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Ariana Batista Rocha - 21950018

Márcia Beatriz Silva - 21851440


Thyago Fonte -21952329

01 . Escolha um a dois parceiros (as) para debaterem o vídeo e fazerem um


resumo. Após o resumo ( 1 a duas páginas), fale da correlação entre os dois vídeos
e dê sua opinião sobre ele. Façam o resumo de apenas um vídeo e a opinião de
apenas um dos vídeos também (assistam os dois). A nota será dada ao grupo de
dois ou três. Abraços e bons estudos

Stewart Brand: O alvorecer da desextinção. Você está pronto?

O vídeo de 18 minutos intitulado “O alvorecer da desextinção. Você está


pronto?“ trata de uma reflexão feita pelo escritor Stewart Brand sobre a desextinção
e seus diversos aspectos. É fato que extinções são observadas durante a história da
vida no planeta Terra, assim como é fato que as atividades antrópicas têm acelerado
esse processo. A boa notícia é que a ciência tem nos dado ferramentas para
reverter a extinção, porém, o que Stuart também tenta discutir é: Vale a pena?
A princípio é feita uma reflexão sobre o significado de extinção, Stewart
chama atenção para o fato de ser um tipo diferente de morte que se percebeu
quando o último exemplar de pombo passageiro sumiu da face da Terra. Apesar da
espécie ser numerosa a ponto de esconder o sol quando estavam a voar pelo céu,
foram extintos em apenas duas décadas devido à caça comercial para vender
proteína animal. Após esse acontecimento, as pessoas começaram a perceber que
a exploração de recursos de origem animal estavam levando outras espécies à
extinção, mamíferos, aves e outros seres vivos sumiram e deixaram um buraco nas
relações ecológicas pois não tinha ninguém para comprir seu papel ecológico.
A possibilidade de usar o DNA de espécies de 200.000 anos para fazer a
desextição movimentou um grupo de cientistas comandado por Ryan Phelan e
George Church, eles fizeram pesquisas de prospecção para descobrir o que já tinha
sido desenvolvido na área biotecnológica para que essas espécies pudessem voltar
a habitar nosso planeta. O DNA do pombo passageiro já havia sido sequenciado,
existiam exemplares para retirar o material necessário para adicionar na Máquina
Multiplex automatizada de George com o intuito de se obter combinações genéticas
capazes de fazer hibridização e serem colocadas em um organismo vivo mais
próximo geneticamente para gerar o organismo de interesse.
Unindo esforços de ONGs e da iniciativa privada, reuniu-se cientistas de
diversas especialidades que trabalham com desextinção não só de animais, mas
também de ecossistemas inteiros. Depois de muitos esforços eles conseguiram
fazer a desextinção de uma espécie de banteng e continuam a trabalhar por outras
espécies utilizando a possibilidade de induzir a transformação de qualquer tipo de
célula somática em célula germinativa, gerando germoplasmas capazes de serem
manipulados até novos indivíduos da espécie que foi extinta serem gerados e
treinados para aprender sobre seu nicho ecológico com espécies próximas.
Os esforços do grupo não se limitam a fazer a desextinção, mas também a
proteger as espécies para que isso não ocorra com elas, um dos exemplos citados é
dos elefantes, estes animais podem ser extintos por conta do comércio de marfim.
Outro esforço empregado é o de fazer a lista de animais em perigo de extinção e
transformá-lo em um livro intitulado “A Global Species Assessment Red List” assim
como outra lista para mostrar o sucesso dos esforços de todos ´para reverter o
estado crítico de extinção desses animais documentado no livro intitulado “Green
List” que mostra espécies que saíram da Rd List.
Durante a palestra uma pergunta muito pertinente surge entre os ouvintes,
alguém queria saber se esse processo de desextição, mesmo que sendo válido,
poderia trazer algum dano, já que se está interferindo na natureza. Brand de forma
bem sábia comenta sobre o homem mesmo já ter causado tantas interferências que
mesmo havendo problemas futuros, nem se compara com as consequências já
existentes.
Dessa forma, ao final do vídeo, Stewart Enfatiza que os seres humanos
foram responsáveis por um grande buraco na teia de vida existente na natureza nos
últimos dez mil anos e as ferramentas biotecnológicas desenvolvidas hoje, podem
funcionar como uma forma de nos redimirmos desse erro, é como se fosse uma
obrigação moral da humanidade para com a natureza.
A ideia equivocada observada aqui é que se uma espécie é abundante ela
nunca vai desaparecer, engano gravíssimo. Talvez esse fato seja um dos maiores
fatores que estão alinhados ao desaparecimento dessas espécies, que unido ao ego
humano se tornam uma bomba relógio, como Stewart fala logo no início do vídeo
que são justamente essas espécies abundantes, que a humanidade tem tendência a
predar de forma mais intensa.
A fêmea de bucardo da Espanha teve seu material genético criopreservado.
Um dos cientistas citados é especialista em criopreservação e tem uma espécie de
“zoológico congelado”, isso é importante porque, diferente de espécies vegetais, o
material genético dos animais é mais difícil de se manter em um banco de
germoplasma. Ambos os vídeos tratam sobre os avanços científicos em termos de
trazer espécies de volta e se isso funcionaria, se devemos fazer, afinal é algo que
por mais lindo que pareça, como se uma segunda chance a natureza ou como se a
humanidade estivesse desfazendo um erro, é algo que deve mesmo ser feito?
Quais desequilíbrios extras ou problemas poderia a espécie humana estar causando
a si mesma e a todo o ecossistema com essa “boa ação”?

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