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EMERGÊNCIAS
Março
2023
FÁBIO MAURICIO R PEREIRA
Email:capfabiomauricio@gmail.com
Insta:@fabio_mauricio30
Whatsapp: (27) 9 999633892
OBJETIVO
“São substâncias que se deformam continuamente, isto é, escoa sob a ação de uma força
tangencial por menor que ela seja.”
FLUÍDOS
O conceito de fluidos envolve líquidos e gases, logo, é necessário distinguir estas duas
classes:
-“Líquido é aquela substância com volume definido que adquire a forma do
recipiente que o contém. Praticamente incompressível.
- “Gás é uma substância sem volume definido que ao preencher um recipiente não
forma superfície livre. Normalmente compressível.”
DINÂMICA DE ESCOAMENTO EM UMA REDE DE SUPRESSÃO DE INCÊNDIO
As grandezas físicas são representadas por meio de unidades diversas. Como forma técnica de
uniformização adotou-se um sistema internacional de unidades que é um conjunto
de unidades de medidas padronizadas correspondentes às grandezas físicas fundamentais e suas
derivações.
Peso específico de uma substância, que constitui um corpo homogêneo, é definido como a razão
entre o peso P e o volume V do corpo constituído da substância analisada.
VOLUME
Volume = A² x m
Volume = [m³]
Área é extensão mais ou menos limitada de espaço, território ou superfície, ou seja, ela
equivale ao tamanho da superfície.
Vazão é um Fluxo de Volume, ou seja, a quantidade de volume por unidade de tempo que atravessa
uma seção transversal do conduto definida.
VOLUME 𝑣
Volume = S x L
Volume = [m³]
TEMPO
Segundos
𝜕𝑉
Vazão = [m3 / s]
𝜕𝑡
VELOCIDADE
ou
𝑣 = [m / s]
𝑆𝑥𝐿 Q = 𝑣 .𝐴
Vazão = = 𝑆 .𝑣
𝜕𝑡
VELOCIDADE
Velocidade é a taxa de variação da posição de um objeto em relação a um referencial em função
do tempo.
Onde:
v é a velocidade da água, em metros por segundo;
Q é a vazão de água, em metros cúbicos por segundo;
A é a área interna da tubulação, em metros quadrados.
Q = cm∆t (aquecimento)
Q = mL (mudança de fase)
Q2 = 1x80 = 80 Cal.
b) Considere que esse reservatório foi preenchido em 20 s. Qual a vazão e velocidade na tubulação? R : Q = 0,0015 m³/s ; v
= 3,05 m/s (tubo molhado)
2) Qual a vazão de água circulando através de um tubo de 32 mm de diâmetro, considerando a velocidade da água
como sendo 4 m/s? R: 0,0032 m³/s
Por definição, um fluido deve deformar-se continuamente quando uma tensão tangencial de qualquer
magnitude que lhe é aplicada. A ausência de movimento relativo (e por conseguinte, de deformação
angular), implica a ausência de tensões de cisalhamento.
Na estática dos fluidos, a velocidade relativa entre as partículas do fluido é nula, ou seja, não há gradiente
de velocidade. Uma vez que não há movimento relativo dentro do fluido, o seu elemento não se deforma.
Portanto, em um fluido em equilíbrio estático atuam somente forças de campo e normais e não há esforços
tangenciais.
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA HIDROSTÁTICA
Em um fluido em repouso (estático), submetido ao campo gravitacional, as únicas forças que atuam sobre
um elemento fluido são o peso e as forças devidas às pressões estáticas. Tem-se, em princípio, que a
pressão p = p(x, y, z).
Consideremos um elemento de volume ∆x∆y∆z, com faces paralelas aos planos de um sistema de
coordenadas retangulares x, y, z, isolado de um fluido em repouso com massa específica ρ, conforme é
mostrado na Figura a seguir, na qual designamos as pressões que atuam sobre o elemento fluido de
acordo com a coordenada de posição da face do elemento cúbico sobre a qual atua a pressão.
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA HIDROSTÁTICA
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA HIDROSTÁTICA
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA HIDROSTÁTICA
Os planos xz horizontais são planos isobáricos, ou seja, pontos que estão à mesma altura (ou
profundidade) dentro do mesmo fluido possuem pressões estáticas iguais.
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA HIDROSTÁTICA
*Nível do mar
*Nível local
PRESSÃO RELATIVA – é a diferença de pressão entre a pressão atmosférica no ponto determinado e a pressão do fluído. É
também conhecida como pressão manométrica;
VÁCUO – é uma medida de pressão relativa quando a diferença de pressão entre o ambiente e o fluído é menor zero.
Também conhecido como depressão e sucção.
PRESSÃO X ALTITUDE
Sendo;
760 mm Hg
10,33 mca
1,033 kgf/cm2
1 atm 10.330 kgf/m2
1,013 bar
101,3 kPa
0,101 MPa
14,7 psi
Observações:
1 kgf/cm2 = 10 mca
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
Funcionamento do manômetro
Bourdon.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
Funcionamento do manômetro
Bourdon.
BARÔMETRO DE TORRICELLI
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
Tubo de Pitot
PRINCÍPIO DE PASCAL
“A pressão exercida sobre a superfície da massa líquida por meio de uma força (F) é
transmitida no seu interior, integralmente e em todas as direções.”
PRESSÃO
∆𝑃1 = ∆𝑃2
EXEMPLO
LEI DE STEVIN
“ A diferença de pressões entre dois pontos em um líquido em equilíbrio estático, é igual a
diferença de profundidade entre os pontos”
1 2 3 4 5
Pressões iguais
P1 = P2 = P3 = P4 = P5
PLANO HORIZONTAL
EXEMPLO
APLICAÇÃO DA HIDROSTÁTICA EM EQUIPAMENTOS DE INCÊNDIO
IT 22
C.2.3 Nos casos em que houver necessidade de instalação de bomba de
reforço, conforme especificado no item B.2.2, sendo a bomba de reforço
acionada por botoeira do tipo “liga-desliga”, para os pontos de hidrantes
ou mangotinhos que atendam as pressões e vazões mínimas requeridas
em função da ação da gravidade, pode ser dispensado as botoeiras junto
a estes hidrantes ou mangotinhos, devendo ser demonstrado nos
cálculos hidráulicos e no detalhe isométrico da rede.
EXEMPLO
A) Seja dois líquidos imiscíveis preenchendo duas tubulações comunicantes. Conhecendo o peso
específico 1 determine o peso específico do líquido 2. Dados na figura.
B) Determine a leitura nos pontos de pressão indicados no tubo em U; Ponto B; Ponto C e Ponto D.
Em A = Pa
Em B = Pa + γ’ h
Em C = Pa + γ’ h
Em D = Pa + (γ’ h - γ z)
EXERCÍCIO – avaliação parcial 01
O fundo de um recipiente contendo óleo (γ = 800 kgf/m3 ), está submetido a uma pressão de 4x104
kgf/m². Determine a profundidade, em metros, do recipiente com óleo. (considerar a Patm = 1 atm)
HIDRODINÂMICA
O QUE É HIDRODINÂMICA
Área A
Os fluidos nos quais a tensão de cisalhamento (tensão tangencial) é diretamente proporcional à taxa
de deformação (gradiente de velocidade) são denominados fluidos newtonianos. Os fluidos mais
comuns, como a água, o ar e a gasolina, são newtonianos em condições normais.
Fluidos newtonianos:
𝑑𝑢 𝑑𝑢
τ∝ τ=µ
𝑑𝑦 𝑑𝑦
Medida de VISCOSIDADE
Viscosímetro de Michael (cilindros concêntricos) mede a viscosidade absoluta ou dinâmica. Para os
líquidos, quanto mais elevada for a temperatura, menor será a viscosidade e; para os gases,
temperaturas elevadas fornecem maiores valores para a viscosidade.
[Kgf.s/m2]
ou [Pa.s]
Medida de VISCOSIDADE
Viscosímetro de Saybott: mede a viscosidade cinemática
VISCOSIDADE
VISCOSIDADE
TIPOS DE CONDUTOS
CONDUTO LIVRE:
• Superfície livre
• Atua pressão atmosférica
• Exemplo: Cursos d’água, redes de esgoto, calhas,
canais
CONDUTO FORÇADO:
• P Patm
• Pressão interna diferente da pressão atmosférica
• Exemplo: redes de água, instalações prediais,
tubulações de sucção e recalque de bombas.
TIPOS DE ESCOAMENTO
LAMINAR: o fluído escoa em blocos ou lâminas, de forma TURBULENTO: é caracterizado pela ação das asperezas das
que o perfil de velocidades é parabólico. Os atritos que paredes, que geram vórtices (movimentos rotacionais). Neste regime
ocorrem são de origem viscosa, típico para fluídos os atritos são gerados pela rugosidade.
hidráulicos (óleo). Na maioria dos casos de instalações hidráulicas, o escoamento e
turbulento.
TIPOS DE ESCOAMENTO
(V,D, µ, ρ)
VISCOSIDADE X TEMPERATURA
Viscosidade alta
Viscosidade baixa
Onde:
EXEMPLO
Re = 140000
Osborne Reynolds, foi um físico e
engenheiro mecanico britânico.
Ele quem desenvolveu estudos Regime Turbulento
sobre os escoamentos.
TIPOS DE LÍQUIDOS
INCOMPRESSÍVEL: São líquidos que quando sob pressão não sofrem redução do volume por eles
ocupado; Ao variarmos a pressão sua densidade permanece constante.
COMPRESSÍVEL INCOMPRESSÍVEL
Na grande maioria dos líquidos, a compressibilidade pode ser desprezada, tendo em vista que a
mudança de volume para variações de pressão são irrelevantes.
PRINCIPIO DA CONSERVAÇÃO DA MASSA
Este princípio estabelece que para fluidos incompressíveis, nas condições normais de pressão e
temperatura (CNTP), a massa não pode ser criada ou destruída, ou seja, a massa que entra no volume de
controle é igual massa que sai do volume.
Q = V1xA1 = V2xA2
VARIAÇÃO DA VELOCIDADE
Tubo de Pitot
EQUAÇÃO DE BERNOULLI
Uma das equações mais importantes da hidrodinâmica é a equação de Bernoulli, publicada 1738, que
explica como variam a pressão e os termos de energia potencial e cinética de um fluido em escoamento.
CARGAS
Carga de Pressão
Carga Cinética
Carga Potencial
Escoamento de água por meio de orifício
𝑉𝐵2
𝑍𝐴 = 𝑍𝐵 +
2𝑔
Como ZA - ZB = h, então:
𝑉𝐵 = 2𝑔ℎ
𝑸 = 𝑨. 𝟐𝒈𝒉
Equação dos orifícios
Coeficiente de velocidade 𝑪𝑽. A velocidade real de
escoamento é menor que a velocidade teórica calculada.
𝑪𝑽 = 𝟎, 𝟗𝟖
𝑪𝑪 = 𝟎, 𝟔𝟐
𝑪𝒅 = 𝐶𝑉 . 𝐶𝐶 = 0,98 𝑥 0,62 = 𝟎, 𝟔𝟏
𝑑2
𝑄 = 𝐴. 2𝑔ℎ = 𝜋. . 𝐶𝑑 . 2𝑔ℎ ;
2
4 𝑸 = 𝑲. 𝒉
𝑑
𝐾= 𝜋. . 𝐶𝑑. 2𝑔 ;
4
Pressão residual em bicos e esguichos
𝑸 = 𝑲. 𝒉
EXEMPLO
Seja o chuveiro automático DN 15, com fator nominal K = 80 L/min/bar (Linha TY-FRB, fator K 5,6).
Determine a pressão residual do bico (P1) para uma densidade de aplicação de 8,1 L/min.m2 (D)
em uma área de cobertura de 11,84 m2 (Ac).
𝑸 = 𝑲. 𝒉
LINHAS DE ENERGIAS
EQUAÇÃO DE BERNOULLI
LINHAS DE ENERGIA
As paredes dos dutos causam a dissipação da energia devido ao atrito ao longo de seu comprimento,
que faz com que a energia total vá diminuindo gradativamente.
PERDA DE CARGA LOCALIZADA
A perda localizada ocorre sempre que um acessório é inserido na tubulação, seja para promover a
junção de dois tubos, fechamento ou mudança de direção.
FORMULA UNIVERSAL
Várias esforços foram efetuadas para o desenvolvimento de equações que expressassem satisfatoriamente
os valores referentes a perda de carga, dois quais destacamos os trabalhos de Moody-Rouse e Hazen-
Williams:
FÓRMULA UNIVERSAL
ΔHD =
1º APLICAÇÃO
Perda de carga distribuída
Onde ΔHL =
: - Perda de carga distribuída; 2º APLICAÇÃO
ΔHd
ΔHL - Perda de carga localizada; Perda de carga localizada
hf - é a perda de carga, em metros de coluna d’água;
f - é o fator de atrito;
L - é o comprimento da tubulação (tubos), em metros;
D - é o diâmetro interno, em metros;
v - é a velocidade do fluído, em metros por segundo;
g - é a aceleração da gravidade em metros por segundo, por segundo;
k - é a somatória dos coeficientes de perda de carga das singularidades (conexões).
FORMULA UNIVERSAL - PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA
Esse tipo de perda de carga ocorre em trechos de tubulação retilínea. Para a determinação da energia
dissipada é necessário conhecer o material da tubulação, a rugosidade e os diâmetros do conduto.
FÓRMULA UNIVERSAL
ONDE:
ΔHd - Perda de carga distribuída;
f - é o fator de atrito;
L - é o comprimento da tubulação (tubos) [m];
D - é o diâmetro interno [m];
v - é a velocidade do fluído [m/s];
g - é a aceleração da gravidade [m/s2].
1º METODO – GRAFICO DE MOODY
MÉTODO DO GRÁFICO
Há mais de uma maneira para determinar o valor do fator de atrito. A mais utilizada é o método gráfico do
diagrama de Moody.
Esse gráfico contém diversas medições f para várias faixas de Número de Reynolds e diversos valores de
rugosidades.
Dados de entrada;
Calculado
GRÁFICO DE MOODY
Rugosidade relativa
2º METODO – FORMULA SWAMEE - JAIN
Professores autores:
Edgar Orlando Ladino Moreno
Cesar Augusto Garcia Ubaque
Maria Camila Garcia Vaca.
FORMULA UNIVERSAL - PERDA DE CARGA LOCALIZADA
A presença de conexões e acessórios em uma rede, quando em operação, gera mudanças de direção e
variação de velocidade local, provocando acréscimo de turbulência que produz perda de energia local. Essas
perdas recebem o nome de perda de carga localizada.
FÓRMULA UNIVERSAL
ONDE:
ΔHL - Perda de carga localizada;
ΔHL =
v - é a velocidade do fluído, em metros por segundo;
g - é a aceleração da gravidade em metros por segundo,
k - é a somatória dos coeficientes de perda de carga das
Perda de carga localizada singularidades (conexões).
PERDA DE CARGA LOCALIZADA
A tabela abaixo permite a estimativa dos fatores K para algumas singularidades típicas das tubulações.
EXEMPLO
Uma tubulação de PVC, com 200 m de comprimento e 100 mm de diâmetro, transporta para um reservatório a vazão
de 0,012 m³/s, velocidade de 1,53 m/s e rugosidade 0,06 mm. No condutor há algumas conexões e aparelhos exibidos
na figura;
Calcule a perda de carga localizada.
Solução:
Conforme observado no desenho, temos as seguintes conexões e seus respectivos valores de coeficiente;
Total - k = 4
Logo;
Sendo;
v = 1,53 m/s
g = 9,8 m/s²
k = 4 (conexões).
F. UNIVERSAL - MÉTODO DOS COMPRIMENTOS EQUIVALENTES
Um conceito útil para o cálculo das perdas de carga localizadas é o de comprimentos virtuais ou equivalentes
de singularidade. Considera-se que as peças e conexões podem ser substituídas por comprimentos virtuais de
tubulação que resultem na mesma perda de carga – MÉTODO MAIS UTILIZADO.
ΔHL =
ΔHL =
ONDE:
ΔHL - Perda de carga localizada;
f - é o fator de atrito;
L virt - comprimento equivalente (conexões);
D - é o diâmetro interno, em metros;
v - é a velocidade do fluído, em metros por segundo;
g - é a aceleração da gravidade em metros por segundo, por segundo;
VALORES EQUIVALENTES
VALORES EQUIVALENTES
ONDE: ONDE:
hf - é a perda de carga, em metros de coluna d’água; hf - é a perda de carga, em metros de coluna d’água;
f - é o fator de atrito; f - é o fator de atrito;
L - é o comprimento da tubulação (tubos), em metros; L - é o comprimento da tubulação (tubos), em metros;
D - é o diâmetro interno, em metros; D - é o diâmetro interno, em metros;
v - é a velocidade do fluído, em metros por segundo; v - é a velocidade do fluído, em metros por segundo;
g - é a aceleração da gravidade em metros por segundo, por g - é a aceleração da gravidade em metros por segundo, por segundo;
segundo; Lvirt – é o comprimento equivalente das conexões.
k - é a somatória dos coeficientes de perda de carga das
singularidades (conexões).
PERDA DE CARGA
EXEMPLO
Tubulação de 50 mm em PVC, com 42,5 m lineares de tubulação, rugosidade ε = 0,015 mm, onde escoa água
com vazão de 0,00208 m³/s, temperatura 20º C a uma velocidade 1,06 m/s, contendo as seguintes conexões:
(𝜈 = 10^-6 (m²/s))
- Válvula de retenção
- Registro de globo
- 2 Curvas de 90º
- Saída
Solução:
Tubulação de 50 mm, com 42,5 m lineares de tubulação, rugosidade ε = 0,015 mm, onde escoa água com vazão
de 0,00208 m³/s, temperatura 20º C a uma velocidade 1,06 m/s, contendo as seguintes conexões:
- Válvula de retenção
- Registro de globo
- 2 Curvas de 90º N. REYNOLDS
- Saída
𝜈 = 10^-6 (m²/s)
Re = 5,3 x 10^4 - Turbulento
𝜀 0,015𝑚𝑚
=
𝐷 50 𝑚𝑚
𝜀
= 0,0003
𝐷
Solução:
ΔHL =
ΔHd =
A figura abaixo mostra um esquema isométrico de uma indústria. A tubulação da rede é de ferro galvanizado cujo
diâmetro na sucção é de 65 mm (entrada da bomba). Considere a rugosidade ε = 0,015 mm, onde escoa água com
vazão de 0,00675 m³/s, temperatura 20º C a uma velocidade 2,035 m/s.
Determine as perdas de cargas distribuídas e localizadas no trecho do reservatório à entrada da bomba de combate a
incêndio.
𝜈 = 10^-6 (m²/s)
HAZEN E WILLIAMS
Entre as diversas fórmulas empíricas, Hazen e Williams (1906), é a mais utilizada, principalmente na
Engenharia Sanitária Americana.
Sua fórmula, muito parecida com a fórmula Universal, não depende do número de Reynolds, tendo a sua
própria tabela de rugosidade para diversos tipos de tubos e diâmetros comerciais.
Onde:
hf - é a perda de carga em metros de coluna d’água;
Lt - é o comprimento total, sendo a soma dos comprimentos da
tubulação e dos comprimentos equivalentes das conexões;
J - é a perda de carga por atrito em metros por metros;
Q - é a vazão [m3/s];
C é o fator de Hazem Williams tabelado;
Fonte: IT 22/ 2019
D é o diâmetro interno [m].
- Válvula de retenção
- Registro de globo
- 2 Curvas de 90º
- Saída
Solução:
Tubulação de 50 mm, com 42,5 m lineares de tubulação, onde escoa água em um tubo de PVC, C=150, com vazão de
0,00208 m³/s a uma velocidade 1,06 m/s, contendo as seguintes conexões:
Determine as perdas de cargas distribuídas e localizadas.
Z1
EXEMPLO Z2 = 0 m – P.R
Agora com todos critérios hidráulicos definidos, vamos avaliar a isométrica em questão, e definir quais os
trechos mais críticos em relação a pressão dinâmica e escolher os dois hidrantes mais desfavoráveis da
rede.
PONTOS MAIS DESFAVORÁVEIS
Considerar:
- Diâmetro constantes 65 mm; in
- Piso de referência = 0 (nível
térreo)
PONTOS MAIS DESFAVORÁVEIS
Considerar:
- Diâmetro constantes 65 mm;
- Piso de referência = 0
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
4) Com base no esquema de instalação indicado na figura, calcule a perda de carga localizada e distribuída do sistema.
Utilize a fórmula Hazen-Willians.
Dados:
Vazão = 180 l/min = 0,003 m³/s.
Diâmetro de 50 mm
Rugosidade C = 120
5) Após realização de um ensaio de campo na coluna principal de uma rede de chuveiros automáticos de 150 mm de diâmetro, onde
escoa uma vazão de 0,0265 m³/s, com rugosidade 0,3 mm e temperatura da água a 20ºC, foram notadas medições de pressão em dois
pontos A e B, distanciados 1.017,00 m entre si. As pressões medidas em A e B foram de 686 kN/m² e 206 kN/m², respectivamente, e a
cota do ponto A, em relação ao piso de referencia, é igual a 0,0 m.
(Utilize a fórmula de Swamme-Jain para a resolução, considere a viscosidade cinemática da água = 10^-6 (m²/s) e use o peso
especifico da água igual a 9,8KN/m3)
R = 30 m
EXERCÍCIOS
6) O diâmetro de uma tubulação que transporta água, varia gradualmente de 150 mm no ponto A, que está a 6 m acima do
referencial, para 75 mm no ponto B, 3 m acima do mesmo referencial. No ponto A, a pressão medida é de 105 kN/m² e a
velocidade média de 3,6 m/s. Desprezando a perda de carga, determine a pressão no ponto B.
Dados:
1 kN/m² = 1000 N/m2
Peso especifico da água = 9,8 kN/m³. Livro – Hidráulica Básica – PORTO/2006
R = 37,3 kN/m²
EXERCÍCIOS
7. a)Seja o trecho da rede de chuveiros automáticos da figura abaixo. Considerando os dados a seguir e os
diâmetros indicados na figura, determine o valor da pressão residual imediatamente anterior ao ponto 4.
Dados:
- Vazão mínima no bico 1 igual a 95,90 L/min (0,0016m 3/s);
- Tubulação de aço galvanizado com C=130;
- Distância L entre os bicos igual a 3,2m.
- K dos bicos igual a 80 L/min/bar1/2.
EXERCÍCIOS
7. b) Sabendo que a Pressão no ponto A é 2,90 bar, que a vazão do trecho AB vale 416,13 L/min e que a
distância entre A e B (d) é de 3,7m, determine o valor do K virtual em A, a Pressão em B e a Vazão do trecho BC.
Dados:
- Diâmetro entre no trecho AB = 50mm;
- Vazão em A = 416,13 L/min (0,0069 m3/s).
EXERCÍCIO – avaliação parcial 3
O QUE É SISTEMA DE BOMBEAMENTO
hfr
Hgs
Hms
HgT = Altura geométrica total
hfs HgT = Hgs + Hgr
Eixo da bomba
HgS
Altura HmS
geométrica de Altura
sucção
manométrica de
sucção
HfS – Perda de
carga na sucção
RECALQUE
HfR – Perda de
carga no recalque
HmR
HgR
Altura
Altura
geométrica manométrica de
de recalque recalque
Eixo da
bomba
LINHAS DE ENERGIA
HmR
Altura
manométrica de
recalque HmT = Altura manométrica
Eixo da bomba
HmS
Altura
manométrica de
sucção
ALTURA GEOMÉTRICA TOTAL
ALTURA MANOMÉTRICA
HgT = Altura geométrica total
HmT = Altura manométrica
HgT = HgS + HgR
HmT = HmS + HmR
GRÁFICOS DE ENERGIAS
EXEMPLO
25 m
D
HmR
Hm total
25 m
A PR 1,5 m
HmS
A)
22 m
Eixo bomba 4m
0,50 m
Recalque = 3,30 m
Sucção = 1,20 m
EXERCÍCIOS
B)
17 m
8m
Eixo da bomba
0,50 m
Recalque = 2,30 m
Sucção = 1,0 m
BOMBAS HIDRÁULICAS
O QUE SÃO BOMBAS HIDRÁULICAS?
IT 22 – Conforme Bombeiros de SP
BOMBA DE REFORÇO
B.2.2 Quando a altura do reservatório elevado não for suficiente para fornecer as vazões e pressões
requeridas, para os pontos dos hidrantes ou mangotinhos mais desfavoráveis considerados no
cálculo, deve-se utilizar uma bomba de reforço, em sistema “by pass”, para garantir as pressões e
vazões mínimas para aqueles pontos. A instalação desta bomba deve atender ao Anexo C e demais
itens desta IT.
BOMBA PRINCIPAL
B.3.1 Nestas condições, o abastecimento dos sistemas de hidrantes ou mangotinhos deve ser
efetuado por meio de bombas fixas.
BOMBA JOCKEY
C.1.15 Quando o sistema de hidrantes ou de mangotinhos dispuser de mais de seis saídas, a fim de
manter a rede devidamente pressurizada em uma faixa preestabelecida e, para compensar
pequenas perdas de pressão, uma bomba de pressurização (jockey) deve ser instalada;
PRINCIPAL REFORÇO
Conjunto de bombas estacionárias para sistemas automáticos de
proteção contra incêndios (NBR 16704:2019)
Conjunto de bombas estacionárias para sistemas automáticos de
proteção contra incêndios (NBR 16704:2019)
Escopo
Aplica-se a bombas centrífugas, de estágio único e muitiestágios, com eixo horizontal ou vertical,
acionadas por motores elétricos ou motores a diesel.
- Os conjuntos de bombas de incêndio tratados por esta norma são indicados para sistemas de
proteção por chuveiros automáticos e water spray.
Não é permitido o uso de bombas centrifugas para sistemas de proteção por chuveiros automáticos quando houver pressão
negativa na sucção.
Deve-se utilizar uma bomba vertical do tipo turbina quando o nível do suprimento de água estiver localizado abaixo da linha
de centro do flange de descarga e a pressão do suprimento dor insuficiente para levar a agua até a bomba de incêndio.
Casa de Bombas
Casa de Bombas
3 tubulação de sucção
4 cobertura (opcional)
7 redução excêntrica
8 manômetro de sucção
10 válvula ventosa
11 manômetro de descarga
12 te redução da descarga
16 válvula de drenagem
17 cabeçote de ensaio
18 suportes da tubulação
Diâmetro da sucção:
- É permitido que a pressão negativa no medidor no flange de sucção da bomba atinja no máximo o valor
de -0,2 bar. (Tanque no mesmo nível da bomba ou acima);
- O diâmetro mínimo deve atender a tabela 2;
- Trecho reto a montante do flange deve ser de no mínimo 10xϕ;
Casa de Bombas
By pass:
- Quando a pressão na sucção for suficiente para atender parte da demanda do sistema, deve ser
prevista a instalação de by-pass.
- O diâmetro deve ser no mínimo igual ao requerido para a tubulação de recalque;
Arranjos da tubulação de sucção
Placa antivortex
- Quando a bomba for alimentada por um tanque, deve ser instalada uma placa antivortex de aço,
paralela ao fundo do tanque, conectada a uma curva de 90º de raio longo na extremidade do tubo de sucção, com
dimensões de no mínimo duas vezes o diâmetro do tubo de sucção, a uma distância de no mínimo 150mm do
fundo do tanque.
NBR 16704:2019
Qprojeto X Qnominal
NBR 16704:2019
DIÂMETROS NOMINAIS MÍNIMOS (TUBULAÇÃO)
NBR 16704:2019
CABEÇOTE DE TESTES
Testes anuais.
NBR 16704:2019
NBR 16704:2019
VÁLV. AUTOMÁTICA ELIMINADORA DE AR
NBR 16704:2019
VÁLVULA DE ALÍVIO DE RECIRCULAÇÃO
NBR 16704:2019
VÁLVULAS DE RECIRCULAÇÃO
NBR 16704:2019
VÁLVULAS DE ALÍVIO
Na CNTP, o ponto de ebulição da água é de 100ºC. Conforme a temperatura do líquido sobe, ocorre o aumento do grau de
agitação interna das moléculas de água e surgem pequenas bolhas no fundo do recipiente.
Em um dado momento, essas bolhas ganham pressão acima da pressão atmosférica, subindo até a superfície e passam da
fase líquida para vapor.
CAVITAÇÃO
O processo de transformação de estado liquido para vapor da água ocorre devido a elevação da temperatura
da água, a uma pressão constante.
Na cavitação observada em bombas o processo segue o princípio de equilíbrio, onde o liquido vaporiza devido
a redução da pressão, ou seja, a pressão de vapor da água se torna superior a pressão externa ao líquido.
No caso de bombas centrífugas, esta zona de baixa pressão ocorre na entrada de sucção, no acesso axial do
rotor.
CAVITAÇÃO
BOLHAS DE VAPOR NO RODOR
ILUSTRAÇÃO
CAVITAÇÃO
ONDE:
Patm = Local
Z = Altura estática de sucção
Pv = Pressão de vapor (tabela)
P∆𝐻 = Perda de carga no tubo de sucção
PRESSÃO ATMOSFÉRICA LOCAL
A pressão atmosférica local, varia de acordo com a altitude e condições climáticas. Pode-se
estimá-la em mca, limitado à altitude máxima de 2000 m em relação ao nível do mar.
Onde;
h = altitude local (m)
EXEMPLO
A capital de São Paulo, esta localizado a 760 m de altitude com relação ao nível do mar. Determine
a pressão atmosférica local.
NPSH
(Net Positive Suction Head).
NPSH REQUERIDO é a pressão mínima requerida na entrada do impulsor para que não ocorra
cavitação. Valores verificados com base em critérios de ensaios por cada fabricante.
ORIENTAÇÃO DA IT 22
5.8.16 O net positive suction head (NPSH) disponível deve ser maior ou igual ao NPSH requerido pela bomba de
incêndio.
CURVAS DE BOMBAS
As curvas características servem para descrever as condições operacionais de uma bomba e permitem
relacionar a variação de altura manométrica com a vazão a uma velocidade constante.
CURVAS DE BOMBAS
Exemplo:
Determine as características de uma bomba, observando os seguintes critérios.
TAMANHO DO ROTOR
DADOS
ROTOR = 167 mm
RENDIMENTO = 80%
NPSH r = m
TRANSFORMA hp em cv
MULTIPLICAR POR 1,014
EXEMPLO
Indique o valor de NPSH disponível do sistema de bomba de um
reservatório, localizado na cidade de Belém, Patm = 10,20 mca.
Considerando o esquema da bomba apresentada e os dados
dimensionados:
Logo;
POTÊNCIA DO CONJUNTO MOTOR-BOMBA
Onde:
γ (água) = 1000 kgf/m3 (considere);
Q = m³/h - Vazão
Hm = Altura manométrica total (mca)
η = rendimento da bomba – curva da bomba
POTÊNCIA DO CONJUNTO MOTOR-BOMBA
9) Você foi consultado por um determinado cliente para verificar as condições de instalação de uma bomba de combate a incêndio que ele
adquiriu. A bomba tem as seguintes características, vazão 30m³/h, 1750 rpm e NPSH requerido é de 2,50 m.
A bomba está na cota indicada conforme figura, com a temperatura da água em torno de 20ºC. Verifique o valor máximo para o
comprimento x, a fim de que a folga entre o NPSH disponível e o requerido seja de 3,80 m.
Dados:
Patm local = 9,42 mca; J na sucção (m/m) = 0,04293; L equivalente total = 30,7 m
Peso especifico da água = 9,8 kN/m² . Livro – Hidráulica Básica – PORTO/2006
R = x - 3,2844 m
0,50 m 834,50 m
833,10 m
x
EXERCÍCIOS
HmT = 52 mca
Modelo da bomba: KBS
Q = 12 m3 /h
η bomba = 65%
γ (água) = 1000 kgf/m3
R = Bomba – 3,55 cv
Motor - 5 cv
“O efeito vórtice está ligado a variação de pressão atmosférica com a queda da pressão do
líquido, ou seja, quando ocorre o escoamento do líquido em velocidade e ângulo diferentes
de zero, em algum ponto da altura da lâmina de água, a pressão externa torna-se maior”.
QUAIS OS DANOS?
- VIBRAÇÕES
- PERDA DE DESEMPENHO
- VAZAMENTOS
- RUIDOS
COMO EVITAR!
ORIENTAÇÕES DA IT 22/SP
DISPOSITIVO ANTIVÓRTICE
ORIENTAÇÕES DA IT 22/SP
A
B
EXEMPLO
Dimensione as medidas do poço de sucção, para o reservatório indicado, sendo o diâmetro
da sucção de 100 mm. Reservatório será construído em concreto armado.
B C
ANTI-VORTEX
EXERCÍCIO FINAL
DADOS DO PROJETO:
SUCÇÃO:
- 2 REGISTRO DE GAVETA
- 1 JOELHO 90º
- 1 ENTRADA DE BORDA
RECALQUE:
- 1 VÁLVULA DE RETENÇÃO HORIZONTAL
- 1 REGISTRO DE GAVETA
- 4 JOELHOS 90º
- 2 TÊ’s LATERAL
- 2 TÊ’s PASSAGEM DIRETA
Pede-se:
a) Altura manométrica total com gráfico das energias;
b) Determinar a potência da bomba e motor;
c) Indicar os dados na curva da bomba – curva fornecidas KBS.
ROTEIRO DE CÁLCULO:
Email: capfabiomauricio@gmail.com
Insta:@fabio_mauricio30
Whatsapp: (27) 9 999633892
OBRIGADO!!
Apoio
Curvas de bomba para o
exercício prático
VALORES EQUIVALENTES
VALORES EQUIVALENTES