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Informações importantes:  Degermação: Tipo de antissepsia usada para a

remoção ou redução de microrganismos existentes


Aula 01: Biossegurança – Avaliação e diagnóstico em pele, detritos, impurezas e sujidades.
por imagem. Podemos usar meios mecânicos como sabão,
detergente, escovas ou agentes químicos.
Data: 21/08/2023.
Referências: Capítulo 01 – Prado & Salim  Descontaminação: Redução sem a eliminação
completa dos microrganismos que estão em
instrumental ou superfícies com matéria orgânica.

 Desinfecção: Destruição de alguns microrganismos


Dentro do consultório odontológico tanto o patógenos, porém necessariamente não elimina
cirurgião-dentista como o paciente são expostos a esporos. Realizado em paredes, equipamentos,
uma série de microrganismos que apresentam um móveis hospitalares e utensílios.
certo grau de transmissão de doenças, tais como:
Hepatite, AIDS, herpes, viroses e etc. ∙ Nível alto: Remoção de todos os vírus, bactérias
vegetais, mas não de todos os esporos fúngicos e
Nesse sentido, se observou a necessidade de bactérias.
medidas para o controle de infecção:
∙ Nível intermediário: Eliminação de todas as
▪ Uso de EPI´s. bactérias patogênicas vegetais, inclusive M.
▪ Esterilização do instrumental. tuberculosis, mas não todos os vírus.
▪ Desinfecção do equipamento.
▪ Assepsia e antissepsia. ∙ Nível baixo: eliminação da maioria das
bactérias patogênicas.

 Esterilização: Eliminação total dos microrganismos.

Conjunto de medidas e ações com o objetivo de


prevenir, minimizar ou eliminar riscos inerentes a Dentro do ambiente odontológico nós iremos
saúde do paciente ou profissional. Além da classificar as áreas mediante o nível de infecção
preservação do meio ambiente e a qualidade dos ou contaminação.
resultados.
Alguns conceitos:
 Acidentes de trabalho: Todos os acidentes que
ocorrem durante o exercício da profissão ou no a) Áreas não críticas: Locais onde não ocorrem
percurso de casa para o trabalho e vice-versa. procedimentos com risco de contaminação ou
infecção.
 Aerossóis: Pequenas partículas que permanecem no  Ex: Recepção, copa.
ar durante horas e podem se dispersar em longas
distâncias. b) Áreas semicrítica: Locais onde procedimentos de
baixo risco ocorrem.
 Antissepsia: Procedimento com o objetivo de  Ex: Triagem, local das moldagens.
controle do número de microrganismos e
consequentemente da infecção por meio do uso de c) Áreas críticas: Procedimentos invasivos no qual
substâncias bactericidas ou bacteriostática em ocorrem o rompimento da pele e mucosa integra.
tecidos vivos.  Ex: Expurgo e clínica.

 Assepsia: Medidas utilizadas para promover a


destruição completa de microrganismos presentes
em material ou instrumentais.
∙ Influenza e pneumococos.
∙ Covid.

∙ Anamnese.
∙ EPI.
∙ Procedimento de lavagem das mãos.
∙ Calçamento de luvas.
∙ Desinfecção e esterilização do material.

(Questão de prova)
a) Luvas descartáveis: Procedimento, estéril e
borracha.
a) Artigos críticos: Rompem a barreira natural do
paciente e tem contato com sangue ou fluidos.
→ Os artigos críticos devem ser descartáveis ou
esterilizáveis.

 Ex: Agulhas, lâminas de bisturi.

b) Máscaras descartáveis: Importante trocar a


b) Artigos não críticos: Entram em contato apenas com
a pele íntegra do paciente. cada paciente tem limite de uso de 2h.

 Ex: Refletor, cadeiras, piso, mobiliário.

c) Artigos semicríticos: Entram em contato com a


mucosa íntegra do paciente e necessita de desinfecção.

 Ex: Espátulas, afastadores.

Infecção é o processo de invasão de


microrganismos no hospedeiro, que por sua vez
pode ou não manifestar a doença.
 Direta: Profissional transmite ao paciente ou a c) Gorro ou touca: Devem cobrir todo o cabelo.
equipe.
 Cruzada: Transmitida de um paciente para outro d) Óculos de proteção:
por meio do dentista.

∙ Hepatite B – 3 doses.
∙ Febre amarela.
∙ Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba).
∙ BCG.
∙ Difteria e tétano. e) Sapatos fechados:
Deve ocorrer antes do nosso preparo, é ideal
proteger o paciente com touca e óculos e em
seguida realiza a antissepsia e profilaxia.
a) Antissepsia extra e intraoral:
Extra: Digluconato de clorexidina a 2%.
Intra a 0,2% - 10 mL – Bochecho.
f) Jaleco e capote cirúrgico:
Movimentos contínuos de dentro para fora

Manter em detergente enzimático por 10 minutos


quando contaminado com sangue, lava em
seguida com detergente normal e escovinha.
Após conferir a limpeza e secar com papel toalha
descartável, deve-se colocar os instrumentos no
papel grau cirúrgico, por fim entregamos para
esterilizar.
É interessante pedir para o paciente retirar brincos Alguns instrumentais não são passíveis de
e piercing, além de entregar um óculos de esterilização, desse modo só desinfectamos com
proteção e um gorro. álcool etílico a 70%.

 Campos cirúrgicos de mesa são coberturas de


materiais esterilizáveis que deverão ser
utilizadas em superfícies passíveis de
contaminação.
Devem ser impermeáveis e de dupla camada,
geralmente excede 30 cm do tamanho das
mesas nas laterais.
 Campo do paciente deve ser confeccionado
para o paciente e deverá cobrir todo o tórax do
paciente ou campo fenestrado de tamanho que
cubra toda a cabeça do paciente.
Deve exceder 30 cm a lateral da cadeira
odontológica e apresenta aproximadamente 1m
de largura por 1,5 de comprimento. O álcool é capaz de desnaturar proteínas e
dissolver gorduras, assim fazendo com sua
capacidade microbiana de destruir vírus
protegidos dentro das células ocorra.
∙ Bactericida.
∙ Atua sobre fungos e bactérias.
∙ Econômico.
∙ Ligeiramente irritante.

 Como usar:
Pega um pedaço de algodão e faz uma fricção tripla, a 2. Classificação:
cada passada é necessário trocar o algodão.
Saudável, não
fumante, pouca ou
Paciente
ASA I nenhuma ingestão de
saudável
álcool.

Dependendo da natureza do material é onde Doença leve sem


comprometimento
iremos descarta-los: Doença
ASA II funcional, ex:
sistêmica leve
fumantes, diabéticos,
a) Radioativo: hipertensos e etc.
Limitações funcionais
– diabéticos
Doença
ASA III descompensados,
sistêmica grave
hipertensos, doença
hepática e renal.
Doença
sistêmica grave Infarto do miocárdio,
b) Recicláveis: ASA IV
com risco de AVE, sepse e etc.
vida
Paciente
Trauma grave,
moribundo que
hemorragia,
ASA V não se espera
aneurisma abdominal
sobreviver sem
rompido e etc.
proc. Cirúrgico.
ASA VI Morte cerebral. -

c) Perfurocortante:

1. Notificar ao Serviço de Controle de Infecção


Hospitalar sobre o acidente.
2. Testes virológicos de resultado rápido (Teste
rápido) – até 2h.
3. O hospital de referência deve realizar exames
tanto no paciente como no profissional.
4. HIV, HBSag, HCV e VDRL.
5. O profissional deve tomar a medicação
profilática para HIV mediante resultados.

1. Anamnese – Exame subjetivo que um


profissional da saúde realiza com o paciente.
Devemos coletar informações sobre sua história
médica e odontológica.

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