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N.º01
Aspetos psicológicos
As mudanças biológicas têm influência a nível psicológico modificando a autoimagem /
autoconceito, assim como o ajustamento ao meio envolvente.
Finalidades:
❖ Expressão de emoções
❖ Autodefesa
❖ Satisfação Necessidade Humanas Fundamentais (NHF)
❖ Realização das Atividades de Vida Diárias(AVD) e atividades recreativas
MOBILIDADE CORPORAL
Elementos essenciais:
1. Capacidade para se mobilizar com base na força
muscular, controle e coordenação e amplitude
articular adequadas
2. Motivação para se mobilizar
3. Ausência de barreiras ambientais
MOBILIDADE CORPORAL
O MOVIMENTO É
ESSENCIAL PARA
A SAÚDE E
BEM-ESTAR DE
QUALQUER
PESSOA!
MOBILIDADE CORPORAL
Doenças Doenças
neurológicas crónicas
Doenças
Desnutrição
Causas das respiratórias
alterações
de
mobilidade
Problemas Alterações
orto- do foro
traumáticos psicológico
Envelheci Doenças
mento cardíacas
MOBILIDADE CORPORAL
REPOUSO NO LEITO
Motivos:
❖ Diminuição das necessidades de oxigenação corporal
❖ Redução da dor
❖ Promoção do repouso e recuperação
MOBILIDADE CORPORAL
IMOBILIDADE
Tipos:
• Física
• Emocional
• Intelectual
• Social
Quando não há promoção da mobilidade na pessoa idoso, acontecem vários efeitos adversos, que se tornaram melhor
conhecidos nos últimos cinquenta anos.
O conhecimentos das consequências da inatividade no organismo só foi admitido em termos de estratégia de saúde a partir de
meados do século XX. Hoje em dia, só em situações de grande instabilidade e muito pontuais é que se preconiza o repouso
como coadjuvante nos processos terapêuticos. O levante precoce, após uma situação de doença, é hoje reconhecido como
essencial, para minimizar as complicações da imobilidade.
MOBILIDADE CORPORAL
Sistema
gastrointestinal
e genito-
Sistema urinário Sistema
respiratório cutâneo
Sistema Sistema
cardiovascular endócrino
Sistema
CONSEQUÊNCIAS Sistema
musculo- DA IMOBILIDADE nervoso
esquelético
MOBILIDADE CORPORAL
ALTERAÇÕES MUSCULO-ESQUELÉTICAS
O sistema músculo-esquelético é, habitualmente, o mais afetado com as alterações da mobilidade,
ocorrendo uma diminuição da contração muscular, perda de força e da massa muscular, atrofia,
contraturas e osteoporose.
ANQUILOSE
OSTEOPOROSE
ALTERAÇÕES SISTEMA CARDIOVASCULAR
Na pessoa submetida a imobilização, ocorre um decréscimo de volume líquido circulante, concentração
de sangue nas extremidades inferiores e diminuição da resposta autónoma. Esses fatores resultam no
défice do retorno venoso, seguido de decréscimo do débito cardíaco, que se reflete numa diminuição da
pressão arterial. À medida que a sobrecarga cardíaca aumenta, o consumo de oxigénio também aumenta.
O coração trabalha mais intensamente e com menos eficiência durante períodos de repouso prolongado.
O stress provocado pelo tempo prolongado no leito pode originar uma estimulação contínua
parassimpática, levando a estase gástrica, distensão gástrica, dispepsia, anorexia, diarreia ou
obstipação (Hoeman S., 2000).
ALTERAÇÕES SISTEMA GASTROINTESTINAL E GENITO-URINÁRIO
O facto da pessoa permanecer deitada dificulta a drenagem da urina, dado que não existe o auxílio da
força da gravidade. Nesta posição é também mais difícil aumentar a pressão abdominal, o que provoca a
estase urinária, fator que associado ao aumento da excreção de iões, contribui para a formação de litíase
(Hoeman S., 2000).
A imobilidade leva também a um enfraquecimento dos músculos abdominais com restrição dos
movimentos diafragmáticos e ao relaxamento incompleto dos músculos do soalho pélvico, podendo
conduzir à retenção urinária ou a um esvaziamento incompleto da bexiga (DeLisa, 2002). A estase
urinária e a formação de litíase são um meio ótimo para a proliferação bacteriana, sendo por este motivo
comum a ocorrência de infeções urinárias em doentes que estão sujeitos à imobilidade (Hoeman S.,
2000).
ALTERAÇÕES SISTEMA ENDÓCRINO
A falta de atividade fisica pode levar a alterações hormonais.
Acontece uma significativa intolerância aos hidratos de carbono, que está diretamente relacionada com a
ineficaz captação periférica da glicose, que pode diminuir cerca de 50% após 15 dias de inatividade.
Este facto acontece devido à resistência à ação da insulina, com posterior aparecimento da hiperglicémia.
Assim, a pessoa pode apresentar, entre outros, confusão, desorientação, ansiedade, depressão e
alteração do padrão de sono.
Pressão Imobilidade
Fricção Idade
Doenças crónicas
PREVENÇÃO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO
❖ Avaliação do grau de risco de desenvolvimento de UP, mediante a aplicação de escalas de
avaliação e a elaboração de planos de cuidados – EQUIPA ENFERMAGEM
❖ Manter a pele sempre limpa e seca, mudando ou limpando as zonas sujas com a frequência
adequada às necessidades da pessoa;
❖ Durante a mudança de posição tente não arrastar o utente, mas sim levanta-lo utilizando o lençol;
❖ Vigiar a pele com frequência – uma vermelhidão que não desaparece pode ser o primeiro sinal de
uma úlcera de pressão.
❖ É importante massajar a pele com um creme apropriado, nas várias parte do corpo, até este ser
totalmente absorvido;
❖ Se tiver zonas de pele vermelhas, não deve massajar em cima dessas zonas, mas sim na região à
volta com a ponta dos dedos e de forma suave;
❖ Usar almofadas para aliviar as zonas de pressão do corpo sobre a cama ou cadeira (nos locais
mais propícios à formação de úlceras de pressão), de forma a que o utente fique mais confortável.
Sendo a pressão considerada o fator mais importante para o desenvolvimento de UP, então o alívio da
pressão deve ser uma das principais estratégias de intervenção. Este poderá ser conseguido através de
um correto e regular reposicionamento do indivíduo, independentemente de estar acamado ou sentado e
de acordo com as suas características pessoais (Ferreira, Miguéns, Gouveia, & Furtado, 2007).
POSICIONAMENTOS
4.Prevenir problemas da pele, nomeadamente úlceras por pressão (feridas difíceis de cicatrizar);
Princípios Gerais:
• Planear a atividade de acordo com o nível de dependência e a situação clínica;
Superfícies dinâmicas:
❑ Calcanheiras
❑ Cotoveleiras
❑ Almofadas completas para cadeiras de rodas
❑ Almofadas para assento de cadeira
❑ Almofadas escapulares
PARA POSICIONAR UMA PESSOA ACAMADO DEVE:
• Posicionar/ alinhar os membros afectados pelo AVC, evitando movimentos bruscos devido ao seu
padrão de espasticidade ( contracção muscular acentuada), de forma a não causar dor;
DECÚBITO DORSAL
Pontos de Pressão
DECÚBITO DORSAL
Pontos de Pressão
POSIÇÃO SENTADO
Pontos de Pressão
POSIÇÃO
FOWLER
TRANSFERÊNCIAS
Uma transferência envolve o deslocamento da pessoa de um local para outro, por exemplo da cama
para a cadeira. Estas para serem realizadas de forma correcta, devem promover o alinhamento das
articulações, a distribuição de peso de forma homogénea e a segurança da pessoa e do transportador.
A técnica de transferência deve garantir segurança, tanto do enfermeiro como da pessoa a transferir, pelo
que é fundamental avaliar as necessidades e capacidades da mesma relativa à sua dependência,
tamanho e peso, capacidade em compreender e vontade em colaborar.
A escolha do método de transferência tem ainda que estar de acordo com as suas condições clínicas. O
processo de levante deve iniciar-se logo que a situação clínica o permita.
• Incentivar o auto-cuidado;
• Treinar o equilíbrio;
- Linha de Gravidade (linha imaginária que desce perpendicularmente através do centro da gravidade)
❖ Crie uma base de sustentação primeiro. Coloque os pés na largura dos ombros e coloque
um pé meio passo à frente do outro.
❖ Não use as suas costas para fazer o trabalho pesado. Os músculos das costas não são os
seus músculos mais fortes. Use as pernas.
Princípios a ter:
❖ Se a cama for baixa, coloque um pé sobre um banquinho. Isso vai aliviar a pressão sobre a região
lombar.
1. Explicar sempre ao utente o que vai ser feito, pedindo a sua colaboração mesmo que seja minima.
2. Cruzar os braços do utente sobre o abdómen.
3. As duas pessoas devem estar do mesmo lado da cama.
4. Pedir ao utente para levantar a cabeça.
• O profissional que tem a parte mais pesada do corpo do utente é que dá as ordens (1,2,3..);
• Os dois profissionais devem estar sempre na mesma posição, e o mesmo pé mais avançado;
• Pés afastados cerca de 45cm;
• Flectir as pernas antes de iniciar movimento;
• Estabilizar região pélvica contraindo os músculos abdominais e glúteos.