente da açã o de


microrganismos já existentes, naquela regiã o ou
tecido, de um paciente;

 Medidas terapê uticas que reduzem a resistê ncia


do indivíduo facilitam a multiplicaçã o de
bacté ria em seu interior, por isso é muito
importante, a anti-sepsia pré -cirú rgica.
T IP O S DE IN F E C Ç ÃO

 Infecção exógena:

 Causada por estranhos ao


microrganismos paciente. infecçã o,
Para impedir
instrumentos devem estar esté reis; os
essa
 Nã obasta o instrumento estar esterilizado, é
importante que em seu manuseio ele nã o se
contamine!
D E F IN IÇ Õ E S IM P O R TA N T E S

 Antissepsia: eliminaçã o das formas vegetativas


de bacté rias patogê nica e grande parte da flora
residente da pele ou mucosa, atravé s da açã o de
substâ ncias químicas (anti-sé pticos);

 Antisséptico: substâ ncia ou produto capaz de


deter ou inibir a proliferaçã o de microrganismos
patogê nicos, à temperatura ambiente, em tecidos
vivos.
D E F IN IÇ Õ E S IM P O R TA N T E S

 A ssepsia: mé todo empregado para impedir


que um determinado meio seja contaminado;

 Quando este meio for


isento de bacté rias
chamamos de meio
assé ptico.
D E F IN IÇ Õ E S IM P O R TA N T E S

 Degermação: é a remoçã o de detritos, impurezas,


sujeira e microrganismos da flora transitó ria e
alguns da flora residente depositados sobre a pele
do paciente ou das mã os da equipe, atravé s da
açã o mecâ nica de detergente, sabã o ou pela
utilizaçã o de substâ ncias químicas (anti-sé pticos).
D E F IN IÇ Õ E S IM P O R TA N T E S

 Descontaminação: procedimento realizado em


artigos contaminados por maté ria orgâ nica
(sangue, pus, secreçõ es corpó reas, etc) para
destruiçã o de microorganismos patogê nicos, antes
de iniciar o processo de limpeza;

 O objetivo é proteger as
pessoas que irã o proceder
a limpeza dos artigos.
D E F IN IÇ Õ E S IM P O R TA N T E S

 Desinfecção: é a eliminaçã o de
microrganismos
patogênicos na forma vegetativa do ambiente,
geralmente feita por meio químicos
(desinfetantes).
D E F IN IÇ Õ E S IM P O R TA N T E S

 Desinfestação: exterminaçã o ou destruiçã o de


insetos, roedores e outros seres, que possam
transmitir infecçõ es ao homem.
D E F IN IÇ Õ E S IM P O R TA N T E S

 Equipamento de proteção individual


(EPI'S): sã o equipamentos de proteçã o utilizados
pelo profissional, auxiliares e paciente, para
evitar contaminaçã o e acidentes (gorro, má scara,
avental, luvas, ó culos de proteçã o).
DEFINIÇÕES I M P O RTA N T E S

 Esporos: os esporos nada mais sã o que a forma


mais resistente dos microrganismos, sendo mais
difícil de serem eliminados;

 São aocalor e à esterilizaçã o


resistentes das formas de
química. U m a os esporos
definitivamente eliminaré a autoclavagem.

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