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*cirurgias de menor frequência estudar antes -sala de paramentação-> pia de paramentação onde é
feita a limpeza e antissepsia de mãos e braços, colocação
Equipe e Ambiente Cirúrgico de avental e luvas cirúrgicos-> pia formato de cocho que
afunila à medida que aprofunda (evita respingos) -> não
+Equipe cirúrgica= cirurgião e auxiliar/instrumentador deve ser feita no centro cirúrgico, é uma área suja->
paramentados, anestesista, assepsista (volante) torneira clínica de alavanca (manipular com cotovelo, não
-volante ajuda na contenção, tricotomia, acesso venoso e re- contaminar após assepsia)
tudo que for necessário nesse quesito -sala cirúrgica-> azulejada da parede ao piso, de cor que
+Organograma do centro cirúrgico= importante para facilite a identificação de sujeira, cantos e quinas
vigilância, bem determinadas as áreas suja/limpa, arredondados para facilitar limpeza-> para grandes
existem vários formatos de organograma animais deve ser fechada (evitar procedimentos em baias
e currais), sala de preparo ou pré- anestesia
completamente acolchoada e com piso antiderrapante
(indução suave e direcionada), talha elétrica com troller
+Componentes da sala cirúrgica= mesa cirúrgica (onde vai
o paciente) - inox de fácil desinfecção, mesa auxiliar
(instrumental cirúrgico em cima do pano estéril),
-foto exemplo do HV-> salas cirúrgicas, vestiários, sala de iluminação adequada (foco cirúrgico é mais importante
paramentação, expurgo (panos e compressas sujas),
Técnica Operatória 2
PROFILAXIA DA INFECÇÃO
+Vias de transmissão= ato cirúrgico (manobras muito +Esterilização= é o método mais seguro para destruição
cruentas comprometendo circulação, luva e de microrganismos, causa destruição total destes
instrumentais sem devida esterilização e afins) e
-exemplo-> esterilização de material cirúrgico
ambiente cirúrgico
-esterilizantes-> autoclave com temperatura 120°C,
Definições pressão de 1 atm por 20min; estufa 100°C por 1h;
+Assepsia= conjunto de procedimento com finalidade de pastilha de formol 24h; fogo instantâneo (álcool e fogo);
evitar a penetração de germes em locais que não contêm ebulição 100°C por 10min
-tipos de diérese-> cruenta e incruenta +Bisturi= bisturi de lâmina fixa (pouco usado atualmente,
exigia ficar amolando), bisturi de lâmina móvel (autoclava
+Diérese cruenta= incisão, exérese, ressecação, e esteriliza os cabos, lâmina descartáveis), cabo 3 e 4,
curetagem, escarificação e punção lâmina 23 e 24 maiores, 10, 11 e 15 menores
-incisão-> ato de cortar os tecidos, deve ser de maneira -lâmina pequenas mais usadas para microcirurgias no
única e perpendicular aos tecidos cabo 3, procedimentos padrões lâminas 23 e 24 usadas
-exérese-> retirada total ou parcial de uma estrutura com o cabo 4
anatômica -pedido manual ou sinais
-ressecação-> mesmo que exérese mas ocorre em para o bisturi-> ajudam
tecidos duros em situações de extrema
concentração
-curetagem-> raspagem de tecidos neoformados e
indesejáveis
-escarificação-> raspagem superficial ou pequenas +Pegadas básicas= forma de lápis, ponta dos dedos e
incisões nos tecidos com finalidade de provocar aderência palma da mão
-punção-> feito com trocanter ou cateter, par retirada -forma de lápis-> apenas a ponta da superfície cortante
de líquidos e gases da lâmina toca no tecido-> usada para cirurgias mais
delicados, que requerem pequenas incisões e precisas
+Diérese incruenta= divulsão, crio bisturi, bisturi elétrico por dar maior apoio à mão
-divulsão-> afastamento dos tecidos através de uma
abertura, realizada com tesoura fechada ou manual
-crio bisturi-> com nitrogênio líquido, cristaliza o tecido que
se fragmenta sem romper vasos sanguíneos ou maiores
traumas
-bisturi elétrico-> função de cauterização e corte-> causa
dissipação de energia focal, num único ponto gerada por
Técnica Operatória 7
-ponta dos dedos-> três dedos segura sobre a ponta do -forma-> lâmina curva (permite maior visibilidade e
bisturi, toda a superfície de corte da lâmina entra em mobilidade em estruturas profundas e cavitarias,
contato com tecido-> usado para grandes incisões, o mecânica do corte não muito boa) ou reta (para corte de
braço faz o movimento, não tem muita precisão tecidos mais firme, sem boa mobilidade ou visibilidade)
-superfície de corte lisa ou serrilhada (mais para
cartilagem)
+Tesouras cirúrgicas mais comuns= Metzenbaum, Mayo
-metzenbaum-> mais delicadas, lâmina curta e hastes
compridas, usada para tecido finos e delicados, ponta
romba sempre (nome comprido lâmina pequena)
-nunca usar elas em outros tecidos-> composta de argola, -pinça kocher-> maior e parecida com crile, mas tem
gremalheiras, haste, fulcro e extremidades serrilhadas extremidade com dente de raso, usada para prender
(perpendicular mais traumática) -> podem ter vasos com muito tecido fibroso ou aponeurose, para
extremidade reta ou curvas (são as mais usadas na reduzir chance de escorregar
hemostasia por maior mobilidade e visibilidade)
+Tipos de pinças hemostáticas= pinça halsted (mosquito),
crile, kelly, kocher
-pinça halsted ou mosquito-> pequena usada par a vasos
de baixo calibre 1/2mm
aumento do tempo cirúrgico e coloca corpo estranho estranho, mas só ´´e eficaz para vasos menores que
dentro, ambos podem ser desvantagens do método 2mm e mesmo nesses, nem sempre funciona
-nó quadrado, laçada de cadarço, apertar o máximo +Tamponamento= pressão de compressão por alguns
possível (garrotear o vaso, diferente de sutura) -> nó segundos com gazes ou compressas para ativar fatores
duplo ou de cirurgião não é muito adequado pois aumenta de coagulação, só efetiva para vasos capilares
a fricção do fio que não permite apertar tanto o vaso,
+Hemostasia física= eletrocoagulador ou bisturi elétrico
além de ser maior porção de corpo estranho, só fazer
esse nó se tiver muito tecido envolta do vaso pois o tecido -sempre colocar placa no animal para fazer o terra e
pode fazer o nó ceder não dar choque no animal-> para cauterizar tem que
estar numa região seca (dissipa energia) e sem sangue
+Transfixação= também com fio de sutura, mas fura o
vaso, passando o fio por dentro, depois abraça o vaso -identificar o vaso, pinças e cauterizar na pinça
com o mesmo fio-> vãos muito calibrosos ou regiões hemostática (caminha para a ponta da pinça por causa
friáveis para evitar mobilidade do fio (ancora o fio na do terra) e dissipa energia sobre o vaso-> sem corpo
parede do vaso) estranho e rápida, efetiva só artérias de 1mm e vasos
sanguíneos de 2mm, se for maior ou úmida não funciona
+Hemostasia química= constritores, iodo e vitamina K
-constritores-> ideal para hemorragias capilares
(oftálmicas e mucosas mais comum de usar), encharca
algodão ou cotonete com adrenalina-> faz vasoconstrição
local
-iodo-> toxico, não usar em olho ou cavidade oral, usar
externamente em situações emergenciais-> para
+Sutura= mais usada em hemorragias capilares, causa pequenos vasos, queima
compressão dos tecidos ativando fatores de coagulação
-vitamina K-> preventivo e só começa a fazer efeito em
+Torção e tração= feita com a pinça hemostática, vê os 7 dias, não funciona de imediato, planejar a cirurgia
vasos e pinça a extremidade, faz torção e traciona a
pinça Síntese
+Síntese= conjunto de manobras para restabelecer da
melhor maneira a forma e função dos tecidos incididos,
acidentalmente ou voluntariamente, manter o tecido unido
até que ocorra a cicatrização
+Normas para boa sutura= assepsia correta dos tecidos
e material de sutura (tricotomia, limpeza e antissepsia),
hemostasia perfeita, abolição do espaço morto (espaço
entre pele e musculatura, comum em atropelamentos e
brigas), lábios das feridas limpos e sem anfractuosidades
(corta para deixar bordas homogêneas), ausência de
-não exagerar na tração para não romper o vaso, corpo estranho e tecido morto (interna e externamente),
preferida por ganhar tempo e não colocar corpo posição anatômica correta, tração moderada sobre o fio
Técnica Operatória 13
Fios de sutura
-pegada palmar-> movimento de supinação para dentro- +Fios de sutura= dois tipos básicos orgânicos e inorgânicos
> maior força motriz bom para tecidos resistentes, que podem ser absorvíveis (para suturas internas,
abraça o instrumento com as mãos sem os dedos nas organismo absorve) ou inabsorvíveis (sutura externa)
argolas
-orgânicos absorvíveis-> cat gute
-orgânicos inabsorvíveis-> seda e algodão-> muitas vezes
são biodegradáveis (desaparecem com o tempo)
-inorgânicos absorvíveis-> vicryl, PDS, caprofyl e dexon
-inorgânicos inabsorvíveis-> nylon, poliéster e polipropileno
+Classificação= monofilamentado (único filamento p.ex.
nylon) ou multifilamentado (formado por vários filamentos
p.ex. de algodão ou fio dental)
-pegada tenar-> polegar junto com indicador fora da +Propriedades físicas= capilaridade (capacidade de
argola, anelar na argola e do médio na frente, permite reabsorver líquidos, ajuda no transporte de micro-
soltar o porta agulha mais rápido, não usar em tecidos organismos se for alta p.ex. multifilamentado), memória
nobres por soltura pode ser descoordenada, bom para (capacidade do fio de voltar ao estado original quando
suturas contínuas não precisas solto p.ex.. monofilamentado, muita memória mais
capacidade de desatar), pliabilidade (facilidade de atar o
nó p.ex. multifilamentado maior) e coeficiente de atrito
(capacidade de aderir a si permanecendo atado mesmo e
aos tecidos, multifilamentado mais)
Fios orgânicos
+Cat gute= absorvível, antigamente era feito com
intestino de gato
-pegada polegar-anelar-> semelhante a tripé de base -simples, de absorção de 7 a 14 dias ou cromado com
ampla, pegada padrão, melhor precisão na pegada e absorção de 20 a 28 dias-> alta capilaridade,
soltura da agulha multifilamentar-> pouco usado, pela capilaridade e por ser
orgânico tem alta rejeição tecidual
Técnica Operatória 15
-numeração varia de 4 a 6-0 (4, 3, 2, 1, 0, 2-0,.. até o +Nylon= fio sintético, não absorvível, pode ser
6-0) do maior ao mais fino, determina resistência a monofilamentoso ou multifilamentoso (perlon, para
tração-> pode vir com ou sem agulha em embalagens cirurgias de tendão)
plásticas ou tubos plásticos
+Poliéster= inabsorvível, multifilamentoso usado para
obs.-> não usar em sutura externa anastomose vascular por baixa memória, siliconizados
para diminuir permeabilidade
+Algodão= não absorvível, origem vegetal com ou sem
agulha, cor branca, preta ou azul +Seleção do material de sutura= seleção do fio de sutura
é baseada nas propriedades físico-químicas dos fios e da
-exceção-> quanto maior o diâmetro menor o número->
situação clínica
varia de A-0000 a A-10 ou P-10 (do mais grosso ao mais
fino) -> usado externamente, pouco usado atualmente-> Agulhas para sutura
não aconselhável internamente-> pode causar muita
+Agulhas= maioria curvas mas existem as retas (mais
fibrose, aderência e desconforto
para sutura intradérmica) e em S (mais usada para
-características-> multifilamentoso, reesterilizável, alta sutura de pele em grande, não usa com porta agulha),
capilaridade, alto coeficiente de atrito e reações tecidual são divididas em fundo, corpo e ponta
(fistulas e granulomas)
+Seda= não absorvível, origem animal, com ou sem agulha
na cor preta (multifilamentoso), pouco usado na
veterinária
Fios inorgânicos
+Vicryl= absorvível, poliglactina 910, propriedade
absorvível e inerte (mínima reação tecidual), resistente,
multifilamentoso (do 5 ao 10-0), numeração semelhante
ao categute, absorção 60 a 90 dias, 21 dias perda de
50% da força tênsil +Tipos de fundo= fundo cego, fundo falso ou francês
(traumático) e fundo prensado ou atraumático (imagem
+Ácido poliglicolico= dexon, tem propriedade de ser
acima)
absorvível e inerte, resistente, multifilamentoso,
numeração semelhante ao categute (2 a 10-0), absorção -fundo cego-> atraumático, para suturas de tecidos mais
60 a 90 dias, menos resistente que vicryl perde 50% da rígidos tipo a pele pode acontecer do fio ficar mais fixo
força tênsil em 14 dias no tecido, agulha sair e o fio fica
+Polidioxanona ou PDS= absorvível e inerte, resistente,
monofilamentoso (órgãos ocos), numeração semelhante
ao categute (2 a 3-0), absorção de 180 dias, perde 40%
da força tênsil em 21 dias
+Aço inoxidável= metálico, não absorvível,
monofilamentoso, usado para sutura de tendões e ossos,
encontrado em envelopes ou carretel -fundo falso-> modelo das agulhas avulsas, introduz o fio
-características-> baixa capilaridade, baixa memória, no primeiro orifício (próximo do corpo), entra com a ponta
baixa pliabilidade e baixo coeficiente de atrito
Técnica Operatória 16
do fio na forquilha e pressiona-> entra no segundo orifício -cilíndrica-> cônica aguda-> musculatura, intestino e
e trava o fio-> traumático estômago-> normalmente corpo cilíndrico (comum nos
fios absorvíveis)
+Ponto festonado
+Ponto subcutâneo
+Ponto Lembert
+Ponto em X
+Ponto bolsa de fumo
Técnica Operatória 19
Cicatrização
+Primeira intenção= cicatriza de fora para dentro, é a
+Ponto tipo Jaquetão que ocorre sempre que tem sutura, primeiro a pele,
subcutâneo, musculatura e afins
+Segunda intenção= ocorre de fora para dentro,
situações que não é possível suturar por falta de tecido,
ou por outras causas, ocorre aberta
+Terceira intenção= inicia por segunda intenção (paciente
instável, falta tecido, muito ampla, não tem tecido
granulação etc.), chega um ponto que regrediu um pouco
a ferida aí faz fechamento cirúrgico
+Terminologia de manobras cirúrgicas
-afastadores
Técnica Operatória 20
TÉCNICAS OPERATÓRIAS
Faringostomia profundo, estômago a partir do 10ª EIC) -> marcar com
a fita o local máximo que a sonda vai entrar
Introdução
-evitar que entre no estômago-> se ficar com a ponta
+Conceito= abertura cirúrgica da faringe para colocação da sonda cutucando pode dar ânsia, úlcera e outras
de sonda esofágica afecções gástricas
+Indicações= processo traumático ou patológico na região
maxilofacial, cirurgias da cavidade oral que impeçam os
animais de comerem naturalmente, animais com
alteração do reflexo de deglutição secundário a
desordens neuromusculares
+Pré-operatório= jejum caso necessário, tricotomia ampla
e bem-feita, antissepsia da região (álcool e PVPI na pele,
clorexidine oral na boca), decúbito lateral
-normalmente não são planejados, casos de necessidade
-> maioria das vezes sem jejum planejado
-colocar pinça hemostática através da cavidade oral
Técnica operatória contra a pele no local da incisão-> faz-se a incisão na pele
e faringe contra a pressão da pinça-> pinça avança na
+Técnica operatória= animal em decúbito lateral com
incisão apreendendo a sonda (tamanho 8 a 14)
anestesia geral inalatória e intubação traqueal (as vezes
nem precisa de anestesia geral, rápido), localização da
faringe (caudal ao osso epióide, a faringe é até o início da
cartilagem tireoide)
-promover alimentação do paciente por sonda
se está no esôfago-> coloca estetoscópio caudal ao +Indicações= remover obstruções, facilitar fluxo da
processo xifoide e colocar 5ml de água) a sonda ou respiração, correção de ruptura traumática da traqueia
colocar a ponta na água (se tiver na traqueia sai bolha na (enfisema subcutâneo pode ocorrer), colocação de tubo
expiração) endotraqueal de forma distal ao nariz e boca (paralisia ou
neoplasia de laringe p.ex.)
-sonda é suturada na pele com sutura tipo sapatilha
grega, fio monofilamentoso inabsorvível (n° 3-0 ou 2-0) -ruptura de ligamento anular mais fácil, se tiver
destruição do anel cartilaginoso mais difícil, tem que
remover-> pode remover um bloco de até três anéis
cartilaginosos nos pequenos animais se necessário
-localizar a ruptura-> teste de imersão-> se não for fácil
de visualizar encher a região da traqueia com solução
fisiológica (por cima da incisão), puxa tubo traqueal até
próximo da laringe e faz ventilação mecânica com o
ambu-> borbulha o soro na região rompida
-pescoço é coberto com bandagem-> apensa a peça +Pré-operatório= jejum se possível/necessário,
conectora da sonda deve ficar para fora, impedindo tricotomia ampla e bem-feita, decúbito dorsal, 1ª
contaminação ou retirada pelo paciente antissepsia da região com álcool e 2ª antissepsia da
região com PVPI ou clorexidine alcólico (ação imediata),
Pós- operatório e Complicações
colocação do pano de campo
+Pós- operatório= antibiótico e anti-inflamatório,
Técnica operatória
antissepsia com solução fisiológica e polvidine (48h),
colocar gaze estéril na região da sutura para evitar +Técnica= incisão na linha média do pescoço, na pele e
contaminação com água ou alimento subcutâneo desde a laringe até o esterno
-deve ser feita lavagem da sonda com 5ml de solução
fisiológica através da seringa antes e depois das
refeições-> sonda deve focar tampada entre as
refeições para não ter refluxo de alimentos
-volume gástrico-> no cão 20ml/kg e no gato 10ml/kg
dividindo 3x no dia
+Complicações= infecção do campo cirúrgico (antissepsia
e antibióticos inadequado), esofagite (mais raro), -encontrar junção dos músculos esternoiódeo e
pneumonia por aspiração (volume de alimento ou erro de divulsionar eles com tesoura romba-romba-> dois ventres
técnica), obliteração das vias aéreas, vômito, gastrite, musculares divididos por aponeurose
hemorragia por lesões na artéria carótida e veia jugular
Traqueotomia
Introdução
+Conceito= qualquer intervenção cirúrgica a nível da
traqueia
Técnica Operatória 22
-identificar a traqueia,
dissecar o tecido
conjuntivo peritraqueal->
isola do esôfago (bem
caudal) cuidado com a
artéria carótida e tronco
vago- simpático
Esofagotomia
+Conceito= é qualquer intervenção cirúrgica a nível do
esôfago -deslocar a traqueia com cuidado para a direita-> localizar
+Indicações= para grandes animais ocorre muito por o esôfago (palpação ou sonda) -> cuidado com a artéria
corpo estranho como laranja, lobeira, caroço de manga e carótida e o tronco vago-simpático
outros; já pequenos animais é mais comum com agulhas,
ossos de frango, utensílios domésticos, tumores e afins
Corpo estranho esofágico
+Sintomas= falta de apetite, ânsia de vômito frequente
porém não produtivo e com muita sialorreia, aumento e
volume na região ventral do pescoço
Técnica operatória
+Pré-operatório= jejum se necessário ou possível,
tricotomia ampla bem-feita, decúbito dorsal, 1ª
+No esôfago= promover divulsão cuidadosa do esôfago e
antissepsia com álcool e 2ª antissepsia com PVPI e
levantá-lo com pinça, envolvendo-o com uma compressa,
colocação do pano de campo
depois fazer uma incisão longitudinal antes do corpo
+Técnica operatória= a melhor área é o terço médio ou estranho e retirar com uma pinça, por não ter serosa
final do esôfago, próximo ao tórax, que é onde a maioria tem baixa vascularização, incidir acima de uma região
dos problemas ocorre, a incisão é feita na linha média do assim e onde já tem a compressão do corpo estranho
pescoço (no terço médio próximo ao tórax) promovendo isquemia não é indicado
Técnica Operatória 24
Exenteração
+Exenteração= tira o globo ocular junto com as pálpebras
fechado com toda estrutura junta
-> outra opção, preferida, é fixar o estômago com -fechar cavidade abdominal (peritônio mais musculatura,
pontos auxiliares pois tende a descer na incisão) -> pontos em X (mais
usado na UFU), festonado, wolff, simples separado ou
-fazer uma incisão longitudinal as fibras, segura com
qualquer contínuo-> para os contínuos das pontos simples
pinça sem dente-> bisturi ou outro material que entrar
separados de reforço (muita tensão, evitar pontos
em contato com a mucosa será isolado-> completa incisão
contínuos)
com tesoura ponta romba romba
-usar fios absorvíveis sintéticos-> 0 para animais mais
-conteúdo é retirado do estômago e colocado em
30kg, 2-0 de 30 a 10kg e 3-0 para os menores que
compressa que é descartada, excesso de mucosa é
10kg
retirado com tesoura Metzembaum
-abolição do espaço morto em zig-zag com mesmo tipo
+Sutura= 1ª linha de sutura ponto simples contínuo
de fio (um subcutâneo de cada lado e belisca musculatura)
pegando todas as camadas ou não (órgão que distende,
-> sutura de pele com pontos separado com nylon 3-0 ou
preferir pegar tudo para ficar mais firma), coaptante
2-0
acelera cicatrização
Pós- operatório
+Pós-operatório= curativo local 10 dias, retirada dos
pontos com 12 a 14 dias se tiver bem cicatrizado,
antibioticoterapia (IV de amplo espectro profilático no
pré, mas manter no pós por 7 dias), anti-inflamatório
(mais ou menos 5 dias) e analgésicos
-dieta microenteral-> iniciar 2 a 12h pós cirurgia (quando
animal acorda e não vai fazer falsa via), melhora
cicatrização pois dá uma nutrição celular-> 1/³ glicose
50% + 1/3 glicopan + 1/³ ringer lactato; 0,05ml/kg/h
por 2 dias depois 1,5ml/kg/h por 10 dias-> após 12h
fornecer alimentação pastosa
-entre 1ª e 2ª linha de sutura trocar todo material e
luvas, lavar estômago com solução fisiológica (não deixar Esplenectomia
cair na cavidade)
+Conceito= retirada total ou parcial do baço
-2ª linha de sutura pode ser lembert, Cushing (melhor
opção, contínuo, melhor vedação, vai invaginando aos +Indicação= traumatismo (++), neoplasias, torção do
poucos, não deixa só para o final pois pode ficar preso), pedículo (torção gástrica, baço aumentado e escuro,
gelly (invaginante não contaminante) remover para reduzir lesão de reperfusão), abcesso e
hematomas (devido a distúrbios circulatórios)
Término da técnica
+Pré-operatório= jejum normalmente não tem pois é
+Término da técnica= depois do fechamento da 2ª linha emergência, tricotomia ampla, 1ª antissepsia álcool e PVPI
voltar o estômago para a cavidade, tracionar o omento ou clorexidine alcoólico e 2ª com PVPI ou clorexidine
de volta, dar pontos ancorando (omentalização) melhora alcoólico e colocação de pano de campo
cicatrização e vascularização (band aid de deus)
-fio absorvível sintético monofilamentoso (PDS 4-0 a 3-
0 se for menor que 20kg) Técnica operatória
Técnica Operatória 29
*verificar se tem perfuração de órgão é raio x *em pequenos, diferente de equino, não precisa votar
contrastado (cuidado com o tipo de contraste usado, não exatamente na posição anatômica, volta sozinho com
usar sulfato de bário) peristaltismo
Técnica operatória -material em contato com mucosa descartado, cortar
excesso de mucosa
+Técnica operatória= decúbito dorsal, incisão na linha
média retro umbilical (pós umbilical se for intestino -sutura-> pontos simples separados ou contínuo,
grosso), incidindo pele e subcutâneo, depois de identificar invaginantes com uma ou duas linhas-> fio
linha alba, suspende com a pinça, e faz a incisão alta para monofilamentoso absorvível 3-0 ou 4-0 (PDS ou
evitar perfuração de órgãos monocryl), multifilamentoso (PGA ou vicryl)
-incisão sobre linha alba para não sangrar-> musculatura
e peritônio-> empurrar omento cranialmente, colocar 2°
pano de campo, evitando contaminação se extravasar
conteúdo-> colocar uma pequena porção do órgão para
fora, inspecionar para localizar parte a ser operada
-expõe um segmento, inspeciona e volta se não for-> não
expor órgão todos (ressecamento, diminuição do
peristaltismo) -> manter as alças sempre hidratadas com
*peritonite usar monofilamentoso inabsorvível sintético
solução fisiológica morna-> só fazer incisão com o órgão
3-0 a 4-0 (polipropileno ou nylon)
para fora para não cair conteúdo (ao lado da abertura)
-lavar bem com solução fisiológica, trocar luvas e
descartar material usado-> verificar se tem vazamento
(empurrar conteúdo ou injetar solução fisiológica) e
omentalizar
Enterectomia
+Conceito= retirada cirúrgica de parte do intestino
-localiza a área, desloca o conteúdo fecal com os dedos e +Indicações= volvo e torção, intussuscepção e tumores
delimitar a área com duas pinças intestinais de doyan +Pré-operatório= jejum 24h ou enema, tricotomia ampla,
(nunca usar hemostática, se não tiver a pinça usar dedos antissepsia em duas etapas (PVPI ou clorexidine alcoólico),
do auxiliar) -> incisão longitudinal na laça intestinal caudal antibioticoterapia profilática (gentamicina e=ou cefalexia)
ao corpo estranho
Técnica operatória
+Técnica operatória= decúbito dorsal, incisão na linha
média retro umbilical (pós umbilical se for intestino
grosso), incidindo pele e subcutâneo, depois de identificar
linha alba, suspende com a pinça, e faz a incisão alta para
evitar perfuração de órgãos
-incisão sobre linha alba-> musculatura e peritônio->
-se o lúmen for muito pequeno para a retirada do corpo empurrar omento cranialmente, colocar 2° pano de
estranho, faça incisão transversal campo-> pequena porção do órgão para fora, inspecionar
Técnica Operatória 31
para localizar parte a ser operada, manter alças *peritonite monofilamentoso inabsorvível sintético 3-0 ou
hidratadas com solução fisiológica 4-0 (polipropileno ou nylon)
-fazer ligadura dos vasos mesentério que irrigam a parte Término da técnica
retirada, fazer remoção da alça demarcada e cortar
+Observação= se houver muita diferença de diâmetro
excesso de mucosa com tesoura
das alças intestinais, cortar a extremidade
antimesentérica da alça de menor diâmetro, vai cortando
até juntar no tamanho certo e sutura
Ovariosalpingo Histerectomia
+Conceito= retirada cirúrgica do útero e ovário
Técnica Operatória 32
Orquiectomia
+Conceito= intervenção cirúrgica na bolsa escrotal do
macho para remoção dos testículos, podendo ser uni ou
bilateral
+Indicações= para fins econômicos (ganho de peso de
abate, pouco usado hoje em dia.), finalidades de manejo
(brigas e dominância) ou terapêuticas (hérnia perineal,
neoplasias de próstata p.ex.) e controle populacional
Orquiectomia em Equinos
-em piometra quando o útero está friável deve +Idade= cerca de 24 meses, para burros com uma
transfixar a artéria, veia e corpo do útero (só semana ou 24 a 30 meses
seromuscular para não extravasar conteúdo) todos -observação-> equídeos nascem com testículos na bolsa,
juntos entre as pinças-> incidir entre as pinças para que depois recolhe e só volta a descer após 18 a 24
evitar extravasamento do conteúdo contaminado para a meses-> fator limitante
cavidade
+Pré-operatório= jejum completo de 12h, vacinar 2
-se a mucosa uterina prolapsada deve ser cortada com semanas antes ou administrar soro antitetânico na hora
tesoura e cauterizada com iodo-> em casos de
contaminação, suturar a serosa e muscular do corpo do -lavar prepúcio, bolsa escrotal e pênis com degermante
útero com pontos invaginantes -> antissepsia com álcool e PVPI na bolsa escrotal
*omentalizar angiogênese, vedação e evita aderências +Técnica= método de castração aberta com incisão na
bolsa escrota (muito próximo do períneo), incisão tipo
+Término da técnica= omentalizar o coto uterino (+ para longitudinal (ventral na bolsa escrotal, transudato formato
contaminados) e fechar a cavidade abdominal (peritônio + não acumula), transversal ou remoção da extremidade
musculatura) com pontos X (+ ancoragem), festonado, inferior (tira a “tampa”)
wolff, simples separado ou algum contínuo (sempre com
pontos simples de reforço) *não costuma fazer sutura da bolsa pois edemacia muito
*lavar cavidade se tiver sangramento com soro aquecido -hemostasia dos cordões-> com emasculador (duas
lâminas fecham e colabam os vasos e uma terceira corta,
-fios absorvíveis n° 0 para maiores de 30kg, 2-0 para deixar por 1min) ou fio de sutura (muito tem reação,
animais de 30 a 10kg e 3-0 para os menores de 10kg-> preferir PGA ou PDS) -> cuidado com emasculador pois
abolição do espaço morto em zig-zag com o mesmo fio e muitas vezes rasga os vasos na hora de remover
fazer a sutura de pele com nylon 3-0 ou 2-0
+Testículo e cordão coberto= transfixação é feita acima
Pós-operatório do plexo pampiniforme sobre o músculo cremaster, incidir
+Pós-operatório= curativo local por 10 dias e retirada dos cerca de 2cm abaixo da transfixação
pontos com 12 a 14 dias, antibióticos, anti-inflamatórios e -sem comunicação meio externo com cavidade mas gera
analgesia uma estrutura a mais até o vaso e pode dificultar ligadura
Técnica Operatória 34
+Testículo e cordão descoberto= transfixação é feita +Testículo e cordão coberto= transfixação é feita acima
apenas em artérias, veias e ductos deferentes do plexo pampiniforme sobre o músculo cremaster,
incidira aproximadamente 2 cm abaixo da transfixação
Orquiectomia em bovinos +Técnica= incisão feita na rafe testicular (uma incisão tira
os dois) ou de forma longitudinal na bolsa escrotal em cada
+Idade= não é fator limitante lado, a ligadura é feita de forma testículo e cordão
+Pré-operatório= jejum completo de 12h e antissepsia descoberto
com álcool e PVPI
Técnica Operatória 35