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São Luís – MA
2022
Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
2. OBJETIVOS.............................................................................................................. 3
4. RESULTADOS ......................................................................................................... 5
5. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 5
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1. INTRODUÇÃO
Osborne Reynolds foi um cientista britânico que estudou o escoamento em tubos
utilizando um experimento muito simples. Em um tubo transparente, adaptou uma sonda
com corante de forma a introduzir um contraste no escoamento e em seguida verificar as
condições. Dessa forma, percebeu que o contraste se alterava à medida que se modificava
o tubo, o líquido e o escoamento e assim por meio das propriedades do fluido como:
massa específica e viscosidade, geometria do tubo e velocidade média de escoamento.
(VILANOVA, 2011)
Os tipos de escoamento são caracterizados em três formas, sendo eles laminar o qual
apresenta linhas de corrente suaves e movimento altamente ordenado, turbulento o qual
é constituído pelas flutuações de velocidade e pelo movimento altamente desordenado e
também transitório que é uma região na qual o escoamento flutua entre os escoamentos
laminar e turbulento antes de tornar-se totalmente turbulento. (ÇENGEL,2012)
2. OBJETIVOS
No experimento determinado pelo Prof. Dr. Alisson Figueiredo, buscamos analisar o
escoamento que o fluido realiza em determinadas vazões e calcular o número de Reynolds
para cada caso, comparando o tipo de regime de escoamento conforme o valor
adimensional.
3. MATÉRIAIS E MÉTODOS
Para a realização desse experimento, foi utilizado diversos materiais, como:
1. Um tubo transparente de acrílico, com diâmetro interno de 25,4 mm;
2. Caixa de acrílico com divisão para diminuir a turbulência do fluído;
3. Cronômetro no celular;
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4. Um corante com a cor violeta genciana;
5. Água – fluído;
6. Béquer.
Para determinar o tipo de escoamento existente em cada um dos quatros
experimentos, primeiramente precisamos calcular as vazões por meio do volume (béquer)
e do tempo cronometrado, como mostrado na equação 1.
𝑣 𝑚3
𝑄= [ ] (1)
𝑡 𝑠
• 𝑅𝑒 = Número de Reynolds;
• 𝜌 = Densidade da água, em quilograma por metro cúbico;
• 𝑉 = Velocidade de Escoamento, em metro por segundo;
• 𝐷 = Diâmetro do tubo, em metros;
• 𝜇 = Viscosidade da água, em quilograma por metro vezes segundos.
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Após obter valores precisos do número de Reynolds, podemos determinar o tipo de
escoamento ocorrendo em cada experimento entre: laminar (𝑅𝑒 ≤ 2000), transitório ou
turbulento 𝑅𝑒 ≥ 4000.
4. RESULTADOS
Após o registro de todos os dados relativos aos 4 (quatro) experimentos realizados,
inicialmente listou-se as constantes associadas às dimensões do tubo onde foram
realizados os testes e os valores das características da água na temperatura ambiente,
constando na Tabela 1, para serem utilizados para fim de cálculo.
Tabela 2 - Resultados
Experimento Tempo (s) Velocidade de Escoamento (m/s) Vazão Volumétrica (m³/s) Número de Reynolds Escoamento
1 26,00 6,83E-02 3,46E-05 1941,61 Laminar
2 24,00 4,11E-02 2,08E-05 1168,56 Laminar
3 54,00 1,83E-02 9,26E-06 519,36 Laminar
4 13,00 7,59E-02 3,85E-05 2157,35 Transitório
5. CONCLUSÃO
O experimento realizado nos permitiu analisar a mudança de regime de escoamento
em função da alteração do número de Reynolds, alterando e controlando a velocidade de
escoamento do fluido através de uma válvula conseguimos alterar o número adimensional
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o suficiente para que o regime de escoamento mudasse, gradualmente do regime laminar
para o regime de transição, o que foi observado na forma como o colorante roxo era
arrastado do bico do injetor pelo fluido, inicialmente em apenas um filamento, pois nesse
tipo de escoamento as partículas se movem de maneira paralela, sem invadirem o caminho
das outras, em seguida o colorante se espalhou, pois no novo escoamento as partículas se
misturam e invadem o espaço uma da outra de forma aleatória.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VILANOVA, Luciano Caldeira. Mecânica dos Fluidos. e-Tec Brasil Escola Aberta do
Brasil. Disponível em
https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/413/2018/11/12_mecanica_fluidos.pdf .
Acessado em 27, abril de 2022.
ÇENGEL, Yunus A.; CIMBALA, Jhon M.. Mecânica dos fluidos: Fundamentos e
aplicações. Porto Alegre: AMGH 2012.