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FRATURAS DOS METATARSOS

Lorraine A D Oliveira – R2
Ortopedia & Traumatologia - HEAPA
METATARSOS
• Fraturas relativamente comuns

• 3 mecanismos principais
• - trauma direto
• - lesão por avulsao
• - estresse
METATARSOS
Desvios são pequenos – fortes ligamentos

Desviada: colo metatarso (cabeça desvia para


plantar pelos t. flexores)

Desvio -> pe não plantigrado


METATARSO: BASE (exceto 5º)
Isoladas ou + lesão
ligamentar (ex. Lisfranc)

Isoladas: maioria
conservadora (t +- 3
meses)
METATARSO: BASE (exceto 5º)
1º MTT:
- Cominuida ou articular: considerar RAFI
- Carga zero aprox. 3 meses
- ADM precoce
METATARSO: BASE (exceto 5º)
Coughlin:

Maioria conservadora se não houver


instabilidade ligamentar.

Desviadas, articulares, do 1º MTT: cirurgia


- pequenos fragmentos, mini micro, fios
METATARSO: DIAFISE
Queixas de dor em mediope / dificuldade para
andar
Edema, equimose
METATARSO: DIAFISE
Expostas: irrigação e debridamento + ATB
Pode-se adiar fechamento 1º da ferida
Fixacao com fios K já no 1º momento
METATARSO: DIAFISE
Fechadas: podem ser conservadoras
- imobilização 2-4 semanas

Coughlin: sem desvio – estimular carga


proprioceptiva precoce
- dor intensa ou obesidade: adiar carga
METATARSO: DIAFISE
Desviadas:
1º MTT – aceita pouco desvio, afinal tem grande
importância biomecânica na marcha
- pode tentar reduzir fechado -> imobilizar e
carga zero por 6 semanas ou fios K
- carga zero ate consolidar
- se preciso: RAFI
METATARSO: DIAFISE
Desviadas:
Cuidado com desvio
plantar
– proeminências osseas
dolorosas durante a
marcha
Buscar redução anatômica
METATARSO: DIAFISE
Desviadas:
Encurtamento pode ser tolerado desde que o
alinhamento seja mantido

Coughlin:
RAFI – pequenos fragmentos, mini micro
Carga zero, 8-10 semanas
METATARSO: COLO
Geralmente múltiplas e
desviadas

Se desviadas -> calosidades


plantares
METATARSO: COLO
Coughlin: maioria conservadora e carga
proprioceptiva progressiva.
Desvio plantar: pode-se tentar redução
fechada e se instável – RAFI
METATARSO: CABECA
Fragmento distal intra-
articular

Associadas com fraturas


de MTT adjacentes

Possivel redução fechada


METATARSO: CABECA
Coughlin:

Maioria conservadora

Se falha na redução fechada com tração gentil,


fazer RAFI
METATARSO: BASE 5º MTT
I. I. Fratura de Jones
II. II. Fraturas diafisarias de estresse
III. III. Fraturas por avulsao
METATARSO: BASE 5º MTT
Base
Tuberosidade
+ diáfise, colo, cabeça
METATARSO: BASE 5º MTT
- Dameron:
METATARSO: BASE 5º MTT
FRATURA-AVULSAO
Geralmente extra-articular, porem pode
estender para art. cuboide-mtt

Mecanismo: banda lateral da aponeurose


plantar (insere na extremidade da tuberosidade)
METATARSO: BASE 5º MTT
FRATURA-AVULSAO
Diferenciar da apófise na criança!
METATARSO: BASE 5º MTT
FRATURA-AVULSAO
Sem desvio: sintomáticos, imobilização
Consolida em media após 8 semanas
Pode ser necessário ressecar peq. fragmento

Fragmento > 30% acometimento articular OU


degrau > 2mm -> cirúrgico (RAFI ou RFFI fio K)
METATARSO: BASE 5º MTT
FRATURA DE JONES
Stewart: fratura transversa na juncao metáfise-
diáfise – 1,5cm da base.

Mecanismo: força em adução no antepe com


tornozelo em flexão plantar.
METATARSO: BASE 5º MTT
FRATURA DE JONES
Sem desvio: carga zero e imobilização 6-8 sem.
Maioria evolui bem conservadoramente – desde
que mantenha a carga zero

Desviadas ou falha conservadora: cirurgia


- Banda de tensão, parafuso canulado...
METATARSO: BASE 5º MTT
FRATURAS POR ESTRESSE
Localizadas 1,5 a 3,0 cm da base
2ª a força repetitiva

RX: hipertrofia cortical, estreitamento do canal


intramedular, reação periosteal.
METATARSO: BASE 5º MTT
FRATURAS POR ESTRESSE
Risco de retardo de consolidação ou PSA
- estresse repetitivo também compromete
vascularização

Torg
I. I. Agudas
II. II. Retardo de consolidação
III. III. PSA
METATARSO: BASE 5º MTT
FRATAURAS POR ESTRESSE
Torg I: imobilização e carga zero
Cicatrizacao completa em 20 semanas

Torg III: cirúrgico


METATARSO: BASE 5º MTT
FRATAURAS POR ESTRESSE
Coughlin: individualizar o tratamento

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