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◦ CINDERLY CARVALHO
◦ DANIEL MARTINEZ
◦ GIOVANNA LIMA
◦ NICOLE DOS SANTOS
◦ RIANA MORAES
Estudo de caso
◦ M.V.P masculino, 2 anos e 2 meses,10 kg, 90 cm, pardo, residente e domiciliado em buritis/RO.
Criança está apresentando febre, tosse produtiva e perda de peso, necessitando ser atendido no
hospital Municipal, necessitando ser transferido para o Hospital da criança em Ariquemes, e após
avaliação foi encaminhado para Hospital infantil Cosme Damião em Porto Velho/Ro.
A pneumonia é uma inflamação do parênquima pulmonar causada
por diversos microrganismos, incluindo bactérias, microbactérias,
fungos e vírus. As pneumonias podem ser classificadas em quatro
tipos: pneumonia adquirida na comunidade (PAC), pneumonia
associada a cuidados de saúde (PACS), pneumonia hospitalar (PH) e
pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV). As
subcategorias da PACS são a pneumonia no indivíduo imuno
comprometido e a pneumonia por aspiração. Observa-se uma
superposição no modo pelo qual as pneumonias específicas são
classificadas, visto que elas podem ocorrer em diversos ambientes
1. INTRODUÇÃO (SANTOS et. al. WATERS, 2019).
Segundo Jornal Brasileiro de Pneumonia (2007), os principais
fatores de risco são desnutrição, baixa idade, comorbidades
associadas, status vacinal e condições socioeconômicas.
A pneumonia aguda adquirida na comunidade é importante causa de
morbimortalidade pediátrica em todo o mundo, representando uma
das cinco principais causas de óbito em crianças menores de cinco
anos de idade nos países em desenvolvimento (FIGUEIREDO et. al.
TALON, 2018).
2. OBJETIVOS
2.2
2.1
OBJETIVOS
OBJETIVO
ESPECÍFICO
GERAL
S
3.1 TIPO DE PESQUISA
3.2 LOCAL DE
3. METODOLOGIA ESTUDOPROCEDIMENTOS
E INSTRUMENTOS
3.3 PRINCIPIOS ÉTICOS E
LEGAIS DA PESQUISA
4.1 DIAGNÓSTICO MÉDICO
MÉDICOS DO
CASO
A pneumonia é uma infecção do trato
respiratório inferior que atinge as vias aéreas e
o parênquima, pode ter ou não consolidação
dos espaços alveolares (MACHADO,
MORAES, ESCARELLI, 2010).
5. FISIOPATOLOGIA DA PNEUMONIA
Normalmente a pneumonia e um resultado de uma alteração na
resistência da flora do próprio organismo ou de aspirações da
flora presente na orofaringe, com frequência a mesma afeta a
ventilação e a difusão, podendo ocorrer uma inflamação nos
alvéolos resultando na produção de exsudato interferindo na
difusão. Com a presença de leucócitos (neutrófilos), onde
anteriormente havia ar, ocorre o edema da mucosa,
ocasionando uma oclusão parcial dos brônquios e alvéolos,
resultando assim na diminuição da pressão de oxigênio
alveolar, resultando em hipoventilação, levando para o
desequilíbrio da ventilação- perfusão, hipoxemia arterial.
Classificações possíveis:
Agentes etiológico
Bacterianas Virais
Fúngicas
Outras Etiologias
Não Infecciosas
5. FISIOPATOLOGIA
DA PNEUMONIA
5.1 TRATAMENTO E
ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
MEDICAÇÕES PRESCRITAS
Nome: M.V. P
Sexo: Masculino
7. PROCESSO DE
Raça: Pardo
Altura: 0,90 cm
Nacionalidade: Brasileira
Procedência: Buritis – RO
Religião: Evangélica
FONTE: Prontuário do Paciente
8. QUEIXA 9. HISTÓRIA DA 10. HISTÓRICO 11. HISTÓRICO
PRINCIPAL DOENÇA ATUAL DE SAÚDE FAMILIAR
13. HISTÓRICO
12. HISTÓRICO 15. PADRÃO DE
DE ÁLCOOL, 14. HISTÓRICO
DE VIDA
FUMO E SOCIAL
MEDICAMENTOS COTIDIANA
DROGAS
A S P E C T O G E R A L : C O N S C I E N T E , O R I E N TA D A , AT I VA , D E A M B U L A N D O , E U P N E I C A ,
F E B R E , C O R A D A , D E S I D R ATA D A . A C E I TA N D O PA R C I A L M E N T E A D I E TA O F E R E C I D A .
EXAME FÍSICO
Cabeça: Perímetro Cefálico 49 cm. Crânio normocefálico. Face: simétrica sem lesões, alegre.
Boca: Mucosa oral hidratada, ausência de lesões, dentição completa com presença de caries, gengivas róseas amídalas
normais.
Nariz: Nariz simétrico com secreção, pele íntegra; lábios normocorados, ausência de lesões.
Orelhas: Orelhas bem implantadas, simétrico, pavilhão auricular integra, e com sujidade.
Pescoço: Pescoço simétrico e íntegro, forma cilíndrica sem presenças de gânglios palpáveis e visíveis, mobilidade ativa,
mediana.
Tórax: Perímetro Torácico 48 cm. Tórax normolíneo, a percussão com a presença de som claro
pulmonar.
Ausculta Pulmonar: ausculta pulmonar com MV (+), e ruídos adventícios em ápice e base do
pulmão esquerdo.
Membros superiores: com movimentação e força muscular normais, pele íntegra, pequena 16. EXAME FÍSICO
quantidade de pêlos. Pulso Radial e Braquial D e E palpáveis, com pouco fluxo sanguíneo. Unhas
aparadas, fortes e amareladas, com higienização satisfatória, com acesso venoso periférico em
MSE.
Membros Inferiores: com movimentação e força normais, apresentando pele íntegra, sem
presença de edema, pêlos em pequena quantidade, unhas não aparadas.
FONTE: SIC
17. EXAMES CLÍNICOS
HEMOGRAMA
HEMOGLOBINA 10,7g/dl.
HEMATÓCRITO 32.5%.
LEUCÓCITOS 6.000/mm3
PLAQUETAS 130,000mm3.
PCR 22,0mg/dl
OXIGENAÇÃO Prejudicada.
NECESSIDADES
PSICOSSOCIAIS
NECESSITATES
PSICOESPIRITUAIS
RELIGIOSIDADE Prejudicada.
FONTE: SIC
21. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
D.E: NUTRIÇÃO DESEQUILIBRADA: Menor que as necessidades corporais relacionada a perca de peso evidenciada por diarreia e desidratação.
META: Proporcionar uma melhora na nutrição do paciente.
Prescrição de Enfermagem Por Que Quem Executa Como Frequência
Monitorar a ingestão alimentar, registrando o conteúdo Para poder proporcionar uma boa Equipe de Enf. Anotando e registrando os Atenção/3x ao dia, depois
nutricional e calórico consumido. nutrição conteúdos nutricionais e o de cada refeição
consumo calórico
Colocar o paciente em posição confortável e ambiente Facilitar a ingestão dos alimentos Equipe de Enf. Elevando a cabeceira do leito Ciente/Antes de cada
adequado para a refeição. em semi Fowler refeição
Orientar a família conforme o plano nutricional fornecido. Para manter os familiares Enfermeiro Se comunicando de forma clara Ciente
informados e sucinta com os familiares
Solicitar fonoaudióloga Para evitar uma obstrução de vias Enfermeiro Observa e auxiliar o paciente Atenção
aéreas por corpo estranho. durante a alimentação
FONTE: NANDA
21. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
D.E: Risco para função respiratória prejudicada relacionada ao quadro clínico de pneumonia
Realizar oxigenoterapia conforme prescrição Conforto respiratório Equipe de Enf. Proporcionar explicação Atenção/Ciente
médica adequada a criança sobre a
respiração
Solicitar tratamento fisioterápico Adquirir função pulmonar Enfermeiro Realizar exercícios de Atenção
máxima respiração profunda de
hora em hora
FONTE: NANDA
21. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Realizar medicação conforme prescrição médica Para garantir o conforto da criança Equipe de Enf. Após a administração do medicamento Atenção/Ciente
retornar em 30 min. Para avaliar a
eficácia da medicação
Investigar a experiência de dor da criança Para melhorar a comunicação entre Equipe de Enf. Solicitar a criança que aponte a área Atenção/Ciente
equipe de enfermagem e paciente que dói.
Usar a escala de Oucher das cinco
faces, desde muito feliz (1) até o de
choro (5).
Preparar a criança para procedimento doloroso Encorajar a criança a realizar o Enfermeiro Discutir o procedimento com os pais, Atenção.
tratamento eficaz explicar o procedimento à criança com
palavras adequadas
FONTE: NANDA
21. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
D.E: Risco de desequilíbrio eletrolítico relacionado à ausência de ingesta hídrica.
META: Melhorar a hidratação do paciente.
Ofertar ingesta hídrica Para promover Equipe de enfermagem Através de orientação Atenção/Ciente
hidratação do paciente conversada com o
responsável do
paciente.
Realizar balanço hídrico Para obter controle de Enfermeiro Anotando todo liquido Atenção.
ganho e perda de infundido/ingerido e
eletrólitos excretado durante 24h.
FONTE: NANDA
◦ No Hospital Infantil Cosme e Damião, encontra-se internado paciente
M.V.P, masculino, 2 anos e 2 meses de idade, 10kg, 90 cm, pardo,
residente e domiciliado em Buritis – RO. Consciente, orientado, lúcido e
comunicativo, aceitando parcialmente a dieta oferecida. Apresentando
tosse produtiva e perda de peso, febril, eupneico. Ao exame físico o
paciente encontra-se consciente, orientado, ativo, deambulando. Pele
corada, desidratada. Perímetro cefálico 49 cm, crânio normocefálico com
o couro cabeludo integro e limpo. Face simétrica, pupilas isocóricas com
mucosa ocular corada, nariz simétrico com secreção, pele integra, lábios
normocorados, ausência de lesão, dentição completa com presença de
caíres, gengivas róseas, amídalas normais, com presença de sujidades no
22. EVOLUÇÂO pavilhão auricular. Pescoço simétrico e integro forma cilíndrica sem
presenças de gânglios palpáveis e visíveis, mobilidade ativa e mediana.
ENFERMAGEM Percussão com presença de som claro pulmonar. Ausculta cardíaca rítmica
com bulhas normofonéticas em dois tempos. Abdômen flácido, dolor a
palpação, com presença de ruídos hidroaéreos em quadrante superior
esquerdo. Membros superiores com movimento e força muscular normal.
Pele integra pequena quantidade de pelos. Pulso radial e braquial em
MSD e MSE palpáveis, com pouco fluxo sanguíneo. Unhas aparadas,
fortes e amareladas, com higiene satisfatória, com acesso venoso em
MSE. Membros inferiores com movimentação e força normais,
apresentando pele integra, sem presa de edemas, pelos em pequena
quantidade. Genitália com características do sexo masculino e evidencia
de fimose. Funções fisiológicas presentes, com diarreia, eliminação de
diurese amarelo escuro com odor característico (SIC). SSVV: FC – 86
bpm, FR – 24 rpm, T – 38°C, SAT O2 – 92% em ar ambiente.
◦ O estudo de caso surge como um elemento imprescindível e
fundamental no meio acadêmico, pois através deles se obtém vasto
conhecimento teórico referente a patologia de Pneumonia, ocasionada
por diversos fatores onde são discorridos na presente pesquisa.
◦ Neste trabalho acadêmico observamos a necessidade de cuidar
(atender). A interação em grupo foi de suma importância para que o
desenvolvimento do trabalho acadêmico se concretizasse, pois todos
buscaram informações importantes sobre a paciente e patologia, onde
cada um esboçou interesse em elaborar um plano de cuidados voltado
23. para a patologia do mesmo de forma eficaz e eficiente.
24. REFERÊNCIAS ◦
◦ GOMES, Andreia Macedo; SILVA, Lyra da. Bundle de prevenção da pneumonia associada à ventilação
BIBLIOGRAFICAS mecânica: o que sabem os enfermeiros a esse respeito? Revista Cuidado é Fundamental Online. Rio de
Janeiro, v. 2, supl., p. 562-567, dez. 2010. Disponível em:
https://www.redalyc.org/pdf/5057/505750987044.pdf. Acesso em: 06 de jun. de 2020.
◦
◦ MACHADO, Daniel; MORAES, Leandro Tristão Abi-Ramia; OLIVEIRA Mariana Escareli; VIANNA, Itamar
Alves. Pneumonia: Tratamento e Evolução. Cadernos UniFOA, edição nº 14, dezembro 2010. Disponível
em: http://revistas.unifoa.edu.br/index.php/cadernos/article/viewFile/1022/906. Acesso em: 06 de jun. de
2020.
◦
◦ SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA et al. Diretrizes brasileiras em pneumonia
adquirida na comunidade em pediatria-2007. J. bras. pneumol, v. 33, n. supl. 1, p. s31- s50, 2007. Disponível
em: https://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v33s1/02.pdf. Acesso em: 06 de jun. de 2020.
◦ CRIVELENTI, fernando. Programa de Educação Médica Continuada: Módulo IV: PNEUMONIAS.
Disponível em: http: // www. cremesp. org. br / pdfs / eventos / eve_ 04102016_145915_Pneumonias%20-
%20Dr.%20Fernando%20Crivelenti%20Vilar.pdf. Acesso em: 07/06/2020
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