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Pesquisa Anatomia

Técnico Auxiliar de Saúde, SAP15

UFCD 6565 | Noções gerais sobre células, imunidade,


tecidos e órgãos - sistemas osteoarticular e muscular
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 4

OSTEOPOROSE 5

O que é ? 5

Sintomas 6

Causas 6

Os fatores de risco não modificáveis são os seguintes: 6

Os fatores de risco modificáveis são: 7

Diagnóstico 7

FRATURAS 9

O que é? 9

Sintomas 10

Diagnóstico 10

Tratamento 10

LUXAÇÕES 12

Apresenta os seguintes sintomas: 12

Causas 13

Diagnóstico 13

Tratamento 13

Técnicas utilizadas para imobilizar uma articulação 14

Implicações para os cuidados de saúde 14

Esta condição aumenta o risco de desenvolver: 15

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TUMORES ÓSSEOS 15

Tipos de Tumores Ósseos 16

Prevenção 16

Fatores de risco 17

Subtipos de cancros nos ossos 17

Osteosarcoma 18

Condrossarcoma 18

Histiocitoma fibroso maligno 18

Sarcoma de Ewing 18

Sintomas 19

Diagnóstico 19

Tratamento 20

PRINCIPAIS DOENÇAS REUMATISMAIS 21

Diagnóstico e tratamento 21

Fatores de risco 22

CONCLUSÃO 23

BIBLIOGRAFIA 24

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1. INTRODUÇÃO

Com a elaboração desta atividade temos como objetivo apresentar


conceitos como a osteoporose, fraturas, luxações, tumores ósseos e as
principais doenças reumatismais.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

4
8. OSTEOPOROSE

1. O que é ?

É caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração da


arquitetura do osso, conduzindo ao aumento do risco de fratura.

As fraturas osteoporóticas afetam mais frequentemente as mulheres pós-


menopáusicas e os indivíduos idosos e representam um grave problema
de saúde pública devido à sua elevada prevalência, às consequências
médicas que acarretam, à diminuição da qualidade de vida.

Este tipo de fraturas resultam, em regra, de traumatismos de baixa


energia, a maioria das vezes causados por uma queda no mesmo plano.
No caso das fraturas vertebrais, não existe habitualmente um
traumatismo evidente.

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2. Sintomas
A osteoporose é uma doença "silenciosa", podendo progredir sem
qualquer sintoma ou desconforto ao longo dos anos até ao aparecimento
da primeira fratura.
De um modo geral, a osteoporose manifesta-se pela ocorrência de
fraturas com pequenos traumatismos (especialmente das vértebras, anca
e punho).
Em casos graves, mesmo pequenos esforços são suficientes para fraturar
um osso enfraquecido pela osteoporose.
Os sintomas apenas surgem quando a doença está muito avançada, pelo
que um diagnóstico precoce é essencial para que se possa impedir a sua
progressão.
Alguns sinais podem manifestar-se pelo aparecimento de alterações no
corpo, como a perda de altura superior a 2,5 centímetros, o aparecimento
de cifose (curvatura acentuada das costas) ou de ombros descaídos para a
frente, ficando a cintura mais larga e o abdómen mais proeminente.
São também comuns as dores nas costas, súbitas, intensas e inexplicáveis.

3. Causas
Apesar de ser mais frequente nas mulheres depois da menopausa e nos
homens e mulheres idosos (com mais de 65 anos), existem fatores de risco
que aumentam a sua probabilidade.
Alguns deles estão relacionados com estilos de vida pouco saudáveis e
podem ser modificados, enquanto outros não.

4. Os fatores de risco não modificáveis são os


seguintes:

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Género Feminino Idade superior a 65 Raça caucasiana ou
anos asiática

História familiar Pequena estatura Magreza excessiva

5. Os fatores de risco modificáveis são:

Uma dieta pobre em cálcio Consumo excessivo de álcool

Tabagismo Vida sedentária

Algumas doenças Consumo de fármacos (cortisona


(hipertireoidismo)

Imobilização prolongada Menopausa precoce

6. Diagnóstico
Todas as mulheres pós-menopáusicas e todos os homens com mais de 50
anos devem ser interrogados quanto à existência de fatores de risco. O
exame médico é importante e nele devem ser procurados sinais que
façam suspeitar da existência de causas para osteoporose secundária ou
de fraturas vertebrais.

Os testes incluem a densitometria óssea, a mais importante para o seu


diagnóstico, pois permite medir a densidade do osso, que está
diretamente relacionada com a massa óssea. Este exame é indolor e
rápido, utilizando radiação numa dose muito menor do que a utilizada
numa radiografia de tórax, e é muito fiável. A densitometria é
recomendada para mulheres depois dos 65 anos e nos homens depois dos
70, ou em ambos os casos depois dos 50 anos se existirem fatores de

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risco. No caso de se confirmar a presença da doença, é importante uma
avaliação laboratorial para identificar as causas mais frequentes de
osteoporose secundária ou outras causas de fratura, e uma radiografia da
coluna dorsal e lombar para verificar a existência de deformação
vertebral.

No caso de se confirmar a presença da doença, é importante uma


avaliação laboratorial para identificar as causas mais frequentes de
osteoporose secundária ou outras causas.

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9. FRATURAS

1. O que é?

Sempre que um osso é sujeito a uma força que excede a sua capacidade
de adaptação, o osso parte, ou seja, sofremos uma fratura.

Dependendo do mecanismo e intensidade da lesão a fratura pode ser


completa ou incompleta, orientada em diferentes direções, ou resultar em
múltiplos fragmentos (fratura cominutiva). Em alguns casos ocorre uma
lesão concomitante da pele, ficando o osso em contacto direto com o
exterior (fratura exposta), com risco acrescido de complicações,
nomeadamente infeção.

Na maior parte das vezes a fratura resulta de um traumatismo


considerável, mas em caso de osteoporose ou tumores (fratura
patológica) podem ocorrer com traumatismos de baixa
intensidade.Pequenos traumatismos repetitivos podem também levar ao
desenvolvimento de um tipo particular de fratura, a fratura de stress.

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2. Sintomas

A maioria dos doentes queixam-se de dor marcada no local afetado e


incapacidade funcional. Outros sintomas comuns são edema (inchaço) e
deformidade.

3. Diagnóstico

A história e exame clínicos, incluindo a descrição do acidente, permitem


habitualmente suspeitar de uma fratura. O RX confirma o diagnóstico e
ajuda a definir o plano de tratamento. Em alguns casos a Tomografia
Computorizada (TAC) e Ressonância Magnética (RMN) podem ser
necessárias.

4. Tratamento

O objetivo de qualquer tratamento de uma fratura, seja conservador ou


cirúrgico, é repor e manter os fragmentos fraturados na sua correta
posição até à consolidação do osso (ou seja, até que o osso una), o que
ocorre num tempo variável dependendo do osso afetado.

A reposição dos fragmentos na sua posição chama-se redução, que pode


ser feita por manipulação ou cirurgicamente.

Uma vez reduzida a fratura, é necessário mantê-la nessa posição, para o


que se podem usar imobilização por gesso, ortóteses (talas, coletes, etc),
ou fixadores externos (aparelhos que são colocados no osso à distância da
fratura e unidos por barras por fora da pele, habitualmente usados em
casos de fraturas expostas).

Quando se opta por cirurgia, a redução pode ser mantida por parafusos,
placas e varetas ou cavilhas, que, desde que não provoquem sintomas,
podem ser mantidos indefinidamente.

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Diversos fatores vão interferir com o tempo de consolidação, alguns
dependentes da fratura (osso afetado, localização, tipo de fratura, etc),
outros do doente (idade, estado nutricional, doenças associadas, etc).

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10. LUXAÇÕES

Uma luxação é uma separação completa dos ossos que formam uma
articulação. Na subluxação, os ossos na articulação ficam parcialmente
fora de posição. Muitas vezes, uma articulação permanece deslocada até
que seja colocada de volta no lugar (reduzida) por um médico, contudo
por vezes volta ao lugar normal sozinha.

1. Apresenta os seguintes sintomas:

Dor

Inchaço

Incapacidade de usar a parte lesionada normalmente

Mancha roxa ou descoloração

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Possível perda de sensação (dormência ou sensações anormais)

2. Causas

Traumatismo é a causa mais comum das luxações e outras lesões nos


tecidos musculoesqueléticos. O traumatismo inclui:

Força direta, como ocorre em quedas ou acidentes com veículo a motor

Desgaste por uso repetido, como ocorre durante as atividades diárias ou


resulta de vibração ou solavancos

Uso excessivo, como ocorre quando atletas treinam em demasia

3. Diagnóstico

Avaliação médica

Radiografias para identificar fraturas

Às vezes, ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada


(TC)

4. Tratamento

Tratamento de quaisquer complicações sérias

Alívio da dor

Proteção, repouso, gelo, compressão e elevação

Realinhamento (redução) de partes que estão fora do lugar

Imobilização, geralmente com tala ou gesso

Quando necessário recorre-se à cirurgia

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5. Técnicas utilizadas para imobilizar uma

articulação

6. Implicações para os cuidados de saúde

O risco de complicações sérias aumenta se a pele for lacerada ou se os


vasos sanguíneos ou nervos forem danificados. As articulações deslocadas,
a menos que sejam realinhadas rapidamente, têm mais probabilidade de
danificar vasos sanguíneos e nervos do que as fraturas.

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7. Esta condição aumenta o risco de desenvolver:

Fraturas Hemorragias Infeções

Danos nos vasos Lesão Nervosa Problemas nas


sanguíneos articulações

11. TUMORES ÓSSEOS

O cancro primário do osso – osteossarcoma - é um tumor maligno com


origem em células que formam osso, os osteoblastos e pode aparecer,
sobretudo, no joelho ou parte superior do braço. É o cancro mais
frequente do osso, principalmente em adolescentes. Pode raramente ter
origem em tecido não ósseo.

O cancro secundário do osso, são lesões ósseas que são formadas por
células originárias noutros órgãos que circularam pelos vasos e se
implantaram nos ossos. A esta condição dá-se o nome de metástases

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ósseas, frequentes com o cancro da próstata, do pulmão e da mama. O
cancro secundário do osso é muito mais frequente do que os tumores
primários do osso.

Por se tratarem de tumores raros devem ser abordados por equipas


experientes, tanto no diagnóstico, como no tratamentos dos diferentes
tipos de cancro.

1. Tipos de Tumores Ósseos

Os tumores ósseos podem ser malignos ou benignos.

Os tumores cancerosos podem começar no osso (cancro primário) ou


em órgãos como na mama ou próstata, e disseminar-se para os ossos,
cancro metastático.

Os tumores podem causar dores ósseas inexplicáveis que pioram


progressivamente, inchaço ou tendência a sofrer fraturas facilmente.

Por vezes, o diagnóstico é feito com base nos resultados de um exame


de imagem (como radiografias, tomografia computadorizada ou
ressonância magnética) ainda que requeira a remoção de uma amostra
de tecido do tumor ou do osso para exame microscópico (biópsia).

Tumores ósseos primários originalmente surgem no osso e podem ser


cancerosos ou não cancerosos.

2. Prevenção

Os doentes com as síndromes familiares ou as doenças referidas em


fatores de risco podem ser alvo de uma vigilância mais apertada por parte
do médico assistente.

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3. Fatores de risco

Qualquer comportamento ou condição que aumenta o seu risco de ter


uma doença é um fator de risco. Se um ou mais fatores de risco se
aplicarem a si, não quer dizer que desenvolverá necessariamente cancro
do osso. Da mesma forma, o cancro do osso pode aparecer em indivíduos
que não apresentem fatores de risco conhecidos.

Ainda não foi possível encontrar as causas para o cancro do osso, mas
alguns fatores de risco são conhecidos. Os principais fatores de risco são:

Tratamento com radioterapia ou com quimioterapia, nomeadamente


alquilantes especialmente em criança

Alteração no gene do retinoblastoma

Doença de Paget

Anemia de Diamond-Blackfan

Síndromes genéticos de cancro como Rothmund-Thomson, Bloom, Li-


Fraumeni e Werner

4. Subtipos de cancros nos ossos

Há vários tipos de cancro primário do osso de acordo com a sua


localização e tipo de células.

Os cancros ósseos podem aparecer em qualquer tipo de tecido do osso,


seja no osteóide que é osso compacto, seja no cartilaginoso que é
resistente e flexível.

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5. Osteosarcoma

Este tipo de cancro primário do osso é mais frequente em crianças e


adolescentes ou jovens adultos. Pode aparecer em qualquer um dos ossos
do corpo humano, mas cerca de 50% aparece perto do joelho. Pode
raramente ter origem em tecido não ósseo.

6. Condrossarcoma

É um dos tipos mais comuns dos tumores primários e tem origem no


tecido cartilaginoso que forra as extremidades dos ossos e forma as
articulações. Localiza-se na pelve, membro superior e ombro.

7. Histiocitoma fibroso maligno

É raro e tem também origem nas células que formam um novo osso, tal
como o osteossarcoma. Por isso, ambos têm a mesma forma de
tratamento.

Os cancros do osso fragilizam-no tornando-o mais sujeito a fraturas.

8. Sarcoma de Ewing

Os tumores desta família podem aparecer também nos ossos ou noutros


tecidos e também se tratam de forma semelhante. Não é certa a célula
que dá origem a estes tumores, mas poderá ser tecido nervoso e não
ósseo. Os locais mais frequentes são a coluna, a pelve e menos
frequentemente os membros superiores e inferiores.

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9. Sintomas

A pessoa pode desenvolver uma protuberância indolor, que pode tornar-


se dolorosa com o passar do tempo. No entanto, o primeiro sintoma de
um tumor ósseo é a dor óssea. A dor pode ser intensa e excruciante. Pode
ocorrer ao carregar peso ou em repouso (particularmente à noite) e tende
a agravar-se progressivamente.

10. Diagnóstico

Radiografias

Ressonância magnética, tomografia computadorizada ou tomografia por


emissão de pósitrons

Cintilografia óssea

Biópsia

Uma biópsia por aspiração, os médicos introduzem uma agulha no tumor


e retiram algumas células. Nenhuma incisão é necessária. Contudo, como
a agulha precisa ser muito fina, é possível que se colha apenas células
normais deixando de aspirar células cancerosas.

Uma biópsia por agulha grossa é feita com uma agulha maior e
frequentemente de modo que mais células possam ser colhidas e
examinadas. Como tanto a aspiração quanto a biópsia são realizadas com
o uso de agulhas, elas são consideradas biópsia por agulha. Biópsias com
agulha são frequentemente feitas com orientação por ultrassom ou
imagem radiográfica (fluoroscopia ou TC) para aumentar a precisão.

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Uma biópsia a céu aberto é um procedimento cirúrgico. Às vezes, uma
biópsia aberta é feita quando mais tecido é necessário para que o médico
possa fazer um diagnóstico adequado. Neste procedimento, um cirurgião
faz uma incisão na pele e tecidos mais profundos para obter uma amostra
adequada para o diagnóstico. Este procedimento pode, às vezes, ser
realizado durante a cirurgia para o tratamento do tumor. Se uma parte do
tumor for removida, o procedimento é chamado biópsia incisional; se o
tumor inteiro for removido, ele é chamado biópsia excisional.

11. Tratamento

Após reunião da equipa multidisciplinar, as opções de tratamento podem


passar pela cirurgia, radioterapia e quimioterapia:

Doença localizada – habitualmente as opções incluem a cirurgia, e


quimioterapia antes e depois da cirurgia como tratamento neoadjuvante;
caso não seja possível remover todo o tumor por via cirúrgica, pode ser
utilizada a radioterapia;

Doença Metastizada – as localizações mais frequentes para onde o cancro


do osso metastiza são outros ossos e pulmões. Nestes casos as opções de
tratamento incluem:

Quimioterapia seguida de cirurgia para remover o tumor primário do


osso e as respectivas metástases; habitualmente é administrada
quimioterapia novamente após a cirurgia

Cirurgia para retirar o tumor primário do osso, seguida de


quimioterapia, e cirurgia para remover as metástases

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Radioterapia

12. PRINCIPAIS DOENÇAS REUMATISMAIS

1. Diagnóstico e tratamento

Conforme recomendado pela Sociedade Portuguesa de Reumatologia, a


presença de dores, rigidez ou inchaço numa articulação durante um
período superior a 15 dias implica consultar um reumatologista - deste
modo, é possível um diagnóstico precoce e um tratamento mais eficaz.

Existem várias terapêuticas disponíveis que se destinam a aliviar a dor e a


diminuir a incapacidade, melhorando a qualidade de vida do doente:

Toma de Repouso Prática de Alimentação


medicação exercício físico adequada

Fisioterapia Hidroterapia Dispositivos de Cirurgia, em


contenção determinados casos

2.

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3. Fatores de risco

Embora cada doença reumática tenha fatores de risco específicos, existem


alguns comuns às várias doenças, como a idade, tabagismo, obesidade,
toma de determinados fármacos e ingestão excessiva de bebidas
alcoólicas.

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13. CONCLUSÃO

Mediante o exposto, podemos observar a fragilidade do estado do ser


humano, aprendemos de que forma podemos prevenir ou diminuir a
nossa exposição a certas e determinadas condições e patologias, bem
como, o tratamento das mesmas.

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14. BIBLIOGRAFIA

https://www.cuf.pt/saude-a-z/osteoporose
https://www.cuf.pt/saude-a-z/fraturas
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/les%C3%B5es-e-
envenenamentos/luxa%C3%A7%C3%B5es/considera%C3%A7%C3%B5es-
gerais-sobre-luxa%C3%A7%C3%B5es
https://www.cuf.pt/saude-a-z/cancro-dos-ossos
https://www.cuf.pt/mais-saude/o-complexo-universo-das-doencas-
reumaticas
https://www.lusiadas.pt/blog/doencas/sintomas-tratamentos/5-doencas-
reumaticas-que-tem-conhecer

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