A Síndrome de Ollier é um distúrbio esquelético raro caracterizado pelo crescimento anormal da cartilagem nos ossos, causando deformidades ósseas e lentidão no crescimento dos membros. A doença geralmente se torna aparente na primeira infância e pode levar a fraturas patológicas. Em alguns casos, os encondromas podem se transformar em câncer ósseo. Não há cura, mas complicações podem ser tratadas cirurgicamente.
A Síndrome de Ollier é um distúrbio esquelético raro caracterizado pelo crescimento anormal da cartilagem nos ossos, causando deformidades ósseas e lentidão no crescimento dos membros. A doença geralmente se torna aparente na primeira infância e pode levar a fraturas patológicas. Em alguns casos, os encondromas podem se transformar em câncer ósseo. Não há cura, mas complicações podem ser tratadas cirurgicamente.
A Síndrome de Ollier é um distúrbio esquelético raro caracterizado pelo crescimento anormal da cartilagem nos ossos, causando deformidades ósseas e lentidão no crescimento dos membros. A doença geralmente se torna aparente na primeira infância e pode levar a fraturas patológicas. Em alguns casos, os encondromas podem se transformar em câncer ósseo. Não há cura, mas complicações podem ser tratadas cirurgicamente.
A Doença de Ollier, também chamada de Síndrome de Ollier, é um
distúrbio esquelético raro (1/100.000) que causa crescimento benigno da cartilagem nos ossos (encondromas), gerando desenvolvimento ósseo anormal, sobretudo nos ossos das mãos e dos pés, mas que também pode ocorrer no crânio, costelas e coluna vertebral. Embora esse distúrbio possa estar potencialmente presente no nascimento (congênito), pode não se tornar aparente até a primeira infância, quando sintomas como deformidades ou crescimento inadequado dos membros são mais óbvios.
O que é?
Doença de Ollier é um transtorno não-hereditário esporádico, no qual há
múltiplos endocondromas que geralmente se desenvolvem na infância.
2. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA DOENÇA DE OLLIE
A doença de Ollier nem sempre é aparente no momento do nascimento,
mas os sintomas geralmente se tornam evidentes na primeira infância. Entre as idades de um e quatro anos, observa-se frequentemente o crescimento anormal e/ou lento dos braços e pernas. Na maioria dos casos, uma perna e/ou braço é afetado, mas as pernas e/ou braços de ambos os lados do corpo podem estar envolvidos. Se ambas as pernas estiverem envolvidas, pode resultar em baixa estatura; se apenas uma perna estiver envolvida, o indivíduo afetado pode mancar. A doença de Ollier se manifesta como um crescimento maior do que o normal da cartilagem nos ossos longos das pernas e braços, de modo que a camada externa do osso (camada cortical superficial) se torna fina e mais frágil. 2
A pelve às vezes é envolvida e raramente as costelas, o esterno (osso
do peito) e/ou o crânio podem ser afetados. Deformidades também podem se desenvolver nos pulsos e tornozelos. O encurtamento dos membros e o arqueamento dos ossos longos podem ocorrer em alguns indivíduos afetados. A Doença de Ollier também dificulta o desenvolvimento adequado do processo de ossificação. As fraturas são uma ocorrência comum em pessoas afetadas por esse distúrbio, mas curam bem. Em alguns pacientes, o desenvolvimento de algumas formas de crescimento ósseo maligno, ainda mais raras, foram associadas à doença de Ollier.
3. EVOLUÇÃO DA SÍNDROME DE OLLIER
Encondromas podem ocorrer a qualquer momento. Em cerca de 30%
dos pacientes, eles podem sofrer alterações malignas no sentido canceroso (condrossarcomas). A transformação maligna é mais provável de ocorrer nos ossos tubulares longos e planos, tipo fêmur ou úmero. As pessoas com doença de Ollier têm uma vida útil normal e a inteligência não é afetada. O grau de comprometimento físico depende das deformidades esqueléticas individuais, mas na maioria dos casos os pacientes não têm grandes limitações em suas atividades.
4. DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE OLLIER
O diagnóstico da doença de Ollier exige uma completa e detalhada
história médica do paciente e inclui biópsia óssea, radiografias, ressonância magnética e tomografia computadorizada. As pessoas afetadas devem ser acompanhadas rotineiramente por um médico, como vigilância para alterações malignas nos ossos e articulações. Um distúrbio muito próximo e em certa medida sobreposto à Doença de Ollier, mas que deve ser separado dela, é a síndrome de Maffucci, que também envolve múltiplos encondromas. A síndrome de Maffuci se distingue clinicamente da de Ollier pela presença de hemangiomas (emaranhados de vasos sanguíneos anormais) na pele. 3
5. COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS COM A DOENÇA DE OLLIER
Além das fraturas patológicas e da malignização (condrossarcomas), outras complicações raras podem surgir, como gliomas (tumores cerebrais) e tumores de ovário (raros), que têm prognóstico favorável se diagnosticados precocemente.
6. TRATAMENTO DA SÍNDROME DE OLLIER
Atualmente, não existe cura para a doença de Ollier. Complicações
como fraturas, deformidades e neoplasias que surgem dela podem ser tratadas por meio dos procedimentos médicos habituais, inclusive cirurgia. A correção cirúrgica das deformidades do(s) membro(s) afetado(s) pode ser útil. Em casos graves, a substituição de uma articulação afetada por uma prótese (articulação artificial) pode ser necessária. As fraturas curam rotineiramente sem complicações. A fisioterapia e outros serviços médicos de apoio podem ser benéficos. Outros tratamentos necessários são apenas sintomáticos e de suporte.
SITES PESQUISADOS:
SÍNDROME DE OLLIER. Disponível em: https://www.abc.med.br/p/sinais.-