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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

Nomenclatura Cirúrgica
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA DE ENFERMAGEM CIRÚRGICA E CENTRO Prefixos
DE MATERIAL ESTERILIZADO Cole - vesícula
Colo - cólon
Colpo – vagina
NATAN PEREIRA MAIA
Entero – intestino delgado
Gastro - estômago
Hístero - útero
CADERNETA GERAL DE Nefro - rim
ESTÁGIO
Oftalmo - olho
Traqueo – traquéia

CRUZEIRO DO SUL - ACRE


2023

Sufixos Procedimento com sufixo


Anastomose - formação de ectomia (remoção):
passagem entre dois órgãos; Apendicectomia - remoção
Ectomia - extirpação, excisão, apêndice;
remoção parcial ou total; Colecistectomia - remoção
Ráfia – sutura; vesícula biliar;
Tomia - abertura de um órgão; Esplenectomia - remoção
Stomia - abertura de uma nova baço;
boca; Gastrectomia - remoção parcial
Tripsia – esmagamento; ou total do estômago;
Lise - dissolução, liberação; Hemorroidectomia - remoção
Pexia – fixação de um órgão. hemorroidas;
Histerectomia – remoção útero;
Salpingectomia - remoção das
trompas.
Classificação das cirurgias
Procedimento com sufixo rafia
sutura de:
Colporrafia - vagina;
Gastrorrafia - estômago;
Herniorrafia - hérnia;
Perineorrafia - períneo.
Limpeza preparatória: realizada
Limpeza da sala operatória
antes do início das cirurgias
Limpeza preparatória;
programadas do dia;
Limpeza operatória;
Limpeza operatória: realizada
Limpeza concorrente;
durante o procedimento cirúrgico
Limpeza terminal:
constituindo apenas na remoção
1. Limpeza terminal diária;
mecânica da sujidade;
2. Limpeza terminal periódica;
Limpeza concorrente: executada
Equipe de limpeza.
no término de cada cirurgia;
Limpeza terminal: Ao final do dia,
após o término de programação
cirúrgica.

Limpeza terminal diária: é


realizada após a última cirurgia
programada do dia, lava pisos,
paredes, chão e mobiliários;
Limpeza terminal periódica:
envolvem aqueles itens cuja
frequência de limpeza não necessita
ser diária. Como superfícies
verticais, teto, armários que
permanece fechados dentro da sala
de operação, armários fora da sala
de operação;
Pré-operatório imediato
Períodos de experiência cirúrgica:
Considerar:
1. Porte da cirurgia;
Pré-operatório imediato – 24h antes
2. Duração;
– encaminhamento ao CC;
3. Tipo de anestesia;
Transoperatório – admissão CC -
4. Estado físico geral;
RPA;
5. Idade;
Intraoperatório – início do
6. Gravidade da doença cirúrgica ;
procedimento anestésico - cirúrgico-
7. Estado nutricional;
término;
8. Riscos do transoperatório;
Pós-operatório:
9. Possíveis complicações.
1. Recuperação pós-anestésica – alta
Realizar: Histórico de Enfermagem
da SO até alta da RPA.
(anamnese, exame físico e
2. Pós-operatório imediato- alta da
observações diretas).
RPA até as primeiras 48h.
3. Pós-operatório tardio – 48 horas
pós-operatória.
1 - Procedimentos básicos
SALA OPERATÓRIA - MONTAGEM
Prever e prover artigos e 1.1. Preparo da sala de operação:
equipamentos necessários e Posicionar mobiliário, limpeza da
adequados – ambiente adequado- sala, equipamento para
físico-humano; monitoração;
Inicia no recebimento do plano Testar funcionamento aparelhos
assistencial transoperatório até o elétricos e rede de gases
início do ato anestésico-cirúrgico; medicinais;
Os procedimentos dependem de Verificar artigos do carinho de
informações a respeito da equipe anestesia –bandeja para intubação
médica, cirurgia, anestesia e do – equipamento para monitoração;
paciente; Onde obter de informações a respeito
Verificar material e equipamento
da equipe médica, cirurgia, anestesia
para procedimentos especiais
e do paciente?
bisturi elétrico;
Observar a temperatura ambiental, Aviso de cirurgia;
22 a 24º C; Ficha pré-operatória de enfermagem;
Verificar segurança elétrica Ficha de visita pré-operatório – perfil
(quantidade de aparelho por saída); – interação - evitam-se providências
Degermação das mãos; de última hora, que afetam – eq.
Prover o carinho com os artigos
Emocional, princípios das técnicas
médicos esterilizados de acordo
assépticas, desperdício de tempo e
com a rotina estabelecida(fios,
campos, instrumentais cirúrgicos, movimento - estresse da equipe.
etc).
1.2 Prover o carinho/armário/mesa 1.3 Prover com artigos diversos:
auxiliar, com artigos médicos
esterilizados de acordo com a Talas, ataduras em diversos
rotina: tamanhos, soluções antissépticas
(álcool 70%, clorexidina);
Luvas de todos os tamanhos; Medicamentos de forma geral,
Pacotes de: campo cirúrgicos, de anestésicos e psicotrópicos;
aventais, de compressas grandes Adesivos (esparadrapo, micropore);
e pequenas, de gazes; Soluções medicamentosas (Ringer
Fios cirúrgicos comuns e lactato, soro fisiológico e
específicos para o procedimento glicosado);
cirúrgico; Acessórios para posicionamento do
Caixa de instrumental cirúrgico, e paciente na mesa cirúrgica;
acessórios (cuba-rim, cúpulas,
bacias) dentre outros; 2 - Procedimento em relação à equipe
médica e de instrumentação cirúrgica:
1.4. Dispor os pacotes nas respectivas
mesas Controlar e orientar o uso correto do
auxiliares de modo a facilitar a uniforme privativo - segurança do
sincronia de paciente;
movimentos para: Auxiliar a equipe cirúrgica na
Abertura dos pacotes preparo da
paramentação;
paramentação, do paciente e do carinho
de Iniciar a abertura dos pacotes em
anestesia; sequência de uso com técnica
1.5. Prover impressos tais como: asséptica;
Registro de anestesia, gasto ou débito
Auxiliar a montagem da mesa de
de sala, requisição de: exames
laboratoriais, radiológicos e anatomia instrumentação.
patológica, descrição da cirurgia etc; 3.2.1. Cuidados na transferência
3 - Procedimentos relacionados ao para a mesa de operação:
paciente Nivelamento da altura da mesa
3.1. Transporte até a sala de operação
com a maca;
promover segurança física e emocional
Maca com grades laterais e travas, Posicionamento da maca contra
posicionar sempre na cabeceira da as laterais da mesa cirúrgica;
maca cuidados com infusões e
drenagens;
3.2. Transferência para a mesa de
operação após a apresentação da
equipe;
Manter a privacidade, segurança
física e emocional, e conforto;
Se fisicamente capaz, solicitar o CIRCULAÇÃO NA SALA DE
paciente que passe para a mesa OPERAÇÃO
cirúrgica; 1. Fase intra-operatória:
Posicionar confortavelmente o 1.1 Início e durante o procedimento
paciente na mesa cirúrgica; anestésico-cirúrgico;
3.3. Proporcionar apoio emocional • Acesso venoso e instalação de
(toda equipe) soros;
Interações adequadas minimizar o • Auxiliar o anestesista – indução e
medo, favorecem o alivio da dor e manutenção;
mal-estar; • Auxiliar a equipe cirúrgica: no
3.4. Avaliar continuamente e posicionamento do paciente; na
comunicar sobre o estado paramentação; na antissepsia da área
emocional operatória;
O medo é uma barreira que • Realizar cateterismo vesical SN;
reprime sentimentos e aumenta a • Manter boa iluminação, ambiente
insegurança; calmo e asséptico;
Cada pessoa apresenta uma • Colocar a placa dispersiva do bisturi
reação diferente diante de elétrico (se indicado);
situações idênticas; • Prover as mesas com artigos e
3.5. Observar, verificar e anotar equipamentos;
sinais vitais e sinais de estresse. • Realizar controle das perdas
sanguíneas – pesagens de gases e
1.2 Final da cirurgia;
compressas;
• Controlar a permeabilidade, fixação e
• Preencher ficha transoperatória, a fim
gotejamento das infusões e irrigações;
de fornecer subsídios para a
• Fazer anotações de enfermagem;
continuidade dos cuidados de
• Ajudar a manter a permeabilidade
enfermagem;
VAS;
• Promover conforto (cobrir, aquecer);
• Avisar o setor para onde o paciente
será transferido (RPA, UTI).
• Transporte seguro do paciente.
DESMONTAGEM
Lâminas do laringoscópio deve
A desmontagem deve ser feita após a
sofrer processo de limpeza
saída do paciente;
(agua e sabão) e desinfecção
Reunir todo os artigos não usados
(álcool a 70%), Na presença de
(estéreis);
sangue – desinfecção com
Calçar luvas de procedimento (se
glutaraldeído a 2% por 30 min.
não estiver de luva);
Remoção de todo material
Retirar da mesa de instrumental
utilizado e devolução do
artigos perfurocortantes, descartar
material não utilizado.
em local apropriado;
Limpeza da Sala de Operação
Descartar artigos de uso único
– Limpeza Concorrente.
não-cortantes;
Encaminhar ampolas e frascos ESCALAS
vazios de medicamentos
controlados ao destino
determinado pela instituição;
Retirar instrumental das mesas,
fazendo a verificação de
quantidade e integridade, colocar
em suas caixas para devolução ao
CME;
Retirar campos de panos
revisando-os;
Conexões dos aspiradores de
secreções devem ser retiradas;
SAEP - SISTEMATIZAÇÃO DA EXAME FÍSICO
ASSISTÊNCIA NA Identificar problemas;
ENFERMAGEM Formular diagnósticos ;
PERIOPERATÓRIA Fazer as intervenções
Fases: necessárias para o
Visita pré-operatória de transoperatório;
enfermagem; Estimular o autocuidado.
Planejamento da assistência ORIENTAR
perioperatória; Jejum oral;
Implementação da assistência; Retirada de adornos, próteses ;
Avaliação da assistência por Higiene;
meio da visita pós-operatória de Esvaziamento intestinal e
Enfermagem; vesical;
Reformulação da assistência a Recepção CC;
ser planejada, segundo Procedimentos anestésicos-
resultados obtidos e solução de cirúrgicos;
situações não desejadas ou Desconfortos causados pela
ocorrência de eventos dor;
adversos. Deambulação precoce;
PRÉ - OPERATÓRIO IMEDIATO: Prevenção de complicações;
Anamnese: O enfermeiro deve:
Alergias; Realizar um plano de cuidados;
Patologias associadas; Verificar os SSVV;
Medicamentos em uso; Marcar membro a ser operado;
Cirurgias prévias; Peso e altura (administração de
Etilismo; fármacos);
Uso de órteses e próteses; Amenizar sinais de medo e
Marca-passo;
ansiedade.
Estado civil, religião, nível de
Primeiro momento, verifica-se:
escolaridade;
Profissão; Termo de autorização para
Exames laboratoriais; anestesia e cirurgia;
TRANSOPERATÓRIO: Estado geral do paciente;
O primeiro momento é a Presença do prontuário completo
recepção do paciente no CC, ,exames laboratoriais e de
realizada, preferencialmente, diagnósticos;
pelo enfermeiro.
Preparo pré-operatório realizado;
O segundo momento é o
Jejum confirmado;
intraoperatório, que se inicia com
o procedimento anestésico- Exame físico simplificado e
cirúrgico e se estende até a mensuração de SSVV.
reversão da anestesia.
Segundo momento, verifica-se: PÓS- OPERATÓRIO
Checklist de 3 fases: 1. Recuperação pós- anestésica;
1. Checar imediatamente antes da 2. Pós-operatório imediato;
indução anestésica (sing in); 3. Pós-operatório mediato.
2. Checar antes da incisão na pele
(time out); Pós operatório imediato:
3. Checar antes da saída do Recomenda-se a realização de
paciente da sala de operação uma visita pós-operatória, pelo
(sing out). enfermeiro do CC;
REGISTRAR (transoperatório): O tempo desta etapa é
Intercorrências; variável, a depender do
Alterações hemodinâmicas; procedimento ao qual o
Posicionamento cirúrgico e paciente foi submetido;
utilização de coxins; Pós operatório mediato:
Local de colocação da placa Nesta fase, o enfermeiro,
de eletrocautério; juntamente com a equipe médica,
Degermação do campo deverá avaliar a complexidade do
operatório; procedimento anestésico-
Solução antisséptica utilizada; cirúrgico realizado e implementar
Balanço hídrico; o plano de cuidados para
Utilização de implantes; pacientes internados até que
Passagem de cateteres, recebem alta.
sondas, drenos;
Realização de curativo, entre
outras.
Recuperação pós-anestésica:
Na sala de recuperação pós-
anestésica ou na UTI, depende
do tipo de cirurgia realizada;
O paciente deve ser
encaminhado para a unidade de
origem com todas as anotações
de pré, trans e pós-operatório
para garantir a continuidade da
assistência;
PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS CURATIVO DE CATETER VENOSO
PÓS OPERATÓRIOS: CENTRAL COM GAZE E FITA
CISTOTOMIA HIPOALERGÊNICA
Cuidados de enfermagem Materiais:
Observar o aspecto e a Luvas de procedimento
quantidade de urina drenada; Luvas estéreis;
Manter uma boa fixação da Máscara;
sonda; Gazes estéreis;
Manter o curativo sempre Algodão;
limpo e seco; Ampola 10ml de SF0,9%;
Realizar troca da fixação da Clorexidina alcóolica 0,5%;
sonda a cada 24 horas; Álcool 70%
Manter o paciente hidratado; Fita hipoalergênica;
Manter bolsa coletora abaixo Fita para identificação do
do nível da bexiga, com o curativo;
clamp fechado; Saco de lixo para descarte de
Não encostar a bolsa coletora materiais.
no chão; h) Esvaziar a sonda
sempre que estiver cheia, se Procedimento:
o controle hídrico for 1. Higienize as mãos;
necessário esvaziar a cada 6 2. Reúna os materiais em uma
horas; bandeja e dirija-se ao quarto do
Manter clamp fechado por 30 paciente;
minutos antes de realizar 3. Apresente-se ao paciente;
coleta de urina para exames; 4. Identifique o paciente pelo nome
Realizar assepsia com álcool completo e data de nascimento;
70% no local apropriado para 5. Explique o procedimento ao
punção do sistema fechado paciente;
de sondagem; 6. Oriente que o paciente mantenha o
Utilizar contenção mecânica rosto do lado oposto ao que está o
em membros superiores para cateter;
a segurança do paciente 7. Coloque a máscara cirúrgica;
quando for indicado; 8. Calce as luvas de procedimento;
O cateter precisará ser 9. Retire cuidadosamente o curativo
trocado, pela primeira vez, do paciente.
após aproximadamente seis
semanas. Alterações no
cateter podem ser realizadas
pelo médico ou enfermeira.
10.Inspecione a região quanto a 20.Posicione duas gazes dobradas
integridade da pele e a presença de sobre a inserção do cateter;
infecções; 21.Fixe cuidadosamente as fitas sobre
11.Retire as luvas de procedimento; as gazes de maneira a cobrir por
12.Higienize as mãos; completo;
13.Corte a fita hipoalergênica de 22.Umedeça a gaze com álcool a 70% e
acordo com o tamanho do curativo. realize a desinfecção das extensões,
Lembre-se de cortar iniciando pelas tampas;
transversalmente uma das fitas para 23.Identifique o curativo com data,
posicionar as extensões do cateter; horário e nome do profissional que
14.Umedeça o algodão com álcool e realizou o procedimento;
realize a desinfecção da ampola de 24.Recolher o material, providenciando
SF0,9% que será usada caso haja o descarte e armazenamento adequado;
sujidade no cateter; 25.Registre o procedimento no
15.Abra os invólucros das gazes; prontuário do paciente.
16.Umedeça as gazes com CURATIVO EM FERIDA CIRÚRGICA
clorexidina alcóolica; COM FIXADORES EXTERNOS
17.Higienize as mãos e calce as Materiais necessários
luvas estéreis; EPI (óculos de proteção, capote,
18.Com a mão não dominante luvas de procedimento e estéril e
segure o cateter utilizando uma gaze; máscara
19.Com a mão dominante inicie a cirúrgica);
assepsia do local com gazes Kit de curativo, se houver;
umedecidas em clorexidina alcóolica Soro fisiológico 0,9% (SF 0,9%);
trocando as gazes a cada Álcool 70%;
movimento. Adote movimentos Algodão;
circulares de dentro para fora, ou Gaze estéril;
seja, inicie o mais próximo da Agulha 40x12mm;
inserção e aos poucos abra o raio de Fita adesiva (Esparadrapo ou
abrangência. Realize pelo menos 3 micropore);
movimentos; Atadura;
Impermeável;
Lençol;
Lixeira;
Descrição do procedimento: ASPIRAÇÃO NASOFARÍNGEA,
1.Realizar higienização das mãos; NASOTRAQUEAL E DE VIAS
2.Separar os materiais necessários; AÉREAS ARTIFICIAIS
Materiais necessários:
3.Identificar-se ao paciente e orientá-
Sonda de aspiração traqueal
lo sobre o procedimento a ser
estéril;
realizado; Compressa gaze estéril;
4.Preservar a intimidade do Pares de luvas estéreis;
paciente; Pares de luvas procedimento;
5. Paramentar-se com os EPI; Solução fisiológica;
6.Colocar o paciente em posição Aspirador;
confortável; Frasco de aspiração;
7. Colocar o impermeável coberto Máscara cirúrgica;
Óculos de proteção;
com o lençol sob a região em que
Procedimento
será realizado o procedimento;
1. Realizar higienização das
8.Expor a região onde será realizado mãos;
o curativo; 2. Separar o material a ser
9.Fixar o curativo com atadura e fita utilizado;
adesiva; 3. Vestir o EPI;
10. Passar gazes umedecidas com 4. Verificar o funcionamento da
álcool 70% nos fixadores, com rede de vácuo (ajuste da
movimentos circulares, iniciando pressão entre 80mmHg e
120mmHg) ou aspirador
pelas porções mais próximas da
elétrico;
pele;
5. Explicar o procedimento ao
11.Datar e identificar quem realizou paciente;
o curativo; 6. Promover privacidade,
12.Recolher os materiais; utilizando biombos, se
13.Reposicionar o paciente, se necessário;
necessário; 7. Posicionar adequadamente o
14.Retirar os EPI; paciente para o procedimento,
colocando-o em semi-fowler;
15.Descartar os materiais utilizados
8. Proteger o tórax do paciente
adequadamente;
com papel toalha;
16.Proceder com a higienização das
9. Higienizar as mãos com álcool
mãos; a 70% gel;
17.Realizar as anotações de 10. Calçar as luvas de
enfermagem; procedimento;
11. Abrir a embalagem da sonda
de aspiração, de modo a expor
apenas a parte que será
conectada ao circuito de
aspiração;
24.Higienizar as mãos com álcool à 70%
12. Mensurar o tamanho da sonda
gel;
para realização da aspiração
25. Deixar o paciente confortável;
nasofaríngea da ponta do lóbulo da
26. Manter a organização da unidade do
orelha a ponta do nariz;
paciente;
13.Conectar a sonda ao sistema de
27. Desprezar o material utilizado nos
aspiração;
locais apropriados;
14.Abrir a fonte de vácuo ou ligar o
28. Realizar higienização das mãos;
aparelho portátil de aspiração;
29. Realizar as anotações necessárias,
15.Introduzir a sonda na cavidade
assinando e carimbando.
nasal, com a extensão (borracha) de
SISTEMA DE DRENAGEM A VÁCUO
aspiração pinçada na conexão com a
PORTOVAC
sonda a fim de evitar trauma,
Materiais necessários:
seguindo o curso natural das narinas,
Bandeja;
inclinando ligeiramente a sonda para
Álcool 70%;
baixo e avançando para a parte
Luva de procedimento;
posterior da laringe;
Gaze estéril;
16.Despinçar a extensão e realizar a
Equipamento de proteção
aspiração na cavidade nasal em
individual (máscara cirúrgica, gorro,
movimentos suaves, regulares e
óculos,
circulares. Não permanecer com a
avental ou capote – este último, se
sonda dentro da cavidade nasal por necessário);
mais de 10 a 15 segundos; Seringa de 20ml;
17. Irrigar a sonda e o circuito com 20 Medidor graduado;
ml de água destilada para limpeza da Descrição do procedimento:
mesma; 1.Lave as mãos com água e sabão;
18. Realizar a aspiração da cavidade 2.Separe a bandeja;
oral, introduzindo a sonda com o 3.Coloque o material na bandeja;
sistema de aspiração pinçado; 4.Apresente-se ao paciente e cheque a
19. Realizar a aspiração da cavidade identificação;
oral, em movimentos suaves, 5.Atente-se para a privacidade do
regulares e não superiores a 30 paciente;
segundos; 6.Oriente o paciente sobre o
20. Lavar o sistema com 20ml (ou o procedimento;
suficiente) de água destilada para 7.Higienize as mãos com álcool 70%;
manter a permeabilidade e limpeza do 8.Coloque os equipamentos de proteção
circuito de aspiração; individual (máscara, gorro, luva de
21. Desprezar a sonda utilizada; procedimentos, capote – este último, se
22. Fechar a fonte de vácuo ou necessário);
desligar o aparelho portátil de 9.Clampear o dreno o mais próximo da
aspiração; inserção;
10. Clampear o dreno o mais DRENO DE TÓRAX
próximo da inserção; Materiais
11. Proteger a extremidade do Sistema de drenagem torácica
dreno e a tampa do frasco sem prescrito;
contaminá-la; Fonte e equipamento de sucção
12. Colocar o líquido drenado em (sistema de parede ou portátil);
cálice graduado, observando o Sistema com selo d’água: Adicione
volume e aspecto; caso água estéril ou solução salina normal
necessite, utilize uma seringa de (soro fisiológico 0,9% − SF 0,9%)
bico para aspirar; para cobrir os 2,5 cm inferiores do
13. Realizar desinfecção da tubo em “U” do selo d’água. Ou
tampa do reservatório com gaze despeje água estéril ou SF 0,9% na
com álcool a 70%; câmara de controle da aspiração se a
14. Retirar o ar do frasco sucção for usada (veja as instruções
sanfonado com as duas mãos; do fabricante);
15. Fechar o frasco e Sistema sem selo d’água: Adicione
desclampear a conexão do um frasco de 30 a 45 mL de cloreto
dreno; de sódio estéril ou água (para o
16. Assegurar-se do bom indicador diagnóstico de vazamento
funcionamento do sistema de de ar), seringa de 20 mL, agulha de
drenagem; calibre 21 e compressa antisséptica;
17. Desprezar o conteúdo Sistema de sucção a seco;
drenado; Luvas de procedimento;
18. Deixar o paciente confortável; Esponjas de gaze estéril;
19. Retirar a luva e lavar as Anestésico local, se não for um
mãos; procedimento de emergência;
20.Registrar no prontuário Bandeja do dreno torácico (todos os
aspecto, quantidade, coloração itens são estéreis): Cabo de bisturi,
da secreção; pinça clampe de dreno torácico,
pinças de esponja pequenas,
portaagulha, lâmina de bisturi n° 10,
fios de suturas 3-0 de seda, forro de
bandeja (campo estéril), clampes de
Kelly curvos de 20 cm, esponjas de
10 × 10 cm, tesoura de sutura,
toalhas de mão, luvas estéreis;
Curativos: Gaze de petrolato,
11.Fazer a régua indicando ponto zero
curativos de drenos torácicos
divididos, várias gazes de 10 cm ×
(nível de água), colocando o nome de
10 cm, gazes grandes e quem realizou o procedimento, data e
esparadrapo ou bandagem elástica horário, na lateral da graduação do
de 10 cm (Elastoplast); frasco coletor.
Touca ; 12.Deixar o cliente confortável e com a
Máscara/escudo facial; campainha ao seu alcance;
Luvas estéreis; 13.Deixar o ambiente em ordem.
Dois hemostatos com ponta de 14.Descartar os resíduos gerados em
borracha (revestidos) para cada coletores específicos;
dreno torácico;
15.Levar materiais utilizados para a
Esparadrapo adesivo de 2,5 cm
sala de utilidades;
para fixar as conexões ou os fechos
16.Anotar no prontuário do paciente o
de plástico;
Estetoscópio, esfigmomanômetro e
horário, aspecto e o volume drenado;
oxímetro de pulso;
Procedimento:
1.Higienizar as mãos corretamente;
2. Paramentação padrão (uso de
avental e luvas de procedimento,
máscara, óculos);
3.Abrir os pacotes com técnica
asséptica;
4.Preparar o paciente, posicionando-o;
5.Colocar o antisséptico na cuba ;
6.Segurar o frasco de anestésico para o
médico, realizando a antissepsia prévia
com solução padronizado.
7.Colocar o SF0,9% ou água estéril
dentro do frasco;
8.Instalar a tampa no frasco, de modo
que a haste fique submersa cerca de 2
cm na água ;
9.Calçar as luvas;
10.Após a introdução do dreno, auxiliar
na conexão deste à extremidade distal
do sistema, sem contaminar;
11.Fazer a régua indicando ponto zero
(nível de água), colocando o nome de
quem realizou o procedimento, data e
horário, na lateral da graduação do
frasco coletor.
INTUBAÇÃO 1. Higienizar as mãos
Materiais necessários 2. Preparar o material e o ambiente;
3. Colocar o carro de emergência
EPI: luvas de procedimento,
4. próximo ao paciente;
máscara, touca, avental, óculos.
5. Paramentar-se com máscara, gorro,
Tubo endotraqueal com cuff; óculos e luvas de procedimento, para
(mulheres – 7 a 7,5 mm e o profissional que vai auxiliar e
homens – 8 a 8,5 mm); estéreis, para o médico que vai
Cabo de laringoscópio; entubar;
Lâminas de laringoscópios 6. Testar a bolsa-válvula-máscara e a
fonte de oxigênio ligando o oxigênio e
(curva e reta) de numerações de
observando se a bolsa reservatório se
3 a 5 cm;
insuflará, pressionar o balão auto-
Bolsa-máscara-válvula com inflável e observar se sairá oxigênio
reservatório, conectado a pela válvula do paciente;
oxigênio a 100%; 7. Montar, testar e calibrar o ventilador,
Fonte de oxigênio testada; colocando-o em modo de espera;
Umidificador; 8. Montar sistema de aspiração à vácuo
conectando látex e sonda e testando o
Luvas estéreis;
funcionamento com uma ampola de
Seringa de 10 ml para insulflar o
agua destilada;
cuff; 9. Testar o laringoscópio conectando a
Lidocaína gel sem lâmina e observando se a luz acende;
vasoconstrictor; 10. Testar o balonete do tubo insuflando
Sonda de aspiração conectado com a seringa e observando a
à frasco de aspiração ligado a expansão do balonete que em seguida
deve ser desinsuflado;
vácuo;
11. Lubrificar a ponta do balonete com
Extensor para oxigenoterapia e
lidocaína geleia;
aspiração; 12. Providenciar acesso venoso
Estetoscópio, fio-guia estéril; conforme;
Respirador testado e 13. Posicionar o paciente: o paciente sem
funcionante (circuito e filtro); história de trauma deve ser mantido
Cadarço para fixação do tubo imobilizado com a cabeça
hiperestendida e o pescoço flexionado;
endotraqueal;
o paciente com histórico de trauma
Cânula de Guedel);
deve ter sua coluna imobilizada;
Dispositivo de detecção de CO2 14. Assegurar ausência de prótese no
no ar expirado, oxímetro de paciente, realizar a pré-oxigenação
pulso, seringa e agulhas para utilizando o dispositivo de bolsa-
medicações; válvula-máscara com reservatório
Midazolam, etomidato, acoplado sobre o nariz e a boca do
paciente, ligado numa fonte de
succinilcolina.
oxigênio a 100% por 3 a 5 minutos
antes da intubação;
7.Abra o kit de cateterismo. Abra a
SONDAGEM VESICAL DE
sonda e disponha sobre o campo
ALÍVIO
estéril. 8.Abra o pacote de gaze
Materiais
dentro da cúpula redonda e
Kit de cateterismo vesical
embebede com clorexidina ou
(cuba rim, cúpula redonda,
iodopolvidona.
campo estéril, pinças, gases
9.Abra a seringa, dentro do campo;
estéreis);
10.Calce as luvas estéreis.
Cateter de nelaton de
11.Preencha a seringa com 10 a
tamanho adequado (14Fr a
15ml de lidocaína (peça ajuda ao
16Fr);
seu auxiliar);
Luvas estéreis;
12.Peça para o paciente exponha a
Clorexidina, degermante ou
região íntima;
iodopolvidona;
13.Pegue a pinça com gaze em
Lidocaína;
solução antisséptica e realize a
Gazes estéreis;
limpeza da região;
Comadre;
Homem: em posição dorsal,
Seringa de 20ml ( se
com a mão não dominante,
homem);
retraia o prepúcio, posicione o
Biombo;
pênis em 90° e inicie a limpeza
Procedimento
do meato uretral 3 vezes em
1.Higienize as mãos e reúna todo
movimentos circulares com
o
gazes diferentes. Faça a limpeza
material necessário;
do corpo do pênis em direção ao
2.Verifique os dados do paciente e
períneo, após os testículos. Não
se
retire a mão até o procedimento
encaminhar ao leito;
terminar.
3. Verificar se é o paciente certo,
Mulher: em posição
chamando pelo nome. Pergunte
ginecológica, com a mão não
sobre a última
dominante, retraia os grandes
eliminação urinária e se alergias;
lábios e expor o meato uretral.
4. Explique o procedimento e peça
Limpar entre os grandes lábios,
consentimento;
o meato uretral, do clítoris em
5.Feche a porta do quarto e
direção ao períneo. Trocando as
posicione
gazes a cada limpeza.
o biombo;
Permaneça com a mão até o fim
6.Separe o material (se tiver
do procedimento.
ajudante, peça para que faça);
14.Abra o campo fenestrado sem MONITORIZAÇÃO CARDÍACA
contaminar com a face brilhante Materiais:
voltada para baixo sobre a região Eletrocardiógrafo com cabos de
íntima; paciente e cabo elétrico;
15,Posicione a cuba rim sobre o Papel termo sensível adequado ao
campo, próximo da abertura do aparelho;
campo; Braçadeiras e 06 eletrodos descartáveis
16. Se homem, instile a lidocaína da ou pêras;
seringa. Se mulher, passe a ponta Pacote de gaze;
da sonda em gaze estéril com Gel hidrossolúvel;
lidocaína; 17.Com a mão dominante Álcool a 70%;
insira a sonda de 5 a 7,5 cm até que Aparelho de tricotomia descartável ou
a urina flua para dentro da cuba rim. tesoura para aparar os pelos (se
Se necessário, peça para o auxiliar necessário);
posicionar a comadre, sem tocar na
Procedimento
ponta da sonda;
1. Testar o eletrocardiógrafo,
18. Baixe o pênis e segure o cateter
assegurando que o mesmo está ligado;
com firmeza sem tracioná-lo;
2. Checar a presença e integridade do
19. Após o paciente terminar de
cabo de força, fio terra, cabo do usuário,
urinar, com uma gaze estéril,
braçadeiras e eletrodos ou pêras;
tracione o cateter para fora. Proceda
3. Higienizar as mãos conforme protocolo
com a limpeza do paciente, com
de higienização das mãos.
gaze e seu conforto;
4.Separar e levar os materiais para o local
20,Encaminhe a urina para o
do exame;
expurgo, quantifique, ou tire uma
5.Conferir a identidade do paciente
amostra (se exames);
conforme POP de identificação do
21.Remova as luvas, higienize as
paciente;
mãos, organize os materiais e
6.Apresentar-se ao paciente e /ou
proceda para anotação de
acompanhante;
enfermagem;
7.Explicar o procedimento ao paciente e/
22. Registre o motivo, a cor, odor,
ou acompanhante;
quantidade, tipo e tamanho do
8.Conectar o aparelho à rede elétrica
cateter, bem como intercorrências;
conforme voltagem indicada pelo
fabricante;
9.Calçar as luvas de procedimento;
10. Solicitar ao usuário que exponha o
tórax, punhos e tornozelos;
V3: 5º Espaço intercostal entre
12.Verificar se o paciente está em
V2
contato com alguma parte metálica da
e V4;o V4: 5º Espaço intercostal e
cama e ou dispositivo celular e afastar
linha hemiclavicular à esquerda;
se estiver a fim de evitar interferências;
V5: 5º Espaço intercostal e linha
13. Abaixar a cabeceira a 0 º, com
axilar anterior à esquerda;
exceção em caso de contraindicações;
V6- 5º Espaço intercostal e linha
14. Cobrir o paciente para que o
axilar média à esquerda;
mesmo não fique totalmente exposto;
19.Conectar os cabos aos
15. Orientar o paciente a deitar, evitar
respectivos eletrodos ou pêras;
movimentar-se, tossir ou conversar,
20.Verificar se todas as derivações
enquanto o ECG está sendo registrado,
estão no lugar correto;
a fim de evitar interferências;
21. Ligar o eletrocardiógrafo;
16.Limpar com algodão embebido em
22. Iniciar o registro no
álcool 70% nas extremidades dos
eletrocardiógrafo;
membros (na face interna e longe dos
23. Não se encostar ao leito durante
ossos) onde serão colocados as
o procedimento;
braçadeiras e eletrodos/pêras; 17.
24. Avaliar se o registro efetuado pelo
Colocar as braçadeiras ou eletrodos
equipamento é compatível com o
descartáveis nos membros conforme 
esperado para um traçado
Determinado, usando gel hidrossolúvel
eletrocardiográfico;
ou ainda, outro material de condução
25. Desligar o aparelho, desconectar
(Conforme orientação do fabricante), a
os cabos do paciente e retirar os
saber:
eletrodos ou pêras e braçadeiras;
O Braço direito: Eletrodo vermelho;
26. Limpar o gel da pele do paciente;
O Braço esquerdo: Eletrodo
27.Finalizar o procedimento,
amarelo;
auxiliando o paciente;
A Perna direita: Eletrodo preto;
A Perna esquerda: Eletrodo verde;
18.Colocar os eletrodos descartáveis ou
pêras na linha precordial, conforme
indicação do fabricante, a saber:
V1: 4º Espaço intercostal, no bordo
direito do esterno;
V2: 4º Espaço intercostal, no bordo
à esquerda do esterno;
28.Identificar o exame ou folha de TROCA DE BOLSA DE
registro do eletrocardiograma com: ILEOSTOMIA
Setor de internamento, nome do Material
usuário, idade, sexo, número do Barreira cutânea/bolsa, com um
registro, data e hora; ou
29. Proceder à desinfecção das dois pedaços transparentes e
braçadeiras e pêras com a gaze drenáveis, cortada na
umedecida com álcool a 70%; medida certa ou de tamanho
30. Guardar o eletrocardiógrafo em predefinido;
local adequado, mantendo ligado à Dispositivos de fechamento da
rede elétrica; bolsa, como um clipe, se
31. Manter o usuário confortável, necessário
deixando o local em ordem; Guia de medida da ostomia;
32. Higienizar as mãos conforme Luvas de procedimento;
protocolo de higienização das mãos Panos para banho;
do SCIH. Toalha ou barreira à prova d’água
33.Anotar os dados no prontuário, em descartável;
formulários próprios e no módulo Bacia com água de torneira
procedimentos de enfermagem; morna;
34. Assinar e carimbar o registro; Tesoura;
HEMOTRANSFUSÃO Sacola à prova d’água para
Materiais descarte da bolsa;
EPIs; Paramentação médica e óculos
Bandeja; de proteção (para uso caso haja
Abocath calibroso 20G; risco de espirros durante o
Esparadrapo; esvaziamento da bolsa);
Álcool;
Algodão;
CH;
Equipo;
Multe via,
Suporte de soro;
1. Confirme que a transfusão foi 18. Monitore frequentemente por 15 a
2. prescrita; 30 minutos para detectar sinais de
3. Verifique se o sangue do cliente foi reação.
4. tipificado e se a reação cruzada foi realizada;
Monitore os sinais vitais em intervalos
5. Verifique se o cliente assinou o
regulares
6. termo de consentimento informando por escrito,
7. de acordo com a política da instituição ou da de acordo com a política da instituição
8. agência, e se concorda com o procedimento; ou da
9. Explique o procedimento ao agência, compare os resultados com as
10. cliente. Oriente o cliente a respeito dos sinais e aferições
11. sintomas de reações à infusão (prurido, basais. Aumente a frequência das
urticária, edema, dispneia, febre, calafrios); aferições com
12. Afira a temperatura, o pulso, a respiração e a
base na condição do cliente. Observe o
Pressão Arterial do cliente para estabelecer um
cliente
valor basal e ausculte os pulmões, avalia a
distensão venosa jugular como característica
com frequência durante toda a
basal para a comparação durante a transfusão; transfusão em
13. Utilize uma agulha 20g o maior para a inserção relação a qualquer sinal de reação
em uma veia calibrosa. Utilize equipo especial, adversa,
que contenha um filtro sanguíneo, para reter incluindo inquietação urticária náuseas
coágulos de fibrina e outros materiais vômito
particulares. Não perfure o recipiente de dor no torso ou nas costas, dispneia,
sangue;
rubor,
14. Obtenha o concentrado de hemácias do banco
de sangue após o acesso indo venoso ter sido
hematúria, febre ou calafrios. Caso
iniciado; ocorra
15. Realize dupla verificação ou checagem dos qualquer reação adversa, interrompa a
rótulos com outra enfermeira ou médico para infusão
assegurar que o grupo ABO eu tipo RH estão imediatamente, notifique o profissional
de acordo com o registro de compatibilidade. primário e
Verifique seu número e o tipo no rótulo de siga o padrão da agência para a reação
sangue do doador é no prontuário do cliente
à infusão.
estão corretos. Confirme a identificação do
19. Observe que o tempo de
cliente perguntando o seu nome e verificando a
pulseira de identificação; administração não exceda 4 horas, em
16. Examine a bolsa de sangue em relação às virtude do risco de proliferação
bolhas de gás e qualquer coloração ou turvação bacteriana;
em comum (As bolhas de gás podem indicar 20.Esteja alerta em relação aos sinais
crescimento bacteriano e a coloração anormal de reações adversas, sobrecarga
ou turva podem ser um sinal de hemólise); circulatória, sepse, reação febril, reação
17. Assegure-se de que a transfusão do CH seja
alérgica e reação hemolítica aguda.
iniciada em 30 minutos após a remoção do CH
Substitua a equipe sanguíneo a cada 2
do refrigerador do banco de sangue;
18. Durante os primeiros 15 minutos administre a unidades transfundidas para diminuir a
transfusão lentamente não mais do que 5 ml por chance de contaminação bacteriana;
minuto. Observe o cliente cuidadosamente em 21. Obtenha os sinais vitais e compare
relação a efeitos adversos. Se nenhum efeito com as aferições basais;
adverso ocorrer durante os primeiros 15 22. Descarte os materiais utilizados
minutos, aumente a velocidade de fluxo, exceto adequadamente, monitore os SSVV e
se o cliente for de alto risco para sobrecarga
anote.
circulatória;
CURATIVO DE INCISÃO 1. Higienização das mãos, reunir o
CONTAMINADA E NÃO material;
CONTAMINADA 2. Confirmar o paciente e o
Materiais: procedimento;
Incisão não contaminada 3. .Explicar ao paciente o procedimento;
Carro de curativo; 4. Garantir a privacidade do paciente
Bandeja; (principalmente em curativos onde
Kit de curativo ou luva estéril; precise
Luva de procedimento; expor muito o corpo do cliente;
Pacotes de gaze estéril; 5. Colocar o paciente em posição
Solução fisiológica e agulha 40x12; adequada;
Adesivo (esparadrapo), atadura ou 6. Abrir o pacote de curativo com técnica
filme transparente; asséptica;
Saco plástico. 7. Colocar gazes em quantidade
suficiente sobre o campo estéril;
Incisão contaminada 8. Abrir a embalagem do SF a 0,9% e
Pacote de curativo ; colocá-la sobre o campo estéril;
Pacotes de gaze esterilizada; 9. Calçar as luvas(procedimento);
Luva estéril; 10. Realizar a desinfecção da borda
bisturi ; superior do frasco de soro fisiológico com
Pacote de tesoura se necessário; álcool a 70% e perfurar a parte superior
Fita adesiva (esparadrapo ou do frasco com agulha 40 x 12;
micropore); 11.Remover o curativo anterior, utilizando
Solução antisséptica prescrita; solução fisiológica se houver aderência;
S.F 0,9%; 12. Observar o nível de saturação da
1 par de luvas de procedimento; cobertura e a manutenção de suas
Seringa de 20mL; características especificas, bem como o
Saco plástico; aspecto, o volume e o odor do exsudato,
Agulha 40x12 (para irrigação); caso haja;
Cobertura prescrita; 13. Desprezar as luvas e calçar novas;
14. Realizar a limpeza da ferida, se limpa
da incisão cirúrgica para as bordas, se
contaminada, de fora para dentro;
15.Iniciar a limpeza do local mais limpo
para o mais contaminado. Utilize todas as
faces da torunda apenas uma vez,
desprezando em seguida;
16. Examinar a área da ferida 7. Abrir a tesoura e coloca-la ao lado da
cuidadosamente observando: pele e pinça;
adjacências; 8. Proceder a retirada do curativo, trocar
17. Ocluir a ferida com gaze estéril, as luvas;
chumaço ou compressa e fixar com 9. Pegar gaze embebida em SF 0,9% com
esparadrapo, micropóre ou atadura de auxílio da pinça;
10. Limpar o dreno e a pele ao redor
crepe, quando necessário;
com soro fisiológico;
18. Retirar as luvas;
11. O dreno de penrose deve ser
19. Recolher o material, deixar o
tracionado em cada curativo, (exceto
ambiente em ordem, desprezar o quando
material contra-indicado). Cortar o excesso e
descartável contaminado em lixo colocar
hospitalar (saco branco); alfinete de segurança estéril;
20. Higienizar as mãos e fazer 12. Colocar uma gaze na região
anotação; inferior do dreno, isolando – o da pele;
21. Orientar o usuário/família de acordo 13. Fixar as gazes com adesivo; No caso
com a(s) necessidade(s). da bolsa de colostomia, faz – se um corte
para interir o dreno;
DRENO DE PENROSE 14. Retira o adesivo da bolsa, posiciona na
(CURATIVO, pele do paciente ao redor da contraincisão;
TRANCIONAMENTO E 15. Juntar o material na bandeja; Deixar o
REMOÇÃO) paciente confortável, ambiente em ordem;
Curativo 16. Lavar as mãos; Providenciar a limpeza
do material; Checar o horário e fazer as
Bandeja;
anotações e evolução de enfermagem;
Pacote de curativo completo;
Pacote de tesoura de pontos;
Pacote de gazes estéreis;
SF 0,9%;
Alfinete estéril;Frasco com
antisséptico;
Esparadrapo ou micropore;
Procedimento
1. Identificar e explicar o procedimento
ao paciente;
2. Preparar o ambiente e lavar as
mãos;
3. Organizar o material de acordo com
o tipo de curativo a ser executado;
4. Colocar o paciente em posição
apropriada e calçar luvas;
5. Abrir o pacote de curativo e dispor as
pinças na extremidade do campo,
abrir o pacote de gaze e colocá–lo no
campo;
6. Abrir o pacote de alfinete, colocando
– o sobre o campo estéril;
Remoção
Materiais
EPI (luva de procedimento,
máscara
cirúrgica, óculos de proteção, gorro,
jaleco, etc.);
Gaze
Soro fisiológico a 0,9%;
Lâmina de bisturi;
Luva estéril;
Esparadrapo ou Micropore;
Procedimento
Higienizar as mãos;
Preparar o material necessário;
Orientar o cliente quanto ao
procedimento que será realizado;
Calçar luvas;
Retirar o alfinete que mantém o
dreno fixado; Retirar o dreno
levemente;
Realizar o curativo com soro
fisiológico;
Recolher e guardar o material
deixando o local em ordem;
Retirar as luvas e higienizar as
mãos; Registrar o procedimento
realizado;
Se após a realização do curativo o
orifício continuar sangrando, deve-se
comunicar ao médico;
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE ORIENTAÇÕES PARA O PÓS-
ENFERMAGEM PÓS CIRURGICO OPERATÓRIO DOS PRINCIPAIS
Dor aguda; PROCEDIMENTOS:
Medo relacionado ao FRATURAS OSSÉAS
desconhecimento dos efeitos Alívio da dor;
anestésicos; Melhora da mobilidade física;
Risco de infecção do sítio cirúrgico Controle do processo infeccioso;
associado a procedimento Promoção dos cuidados domiciliar e
cirúrgico; comunitário:
Padrão respiratório ineficaz ; Orientação do cliente sobre
Risco para injúria relacionado a autocuidados;
estado de agitação, diminuição do Cuidados contínuos;
nível de consciência e diminuição Exercícios para manter a saúde dos
das respostas à estímulos internos
músculos não afetados e aumento da
e externos;
força muscular dos músculos
Risco para aspiração relacionados
afetados;
a dificuldade em elevar a parte
Uso dos meios auxiliares de modo
superior do corpo, depressão de
seguro;
reflexos da tosse e deglutição;
Mobilidade física prejudicada Autocuidado, informações sobre a
relacionado a força e resistência medicação, acompanhamento de
diminuídas, secundárias a complicações potenciais e a
anestesia, dor e desconforto; necessidade de continuar a
Hiportermia relacionado a baixa supervisão de cuidados de saúde;
temperatura corporal, diminuição Faça elevação do membro se
da taxa metabólica e agente possível, para diminuir edema.
farmacêutico; APENDICECTOMIA
Senso percepção alterada Atenção aos sinais de infecção :
febre, calafrios, sudorese, náuseas,
caracterizada por mudança
vômitos, dor;
verificada na acuidade sensorial,
Realização do curativo de maneira
padrões de comunicação alterados
asséptica;
relacionado a alteração químicas Orientar a deambulação precoce;
exógenas; Orientar que após a alta, o cliente
Débito cardíaco diminuído ; compareça as consultas de retorno;
Alteração na eliminação urinária; Evitar esforço muscular, devido ao
Risco para alteração na perfusão risco de romper a sutura;
tissular Manter repouso;
Realizar os curativos e limpeza em
Risco de queda associado a agente
casa a prevenir infecção;
farmacêutico alteração na função Dieta hipolipìdica e de preferência
cognitiva e período de recuperação alimentos cozidos, não muito
pós-opératória. pesados.
COLECISTECTOMIA DESBRIDAMENTO CIRÚRGICO PÉ
Cuidado com drenos, se DIABÉTICO
utilizados; Cuidados com o curativo;
Atenção aos sinais de infecção; Evitar deixar os pés úmidos;
Ter sempre alguém ao seu lado Relatar sinais de infecção como
para poder ajudá-lo a sentar, seja vermelhidão;
na cama, cadeira ou um sofá, Remover periodicamente o tecido
assim como também ajudá-lo a desvitalizado que surgir;
deitar ou levantar; Não andar descalço dentro ou fora de
A alimentação deve ser com casa;
pouca ou nenhuma gordura, rica Não aplique calor sobre os pés.
em fibras. O ideal é ter uma dieta Atenção redobrada para novas
leve e equilibrada. Inclusive, nos lesões, sempre analisar o surgimento.
30 primeiros dias, devem ser
evitadas carnes vermelhas
gordurosas, manteiga,
chocolates, queijos amarelos,
salsichas, abacate, nozes,
requeijão, produtos
industrializados;
Mantenha a região da cirurgia
sempre seca;
Faça pequenas caminhadas para
evitar constipação;
HERNIORAFIA
Cuidados com o leito da ferida,
evitar infecções;
Repouso;
Deambulação sempre que possível;
Evitar esforço desnecessários;
Evite dirigir nos primeiros 10 dias.
Faça exercícios de respiração para
treinar o pulmão, caso haja dor nas
caminhadas.

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