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ÍndiceOcultar
1. O que é a síndrome do olho seco?
2. Produção da lágrima
2.1. Glândulas lacrimais
3. Funções da lágrima
4. Causas
4.1. Fatores de risco
5. Sintomas
6. Diagnóstico
7. Tratamento
7.1. Colírios
7.2. Medidas gerais
7.3. Conservação das lágrimas
7.4. O que pode acontecer se o olho seco não for tratado?
8. Referências
Neste artigo vamos explicar o que a síndrome do olho seco, quais são as
suas causas, os seus sintomas e as opções de tratamento.
Produção da lágrima
A lágrima é produzida pelas glândulas lacrimais, que ficam localizadas nas
pálpebras superiores, na região superior-lateral das órbitas oculares,
conforme pode ser visto na ilustração abaixo.
Glândulas lacrimais
Cada componente do filme lacrimal é produzido por uma glândula
diferente. A camada mais externa (lipídica) é produzida pelas glândulas
de meibomius, que ficam na margem das pálpebras. A camada de água
(aquosa) é produzida pela glândula lacrimal principal e pelas glândulas
lacrimais acessórias (chamadas de krause e wolfring). A camada mais
interna (mucina) é produzida pelas células caliciformes que ficam
localizadas na conjuntiva.
Funções da lágrima
O filme lacrimal é essencial para a saúde e bom funcionamento dos
olhos. Entre as várias funções das lágrimas, podemos citar:
Causas
A síndrome do olho seco é uma doença crônica, caracterizada pela
diminuição da produção da lágrima ou pela deficiência em algum dos
seus componentes.
O olho seco, portanto, pode surgir por uma baixa produção de lágrimas
ou pela produção de uma lágrima de má qualidade.
P R O P A G A N D A
Fatores de risco
Muitas vezes, não é possível determinar a causa exata do olho seco, mas
alguns fatores de risco já são bem conhecidos.
Sintomas
Os sinais e sintomas mais comuns do olho seco incluem:
Diagnóstico
O diagnóstico é feito pela história clínica e por exames de avaliação da
lágrima relativamente simples e que podem ser feitos no consultório
médico, como teste de schirmer, teste do corante de rosa bengala e
tempo de quebra do filme lacrimal (BUT).
Tratamento
O tratamento é variado e complexo, nem sempre eficaz e deve ser
individualizado para cada caso. É importante tentar identificar em qual
das três camadas da lágrima há a alteração inicial, pois isso influencia o
tratamento.
Repor as lágrimas.
Conservar as lágrimas por mais tempo.
Aumentar a produção natural das lágrimas.
Colírios
A reposição das lágrimas deve feita com colírios lubrificantes. Essas
formulações apresentam propriedades químicas muito parecidas com a
lagrima natural e não possuem medicamentos ativos. As marcas sem
conservantes na fórmula são as melhores.
Medidas gerais
Medidas gerais para melhorar a qualidade de vida do paciente com olho
seco incluem:
Beber bastante água. Estudos mostram que se a pessoa ingerir pouca
água ao longo do dia, a sua lágrima vai ser de menor qualidade e
quantidade.
Evitar bebidas alcoólicas e as que contêm cafeína, pois essas substâncias
podem diminuir a produção lacrimal.
Evitar ambientes com fumaça de cigarro e poluição.
Ao sair em ambientes com muito vento, especialmente se seus sintomas
pioram nessas situações, use óculos escuros que protejam bem os olhos.
Evite mediamentos que possar ressecar os olhos (já listados acima).
Se você usa lentes de contato e elas incomodam muito, o seu
oftalmologista poderá indicar lentes especificas para quem tem olho seco.
Se você usa muito computador lembre-se de piscar várias vezes. Quando
estamos no computador diminuímos a frequência do piscar e isso piora a
lubrificação do olho.
A suplementação alimentar com ácidos graxos essências (Ômega 3)
presente nos peixes (salmão, sardinha) e no óleo de linhaça podem
ajudar, apesar dos resultados dos estudos ainda não serem definitivos.
O modo mais eficaz de fazer isso é ocluir o ponto lacrimal, que é o local
por onde a lágrima escoa do nosso olho.
Referências
TFOS International Dry Eye WorkShop (DEWS II) – The ocular surface.
Dry eye disease – UpToDate.
Dry eyes: etiology and management – Current opinion in ophthalmology.
Dry Eye Syndrome – Journal of ophthalmic & vision research.
What Is Dry Eye? – American Academy of Ophthalmology.
Yanoff M, et al., eds. Dry eye. In: Ophthalmology. 4th ed. Edinburgh,
U.K.: Mosby Elsevier; 2014.