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APOSTILA ATUALIZADA EM
TÉCNICAS CIRURGICAS
Karen Talyssa
@studiesveterinary
estudante de medicina veterinária
Sumário
1. Introdução ............................................................................. 03
Segundo a finalidade:
Cirurgia de emergência: são aquelas onde o cirurgião deve
intervir imediatamente para salvar a vida do paciente
Cirurgia de urgência: são as que o cirurgião dispõe de um certo
tempo para preparar o paciente, melhorando o seu estado geral
para o ato operatório.
Cirurgia de conveniência: são realizadas em pacientes hígidos.
Normalmente são intervenções estéticas ou com finalidade
econômica ou zootécnica.
Cirurgia experimental: são aquelas realizadas com a finalidade
de estudos.
Cirurgia eletiva: não é grave, pode ser adiada.
Segundo o resultado:
Paliativa: quando não há cura total, mas melhora as condições
de vida.
Radical: quando há cura total da lesão.
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Segundo o tipo de cirurgia:
Leve: cirurgia sem risco de vida.
Grave: cirurgia com risco de vida.
Simples: cirurgia rápida que envolve somente uma estrutura ou
tecido.
Composta: cirurgia meticulosa, envolve várias estruturas.
Regular: é uma cirurgia planejada, seguindo normas pré-
estabelecidas.
Irregular: é uma cirurgia sem planejamento prévio.
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Assepsia cirúrgica
CONCEITOS:
A contaminação é a entrada de microrganismos em algum objeto,
material ou ambiente.
A infecção é o processo pelo qual ocorre invasão por
microrganismos com ou sem doença manifestada
Infecção direta: Agente infeccioso é transmitido pelo profissional
ou pessoal auxiliar, através das suas mãos ou instrumentos
contaminados ao paciente, ou o paciente transmite ao
profissional por meio de secreções orgânicas.
Infecção indireta: Agente infeccioso é transmitido de um
paciente para outro através das mãos do profissional ou
equipamentos e instrumental contaminada
Infecções nosocomiais são infecções que se desenvolvem durante
o período de hospitalização e que não estavam presentes ou
incubadas na ocasião do internamento
Técnica asséptica é a técnica cirúrgica que emprega um conjunto
de processos, medidas ou meios para impedir o contato de germes
com a ferida operatória. A ausência de germes patogênicos no
tecido vivo constitui um estado de assepsia.
Esterilização é o conjunto de operações que objetiva destruir
todas as formas possíveis de microrganismos de superfícies
animadas ou inanimadas.
Esterilizante é um composto químico que realiza uma esterilização.
Estéril é um termo absoluto, ou seja, um material está estéril ou
não.
Antissepsia caracteriza-se por ser um procedimento através do
qual microrganismos presentes em tecidos são destruídos ou
eliminados após a aplicação de agentes antimicrobianos
denominadas antissépticos.
Antisséptico é um composto químico usualmente aplicado na
superfície do corpo humano para prevenir a multiplicação dos
microrganismos. Destrói os micorganismos, ou inibe seu
crescimento e sua atividade metabólica enquanto o agente e o
microrganismo permanecerem em contato
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Desinfecção caracteriza-se por representar um conjunto de
operações de natureza física ou/e química com o objetivo de reduzir
o nível de contaminação por microrganismos e proteínas tóxicas,
nos itens inanimados. Os procedimentos de desinfecção não
asseguram a eliminação total de bactérias na forma de esporos ou
de proteínas tóxicas.
Desinfetante é uma substância química germicida que extermina
as formas vegetativas de microrganismos patogênicos, mais não
necessariamente suas formas esporuladas. Refere-se normalmente
a substâncias utilizadas em objetos inanimados.
Limpeza é o procedimento usado para remover materiais
estranhos como: pó, terra, grande número de microrganismos,
matéria inorgânica e orgânica. Geralmente para tal são utilizados
água com detergentes associados a produtos enzimáticos e
auxiliares mecânicos de limpeza.
Descontaminação é o conjunto de operações de limpeza, de
desinfecção ou /e esterilização de superfícies contaminadas por
agentes potencialmente patogênicos, de forma a tornar estas
superfícies barreiras efetivas que minimizem qualquer tipo de
contaminação cruzada.
INFECÇÃO EM CIRURGIA
O desenvolvimento da infecção requer a presença de microrganismos e
sua aderência aos tecidos do hospedeiro, podendo ocorrer então à
proliferação, invasão local e ampla disseminação.
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A antibioticoterapia empírica é baseada em destruir os patógenos que
podem estar presentes no sitio cirúrgico e se necessário, modificada
após o antibiograma.
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MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO
Métodos físicos:
Energia térmica: calo úmido ou calor seco
Calor úmido: compressão (autoclave), sem pressão (fervura)
Calor seco: flambagem, estuda (forno de Pasteur)
Métodos químicos:
Desinfetante de 1º grau: são capazes de esterilização
ex: formaldeído, glutaraldeído
Desinfetante de 2º grau: atuam pelas desnaturação das
proteínas e não destroem esporos.
ex: compostos fenólicos, iodo, álcool, etc
Desinfetante de 3º grau: não apresentam o pode de destruição
de vírus, esporos, bacilos da tuberculose. É mais de ação
bacteriostática.
Amônia quaternária.
PREPARAÇÃO DO PACIENTE
O preparo de rotina envolve os cuidados prestados nas 24 horas que
antecedem a cirurgia, visando uma correta preparação do paciente
para que se reduza substancialmente a ocorrência de infecções devido
ao ato cirúrgico.
Composto por:
Sala de preparo
Sala de paramentação
Sala de cirurgia
Sala de recuperação
AMBIENTES DE CIRCULAÇÃO
Zona Contaminada ou área irrestrita
Roupa comum
Área de recepção do paciente
Sala de pré-operatório
Sala de anestesia
Vestiários
Zona mista ou área semi-restrita
Pijama cirúrgico
Corredores entre as salas do centro cirúrgico
Área de processamento de instrumentos
Zona estéril ou área restrita
Pijama cirúrgico + gorro + máscara + propé
Sala de paramentação
Salas de materiais esterilizados
Salas cirúrgicas
NORMAS
O tamanho deve ser maior ou igual a 10m² e plano horizontal maior
que 2 metros;
Piso liso, impermeável e resistente;
Paredes impermeabilizadas = 2,00m;
Forro que permita assepsia;
Não deve haver cantos retos nos limites parede-piso e parede-
parede;
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Janelas providas de telas contra insetos e eu acesso deve ser através
de antecâmara;
SALAS
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Equipe cirúrgica
Tamanho da equipe varia de acordo com o tipo e a complexidade do
procedimento
Cirurgião
Paciente
Conhecimento do paciente e sua doença
Auxiliares
Comando com ordens claras e precisas
Exigir ordem e silêncio
Respeitar e exigir respeito
Orientação e apoio
Material e equipamentos
Verificar disponibilidade
Verificar condições
Evitar acúmulo no campo operatório
Evitar desperdícios
Técnica
Usar via de acesso suficiente
Operar por etapas completas
Obedecer aos tempos operatórios
Conhecimento pleno
Obedecer à técnica preconizada
Manter limpeza
Movimentos precisos
Reconhecer e corrigir deslizes
Velocidade operatória normal
Cirurgião auxiliar
Paciente
Preparo pré-operatório
Preparo do campo operatório
Confecção do curativo
Prescrição pós-operatória
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Cirurgião
Expor o campo operatório
Auxiliar nas manobras cirúrgicas
Substituição, se necessário
Material e equipamentos
Mesa auxiliar para instrumentos
Verificação e controle antes da cirurgia
Técnica
Conhecimento da técnica cirúrgica
Evitar manobras de responsabilidade do cirurgião
Enxugar o campo operatório
Apresentação de pinças para sutura e ligadura
Hemostasia em regiões menos nobres
Descrever o ato operatório
Anestesista
Paciente
Avaliação clínica pré-anestésica
Prescrição do pré-anestésico
Assistência contínua
Controle das funções vitais
Cirurgião
Autorização para o início da cirurgia
Manter o cirurgião informado
Acompanhar os tempos operatórios auxiliando as manobras
Informar prontamente sobre alteração imprevista
Material e equipamentos
Verificação e instalação antes da cirurgia
Acesso a medicamentos necessários
Técnica
Conhecimento da técnica cirúrgica
Escolher com o cirurgião o tipo de anestesia
Via apropriada para infusões venosas
Controlar perda de sangue e líquidos
Instrumentador
Paciente
Auxiliar nos curativos
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Cirurgião e auxiliares
Passar instrumentos com firmeza e rapidez
Atender o cirurgião em primeiro lugar
Material e equipamentos
Preparar a caixa de material antes da esterilização
Pedir material necessário para a operação
Montar a mesa de instrumentos
Certificar-se do bom funcionamento do material
Solicitar devolução do instrumental
Evitar que peguem instrumentos diretamente da mesa
Controle de gazes e compressas
Limpeza dos instrumentos usados
Técnica
Conhecimento pleno da técnica
Conhecer os tempos operatórios
Observar transgressões da assepsia
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Instrumentação
cirúrgica
BISTURI E CABO DE BISTURI
Os bisturis são os instrumentos de corte primário utilizados para
realizar incisões nos tecidos. O bisturi deve ser aplicado na divisão
exata do tecido causando a menor lesão possível às estruturas vizinhas.
PINÇAS DE CAMPO
A pinça de tecido é utilizada para agarrar e segurar os tecidos. Ela é
firmada pelo polegar, dedo médio e indicador. Podem ser pontiagudas,
achatadas, arredondadas, lisas ou serrilhadas, ou apresentar dentes
pequenos ou grandes. Geralmente, essas pinças são usadas na mão
não-dominante. Elas devem ser usadas de maneira que uma das
lâminas funcione como extensão do polegar e a outra como extensão
dos dedos oponentes.
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PINÇAS HEMOSTÁTICAS
Pinças hemostáticas são instrumentos usados para pinçar vasos
sanguíneos, sendo empregadas para ocluir as extremidades dos vasos
e deste modo estabelecer a hemostasia. Encontram-se disponíveis com
pontas retas ou curvas e em tamanhos variados. A pinça hemostática
mosquito de Halsted é utilizada no controle de pequenos pontos de
hemorragia e possuem serrilhas de lâminas transversais. As serrilhas
das lâminas das pinças hemostáticas maiores podem ser transversais,
longitudinais, diagonais ou uma combinação desses tipos. As serrilhas
geralmente se estendem desde as pontas das lâminas até as travas,
mas, no caso das pinças de Kelly, as transversais se estendem somente
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pela porção distal das lâminas. As pinças de Crile possuem serrilhas
transversais que se estendem por todo o comprimento da lâmina. As
pinças de Kelly e de Crile são usadas em vasos maiores. As pinças
hemostáticas de Rochester-Carmalt são pinças esmagadoras maiores,
que são usadas frequentemente para controlar grandes feixes teciduais
e também na ligação de cotos e pedículos. Elas possuem sulcos
longitudinais com sulcos cruzados nas extremidades das pontas para
evitar deslizamento tecidual.
PORTA AGULHAS
Os porta-agulhas são usados para pegar e manipular agulhas curvas. As
agulhas retas devem ser presas somente pela mão, sendo reservadas
apenas para a pele e o intestino.
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TESOURAS
As tesouras possuem várias formas, tamanhos e pesos e são
classificadas de acordo com o tipo da ponta, a forma da lâmina ou a
borda de corte. Dispõem-se então de uma variedade de tesouras que
são empregadas em procedimentos tais como, incisão de tecidos ou
dissecação entre os planos teciduais.
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PINÇAS DE TECIDO ESPECIAIS
Essas pinças são próprias para porções maiores de tecido, mantendo-
os presos com o uso de um dispositivo de alavanca localizado no cabo.
Encontram-se disponíveis pinças teciduais de vários tamanhos e formas
para vários usos.
Exemplos:
Pinça tecidual de Allis.
Pinça intestinal de Babcock.
Pinça intestinal de Doyen.
Pinça de ducto biliar de Lahey.
PINÇAS DE CAMPO
São projetadas para prender panos de campo à pele. Encontram-se
disponíveis vários estilos diferentes de pinças de campo, dentre elas a
de Backhaus, Roeder e Jones
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AFASTADORES
Os afastadores funcionam no sentido de afastar os tecidos para que o
cirurgião possa visualizar mais adequadamente o campo cirúrgico.
Classificam-se em: afastadores digitais, afastadores manuais e
afastadores auto-ajustáveis
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ATRIBUIÇÕES DO INSTRUMENTADOR
Iniciam-se ao indicar os instrumentos necessários a cada operação,
Já paramentado, deve escolher o local da sala menos movimentado
iniciando sistematicamente a organização da mesa cirúrgica.
O instrumentador é responsável pela assepsia, e é também o elo da
equipe cirúrgica.
Entrega e devolução do material
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Materiais de sutura
FIO DE SUTURA
Os fios de sutura são importante para o fechamento de machucados
mais profundos ou incisões cirúrgicas. O procedimento auxilia na
cicatrização mais rápida e evita que a ferida fique exposta ao ambiente
o que pode representar risco de infecção.
É uma porção de material sintético ou derivado de fibras vegetais ou
estruturas orgânicas, flexível e de secção circular.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Categute:
Vantagens
fácil de manusear
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absorvível pelos tecidos
relativamente forte
Desvantagens
impróprio para suturas externas
capilaridade
perda da força tênsil
quando úmido se dilata, enfraquece e diminui a segurança do
nó
reação inflamatória e ocasional reação de sensibilidade.
Polidioxanona (PDS®)
Vantagens
perde 86% de sua força tênsil após 56 dias ;
absorção ocorre em 180 dias;
resistência tênsil maior que Dexon e Vicryl;
maior flexibilidade que os anteriores.
Desvantagens
em suturas contínuas, realizar 7 nós.
custo.
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Poligliconato (Maxon®)
Vantagens
aboa força tênsil com pouca ou nenhuma absorção durante o
período crítico de cicatrização;
absorção ocorre pela ação de macrófagos entre 6 e 7 meses
após sua implantação.
Desvantagens
Custo
Fio de seda
Vantagens
baixo custo, fácil aquisição;
bom manejo.
Desvantagens
alta capilaridade;
produz ulceração gastrintestinal; ano trato urinário pode dar
origem a litíases;
deve ser evitada em mucosa de vísceras ocas e feridas
contaminadas;
elevada reação tecidual.
Fio de algodão
Vantagens
baixo custo, fácil aquisição;
bom manejo, facilidade no nó;
reesterilização (autoclavado).
Desvantagens
alta capilaridade;
alto índice de fricção;
reação tecidual (fístulas e granulomas);
Náilon (nylon)
Vantagens
baixa reação tecidual, inclusive em tendão de cães;
ampla aplicação; abaixa incidência de infecção;
sem capilaridade e inerte; abaixo custo;
alta resistência.
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Desvantagens
não deve ser usado em cavidades serosas ou sinoviais (fricção);
manuseio difícil; abaixa segurança do nó;
escorregadio;
memória é necessário no mínimo 5 nós (um duplo, três simples).
Polipropileno (Prolene®)
Vantagens
força tênsil inferior ao náilon;
maior segurança do nó que o náilon;
confere a sutura menos trombogênica;
inerte;
boa retenção da força;
resistência à contaminação bacteriana
Desvantagens
alto custo
manuseio escorregadio;
dificuldade na realização do nó.
Poliéster
Vantagens
mais forte dos não metálicos;
pouca perda da força tênsil.
Desvantagens
maior reação tecidual entre os sintéticos (não usar em feridas
contaminadas);
pobre segurança dos nós (mínimo 5 laçadas);
elevado coeficiente de fricção.
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Fio de aço inoxidável
Vantagens
resistentes;
inertes;
fácil esterilização;
baixo coeficiente de fricção;
não capilares;
cicatriz mínima.
Desvantagens
manejo delicado;
permanente;
nós de difícil aplicação;
tendência a cortar os tecidos;
extremidades dos fios – ponto de irritação;
instrumentos especiais para o corte.
Agrafes
Vantagens
aplicação rápida
Desvantagens
necessita pinça de Michel (para colocação e retirada)
tendência a enrugar as bordas.
ESCOLHA DO FIO
Pele
monofilamento de náilon e prolipropileno são mais indicados
evitar: fios com capilaridade ou reativos
Subcutâneo
absorvíveis sintéticos são preferíveis devido a baixa reatividade
Fáscia
fios não absorvíveis: necessidade de prolongada resistência
absorvíveis sintéticos (preferível)
Músculo
sintéticos absorvíveis ou não absorvíveis
miocárdio: náilon ou polipropileno
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Vísceras ocas
categute cirúrgico
absorvíveis sintéticos e não absorvíveis monofilamentados
evitar: não absorvíveis multifilamentados ; seda na vesícula urinária.
Tendão
náilon e aço inoxidável são os mais utilizados
polidioxanona e poligliconato também são usados
Vaso sanguíneo
polipropileno (menos trombogênico)
náilon, poliéster revestido, outros
Nervo
náilon e polipropileno (baixa reatividade)
AGULHAS
As agulhas possuem duas classificações em relação a traumas nos
tecidos:
Traumáticas: Agulha que ocasiona trauma tecidual devido a
diferença ente o diâmetro da agulha e fio. Não tem o fio acoplado.
São utilizadas em tecidos resistentes como aponeurose e pele
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Cuidados
PRÉ-OPERATÓRIO
AVALIAÇÃO DO PACIENTE:
História clínica
Dados gerais;
Dieta, ambiente, saúde, histórico;
Utilização de medicamentos ;
Corticosteroides, anticonvulsivantes, ácido acetilsalicílico
Outras informações;
Sangramentos, transfusões sanguíneas, reações
medicamentosas .
Informações sobre os diferentes sistemas
Diarreia, tosse, vômito, micção, ingestão de líquidos e etc
Exames complementares
Objetivos:
Diagnóstico de insuficiências;
Tempo X risco cirúrgico;
Monitoração trans e pós-operatória;
Estabelecer estado físico.
a. Hematológicos
Hematócrito
Proteínas totais
Hemograma completo
b. Bioquímicos
Ureia
Creatininda
FA
ALT
c. Urinálise
Densidade
Proteína, pH, sangue, glicose ...
d. Outros testes
Dirofilariose
Testes de coagulação
Plaquetas
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Tipagem sanguínea
pH e eletrólitos
Sistema cardiopulmonar
Idosos
Politraumatizados
Patologias cardíacas
Protocolo
anestésico
Fluidoterapia
Patologias respiratórias
Paralisia de laringe
Colapso de traqueia Ventilação deficiente
Palato mole alongado (pós-operatória)
Narinas estenosadas
Contusão pulmonar
Traumatizados
pneumotórax
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Sistema hepático
O que ocorre na hepatopatia?
↓ Capacidade de metabolização de anestésicos e fármacos
Estado nutricional deficiente
↓ Síntese dos fatores de coagulação
Como minimizar o risco de paciente hepatopatas?
↑ Calorias da dieta
Fluidoterapia cuidadosa
Transfusão de plasma ou sangue
Sistema urinário
Insuficiência renal
Ruptura de bexiga
Obstrução uretral
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ESTABILIZAÇÃO DO PACIENTE
Fluidoterapia
necessidades diárias
cão 40-50ml/kg
gato 70ml/kg
perdas gastrintestinais
vômito: 40ml/kg
diarreia: 50ml/kg
ambos: 60ml/kg
perdas já ocorridas
Grau de desidratação:
Hemoterapia
Indicações:
Hemorragia
anemia não-regenerativa
alterações de coagulação
choque hemorrágico
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anemia hemolítica não autoimune
trombocitopenia
enfermidade hepática
hipoproteinemia
2,2ml/kg para ↑
1% no ht do receptor
Obs.: hematócrito do doador deve ser igual a 40%
Terapia energética
Indicações
história de patologia gastrintestinal como vômito e diarréia
caquexia geral, enfermidade crônica debilitante
alimentação oral interrompida há mais de 5 dias
terapia com fármacos catabólicos
drenagem abundante, nefro ou enteropatias, queimaduras
extensas,...
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Necessidade energética diária
0,75
Kcal/DIA= 70 x PESO CORPÓREO (kg)
atividade moderada (repouso no canil) - ↑
25%
convalescença e repouso em canil - ↑
35%
politraumatizado - ↑ 50%
sepsia - ↑ 70%
queimadura - ↑ 100%
PLANEJAMENTO
Trabalho em equipe
Boa iluminação
Controle da força, movimentos e gestos
Anatomia topográfica
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Ponto de apoio
menor tremor
Intervenção no menor tempo possível
PERÍODO TRANS-OPERATÓRIO
Fluidoterapia
10-20ml/kg/h
Plano anestésico adequado
Ventilação
Hemostasia preventiva
Proteção da área cirúrgica
Cuidados com os tecidos
hidratação
manipulação
lavagem
Escolha do material de sutura
Escolha do padrão de sutura
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Anti-inflamatório não esteroides
Na utilização de forma preemptiva obtêm-se maior efeitoor
aspirina
fenilbutazona
flunixin meglumine
ketoprofeno
PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO
Infecção cirúrgica
Diagnóstico
Sinais sistêmicos
Hipertermia
Prostação
Anorexia
Polidipsia
Leucocitose
Icterícia
Uremia
Sinais locais
edema de bordas
pontos apertados
eritema
sensibilidade exagerada
drenagem de secreção serosa ou serossanguínea
seroma
supuração
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Tipos de sutura
SUTURAS POR PONTOS SEPARADOS
As suturas por pontos separados são, de uma maneira geral, mais
seguras que as suturas por pontos contínuos, porque se um ponto for
rompido os remanescentes manterão aproximadas as bordas da ferida.
A ruptura de um único ponto numa sutura contínua quase sempre é
sinônimo de deiscência da ferida.
SIMPLES SEPARADO
As suturas de uso geral, podendo ser utilizada em suturas de pele,
fáscias, músculos, paredes de órgãos etc. É recomendável a
lateralização dos nós, evitando-se deixá-los sobre a linha de
cicatrização.
WOLFF ou em "U"
A penetração da agulha ocorre próxima à borda da ferida e é dirigida,
em sentido transversal a esta, para penetrar no lábio oposto, de dentro
para fora, saindo a uma distância da borda igual a da primeira
penetração, a agulha e novamente introduzida do mesmo lado que
saiu, o uns poucos milímetros desta e reconduzida a sair, também a
mesma distância da primeira entrada formando assim um “U” deitados.
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Em "X"
A agulha é introduzida três a quatro mm em um dos lados da ferida
passando para o lado oposto como se fosse aplicar uma sutura
interrompida. A agulha avançará cinco mm cruzando o tecido sem
penetrá-lo, passando uma segunda vez paralela a primeira passagem. A
sutura termina dando um nó com os cabos dos fios formando um X.
Donatti
Empregada em sutura cuticular, é particularmente útil em áreas onde
há possibilidade de se instalar edema.
É útil também quando se espera que haverá aumento da pressão
interna de uma cavidade que irá pressionar a parede abdominal
suturada.
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Mayo
Promove a imbricação ou superposição lateral das bordas da ferida,
proporcionando uma larga faixa de aderência e, consequentemente,
melhor cicatrização. Foi desenvolvida para ser empregada no
fechamento de anel herniário.
Lembert separada
Bastante segura, porém de confecção trabalhosa. É de lenta
progressão, porque os pontos são aplicados perpendicularmente em
relação ao eixo maior da ferida.
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Halsted
Sutura invaginante, com boa segurança, com a entrada e a saída do fio
situadas no mesmo lado, onde são aplicados os nós.
Simples contínua
Como sua congênere “separada” é de utilização ampla, devendo ser
lembrado que não é recomendável o seu emprego nas suturas
externas.
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Reverdin
Tem o mesmo emprego e atributos de uma sutura por pontos simples
contínuos, sendo, porém, superior em termos de segurança. Cada
ponto está ancorado no anterior e no posterior e as tensões são melhor
distribuídas ao longo da linha de sutura.
Colcheiro
Promove a aproximação das bordas da ferida sem que o fio passe por
sobre as bordas da ferida e interfira na linha de cicatrização.
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Schimieden
Empregada como sutura inicial em órgão oco. Promove boa captação
das bordas da ferida. Sua execução é rápida e sempre seguida de uma
sutura “invaginante”.
Bolsa de tabaco
Sutura circular empregada nas cirurgias do digestório, nas
anastomoses, fixação de cânulas e sondas e também utilizada no
fechamento de pequenos ferimentos circulares.
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Lambert contínua
Corresponde á variação de um padrão de colcheiro vertical, aplicado de
maneira continua. A agulha deve penetrar na serosa e na camada
muscular cerca de 8 a 10 mm da borda da incisão e sair próximo da
margem do ferimento, no mesmo lado. Depois de passar sobre a
incisão, a agulha deve penetrar 3 e 4 mm da margem do ferimento e
sair 8 a 10 mm distante da incisão28. Os ponto são dados
perpendicularmente à borda das bocas anastomóticas
Cushing contínua
Aplicado o ponto inicial, a agulha penetra paralelamente a borda da
ferida, indo da serosa à submucosa e desta à serosa. Atravessa a linha
de incisão em ângulo reto, inserindo-se no lado oposto, a mesma altura
da saída anterior ou atravessa a linha de incisão obliquamente,
retroagindo metade do espaço utilizado para inserção e saída da agulha
da borda oposta. Atento para que cada penetração da agulha seja feita,
repetido, à mesma altura da saída anterior, pois só assim a sutura
promoverá uma ótima invaginarão apresentando ótimos resultados.
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Fases da cirurgia
DIÉRESE
É o corte ou separação de tecidos orgânicos e geralmente é o tempo
inicial da intervenção cirúrgica, tendo como finalidade a execução de
uma via de acesso adequada para manipulação do órgão ou estrutura.
CORTE
O bisturi com lâminas descartáveis é o instrumento de corte de tecidos
moles que serve como padrão, contra o qual todos os outros são
comparados. Apropriadamente utilizado, este instrumento permite que
o cirurgião seccione os tecidos com menor traumatismo possível.
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Empunhadura com a ponta dos dedos (arco de violino): É
recomendável para incisões longas. Maximiza o contato com a
borda de corte da lâmina com o tecido que está sofrendo a
incisão. O dedo indicador não deverá tocar o tecido que está
sofrendo incisão e nem deverá obstruir a visão do cirurgião,
neste procedimento. A empunhadura com as pontas dos dedos
é aplicável à maioria das incisões praticadas com o bisturi.
Formas de incisão
Incisão por pressão: Usa a empunhadura em forma de lápis e a
aplicação de pressão crescente na mesma direção do
movimento proposto para a lâmina. Ocorrerá uma incisão
perfurante, quando o limiar de ruptura do tecido é excedido. A
incisão por pressão é utilizado para dar início a incisões em
estruturas ocas, ocupadas por líquidos, como a bexiga.
Incisão por deslizamento: Método mais comum e seguro para
incisão de tecidos com o bisturi. A incisão por deslizamento
lança mão da empunhadura na forma de lápis para breves
incisões através de tecidos delicados. Dar-se preferência à
empunhadura com a ponta dos dedos para as incisões mais
longas, e para tecidos que necessitem de maior pressão
incisional. Para aumentar a eficiência da incisão por
deslizamento o cirurgião pode aplicar com a mão força na
região da incisão, para firmar a pele e facilitar a realização da
incisão
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Incisão em serra ou "vai e vem": Usa a empunhadura em forma
de lápis e permite que uma incisão breve tenha continuidade
até o nível mais profundo que a simples incisão por
deslizamento, sem que ocorra a remoção e reinserção da lâmina
na ferida.
Eletrocirurgia:
Na eletrocirurgia, o corte ocorre pela vaporização do tecido
resultante da absorção de corrente elétrica de alta frequência. A
energia é focalmente transmitida ao tecido, dependendo de seu
conteúdo hídrico. O resultado é a vaporização das células ao
longo da linha de incisão, um grau variável de necrose térmica
das bordas da ferida e a chamada incisão sem sangue.
A cauterização bipolar é feita com um instrumento semelhante a
uma pinça recoberta com material isolante. Como uma lâmina
da pinça é um eletrodo ativo e outra é o neutro, a corrente só
atravessa a distância entre as duas, limitando a lesão tecidual.
A eletrocirurgia utiliza uma corrente de radiofrequência, para
que sejam produzidos um ou mais dos seguintes efeitos:
incisão, coagulação, dissecção ou fulguração dos tecidos
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Vantagens:
Redução da perda sanguínea total
Menor necessidade de ligaduras, reduzindo assim a
quantidade de material estranho que é deixado na ferida
Redução do tempo de operação.
DIVULSIONAMENTO
Separação das fibras dos tecidos geralmente no sentido longitudinal
com rotura dos elementos interfasciculares. Em seguida ao bisturi com
lâmina de aço, as tesouras de dissecção são os instrumentos mais
comumente utilizados na secção de tecidos.
HEMOSTASIA CIRÚRGICA
É o conjunto de manobras manuais ou instrumentais que visa prevenir
ou deter uma hemorragia ou ainda impedir a circulação de sangue em
uma determinada área por um tempo limitado.
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A hemostasia cirúrgica é importante, porque:
SÍNTESE
A síntese cirúrgica é uma operação fundamental que consiste na
aproximação das bordas dos tecidos seccionados. Visa, pela
manutenção da contiguidade dos tecidos, facilitar as fase iniciais do
processo de cicatrização, a fim de que a continuidade tecidual possa ser
restabelecida. É uma operação obrigatória na maioria dos
procedimentos cirúrgicos.
CLASSIFICAÇÃO
Síntese sem sutura: Empregam-se adesivos biológicos com a
finalidade de uma síntese mais rápida e eficiente. Os derivados dos
cianocrilato, em especial o 2-octil e o N-butil-cianocrilato tem sido
bastante utilizados como adesivos de pele e mucosa para uma
variedade de procedimentos.
Síntese com sutura: tem como objetivo manter os tecidos bem
coaptados, favorecendo e tornando ágil a recuperação dos tecidos
incisados.
Síntese com prótese: Quando se deseja reforçar os tecidos ou
estruturas envolvidas no processo cirúrgico, ou quando se faz
necessária à reconstrução tecidual, são utilizados enxertos ou
implantes, que podem ter origem biológica ou sintética.
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Questionário
(Instituto Federal Goiano - 2013) Que fios de sutura têm origem
sintética e são absorvíveis?
a. Poliglactina e poliamida.
b. Poliglecaprone e polidioxanona.
c. Ácido poliglicólico e seda.
d. Categute cromado e algodão.
item: b
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a. 1 – 3 – 2 – 4.
b. 3 – 1 – 2 – 4.
c. 1 – 2 – 3 – 4.
d. 3 – 1 – 4 – 2.
item: b
a. Lambert; seromuscular.
b. Wolf; seromucosa.
c. Donatti; seromucosa.
d. Cushing; seromuscular.
Item: a
(CS-UFG - 2017 - IF Goiano - Médico Veterinário) Colecistotomia e
enterectomia são exemplos de procedimentos cirúrgicos que
resultam em feridas
a. limpas.
b. sujas.
c. limpas-contaminadas.
d. contaminadas.
Item: C
(S-UFG - 2017 - IF Goiano - Médico Veterinário) Um fio cirúrgico
para ser utilizado na síntese da parede da vesícula urinária não
pode ser calculogênico nem ser dissolvido rapidamente em contato
com a urina. Assim, o fio que possui tais propriedades é o
confeccionado com
a. seda.
b. ácido poliglicólico.
c. poliamida.
d. poliglactin 910.
Item: D
55
(CS-UFG - 2017 - IF Goiano - Médico Veterinário) Qual é o volume
de sangue a ser transfundido em um cão de 4 kg com hematócrito
de 26% para se obter um hematócrito de 37% a partir do uso de
uma bolsa de sangue total cujo é hematócrito é 44%?
a. 70 ml
b. 85 ml
c. 90 ml
d. 110 ml
Item: C
(INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Perito Oficial Criminal - Área 7)
De acordo com o conhecimento de técnica cirúrgica, é correto
afirmar que
a. a sutura interrompida simples é utilizada para realizar aposição
das margens da ferida.
b. a sutura contínua simples é demorada para ser realizada e
pouco utilizada na prática da cirurgia animal.
c. a sutura tipo cushing é utilizada para fazer eversão das bordas
da ferida.
d. a sutura em bolsa de tabaco é utilizada para fechamento de
órgãos ocos como útero.
e. a sutura do tipo Lembert é utilizada para realizar a rafia da pele
nos casos em que é necessário eversão dos bordos da ferida.
Item: A
(INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Perito Oficial Criminal) Sobre
técnicas cirúrgicas e instrumentais cirúrgicos, é correto afirmar que
todos os seguintes fios são inabsorvíveis, EXCETO:
a. seda.
b. algodão.
c. ácido poliglicólico.
d. náilon.
e. polipropileno.
Item: C
(Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de Luiziana - PR - Médico
Veterinário) Na cirurgia veterinária, as suturas são de extrema
importância para a recuperação da integridade dos tecidos. Com
relação a algumas suturas contínuas, relacione as colunas e assinale
a alternativa que apresenta a sequência correta.
56
1. Sutura de Parker-Kerr. 2. Sutura Festonada ou de Reverdin. 3. Sutura
de Cushing. 4. Sutura de sapateiro ou de Vachetta.
a. 2 – 3 – 4 – 1.
b. 1 – 4 – 3 – 2.
c. 4 – 3 – 1 – 2.
d. 2 – 4 – 3 – 1.
Item: D
(UFMG - 2018 - UFMG - Medicina Veterinária) Sobre fios de sutura
empregados em medicina veterinária, é INCORRETO afirmar que
a. fios de sutura absorvíveis de origem orgânica são gradualmente
digeridos por enzimas teciduais e fagocitados.
b. catgut, quando exposto ao cromo, possui absorção lenta,
aumento da resistência; entretanto, aumenta a reação tecidual.
c. fios de sutura absorvíveis sintéticos geralmente são quebrados
por hidrólise e causam mínima reação tecidual.
d. a seda é um fio não absorvível orgânico multifilamentar
trançado, que possui excelentes características de manipulação.
Item: B
57
(UFMG - 2018 - UFMG - Medicina Veterinária) Sobre os
fundamentos da técnica cirúrgica, é INCORRETO afirmar que
a. o padrão Swift é recomendado para sutura de esôfago.
b. sutura simples interrompida é uma sutura aposicional e possui
como vantagem o fato de que a perda de um ponto não
determina a falha de toda a sutura.
c. halsted é um modelo de sutura contínua invaginante, sendo
uma variação do modelo Lembert.
d. o nó é o ponto mais fraco de uma sutura.
Item: C
(UFMG - 2018 - UFMG - Médico Veterinário) Sobre fios de sutura
empregados em medicina veterinária, é INCORRETO afirmar que
a. fios de sutura absorvíveis de origem orgânica são gradualmente
digeridos por enzimas teciduais e fagocitados.
b. catgut, quando exposto ao cromo, possui absorção lenta,
aumento da resistência; entretanto, aumenta a reação tecidual.
c. fios de sutura absorvíveis sintéticos geralmente são quebrados
por hidrólise e causam mínima reação tecidual.
d. a seda é um fio não absorvível orgânico multifilamentar
trançado, que possui excelentes características de manipulação.
Item: B
(IBADE - 2019 - Prefeitura de Itapemirim - ES) A técnica asséptica
é definida como métodos e práticas que previnem a contaminação
cruzada na cirurgia. Ela envolve a preparação apropriada das
instalações e do ambiente, sítio cirúrgico, equipe cirúrgica e os
equipamentos cirúrgicos. Nesse contexto acerca das regras de
técnica asséptica, pode-se afirmar que:
a. se a equipe cirúrgica iniciar a cirurgia sentada, a mesma pode se
levantar a qualquer momento durante a cirurgia.
b. as mãos podem ser cruzadas na região axilar, pois a mesma é
considerada estéril.
c. os aventais são estéreis do meio do peito até a cintura e das
mãos com luvas até cerca de 5 cm acima dos cotovelos.
d. os campos estéreis que cobrem as mesas ou o paciente devem
ser permeáveis, pois a umidade transporta bactérias de uma
superfície não estéril para uma estéril por difusão.
e. os membros paramentados da equipe não precisam ficar
voltados uns para os outros e somente para o campo estéril.
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Item: C
(CONSULPAM - 2015 - Prefeitura de Nova Olinda - CE -
Veterinário) O processo físico ou químico que destrói todos os
tipos de microorganismos, inclusive esporos é denominado:
a. Desinfecção
b. Esterilização
c. Anti-sepsia
d. Nebulização
Item: B
(VUNESP-2019-Prefeitura de Valinhos-SP-Técnico de Veterinária)
Assinale a alternativa que indica um cuidado que deve ser tomado
durante o período trans-cirúrgico.
a. Hemostasia preventiva
b. Efetuar a tricotomia.
c. Aplicar medicação pré-anestésica.
d. Retirar as vias de acesso de fluídos.
e. Determinar o peso do animal.
Item: A
(INSTITUTO FEDERAL GOIANO - 2010) Ferimento traumático sem
corrimento purulento ou decorrente de procedimentos em que se
expele conteúdo gastrintestinal ou genitourinário infectado é
classificado como:
a. limpo
b. limpo contaminado
c. contaminado
d. sujo.
Item: D
(HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE (RS) 2015) O
processamento de artigos hospitalares, assim como os utilizados
em biotérios, requer a utilização de equipamentos de proteção
individual (EPIS), que devem ser utilizados para garantir a segurança
do profissional, prevenindo, assim, acidentes de trabalho ou
doenças ocupacionais.
Assinale os itens abaixo com V (verdadeiro) ou F (falso), considerando a
recomendação de uso de EPIS, de acordo com o respectivo processo.
( ) Autoclave: luvas de amianto de cano longo.
( ) Estufa: luvas de borracha.
( ) Quaternário de amônio: luvas de látex.
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( ) Glutaraldeído 2%: avental impermeável, máscara com filtro químico,
óculos e luvas de borracha.
( ) Hipoclorito de sódio 1%: luvas de borracha. A sequência correta de
preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a. F V F V F
b. F V V F F
c. V V F V V
d. V F F V V
e. V F V V V
Item: D
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