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z ASSEPSIA, ANTISSEPSIA,

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO

Crhistiano Coleto Druszcz


z
DEFINIÇÃO

 ASSEPSIA: gr. A- privação + sêpsis- putrefação. (Estado livre de infecção,


Prevenção contato com microorganismos)

 ANTISSEPSIA: gr. Anti- contra + sêpsis- putrefação. (Prevenção da


infecção por inibição ou destruição dos agentes causais)

 ESTERILIZAÇÃO: L. sterilis- estéril. (Eliminação completa da viabilidade


microbiana obtida por meios físicos ou químicos)

 DESINFECÇÃO: L. des- separação + infecção. (Destruição de agentes


infecciosos, fora do organismo, pela aplicação direta de processos físicos
ou químicos)
z Assepsia, antissepsia, esterilização, desinfecção

 “ O homem vive em ambiente onde pululam vegetais


inferiores com a grande maioria das quais mantém
relação do tipo simbiótico ou saprofítico.”

Russo e Mariani (1965)


z Assepsia, antissepsia, esterilização, desinfecção

 INFECÇÃO: quebra desta relação simbiótica ou saprofítica de forma a gerar


uma relação parasitária do organismo humano que é o hospedeiro.

 VIAS DE CONTAMINAÇÃO:

 DIRETA: portador >>>> receptor

 INDIRETA: trajeto tríplice. portador >>>> terceiro elemento >>> receptor

 ASSEPSIA: manobra realizada para manter o doente e o ambiente cirúrgico


livres de germens.

 ANTISSEPSIA: destruição dos germens.


z Assepsia, antissepsia, esterilização, desinfecção
z Assepsia – doente, equipe cirúrgica e ambiente

 ASSEPSIA: MEDIDAS PARA MANTER O DOENTE, A EQUIPE CIRÚRGICA


E O AMBIENTE LIVRES DE GERMENS.

 DOENTE
 Estado geral: idade, doenças associadas e estado nutricional.
 Banho: véspera da cirurgia
 Tricotomia – CC
 Roupas de cama: troca para o ambiente CC
 Antissepsia campo operatório: lavar sabão detergente + solução alcoólica
z Assepsia – Banho
z Assepsia – Tricotomia
z Assepsia – Roupas cama
z Assepsia – Campo operatório
z Assepsia – doente, equipe cirúrgica e ambiente
 ASSEPSIA: MEDIDAS PARA MANTER O DOENTE, A EQUIPE CIRÚRGICA
E O AMBIENTE LIVRES DE GERMENS.

 EQUIPE CIRÚRGICA
 Banho
 Roupas
 Gorros e toucas
 Máscaras
 Mãos – floras transitória e permanente /// técnica lavagem
 Aventais - vulnerabilidade
 Luvas
z Assepsia – doente, equipe cirúrgica e ambiente
z Assepsia – doente, equipe cirúrgica e ambiente

 ASSEPSIA: MEDIDAS PARA MANTER O DOENTE, A EQUIPE CIRÚRGICA


E O AMBIENTE LIVRES DE GERMENS.

 AMBIENTE: CC
 LIMPEZA SALA CIRÚRGICA
 ANTISSÉPTICOS
 ABERTURA MATERIAL CIRÚRGICO INSTANTES DO INÍCIO DA CIRURGIA
z Assepsia – doente, equipe cirúrgica e ambiente
z Antissepsia

 ANTISSEPSIA: DESTRUIÇÃO DE GERMENS.

“ É uma matéria controversa! Estas divergências surgem pelo fato de que


muitos estudiosos do problema se preocupam com o número de
microorganismos que podem ser retirados da pele sem perceber que o
número e a natureza dos que ficam são bem mais importantes. Acresce que
os agentes bacterianos tem ações diferentes in vivo e in vitro... Logo, só
podemos avaliar corretamente quando estas substâncias são testadas na
prática cirúrgica pois resultados laboratoriais podem ser altamente
eficazes e o resultado clínico, um fracasso completo!”

(Prince, 1938)
z Antissepsia

 ANTISSEPSIA: DESTRUIÇÃO DE GERMENS.

 ANTISSÉPTICOS LÍQUIDOS
 Sabões
 Álcool etílico (70 a 90%) – desnaturação proteínas
 Compostos halogenados – tinturas de iodo, hipoclorito de sódio
 Agentes oxidantes – água oxigenada, permanganato potássio
 Íons metálicos – mercuriais orgânicos: mertiolate e mercúrio cromo
 Formaldeídos - formalina
z Antissepsia
 ANTISSEPSIA: DESTRUIÇÃO DE GERMENS.

 ANTISSÉPTICOS VOLÁTEIS
 Óxido de etileno (C2H4O)
 Óxido de propileno (C3H6O)

Altamente explosivos motivo pelo qual necessita de câmara de esterilização e


sistema de controle.

 Esterilização de material não autoclavável. Ex: seringas e sondas plásticas.


z Antissepsia

 ANTISSEPSIA: DESTRUIÇÃO DE GERMENS.


z Esterilização – instrumental cirúrgico

 ESTERILIZAÇÃO: ELIMINAÇÃO COMPLETA DA VIABILIDADE


MICROBIANA OBTIDA POR MEIOS FÍSICOS OU QUÍMICOS.

CALOR RADIAÇÃO
z Esterilização – instrumental cirúrgico

 ESTERILIZAÇÃO: ELIMINAÇÃO COMPLETA DA VIABILIDADE


MICROBIANA OBTIDA POR MEIOS FÍSICOS OU QUÍMICOS.

 PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO:
 Poder esterilizante

 Tempo de ação

 Tempo de penetração

 Tempo de manutenção

 Tempo de segurança
z Esterilização – instrumental cirúrgico

 3 PRINCÍPIOS GERAIS:

A. O instrumental, ao iniciar o ciclo de esterilização, deve possuir o menor número


possível de microorganismos. (LIMPEZA)

B. Todas as suas partes componentes precisam estar dispostas de forma a serem


facilmente acessíveis ao agente esterilizante. (EXPOSIÇÃO)

C. O empacotamento deve ser realizado de tal forma que a esterilização seja


mantida até o uso dos instrumentos. (CONSERVAÇÃO)
z Esterilização – instrumental cirúrgico

 O instrumental, ao iniciar o ciclo de esterilização, deve possuir o menor número


possível de microorganismos. (LIMPEZA)

 Manual

 Ultrassom
z Esterilização – instrumental cirúrgico (Limpeza)
z Esterilização – instrumental cirúrgico

 Todas as suas partes componentes precisam estar dispostas de forma a serem


facilmente acessíveis ao agente esterilizante. (EXPOSIÇÃO)
z Esterilização – instrumental cirúrgico

 O empacotamento deve ser realizado de tal forma que a esterilização seja mantida
até o uso dos instrumentos. (CONSERVAÇÃO)
z Esterilização – instrumental cirúrgico

 CALOR SECO

 CALOR ÚMIDO

 FLAMBAGEM

 FERVURA

 VAPOR SOB PRESSÃO


z Esterilização – instrumental cirúrgico

 VAPOR SOB PRESSÃO:

A. Autoclaves

B. 120 a 132° C

C. Pressão: 775 a 1.400 mm/Hg

D. Tempo de penetração: 60 minutos

E. Tempo de manutenção: 15 a 30 minutos

F. Tempo de segurança: 30 minutos

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