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Antissepsia

PROF. DIÊGO ANDRADE DE OLIVEIRA


BIÓLOGO E MESTRE EM BIOTECNOLOGIA DE MICRORGANISMO
Mãos como vetor de
transmissão
 Em geral, os microrganismos são transmitidos por
contato direto ou indireto, por meio de gotículas
de secreções respiratórias e pelo ar.
Retomada de conteúdo:

 1840, Inácio Felipe Semmelweis.


 Entre 1860 e 1864, Louis Paster.
 1864, Joseph Lister.
 1889, Halsted.
E quando eu devo
higienizar as mãos?
Mãos como vetor de
transmissão
 A pele tem uma grande capacidade para
abrigar microrganismos e transferí-los de uma
superfície para a outra, por contato direto, pele
com pele; ou indireto, por meio de objetos.

 O ato de lavar as mãos, antes e após examinar


pacientes, ainda não é um hábito corrente em
nossos dias, mas evitaria uma série de
contaminações.
Assepsia X Antissepsia

Qual a diferença?
 Exemplo: quando utilizamos luvas estéreis para
realizar uma sondagem vesical, estamos
justamente utilizando um método asséptico para
evitar a introdução de microrganismos
patogênicos na uretra.

 Ainda no caso da sondagem vesical, realizamos


antissepsia quando utilizamos uma solução
antisséptica nos grandes lábios e em toda região
genital feminina, de modo a reduzir a população
microbiana e consequentemente reduzir
chances de infecção urinária.
ANTISSEPSIA

 Os sabões e detergentes removem mecanicamente parte da


flora microbiana transitória.

 A microbiota transitória é composta por microrganismos que se


depositam na superfície da pele, provenientes de fontes externas,
colonizando temporariamente os extratos córneos mais superficiais.
Consiste em microrganismos potencialmente patogênicos ou não.
 Ex.: bactérias gram negativas, como enterobactérias, Pseudomonas;
fungos e vírus,
ANTISSEPSIA

 Já os antissépticos auxiliam na destruição da microbiota


residente, que está aderida às camadas mais profundas da
pele.
 É mais resistente à remoção apenas por água e sabão.
Antissepsia

 A microbiota infectante, por sua vez, é composta


por microrganismos presentes em infecções da
pele, como abscessos e dermatites infectadas.
 Nos processos infecciosos, estes microrganismos
não podem ser removidos por ação mecânica e
nem mesmo pela utilização de antissépticos.

 Ex.: Staphylococcus aureus e os Streptococcus B hemolíticos


Antissépticos
ANTISSÉPTICO IDEAL:

 Estável por longo período de tempo.


 Amplo espectro de ação.
 Solúvel em água.
 Ativo em baixa concentração.
 Ação bactericida imediata.
 Não manchar a pele e vestuário.
 Eficaz à temperatura ambiente.
 Ação bacteriostática.
 Ausência de toxicidade e baixo custo
Esterilização

 Significa a destruição por completo de


todos os microrganismos vivos, sejam eles
patogênicos ou não.

 São esterilizados materiais metálicos,


plásticos, tecidos e vidrarias.
Tipos de esterilização:
Calor seco
 É obtido através da utilização de estufas
elétricas que promovem a oxidação do
citoplasma dos microrganismos.

 São esterilizados por este meio,


especialmente materiais metálicos como
instrumentais, e vidrarias como os tubos de
ensaios.

 O calor de 180º C durante 30 minutos, por


exemplo, é o suficiente para eliminar todos
os microrganismos.
Tipos de esterilização:
Calor Úmido
 Obtido no interior das autoclaves que fazem a
associação de altas pressões com altas
temperaturas, o calor úmido é letal para os
microrganismos. promovendo a coagulação
das proteínas citoplasmáticas destes.

 São esterilizados por este método


especialmente materiais de borracha como as
luvas, e de tecido como por exemplo, gorros,
capotes e gazes, além de vidrarias.

 121ºC a 1 atm por 15 minutos é o suficiente


para esterilizar nesse aparelho.
Tipos de esterilização:
Radiação ionizante
 Utiliza baixas temperaturas para o processo. Assim
sendo, é recomendado para uso em materiais
termos sensíveis, evitando danos por conta das
altas temperaturas.
 A radiação funciona como um processo
antimicrobiano, acontecendo por alteração da
composição molecular de células.

 É utilizada, especialmente, em artigos


descartáveis produzidos em larga escala (fios de
sutura, luvas e outros).
Tipos de esterilização
Por meio químico
 Formaldeído
 Glutaraldeído
 Óxido de etileno

 Este métodos de esterilização é utilizado como alternativa


para artigos sensíveis a altas temperaturas e à umidade
como: cateteres, drenos e tubos de borracha, náilon, teflon,
PVC, instrumentos de uso intravenoso, materiais elétricos
dentre outros.

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