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ISSN 2237-6003 41

Atuação da fisioterapia na trombose venosa


profunda dentro do ambiente hospitalar:
uma revisão de literatura
Marcela Moura Fêo MARQUES1
Victoria Message FUENTES2
Adriana da Costa GONÇALVES3

Resumo: A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença que consiste na formação de um trombo
venoso em decorrência da alteração de um ou mais elementos da tríade de Virchow (fluxo sanguíneo,
aspecto do endotélio vascular e estase sanguínea), comum em membros inferiores. A profilaxia da TVP
é extremamente importante, devido tanto à sua alta incidência como ao risco de óbito. Tratamentos
para prevenção da TVP incluem a profilaxia fisioterapêutica. O objetivo deste estudo é realizar uma
revisão bibliográfica a respeito da atuação fisioterapêutica na TVP dentro do ambiente hospitalar nos
últimos 10 anos, no Brasil. Esta pesquisa é descritiva, qualitativa, que visa analisar artigos científicos
por meio de uma revisão da literatura, utilizando material já publicado sobre o tema em artigos
científicos e publicações periódicas disponíveis nas seguintes bases de dados eletrônicas, nacionais
e internacionais: Base de Dados em Evidências em Fisioterapia (PEDro), Scientific Electronic
Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS)
e Pubmed Central (PMC), no período de 2010 a 2019. Os artigos selecionados pela estratégia de
busca foram avaliados obedecendo aos critérios de inclusão: texto (na íntegra), idioma (português),
tipo de documento (artigo) e população (pacientes com possível diagnóstico ou confirmação de
TVP), sendo excluídos estudos que não se enquadrassem nos critérios citados. Na busca realizada
em todas as bases de dados referidas, foram encontrados 62 artigos, sendo 36 trabalhos relacionados
aos descritores trombose venosa profunda e tromboembolismo, o que corresponde a 58,1% dos
trabalhos encontrados; 13 trabalhos relacionados aos descritores reabilitação e tromboembolismo,
correspondendo a 21%; 7 trabalhos relacionados aos descritores fisioterapia e reabilitação, que
correspondem a 11,3%; 3 trabalhos relacionados aos descritores trombose venosa profunda
e reabilitação, o que corresponde a 4,8%; 2 artigos relacionados ao descritor reabilitação, o que
corresponde a 3,2%; e 1 trabalho relacionado aos descritores trombose venosa profunda e fisioterapia,
o que corresponde a 1,6% dos trabalhos encontrados. Foram encontrados 14 artigos científicos que
relataram a atuação da fisioterapia dentro do ambiente hospitalar, como prescrição de terapia motora
e elevação de membros inferiores, uso de meias elásticas compressivas, posicionamento no leito,
compressão pneumática intermitente, eletroestimulação muscular e deambulação precoce como
medidas preventivas de formação trombótica e suas complicações. Artigos científicos relatam sobre
a atuação fisioterapêutica na trombose venosa profunda dentro do ambiente hospitalar como sendo
uma profilaxia mecânica, comumente associada à terapia farmacológica, diminuindo a probabilidade
de incidência de TVP. Trabalhos científicos recentes que relatem sobre a atuação fisioterapêutica na
trombose venosa profunda são escassos, necessitando-se pesquisas científicas atualizadas.

Palavras-chave: Fisioterapia. Reabilitação. Tromboembolismo. Trombose Venosa Profunda.


1
Marcela Moura Fêo Marques. Especialista em Fisioterapia Neurofuncional pelo Centro Universitário
Barão de Mauá. Especialista em Fisioterapia Hospitalar pelo Centro Universitário Barão de Mauá.
Graduada em Fisioterapeuta pelo Centro Universitário Barão de Mauá. E-mail: marcelamourafeo@
hotmail.com.
2
Victoria Message Fuentes. Discente de Fisioterapia no Centro Universitário Barão de Mauá. E-mail:
vimessage@hotmail.com.
3
Adriana da Costa Gonçalves. Doutora em Reabilitação e Desempenho Funcional pela FMRP-USP.
Mestra em Bioengenharia pela FMRP-USP. Especialista em Saúde da Família pelo Centro Universitário
Barão de Mauá. Fisioterapeuta contratada na Seção Reabilitação de Queimados. Docente do curso de
Fisioterapia do Centro Universitário Barão de Mauá. E-mail adrianacg_18@hotmail.com.

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Performance of physiotherapy in deep venous


thrombosis within the hospital environment:
a literature review
Marcela Moura Fêo MARQUES
Victoria Message FUENTES
Adriana da Costa GONÇALVES

Abstract: Deep venous thrombosis (DVT) is a disease that consists of the


formation of a venous thrombus due to the alteration of one or more elements
of the Virchow triad (blood flow, vascular endothelium aspect and blood stasis),
common in the lower limbs. Prophylaxis of DVT is extremely important, due
to both its high incidence and the risk of death. Treatments for DVT prevention
include physical therapy prophylaxis. The objective of this study is to carry out
a bibliographical review regarding the physiotherapeutic performance in DVT
within the hospital environment in the last 10 years, in Brazil. This research is
descriptive and qualitative, which aims to analyze scientific articles through
a literature review, using material already published on the subject in scientific
articles and periodicals available in the following national and international
electronic databases: Evidence Database in Physiotherapy (PEDro), Scientific
Electronic Library Online (SciELO), Latin American and Caribbean Literature
in Health Sciences (LILACS) and Pubmed Central (PMC), from 2010 to 2019.
The articles selected by the search strategy were evaluated according to inclusion
criteria: text (in full), language (Portuguese), type of document (article) and
population (patients with possible diagnosis or confirmation of DVT). within the
criteria cited. In the search carried out in all the referred databases, 62 articles
were found, 36 of which were related to the descriptors: deep vein thrombosis and
thromboembolism, which corresponds to 58.1% of the works found; 13 studies
related to the descriptors rehabilitation and thromboembolism, corresponding
to 21%; 7 studies related to the descriptors physiotherapy and rehabilitation
corresponding to 11.3%; 3 studies related to the descriptors deep vein thrombosis
and rehabilitation, corresponding to 4.8%; 2 articles related to the descriptor
rehabilitation, corresponding to 3.2% and 1 work related to the descriptors deep
vein thrombosis and physiotherapy corresponding to 1.6% of the works found.
We found 14 scientific articles that reported physiotherapy in the hospital
environment, such as prescription of motor therapy and elevation of lower limbs,
use of compressive elastic stockings, bed positioning, intermittent pneumatic
compression, muscular electrostimulation and early ambulation as preventive
measures. thrombotic formation and its complications. Scientific articles report on
the physical therapy in deep venous thrombosis within the hospital environment,
as a mechanical prophylaxis, commonly associated with pharmacological therapy,
reducing the probability of DVT incidence. Recent scientific papers reporting on
the physiotherapeutic performance of deep venous thrombosis are scarce, requiring
updated scientific research.

Keywords: Phisiotherapy. Rehabilitation. Thromboembolism. Deep Vein Thrombosis.

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1.  INTRODUÇÃO

A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença que


consiste na formação de um trombo venoso em decorrência da
alteração de um ou mais elementos da tríade de Virchow, que são:
fluxo sanguíneo, aspecto do endotélio vascular e estase sanguínea
(PITTA et al., 2007); geralmente, os membros inferiores são os
mais acometidos (NEVES JUNIOR et al., 2010).
A TVP apresenta uma alta taxa de incidência, sendo que, a cada
1.000 habitantes, cerca de uma a duas pessoas serão diagnosticadas
com essa patologia no período de um ano (MARCHI et al., 2005)
e, de acordo com o Consenso Europeu para Prevenção da Doença
Tromboembólica, é estimado que, anualmente, sejam confirmados
160 novos casos (SILVA, 2002). Segundo Pitta et al. (2007), a TVP
é a terceira doença cardiovascular de maior frequência nos Estados
Unidos da América (EUA), em torno de 170.000 novos casos ao
ano. No Brasil, foram diagnosticados 27.412 casos de TVP no ano
de 2007 (BRASIL, 2008), com prevalência em pacientes acamados,
vítimas de trauma, diagnosticados com trombofilias e/ou câncer,
em uso de cateteres venosos, pós-operatório de cirurgias de grande
porte, compressão venosa por aneurismas arteriais periféricos e
anormalidade na anatomia da veia cava inferior, tornando esses
pacientes mais propensos ao desenvolvimento do trombo venoso.
Entretanto, também pode aparecer em pessoas aparentemente
sadias de forma espontânea (MAFFEI et al., 2008).
O tromboembolismo venoso (TEV) compreende a
trombose venosa profunda (TVP) e sua consequência imediata
mais importante, a embolia pulmonar (EP). O tromboembolismo
venoso pode ser dividido em fase aguda, caracterizada com alta
probabilidade de complicações gravíssimas a fatais, sendo a mais
comum a embolia pulmonar e em fase crônica pode evoluir para
insuficiência venosa crônica grave, conhecida como síndrome
pós-trombótica ou síndrome pós-flebítica, levando a incapacitação
física e custo socioeconômicos e pessoais elevados (CAIAFA;
BASTOS, 2002).

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O TEV é considerado a causa mais comum de óbitos


preveníveis em período de hospitalização. Dados dos EUA
apresentam o TEV como a maior causa de morbidade entre os
pacientes internados; cerca de 30% dos pacientes com diagnóstico
inicial de embolia pulmonar não fatal terão uma recorrência fatal se
deixados sem tratamento adequado e 10% das embolias pulmonares
sintomáticas causam o óbito em até uma hora após o seu início
(GARCIA et al., 2005).
Os primeiros sintomas da TVP são dor no membro acometido
e edema, geralmente correlacionados às veias acometidas e sua
localização; quando as veias femoral superficial, poplítea e distais
apresentam o trombo, os sintomas costumam ser restritos à perna,
porém, quando está localizado em veias ilíacas, femorais comum
e profunda, podem apresentar edema de coxa e perna, dessa forma
aparecendo como sinais e sintomas clínicos e subjetivos (NEVES
JUNIOR et al., 2010).
Segundo dados de Fortes e colaboradores (2007), apenas
de 20 a 40% dos pacientes com algum sintoma sugestivo de TVP
têm o diagnóstico confirmado com exames objetivos e de 15 a
50% dos casos de TVP não possuem quadro clínico com início
característico, devido ao quadro heterogêneo de sinais e sintomas;
o diagnóstico é impreciso apenas com uma avaliação clínica,
portanto os exames complementares são fundamentais para certeza
do quadro apresentado.
Considerado o padrão ouro dos exames não invasivos para
diagnóstico de TVP, o mapeamento duplex (MD) apresenta boa
especificidade e sensibilidade para detectar trombos proximais,
porém para os trombos distais (nas veias da perna), há uma precisão
em torno de 70%. Em caso de MD negativo para TVP, o exame
deve ser repetido dentro de 7 dias, com intenção de identificar
trombos em progressão, ou seja, quando o trombo se desloca de um
segmento distal para um segmento proximal, aumentando os riscos
de complicação (FORTES et al., 2007). Outros exames utilizados
no diagnóstico da TVP são a ultrassonografia com Collor-Doppler
e a flebografia (MAFFEI et al., 2005; PITTA et al., 2007).

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Existem algumas opções de tratamentos conservadores, entre


eles a heparina não fracionada (HNF) ou heparina de baixo peso
molecular (HBPM), e a varfarina, como tratamento a longo prazo.
Em casos de maior gravidade e extensão, podem ser necessárias
intervenções invasivas associadas à terapia tradicional inicial;
como opção, há o tratamento fibrinolítico em conjunto com os
anticoagulantes ou a trombectomia venosa com cateter de Fogarty
acompanhada de anticoagulantes; como todo procedimento
invasivo, sua indicação leva em consideração os custos do
procedimento em relação à segurança e à eficiência dos métodos e
terapia (YOSHIDA, 2016).
O tratamento com anticoagulantes deve ser indicado e
iniciado apenas após confirmação da TVP. Mesmo com eficácia
comprovada na profilaxia de embolização, progressão da trombose
e reaparecimento da doença, seu uso pode levar a complicações
e sua utilização deve ser acompanhada de exames de sangue e
consultas médicas regulares (FORTES et al., 2007).
A profilaxia da TVP é extremamente importante, devido
tanto à sua alta incidência como ao risco de complicações graves,
com risco de óbito, sendo a principal causa de tromboembolismo.
A primeira manifestação clínica é a embolia e costuma ser fatal em
0,2% dos pacientes hospitalizados (MARCHI et al., 2005).
Ainda que a profilaxia da TVP possua recomendações bem
detalhadas de como deve ser aplicada com métodos eficazes e
estabelecidos em todos os pacientes internados, com protocolos ao
alcance de todos os profissionais envolvidos no ambiente hospitalar,
infelizmente esses não são usados como rotina (ENGELHORN et
al, 2002; GARCIA et al., 2005).
Alguns estudos apresentaram uso inadequado ou baixa
aderência contra eventos trombóticos, quando utilizados os
protocolos de profilaxia. Todavia, existe uma redução em dois
terços dos casos de TVP e TEP (Tromboembolismo pulmonar)
quando se faz uma prevenção de modo adequado, tornando muito
importante a instrução dos grupos de risco, bem como o modo de se
prevenir tais eventos (MACHADO; LEITE; PITTA, 2008).

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Existem duas formas de prevenção da trombose e o risco


de embolia pulmonar fatal, são elas: a profilaxia primária e a
secundária. A profilaxia primária tem como objetivo minimizar ou
impedir a chance de um paciente desenvolver trombose ou embolia
pulmonar através de protocolos farmacológicos e/ou físicos, sendo
a opção escolhida na maioria das situações clínicas. A sua aplicação
está voltada para a alta incidência em pacientes internados, nas
consequências muitas vezes graves do diagnóstico feito tardiamente
ou não realizado e na clínica silenciosa da TVP em mais da metade
dos casos. A profilaxia secundária objetiva prevenir um possível
tromboembolismo, através do tratamento de TVP subclínica e a
sua detecção precoce, porém essa opção só deve ser escolhida em
caso de inefetividade ou contraindicação da profilaxia primária
(MACHADO; LEITE; PITTA, 2008).
Existe ainda a profilaxia fisioterapêutica, conhecida também
como física ou mecânica, pois nem todos os seus métodos são
restritos à fisioterapia. O foco é combater o principal fator da
tríade de Vichow, a estagnação sanguínea, com métodos que
façam aumentar o retorno venoso, sendo indicada também em
casos de predisposição à hemorragia pela profilaxia farmacológica
e em todos os indicadores de risco (MAFFEI et al., 2005). A
movimentação, seja ela passiva, ativa-assistida ou resistida, objetiva
manter ou minimizar as perdas da mobilidade articular, força,
função e flexibilidade muscular e reduzir o risco de desenvolver
o tromboembolismo, além de reduzir os efeitos da imobilidade
prolongada ao leito e otimizar o transporte de oxigênio (BORGES
et al., 2009). O fisioterapeuta faz parte da equipe multidisciplinar e
atua de forma a prevenir possíveis complicações do quadro clínico
de base, minimizar e/ou tratar danos já instalados, diminuir o tempo
de hospitalização e promover a saúde (ALVES, 2012).
Sendo assim, uma revisão de literatura poderá determinar
como está sendo a abordagem da trombose venosa profunda dentro
do ambiente hospitalar e a atuação do fisioterapeuta junto à equipe
multiprofissional para desenvolver o tratamento estabelecido de
forma mais eficiente e segura para os pacientes no Brasil.

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2.  OBJETIVOS

Objetivo Geral

Realizar uma revisão bibliográfica sobre a atuação


fisioterapêutica na trombose venosa profunda dentro do ambiente
hospitalar.

Objetivos específicos

Identificar a presença de tratamento fisioterapêutico para


trombose venosa profunda no ambiente hospitalar no Brasil.

3.  M ETODOLOGIA

Este projeto de pesquisa é de característica descritiva, com


abordagem qualitativa, que visa analisar artigos científicos por
meio de uma revisão da literatura. A descoberta de intuições, o
aprimoramento de ideias e a maior familiaridade com o problema,
são possíveis através da pesquisa bibliográfica e seu caráter
exploratório (GIL, 2007).
As revisões de literatura são úteis para integrar as informações
de determinado grupo de estudos realizados isoladamente sobre
determinada intervenção ou técnica, podendo apresentar resultados
divergentes ou concomitantes, além de poder identificar temas
que precisam de mais evidência e auxiliar em futuras pesquisas
(SAMPAIO; MANCINI, 2007).
A produção desta pesquisa utilizou material já publicado sobre
o tema em artigos científicos e publicações periódicas disponíveis
nas seguintes bases de dados eletrônicas, nacionais e internacionais:
Base de Dados em Evidências em Fisioterapia (PEDro), Scientific
Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana
e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Pubmed Central
(PMC). A pesquisa se deu por meio da consulta das combinações

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dos seguintes descritores: trombose venosa profunda, fisioterapia,


reabilitação e tromboembolismo, considerando o período de
publicação entre 2010 e 2019.
Os artigos selecionados pela estratégia de busca foram
avaliados obedecendo aos critérios de inclusão: texto (na íntegra),
idioma (português), tipo de documento (artigo) e população
(pacientes com possível diagnóstico ou confirmação de trombose
venosa profunda). Sendo assim, foram excluídos os estudos que
não se enquadravam nos critérios citados anteriormente.

4.  RESULTADOS

Na busca realizada em todas as bases de dados referidas,


foram encontrados 62 artigos, sendo 36 trabalhos relacionados
aos descritores trombose venosa profunda e tromboembolismo, o
que corresponde a 58,1% dos trabalhos encontrados; 13 trabalhos
relacionados aos descritores reabilitação e tromboembolismo, o
que corresponde a 21%; 7 trabalhos relacionados aos descritores
fisioterapia e reabilitação, o que corresponde a 11,3%; 3
trabalhos relacionados aos descritores trombose venosa profunda
e reabilitação, o que corresponde a 4,8%; 2 artigos relacionados
ao descritor reabilitação, o que corresponde a 3,2%; e 1 trabalho
relacionado aos descritores trombose venosa profunda e fisioterapia,
o que corresponde a 1,6% dos trabalhos encontrados.
Na Base de Dados em Evidências em Fisioterapia (PEDro),
foram encontrados 7 artigos; 5 artigos com as palavras-chave
fisioterapia e reabilitação; um artigo foi selecionado, pois estava
vinculado ao tema proposto, e 2 artigos com a palavra-chave
reabilitação. Nenhum artigo foi encontrado utilizando a combinação
das palavras-chave: trombose venosa profunda e fisioterapia ou
trombose venosa profunda e reabilitação ou trombose venosa
profunda e tromboembolismo ou fisioterapia e tromboembolismo
ou reabilitação e tromboembolismo.
Na Scientific Electronic Library Online (SciELO), foram
encontrados 4 artigos; todos com as palavras-chave trombose venosa
profunda e tromboembolismo, sendo que apenas 2 artigos estavam

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de acordo com o tema proposto. Nenhum artigo foi encontrado


nessa base de dados utilizando as palavras-chave trombose venosa
profunda e fisioterapia ou trombose venosa profunda e reabilitação
ou fisioterapia e reabilitação ou fisioterapia e tromboembolismo ou
reabilitação e tromboembolismo. Na Literatura Latino-americana e
do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), foram encontrados 49
artigos; 1 artigo com as palavras-chave trombose venosa profunda
e fisioterapia, 3 artigos com as palavras chave trombose venosa
profunda e reabilitação, 32 artigos com as palavras-chave trombose
venosa profunda e tromboembolismo, sendo selecionados 9 artigos
que estavam de acordo com o tema proposto; 13 artigos com as
palavras-chave reabilitação e tromboembolismo, sendo selecionado
apenas 1 artigo, que se encaixava no tema proposto. Nenhum artigo
foi encontrado com as palavras-chave fisioterapia e reabilitação ou
reabilitação e tromboembolismo.
Na Pubmed Central (PMC), foram encontrados 2 artigos,
no entanto nenhum artigo foi selecionado, pois não atendiam aos
critérios de inclusão, utilizando as palavras-chave fisioterapia e
reabilitação. Nenhum artigo foi encontrado utilizando a combinação
das outras palavras-chave nessa base de dados.
Dos 62 artigos encontrados, 16 pesquisaram sobre a profilaxia
da trombose venosa profunda, equivalendo a 25,8% dos trabalhos
encontrados; 15 artigos pesquisaram sobre a trombose venosa
profunda como complicação de quadro clínico ou evoluindo com
complicações, correspondendo a 24,2% dos trabalhos encontrados;
8 artigos relatam sobre a incidência da trombose venosa profunda,
representando 12,9% dos trabalhos encontrados; 4 artigos
pesquisaram a respeito do tratamento da trombose venosa profunda,
principalmente terapia farmacológica, representando 6,45% dos
trabalhos encontrados; e 4 artigos pesquisaram a respeito do
diagnóstico da trombose venosa profunda, correspondendo a 6,45%
dos trabalhos encontrados. Dos 62 artigos encontrados nas Bases
de Dados, 15 artigos não tinham relação com o tema abordado,
representando 24,2% dos trabalhos encontrados.

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Figura 1. Classificação dos artigos sobre trombose venosa profunda

Fonte: elaborado pelos autores.

Foram selecionados 14 artigos (Tabela 1), em um total de 62


encontrados nas Bases de Dados que corresponderam a todos os
critérios de inclusão, através da combinação dos descritores trom-
bose venosa profunda e tromboembolismo; reabilitação e trombo-
embolismo; fisioterapia e reabilitação; trombose venosa profunda e
reabilitação; reabilitação; e trombose venosa profunda e fisiotera-
pia que mencionam a atuação fisioterapêutica como medida trom-
boprofilática.

Tabela 1. Artigos científicos relacionados a pacientes com trombose venosa profunda e


a atuação do fisioterapeuta dentro do ambiente hospitalar no Brasil.

Atuação
Autores Ano Revista Nome do Artigo
Fisioterapêutica
Reabilitação
Exercícios passivos
pulmonar na
Fisioterapia e e ativos dos
FRANÇA et al. 2010 unidade de terapia
Pesquisa MMSS e MMII e
intensiva: revisão
posicionamento
de literatura
Tromboembolismo Deambulação
venoso em Cirurgia precoce, uso de
Revista Brasileira
Plástica: protocolo meia elástica
PAIVA et al. 2010 de Cirurgia
de prevenção e compressão
Plástica
na Clínica Ivo pneumática
Pitanguy intermitente

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Atuação
Autores Ano Revista Nome do Artigo
Fisioterapêutica
Fisioterapia
motora associada
Profilaxia do
a deambulação
LEME; Revista Brasileira tromboembolismo
2012 precoce e uso de
SGUIZZATTO de Ortopedia venoso em cirurgia
meias elásticas
ortopédica
de compressão
graduada
Profilaxia
Compressão
tromboembólica
pneumática
PONTELLI; farmacológica e
Revista Brasileira intermitente, uso
SCIALOM; por compressão
2012 de Cirurgia de meias elásticas
SANTOS- pneumática
Plástica compressivas
PONTELLI intermitente em 563
e deambulação
casos consecutivos
precoce
de abdominoplastia
A tromboprofilaxia
evita o Indicação de
Jornal Brasileiro tromboembolismo meias elásticas
AKPINAR et al. 2013
de Pneumologia venoso após de compressão
cirurgia ortopédica graduada
de grande porte?
Deambulação
precoce, elevação
dos membros
inferiores,
fisioterapia, uso
de meias elásticas
Revista Brasileira Tromboembolismo
VEIGA et al. 2013 graduadas,
de Medicina venoso
compressão
pneumática
intermitente, bomba
venosa plantar e
eletroestimulação
muscular
Avaliação de Fisioterapia motora,
Jornal Vascular tromboprofilaxia movimentação no
BUSATO et al. 2014
Brasileiro em hospital geral de leito e deambulação
médio porte precoce
Comparação
entre padrões de
tromboprofilaxia Uso de meia
CORTADA et al. 2015 Revista Einstein
na artroplastia em compressiva
hospitais público e
privado
Compressão
Protocolo de
intermitente de
enfermagem
Revista Brasileira panturrilhas, uso
VEIGA et al. 2015 ara risco de
de Medicina de meias elásticas
tromboembolismo
e deambulação
em oncologia
precoce

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Atuação
Autores Ano Revista Nome do Artigo
Fisioterapêutica
Prevenção de
tromboembolismo Meias de
Revista venoso (trombose compressão e botas
VITOR; DAOU;
2016 Diagnóstico e venosa profunda e de compressão
GÓIS
Tratamento embolia pulmonar) pneumática
em pacientes intermitente
clínicos e cirúrgicos
Sabemos prescrever
profilaxia de
Movimentação no
Jornal Vascular tromboembolismo
LOPES et al. 2017 leito e deambulação
Brasileiro venoso nos
precoce
pacientes
internados?
Trombose venosa
profunda e
Compressão
Revista tromboembolismo
pneumática
Gastroenterologia pulmonar
TINOCO et al. 2017 intermitente e
Endoscopia nos pacientes
deambulação
Digestiva submetidos à
precoce
gastroplastia
laparoscópica
A atuação da
fisioterapia na fase Exercícios
I da reabilitação cinesioterapêuticos,
ALVES et al. 2018 Fisioterapia Brasil
cardíaca após aeróbicos e
infarto agudo de respiratórios
miocárdio
Avaliação da Fisioterapia motora
FARHAT; profilaxia da para membros
Jornal Vascular
GREGÓRIO. 2018 trombose venosa inferiores e
Brasileiro
CARVALHO profunda em um deambulação
hospital geral precoce

Fonte: elaborado pelos autores.

Foram encontrados 14 artigos científicos que relataram


a atuação da fisioterapia dentro do ambiente hospitalar, como
prescrição de terapia motora e elevação de membros inferiores,
uso de meias elásticas compressivas, posicionamento no leito,
compressão pneumática intermitente, eletroestimulação muscular
e deambulação precoce como medidas preventivas de formação
trombótica e suas complicações.

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5.  DISCUSSÃO

Dos 14 artigos selecionados, 64,3% estudaram a respeito


da profilaxia da trombose venosa profunda (AKPINAR, et al.,
2013; BUSATO et al., 2014; CORTADA et al., 2015; FARHAT;
GREGÓRIO; CARVALHO, 2018; LEME; SGUIZZATTO, 2012;
LOPES et al., 2017; PAIVA et al., 2010; PONTELLI; SCIALOM;
SANTOS-PONTELLI, 2012; VITOR; DAOU; GÓIS, 2016) e os
outros 35,7% evidenciaram a TVP como complicação de quadro
clínico (ALVES et al., 2018; FRANÇA et al., 2010; TINOCO et al.,
2017; VEIGA et al, 2013; VEIGA et al, 2015).
De acordo com 9 artigos selecionados, a deambulação precoce
comumente aparece como indicação de prevenção da estase venosa
e da TVP, sendo também a indicação mais simples e possivelmente
mais aplicável dentro das primeiras 24 horas de internação ou
pós cirúrgico (PAIVA et al., 2010; LEME; SGUIZZATTO, 2012;
PONTELLI; SCIALOM; SANTOS-PONTELLI, 2012; VEIGA et
al., 2013; BUSATO et al., 2014; VEIGA et al., 2015; LOPES et al.,
2017; TINOCO et al., 2017; FARHAT; GREGÓRIO; CARVALHO,
2018). Quando associada a fisioterapia motora, pode levar a um
retorno precoce à rotina, menores índices de complicações, menor
tempo de internação hospitalar e baixa mortalidade após seis meses
(LEME; SGUIZZATTO, 2012).
Em 8 trabalhos selecionados, é abordado o uso da meia de
compressão elástica, que, segundo os autores, aumenta a velocidade
do fluxo sanguíneo e reduz a estase venosa. Geralmente, é um
recurso adjuvante, estando associado aos métodos farmacológicos,
reduzindo ainda mais o risco de desenvolver TEV, redução de
edema e facilitando a deambulação precoce (AKPINAR et al. 2013;
CORTADA et al., 2015; LEME; SGUIZZATTO, 2012; PAIVA et
al., 2010; PONTELLI; SCIALOM; SANTOS-PONTELLI, 2012;
VEIGA et al., 2013; VEIGA et al., 2015; VITOR; DAOU; GÓIS,
2016).
De acordo com 6 artigos, o uso da compressão pneumática
intermitente (CPI) reduz a incidência de TVP em 60% e, em
cirurgias ginecológicas e oncológicas, reduz três vezes o risco. Além

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dos fatores mecânicos, previne a estase sanguínea por comprimir


repetidamente o membro, o que ocorre de maneira rítmica, a cada
10 a 20 minutos, a uma pressão de inflação de 35-40 mmHg; acelera
o fluxo sanguíneo, que pode aumentar em 180% a 240%; exerce
ação por meio da diminuição de estados de hipercoagulabilidade,
com redução dos níveis de inibidores de ativação de plasminogênio;
e tem sua ação potencializada quando está associada à terapia
farmacológica (PAIVA et al., 2010; PONTELLI; SCIALOM;
SANTOS-PONTELLI, 2012; TINOCO et al., 2017; VEIGA et al.,
2013; VEIGA et al., 2015; VITOR; DAOU; GÓIS, 2016).
A bomba venosa plantar ainda não tem o seu efeito protetor
muito bem definido, mas apresenta bons resultados na síndrome
pós-trombótica (VEIGA et al.,2013).
A fisioterapia motora (com exercícios passivos ou ativos, de
acordo com o quadro clínico do paciente) com movimentação e
posicionamento adequado no leito, exercícios aeróbicos, podendo
ser feita em cicloergômetro, exercícios respiratórios e deambulação
precoce, é mencionada em 7 trabalhos, objetivando a melhora do
bem-estar e conforto durante o processo de internação, diminuição
do edema e dor, melhora da circulação de MMII, prevenção da TVP
e suas complicações, reduzindo o tempo de internação hospitalar
(FRANÇA et al., 2010; LEME; SGUIZZATTO, 2012; VEIGA et
al., 2013; BUSATO et al., 2014; LOPES et al., 2017; ALVES et al.,
2018; FARHAT; GREGÓRIO; CARVALHO, 2018)
Percebe-se que a profilaxia da TVP é um assunto muito
complexo, envolvendo muitos recursos, dessa forma, deve ser de
caráter multiprofissional, em que cada um na sua área, respaldado
por protocolos, poderá propor a melhor forma de prevenir a TVP
e uma possível complicação no decorrer do processo de internação
hospitalar (VEIGA et al., 2015).
Busato et al. (2014) citam que a fisioterapia motora de membros
inferiores deve ser realizada mesmo quando a quimioprofilaxia
estiver contraindicada, sendo a fisioterapia motora aceita por estar
de acordo com a realidade da maioria dos hospitais do Brasil no
tratamento da TVP.

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Ainda há uma escassez na literatura sobre a atuação do


fisioterapeuta dentro do ambiente hospitalar com pacientes de
grupos de risco ou com diagnóstico confirmado de trombose venosa
profunda no Brasil, nos últimos 10 anos.

6.  C ONSIDERAÇÕES FINAIS

Artigos científicos relatam sobre a atuação fisioterapêutica


na trombose venosa profunda dentro do ambiente hospitalar como
sendo uma profilaxia mecânica, comumente associada à terapia
farmacológica, diminuindo a probabilidade de incidência de TVP.
A fisioterapia, segundo artigos encontrados, está indicada em
todos os grupos de risco de TVP ou em casos de contraindicação para
uso de terapia com anticoagulantes, devendo, dentro das primeiras
24 horas de internação, estimular a deambulação precoce associada
ao uso de meia de compressão elástica, entre outras condutas.
Trabalhos científicos recentes que relatem sobre a atuação
fisioterapêutica na trombose venosa profunda e especificamente
sobre o tratamento fisioterapêutico para trombose venosa profunda
no ambiente hospitalar no Brasil são escassos, necessitando-se
pesquisas científicas atualizadas.

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