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Primeiramente o paciente deve passar pelo sistema ABC da vida, após deve ser inspecionado
realizando o exame clínico através da palpação, solicitar exames radiográficos específicos de
acordo com a suspeita clínica, e então será proposto um tratamento específico. Em casos de
emergências bucomaxilofaciais deverá conter as hemorragias, realizar suturas das
lacerações/feridas faciais, corrigir os traumas dentários.
Fraturas de face não são uma emergência na medicina, devem ser tratadas quando o paciente
se encontrar estável, mas existe algumas exceções.
ABORDAGENS CLÍNICAS
Exame sistemático – Deve haver uma ordem para realizar o exame que sempre deverá ser
seguida em todos os casos, cada profissional pode seguir sua própria ordem, desde que o
paciente seja examinado como um todo e não somente pelo “olho roxo”. É importante que
seja examinado todas as estruturas maxilofaciais.
EXAME CLINICO
Exame clínico deve ser minucioso para que não seja realizado RX desnecessários. Ex: se há
suspeita de fratura de órbita, deve pedir para que que o paciente movimente o olho, para
saber se há algum aprisionamento muscular dos músculos intrínsecos do olho em alguma
fratura da órbita, através desse exame também saberemos se ocorreu algum dano
neurológico, se algum nervo locomotor foi atingido através de uma compressão na fissura
orbitaria superior.
Se não realiza alguns movimentos da mandíbula deve ser avaliado pois pode ter ocorrido
alguma fratura.
FRATURAS MANDIBULARES
Classificação:
Aberta: Não necessariamente há tecido exposto, basta que haja dente no traço de
fratura, há passagem pelo sulco.
Simples/fechada: áreas que não há dentes (ramo,condilo,...)
“Queixo sempre desvia para o lado do problema” Pois se o côndilo faz um movimento de
lateralidade para a esquerda quem traciona é o pterigoideo lateral direito, então se o lado
esquerdo estiver “doente” não vai expulsionar.
Divisor de cargas: utiliza-se uma placa mais robusta/pesada onde uma grande
placa irá unir o segmento mais sadio à área que ocorreu cominução, onde será
alinhada usando placas menores. A placa maior irá agir como uma ponte gerando
união entre esses fragmentos menores e estabilidade.
União de um segmento ao outro utilizando enxerto utilizando placa de
reconstrução para fixação, pois houve perda do segmento ósseo.
Pacientes edentados: mandíbulas atróficas o tratamento deve ser feito com uma
placa mais grossa, pesada e precisa, pois é necessário haver uma maior
estabilidade óssea.
“Quanto mais instável for a redução anatômica, mais forte/pesado deve ser o sistema de
fixação”
“Quanto mais fino, maior será o sistema de fixação” - Se for fraturas cominutivas, triangulares,
fragmentadas, ressecções de tumor...
Considerações finais
Independente da sua localização, o sucesso no tratamento das fraturas mandibulares está na:
Sinais e sintomas:
Equimose
Enfisema subcutâneo
Assimetria de face
Trismo (envolve o arco zigomático)
Parestesia do nervo infraorbital
Diplopia: Visão turva (dupla) – Pupilas desniveladas ( distopia – desnivelamento do
pilar)
Endoftolmia: Projeção ocular diminuída (olho mais fundo)
Hemorragia subconjuntiva
Tratamento:
Conservador – orientação e acompanhamento
Incruento – não há abordagem do traço de fratura cirurgicamente – utiliza
dispositivos que reduz a fratura e estabiliza
Cruento – Abordagem cirúrgica do traço de fratura cirurgicamente
Blow out – o conteúdo orbitário extravasa para dentro do seio etmoidal ou maxilar
Complicações: endoftalmia residual, utilidade prejudicada, diplopia e cegueira.
Le Fort I: Fraturas horizontal - que ocorre acima dos ápices dentários com envolvimento da
cavidade nasal
Sinais e sintomas:
Má oclusão
Hematoma nas partes palpebrais
Sangramento nasal
Tratamento:
Bloqueio maxilofacial
Redução anatômica
Fixação com placas e parafusos
Fraturas pediátricas
Tratamento deve ser o mais conservador possível, pode fazer um a imobilização pelo menor
tempo possível, e fisioterapia precoce.