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Horta – Como preparar suas

próprias mudas
Postada na 29 de agosto de 2017 por Sinval Braga

Mudas sadias, preparadas em copinhos plásticos e prontas para o


transplante.Se você pretende fazer sua horta, é importante saber como
preparar as diferentes variedades de plantas hortícolas que temos à
disposição. Existem variedades que se beneficiam com o transplante,
como é o caso das alfaces, couve, couve-flor, tomates, etc. Outras são
indiferentes ao transplante, como o caso das rúculas, almeirões e
beterrabas. E finalmente, existem aquelas que não toleram o transplante,
como as cenouras.
De modo geral, quase todas podem ser plantadas diretamente no local
definitivo. Só que neste caso, principalmente quando temos pouco
espaço, seu canteiro ficará ocupado por muito tempo. Então o ideal será
fazer sementeiras, que nada mais são que locais onde as sementes irão
germinar, transformar-se em mudas e então sim, serão transplantadas
para o local definitivo.
O sombrite protegerá suas mudas do sol forte. A tela metálica é útil para
proteger de passarinhos interessados nas suas sementes e até mesmo
da bagunça que animais de estimação possam causar.Como sementeira,
podemos usar bandejas ou copinhos de papel. Esta sementeira deverá
estar em local protegido das chuvas e do forte sol dos meses de verão.
Para proteger das chuvas, podemos usar filme plástico, e para proteger
do sol forte, o sombrite. A combinação destas duas proteções também
pode ser realizada. A cobertura plástica, além de proteger das chuvas,
também ajuda a aquecer o ambiente no inverno e a manter a umidade do
substrato. Quando as mudinhas estiverem perto do ponto de transplante,
deverão ser gradativamente adaptadas ao pleno sol, para não se
ressentirem durante transplante.

Uma das principais vantagens de uma boa sementeira é o curto tempo


em que o canteiro ficará ocupado. No caso de alfaces, almeirão e rúcula,
você poderá fazer uma colheita com menos de um mês. No caso das
couves, a colheita poderá se extender por um longo tempo, já que
colhemos só as folhas desenvolvidas. O mesmo acontece com os
almeirões, cebolinha, salsa e outros.
Temos também aquelas que não aceitam o transplante. Neste caso, as
sementes deverão ser sempre semeadas no local definitivo. Como
exemplo, além da cenoura, temos também os nabos e rabanetes. Estas
hortaliças quando transplantadas, não desenvolvem as raízes. A
excessão fica por conta da beterraba, única hortaliça de raiz, que mesmo
sendo transplantada com a raiz nua, desenvolve-se normalmente.

Se o chuchu for enterrado, corre o risco de apodrecer antes de enraizar.

Depois temos os frutos que são usados como “sementes”. É o caso do


chuchu. Deita-se a fruta sobre substrato fresco e úmido, aguarda-se o
enraizamento e planta-se o fruto no local definitivo.
Podemos citar também os bulbos, como o alho por exemplo. Prepara-se
o canteiro e enterram-se os “dentes” de alho. Esta é uma maneira de
obter as cabeças de forma mais rápida. O alho também pode ser
plantado de semente, assim como a cebola. Também podemos utilizar
cebolas pequenas para produzir cebolas grandes, da mesma forma que
os dentes de alho.
E temos ainda as estacas, que é uma forma rápida de conseguir uma
muda quase produzindo. Como exemplo de estacas, podemos citar o
próprio tomate, onde alguns tomaticultores usam as pontas (estacas
ponteiro) para enraizar e formar um novo tomatal. Muitas plantas
medicinais e ervas aromáticas podem ser obtidas através de estacas
também, como o alecrim, o manjericão e a erva cedreira.

Mudas de tomateiros viçosos

A aquisição de sementes deverá ser através de empresas idôneas, ou


então você poderá produzir suas próprias sementes. É o caso das
pimentas, tomates, espinafre, almeirão (principalmente o roxo), ou seja,
plantas que formam frutos e sementes com facilidade. Em muitas
verduras, após a floração, observa-se que no pendão floral se formarão
as sementes, que deverão ser colhidas e guardadas para novos plantios.
Enfim, existem diversos tipos de sementes que poderão ser colhidas e
guardadas para posterior plantio. Você pode armazenar as sementes em
saquinhos plásticos, bem apertados, amarrados, identificados e
guardados na parte mais baixa da geladeira. Desta forma, suas
sementes manterão o poder germinativo durante bastante tempo. Este
tempo vai variar entre cada espécie mas, de modo geral, a durabilidade
das sementes varia de 6 meses a 1 ano.

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