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PLANTAS EM VASOS E JARDINEIRAS

a) Tipos de Vasos e Jardineiras


Existem no mercado vários tipos de vasos e jardineiras e de materiais diversos, tais como:
plásticos, cerâmicos, madeiras, amianto, cimento, etc...
· O importante é que se escolha o tipo mais adequado para cada ambiente.

b) Ambiente /Tipos de Plantas


Ao elaboramos um projeto com a utilização de vasos e jardineiras, devemos levar em
consideração o ambiente ou local onde ficará instalado este vaso, qual a quantidade de luz
direta ou indireta que a planta irá receber e qual parte poderá ser atingida pelo sol.
Por exemplo, se plantarmos um lírio da paz no sol, com certeza ele ficará amarelo.

Plantas de Interior (sem sol):


Jibóia, filodendro, scheflera, lírio da paz, Raphis, areca, entre outras.

Plantas de Exterior (com sol ou meia sombra):


Cróton, mil cores, exória (boa para rezas), gerânio, pingo de ouro, tuias, verbena, entre
outras.

c) Substratos
Para o plantio em vasos e jardineiras devemos utilizar terra de boa qualidade e húmus de
minhoca, na proporção de 4 para 1.

d) Plantas para Forração


Para forração de vasos devemos escolher plantas apropriadas ao local e que sejam
compatíveis com a planta principal.

e) Cuidados com Água, Adubo e Poda.

Água - é um fator muito importante para o desenvolvimento da planta, porém na quantidade


certa.
Ë bom termos em mente que a planta pode definhar, por falta de água e também por
excesso. Um método muito simples de sabermos quando regar as plantas é a utilizarmos o
“dedômetro”, ou seja, colocamos o dedo indicador na terra e se a sentimos seca colocamos
água e caso esteja úmida não colocamos.

Adubo - A adubação pode ser feita a cada 30 dias de um modo geral. Podemos utilizar
adubos químicos (NPJ 10/0/0) e adubos orgânicos (farinha do osso, torta de mamona,
húmus, etc).

Poda - Deve retirar as folhas velhas e amareladas quando as plantas estiverem


ultrapassando o tamanho adequado (tanto em altura quanto lateral).

f) Reenvazamento
É necessário fazer quando a planta se torna grande demais para o vaso que a comporta.
Observe se a planta transborda do vaso, se as folhas novas ficam miúdas, raízes
entrelaçando, saindo pelo furo de drenagem e/ou aflorando na superfície da terra.

Como montar uma jardineira para janelas e sacadas


1. Preparando a jardineira: cubra o fundo da jardineira com 3cm de argila expandida
para favorecer a drenagem (cacos de cerâmica ou cascalho podem substituir a
argila). Prepare uma mistura de solo com três partes iguais de terra vegetal, areia e
húmus. Espalhe sobre a camada de argila, mantendo cerca de 2,5 cm da borda da
jardineira.
2. Escolhendo as espécies: Em janelas de apartamento e sacadas, por exemplo, os
grandes efeitos são dados por plantas pendentes. Onde há bastante incidência de luz
solar, pode-se optar por gerânios pendentes (Pelargonium peltatum)- que se mantém
floridos praticamente o ano todo -, petúnias (Petunia sp.), begônias (Begonia
imperialis ou semperflorens), trepadeira-africana (Senecio mikanoides) e verbena
trepadeira (Verbena sp.). Dessas plantas, a begônia é a que melhor se adapta em
locais à meia-sombra. Numa janela de face sul, espécies que exigem luz solar plena
dificilmente darão bons resultados, neste caso, pode-se optar por plantas como
filodendro (Philodendron) e hera (Hedera helix).
3. Plantando: Pressione ligeiramente a superfície da terra, antes de colocar as mudas.
Lembre-se de manter um espaço entre elas, para que possam se desenvolver sem
ficarem aglomeradas. Coloque um pouco mais da mistura de terra para uniformizar a
superfície e regue ligeiramente. Lembre-se de adubar as plantas quinzenalmente na
primavera/verão e mensalmente no outono/inverno.

Como plantar em vasos passo a passo


Vasos que abrigam plantas podem ser utilizados tanto dentro como fora de casa. Sua
grande vantagem é a manutenção rápida, prática, além de possibilitar um número infinito de
composições e arranjos. Você pode usar e abusar de tamanhos, cores, materiais e modelos
diferenciados, resultando em uma composição bastante criativa e em um ambiente muito
agradável.

LISTA DE MATERIAIS UTILIZADOS


F Terra preta para vasos em quantidade suficiente, o que varia de acordo com o porte da
planta e o tamanho do vaso.
F Argila expandida (cinesita) para forrar o fundo do vaso, ou se preferir, cacos de barro.
F Adubo químico e/ou orgânico ou fertizante, se desejar.
F 1 vaso com dreno – orifício no fundo – adequado para o porte da planta
F 1 planta resistente e que goste de vasos.

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Veja algumas sugestões de plantas que vão bem em vasos:
Formio
Moreia
Crássula
Bromélia
Xamedória
Pingo de Ouro
Jibóia
Hibisco roxo
Rabo de gato
Filodendros
Flor Coral
Fênix

Atenção: Evite trabalhar com a terra do seu jardim! Como ela não é tratada, pode trazer
bactérias para dentro de sua casa.
Todos os materiais acima são encontrados nas principais lojas de jardinagem
DICA!
Para um melhor acabamento e visual mais bonito, coloque pedras pequenas no vaso, depois
de ter terminado o plantio. Cubra a terra com essas pedrinhas até 2 ou 3 centímetros abaixo
da borda do vaso. Podem ser seixos de rio, pedrinhas brancas, etc. Com certeza, ele ficará
bem mais bonito!

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1. Escolha o vaso certo para a planta certa

Escolha sempre as plantas mais resistentes, principalmente se forem colocadas dentro de


casa. Preste atenção ao tipo de planta que vai escolher; algumas precisam de muito sol,
outras não. Quanto aos vasos, a regra básica para não errar na hora de escolher o vaso
ideal para a sua planta é levar em consideração as suas dimensões. É essencial que o
tamanho do vaso seja compatível com o tamanho da planta. Isto quer dizer que é preciso
prever, também, o porte que a planta atinge quando adulta. Independentemente do modelo,
é preciso acomodar a planta de tal forma que haja espaço e quantidade de terra suficiente
para o seu crescimento e desenvolvimento.

Plantas de médio porte, por exemplo, têm por volta de 1,50m de altura. Para elas, o
aconselhável são vasos com altura mínima de 50 cm. A largura do vaso também é
importante: deve haver terra o suficiente ao redor do caule da planta. Outro detalhe muito
importante: é preciso que o vaso tenha um dreno no fundo – um pequeno orifício por onde a
água escorre.

2. Coloque o vaso em local adequado para a planta


Como cada planta requer cuidados específicos, ela deve estar sempre em locais adequados
para o seu desenvolvimento. Isso significa atender às condições de quantidade diária de sol,
por exemplo. Existem plantas que vão melhor ao sol, outras vão melhor à sombra.
Certifique-se que o local onde pretende colocar o vaso atenda à essas condições.

Evite correntes de ar e assegure-se de colocar o vaso sempre em locais iluminados, um


quesito básico para qualquer planta. Se estiverem dentro de casa, prefira colocá-los perto de
janelas, mas protegidos de correntes de ar. Se você escolheu um vaso grande, coloque-o no
local que escolheu – ele se tornará excessivamente pesado, quando estiver já com a terra e
a planta e será muito difícil transportá-lo para outro local. Cuidado com aquecedores: eles
roubam a umidade da planta, pois ressecam o ar. O correto é mantê-las longe de ares-
condicionados ou aquecedores. De qualquer forma, será preciso aumentar a sua rega, para
garantir a umidade.

Se a planta é de pequeno porte, e conseqüentemente, o vaso de tamanho menor, você pode


mudá-lo de lugar sempre que quiser. Isso pode, também, ser uma opção para quem tem
tempo: a planta pode ser colocada todos os dias para tomar sol, na quantidade que precisa,
e depois voltar para seu local original.

3. Verifiquem o estado da planta


Quando você compra uma planta, geralmente suas raízes vêm envoltas por terra endurecida
e estopa. Isso é o que chamamos de torrão. A estopa não precisa ser removida, porque com
o tempo, se decompõe na terra e torna-se adubo. No entanto, se estiver envolta em saco
plástico, é preciso removê-lo. Se quiserem misturar plantas, certifique-se antes que
nenhuma está doente. Verifique, ainda, se todas têm a mesma necessidade de luz, água e
temperatura.

4. O plantio
Coloque no fundo do vaso uma camada de argila expandida (cinesita), que serve para
facilitar o escoamento da água e previne contra entupimento no dreno. Isso feito coloque
uma camada de terra preta e depois coloque a planta com cuidado para não machucar suas
raízes. É importante colocar a terra até um nível em que o torrão, quando colocado no vaso,
fique muito próximo do limite do vaso.

Em seguida, coloque camadas de terra até que esteja em quantidade suficiente. Conforme
for despejando a terra, vá assentando-a com a palma da mão, de cima para baixo,
suavemente. Se preferir, o ideal é jogar um palmo de adubo sobre a terra. Isso ajuda muito
na adaptação da planta e no seu desenvolvimento. Evite, no entanto o contato de adubo
químico com o torrão, pois isso o queima. Ou então, coloque fertilizante.

5. Cuidados na manutenção
Plantas em vasos geralmente requerem mais cuidados, principalmente se estão dentro de
casa. A primeira dica é colocar um prato embaixo do vaso (muitas vezes são vendidos junto
com o próprio vaso). Isso facilita na hora da rega – se, por acaso, a água escoar pelo fundo
do vaso, não vai sujar o seu piso. Evite folhas em contato com água, pois facilita a
proliferação de microorganismos.

Siga corretamente a manutenção indicada para a sua planta. Lembre-se, ainda, de fazer
limpeza periódica, removendo poeira e sujeira das folhas e cortando aquelas que estiverem
em más condições. A adubação também é importante e não deve ser esquecida.

Construindo um Vaso de Plantas:


Materiais:
 Uma garrafa plástica de refrigerante vazia (2 litros)
 Algumas pedras
 Cascalho
 Terra

Corte a garrafa um pouco acima do meio e faça alguns furos no fundo.


Preencha o fundo da garrafa com as pedras grandes. Adicione depois um pouco de
cascalho e preencha o restante do vaso com terra, deixando um espaço de 3 a 4 dedos até
a borda.
Origem da expressão ′green thumb′, do inglês, que significa ′mão boa′ (boa para plantar).
GREEN THUMB é uma formação de origem expressiva, ou seja, aquela em que as palavras
se juntam pela força que têm de evocar uma imagem. Uma pessoa que tem boa mão para
plantar parece ter algo em comum com as plantas, daí se dizer que tem parte da mão
clorofilada. É interessante saber que o Francês tem uma expressão idêntica: PUCEAU
VERT, "polegar verde", com o mesmo sentido.

Monte um vaso de ervas


É muito fácil montar uma jardineira de ervas aromáticas e ter sempre à mão
temperos fresquinhos e deliciosas ervas para chá. Vamos lá! Você vai precisar de:
· 1 vaso grande ou, de preferência, uma jardineira (as de plástico são mais leves);
· Seixos rolados;
· Terra;
· Húmus de minhoca ou torta de mamona;
· Mudas de ervas de boa procedência

1. Forre o fundo da jardineira com os seixos rolados, para garantir uma boa drenagem.
2. Coloque a terra já misturada com o húmus ou a torta de mamona.
3. Faça algumas covas na terra, retire as mudas dos sacos plásticos e encaixe-as nas
covas.
4. Complete a jardineira com o restante da terra, cobrindo as raízes e apertando
levemente com as mãos.
5. Para completar, regue bem sem encharcar.

Cuidados:
· As ervas precisam de luz solar, pelo menos algumas horas por dia. Sem isso, é
praticamente impossível cultivá-las.
· Mantenha regas regulares, mas nunca encharque a terra.
· Retire folhas velhas, amareladas e secas e verifique periodicamente se não há ataques
de pragas. Nesses casos, evite produtos químicos e use apenas inseticidas naturais
(calda de fumo, calda de sabão, etc.), pois as ervas serão utilizadas como tempero e no
preparo de chás.
· Adube a cada 3 meses, com húmus de minhoca e torta de mamona.
· Na hora se escolher as ervas, procure selecioná-las segundo as exigências de
luminosidade. Lembre-se que elas estarão no mesmo vaso.
Para facilitar, aqui vão algumas sugestões:

Ervas para sol pleno: Cerefólio (Anthriscus cerefolium), estragão (Artemisia


dracunculus), cebolinha (Allium schoenoprasum), alecrim (Rosmarinus officinalis),
orégano (Origanum vulgare), manjerona (Majorana hortensis), hortelã (Mentha sp.),
sálvia (Salvia officinalis), melissa (Melissa officinalis), tomilho (Thymus vulgaris), salsa
(Petroselinum sativum).

Ervas para meia sombra: Anis (Pimpinella anisum), poejo (Mentha pulegium),
manjericão (Ocimum basilicum).

Rega de Vasos
Cada planta tem uma necessidade de água. Para saber se sua planta necessita de
água, coloque o dedo no substrato, pressionando-o. Se o dedo ficar sujo, com
partículas aderidas, não precisa molhar.
Se o dedo praticamente limpo, apenas com poeira seca, é hora de regar.

Se as plantas que você tem em vasos pequenos parecem não receber bem a rega,
você pode usar do seguinte truque:

Para ter a certeza que a terra está igualmente úmida, coloque o vaso dentro de uma
bacia com água, (um dedo abaixo da borda do vaso) e deixe o tempo suficiente até as
bolhas de ar terminar. Você terá um vaso umedecido por igual.
Faça a limpeza das plantas, retirando flores e folhas velhas, secas e doentes.

Sistema rega na ausência


Você pode produzir um sistema de rega automático com muita facilidade: Faça uma
"mecha", com barbante torcido ou um outro tipo de material absorvente. Em seguida
enfie uma ponta da mecha na terra do vaso e a outra ponta num recipiente com água.
Coloque o recipiente na mesma altura do(s) vaso(s) para facilitar a transferência da
água, fique atento à umidade na mecha e na terra. Não se esqueça que as plantas
precisam de chuva, suas folhas... Necessitam dessa lavagem para poder "respirar”.
Nunca deixe a água acumular no pratinho, isto pode provocar o apodrecimento das
raízes e morte das plantas.
Plantas de varanda: especialmente quando esta está virada para o sol.
Proteja-as deste e do vento com uma rede própria, em forma de abrigo. Arranje uma
caixa cheia de areia ou terra umedecida e enterre aí os vasos, depois de saturados de
água.
Amiga
Se você vai pedir à sua vizinha para regar suas plantas na sua ausência, existe um
meio simples de evitar confusão e aborrecimento com quem afinal está fazendo um
favor... Antes de viajar agrupe seus vasos por necessidade de agua. Separe tanto
quanto possível os grupos. Assim será fácil de escrever ou desenhar um plano
simples de regagem e cada planta receberá a agua que necessita..

Férias
Se você for sair por alguns dias, coloque suas plantas num lugar com pouco sol e
bem fresco ( sem vento) , assim elas terão menos necessidade de água durante sua
ausência.

Espaço
Quando as suas plantas precisam de mais espaço!
Muitas plantas de interior, cada dois ou três anos, precisam ser transplantadas para
vasos maiores e o período ideal para efetuar esta operação é precisamente na
transição do Inverno para a Primavera.
Alguns sinais que indicam que está na hora de mudar o vaso de sua planta:

1 - As raízes começam a saltar para fora do vaso.

2 - Aparecem resíduos esbranquiçados à superfície da terra. Estes resíduos são um


sinal de "cansaço" da terra, que perdeu as suas propriedades nutritivas. Pode
também significar que está adubando demais a terra.
3 - Se notar que a sua planta não está gerando "brotos" (e você não alterou a
luminosidade nem deixou de regar com regularidade), isto poderá significar que está
na hora de mudar de vaso.

Quando decidir reenvasar a sua planta certifique-se de que comprou a qualidade de


terra adequada para este tipo de planta. Coloque a planta num vaso com maiores
dimensões do que o anterior.
Se for utilizar um vaso de terracota terá de previamente emergi-lo em água durante
alguns minutos; esta operação é conveniente para evitar que a terracota absorva a
umidade da terra.

Quando é preciso trocar de vaso


Existem inúmeras diferenças entre o cultivo de plantas num
jardim e o cultivo de plantas em vasos, mas a principal delas é a
necessidade do transplante no cultivo em vasos. Veja aqui,
quando e como realizar esta tarefa.
O cultivo de plantas em vasos nos permite ter dentro de casa as mais variadas espécies. É
claro que para mantermos as plantas bonitas e saudáveis é preciso alguns cuidados
especiais, principalmente com relação à luminosidade, temperatura, adubação e regas. Mas,
existe também outro fator fundamental, que muitas vezes é esquecido: o transplante.
No jardim, as raízes das plantas têm espaço e liberdade para crescer e podem buscar na
terra toda a água e nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Mas nos vasos essa
liberdade fica limitada. Com o tempo, mesmo com adubações regulares, a qualidade do solo
fica prejudicada e o espaço para a expansão das raízes torna-se pequeno. Daí a
necessidade do transplante.
Mas, como saber quando transplantar nossa plantinha? Alguns sinais podem indicar o
momento certo. Eis alguns:

* raízes saindo pelos furos de drenagem;

* partes das raízes aparecendo na superfície da terra;

* o vaso começa a ficar pequeno em relação ao tamanho da planta;

* florescimento escasso ou inexistente;

* aparecimento de folhas muito pequenas ou defeituosas;

* raízes formando um bloco compacto e emaranhado.


Passo-a-passo, para não errar

Para facilitar o trabalho com o transplante de plantas, faça tudo planejado, em etapas:

1- No dia anterior ao transplante, de preferência à noite, comece os preparativos: regue


todas as plantas que serão transplantadas, para facilitar a retirada do vaso. Limpe bem os
vasos que serão utilizados. Se forem utilizar vasos novos de cerâmica ou barro, mergulhe-os
num tanque cheio de água até que parem de soltar bolhas. Isso ajuda a limpá-los bem e
impede que absorvam a umidade da mistura de terra que será colocada.
2- Antes de iniciar o trabalho, escolha um local sombreado. Separe todas as plantas que
necessitam de transplante e deixe todo o material necessário à mão (vasos, ferramentas,
mistura de solo, cascalho para ajudar na drenagem, etc.).

3- Prepare a mistura de terra ideal para o replantio e reserve. Coloque cascalhos para


drenagem no fundo do vaso, de forma que não obstruam totalmente o furo, prejudicando o
escoamento do excesso de água.
4- Coloque uma parte da mistura de solo no fundo do vaso e reserve.

5- Agora é a hora de retirar a planta do vaso antigo. A terra um pouco úmida facilita o
trabalho. No caso de haver muita compactação, afofe a terra superficialmente e passe uma
faca de lâmina comprida entre o vaso e o torrão.
6- Se a planta estiver num vaso pequeno, coloque a mão espalmada por baixo das folhas,
cobrindo a superfície da terra e firmando as hastes entre os dedos. Vire o vaso para baixo e,
para facilitar, bata-o levemente na beirada de uma mesa ou balcão. Normalmente, a planta
sairá com facilidade, mas se isso não acontecer, evite puxá-la com força. Volte o vaso na
posição inicial e tente soltar o torrão passando a faca novamente. Se houver nova
resistência, quebre o vaso.

7- Para retirar uma planta de um vaso grande, passe a lâmina de uma faca longa entre o
torrão e o vaso. Deite o vaso na mesa e bata levemente com um pedaço de madeira nas
laterais para soltar o torrão. Segure a planta com uma das mãos e vá virando o vaso
lentamente, batendo devagar em toda a superfície. Quando perceber que o torrão está solto,
puxe a planta delicadamente com o vaso ainda deitado.

8- Com a mistura de solo já firmada no fundo do novo vaso, posicione o torrão da planta
bem no centro. Na maioria dos casos, o topo do torrão deve ficar entre 2 e 5 cm abaixo da
borda.

9- Continue a colocar a mistura de solo, pressionando-a nas laterais para firmar bem a
planta. Espalhe mais um pouco da mistura por cima e observe que a terra deve cobrir as
raízes, sem encostar nas folhas inferiores. Para eliminar as bolhas de ar e acomodar a terra,
bata o vaso levemente sobre a mesa e depois pressione a superfície com os dedos.

Misturas de solo para vasos ou jardineiras:


Mistura rica em matéria orgânica:
1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
2 partes de composto orgânico

Ideal para plantas como: licuala ou palmeira-leque (Licuala grandis), camélia (Camellia
japonica), cróton (Codiaeum variegatum), cica (Cycas revoluta), gardênia (Gardenia
jasminoides), lantana (Lantana Camara), planta-camarão-amarelo (Pachystachys lutea),
azaléia (Rhododendron), flor-de-cera (Hoya carnosa), calceolária (Calceolaria
herbeohybrida), petúnia (Petunia x hybrida), calêndula (Calendula officinalis), margarida
(Chrysanthemum leucathemum).
Mistura argilosa:
2 partes de terra comum de jardim
2 partes de terra vegetal
1 parte de areia

Ideal para plantas como: papiro (Cyperus papyrus), gladíolo ou palma-de-santa-rita


(Gladiolus), narciso (Narcissus poeticus), bastão-do-imperador (Nicolaia elatior), prímula
(Primula obconica), gloxínia (Sinningia speciosa), estrelitzia (Strelitzia reginae, copo-de-leite
(Zantedeschia aethiopica), calla (Zantedeschia aethiopica ‘Calla’).

Mistura arenosa:
1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
2 partes de areia
Ideal para plantas como: palmeira-bambu (Chamaedorea elegans), planta-camarão
vermelho (Beloperene guttata), buxinho (Buxus sempervirens), caliandra ou esponjinha
(Calliandra), bico-de-papagaio ou poinsétia (Euphorbia pulcherrima), hibisco (Hibiscus rosa-
sinensis), hortênsia (Hidrangea macrophylla), ixora (Ixora chinensis), giesta ou vassoura
espanhola (Spartium junceum), primavera (Bouganvillea spectabilis), lírio-da-paz
(Spatiphylum wallisii), espada-de-são-jorge (Sanseveria trifasciata), lança-de-são-jorge
(Sanseveria cylindrica), onze-horas (Portulaca grandiflora).

Mistura areno-argilosa:
1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
1 parte de composto orgânico
1 parte de areia

Ideal para plantas como: palmeira-rápis (Rhapis excelsa), árvore-da-felicidade-fêmea


(Polyscias fruticosa), árvore-da-felicidade-fêmea (Polyscias guilfoylei), gerânio (Pelargonium
sp.), gerânio pendente (Pelargonium peltatum).

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