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Professor: Idio Garcia Jr.

Espondilite
Anquilosante
Espondilite Anquilosante
• Espondilite: Inflamação na coluna

• Anquilosante: significa a fusão, ou solda, de dois ossos em um só.

• Doença reumática: sistêmica, autoimune, inflamatória e crônica que pertence


a uma família de doenças chamadas Espondiloartrites Soronegativas, que também inclui a Artrite
Psoriásica, Artrite Enteropática e Artrite Reativa.
• Afeta os tecidos conjuntivos: especialmente as articulações da coluna, causando
rigidez e dor nas costas. Também pode afetar os quadris, joelhos, ombros e outras regiões.
• Casos mais graves da doença: acarretam lesões nos olhos (uveíte), coração (doença cardíaca
espondilítica), pulmões (fibrose pulmonar), intestinos (colite ulcerativa) e pele (psoríase).
Meios de avaliação
• BASDAI (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index) é considerado
um dos mais usados e avalia a progressão e atividade da patologia;
• BASFI (Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index) avalia o caráter
funcional do paciente portador e o quanto é afetado nas AVD’s (atividade de
vida diárias);
• Body Chart que avalia a dor do paciente através de locais marcados em um
desenho pelo próprio indivíduo.
• ASQoL (Ankylosing Spondylitis Quality of Life Questionnaire) que analisa a
qualidade de vida específico do paciente com EA.
• DFI (Dougados’ Functional Index) que avalia a capacidade funcional, mas não
especifico da EA.
Incidência e Fisiopatologia
• Etiologia: desconhecida

• Estudos mostram que cerca de 20% dos indivíduos com o gene HLA-B27 terão
espondilite anquilosante. Apesar disso, a maioria nunca será diagnosticada, pois ela se
apresentará de forma mais branda.
• 3 vezes mais frequente nos homens do que nas mulheres;
• Geralmente se inicia entre os 20 e 40 anos de idade;
• É de 10 a 20 vezes mais comum em parentes de 1º grau com espondilite anquilosante que na
população em geral.
• É uma doença AUTOIMUNE
Doença Autoimune
• Por ser autoimune, sabe-se que é causada por uma deficiência no sistema
imunológico, que faz com que ele ataque as próprias células e tecidos saudáveis do corpo,
como se fossem invasores.
• Não se sabe o motivo que leva a este comportamento. No entanto, quando “ativado”, o
sistema imunológico ataca a coluna e as articulações, ossificando os ligamentos da coluna,
fazendo com que os ossos se fundam.
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Evolução dos Sintomas
• ASTENIA (fadiga excessiva);
• ANOREXIA (perda de apetite);
• CAQUEXIA (perda de peso e possível anemia);
• Diminuição da expansibilidade do tórax;
• Intensificação do quadro álgico, especialmente a noite;
• Avanço para outras regiões do corpo.
Diagnóstico Precoce
• Embora não exista cura para a doença, é muito importante diagnosticar
a Espondilite Anquilosante e tratar o quanto antes.
 Isso vai estacionar a progressão da doença;
 Manter a mobilidade das articulações acometidas;
 Evitar maiores danos que podem trazer sequelas;
 Reduzir os riscos de outros problemas relacionados, como doenças
cardíacas, entre outras.
•Paciente masculino, 45 anos, apresenta dor lombar há
4 meses e limitação dos movimentos da coluna.
Sintomas são mais acentuados pela manhã e atenuam-
se com exercícios físicos. Expansibilidade torácica
diminuída ao exame físico e história familiar de
lombalgia.
Tratamento
• Farmacológico: O tratamento farmacológico mais aplicado nos dias atuais é o uso de anti-
inflamatórios não esteroidais (AINES) e imunobiológicos que vão desacelerar a evolução da
doença e diminuir o quadro inflamatório e álgico. Assim como com outros fármacos o corpo se
adequa e o efeito da medicação no organismo do indivíduo pode diminuir, então ainda tem muito
o que explorar na descoberta de outros fármacos.
• Psicológico: É uma doença que geralmente assusta e causa um impacto psicossocial no paciente.
Existe uma necessidade em alguns casos também de acompanhamento psicológico para que haja
uma aceitação e entendimento da doença.
• Nutricional: existem estudos, como o de CHUNG, T.M. (1996), que mostram a importância da
intervenção nutricional para a redução do processo inflamatório e redução da dor crônica. Já que
é uma patologia que integra um quadro inflamatório e relacionado a inflamação e calcificação de
regiões articulares, é necessário uma suplementação e mudanças alimentares na rotina do
paciente, orientado por um nutricionista.
Fisioterapia
• Hidroterapia;
• Reeducação postural global;
• Eletroterapia;
• Termoterapia;
• Fototerapia;
• Pilates;
• Exercícios resistidos;
• Exercícios domiciliares (natação, musculação, yoga)

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