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Análise de

Sistemas Elétricos
Washington L. A. Neves

maio de 2018
unidade 3

2
2
Linhas de Transmissão

Introdução – Cálculo de parâmetros

Impedância Série Capacitância

Resistência Indutância Efeito do plano terra

Operação em regime permanente

Parâmetros ABCD Linha Longa

3
Introdução

• Um sistema de
potência ...

• ... e seus circuitos equivalentes


– Geradores
– Transformadores
– Linhas de Transmissão
– Carga

4
Introdução

• Linhas de
Transmissão

• Circuito equivalente
RL jXL
l m

CL/2 CL/2

5
Introdução

• Extra alta tensão: 345 kV, 500 kV, 765 kV


– Interconexão entre sistemas

• Alta tensão: 138 kV, 230 kV


– Interconexão entre subestações, unidades geradoras

• Sub-transmissão: 69 kV
– Interconexão entre subestações e grandes clientes industriais

• Distribuição primária: 15 kV a 34.5 kV, com 15 kV


sendo mais usada
– Alimenta consumidores residenciais e comerciais.

• Alta tensão CC: ±120 kV a ±600 kV


– Interconexão entre regiões

6
Introdução

7
Introdução

Subestação Campina
Grande II

Rede de Operação
Norte-nordeste:
Regional Leste
Complexo
Hidrelétrico de
Paulo Afonso

8
8
Introdução

Cabos guarda
• Condutor ACSR
Condutores de aluminio
2 camadas, 30 condutores

Isoladores condutores
geminados
(4 condutores)
Alma de aço,
7 condutores
Torre

Aterramento d
r r

d d d

Fundação

Faixa de servidão (normalmente entre 30 e 70 m)


Aumenta ocm o nível de tensão da linha.
9
Introdução

• ACSR – Aluminum Conductor Steel-Reinforced

Alma de Camadas externas


aço de Aluminio

10
Resistência série

 Resistência DC à temperatura T:

l Comprimento do condutor (m)


RDC,T  T
A Área da seção transversal (m2)
Resistividade do condutor à temperatura T (Ω.m)

 Resistência AC: pouco superior à resistência DC devido ao efeito


pelicular (a elevação da frequência impõe aumento das perdas no
condutor);

 Principal fonte de perdas na transmissão de energia;

 Normalmente os fabricantes fornecem tabelas com dados de


resistência a diversos pontos de frequência e temperatura.

11
Resistência série

Característica de condutores de alumínio com alma de aço (ACSR)

Resistance (ohms per conductor per mile)


Code 500C (1220F) Current Approx 75%
250C (770F) Small Currents
word Capability

DC 25Hz 50Hz 60Hz DC 25Hz 50Hz 60Hz

Falcon 0,0587 0,0588 0,0590 0,0591 0,0646 0,0656 0,0675 0,0684

Drake 0,117 0,117 0,117 0,117 0,1288 0,1288 0,1288 0,1288

Eagle 0,168 0,168 0,168 0,168 0,1849 0,1859 0,1859 0,1859

Linnet 0,278 0,278 0,278 0,278 0,306 0,306 0,306 0,306

1 milha (mi) = 1,609 km 1 pé (ft) = 0,305 m 1 pol (in) = 0,0254 m

12
Indutância série

Para determinar a indutância de um condutor infinito, precisa-se


determinar o fluxo magnético dentro e fora do condutor, produzido pela
corrente que o atravessa.

Procedimentos (lei de Ampère) :


1. Cálculo da Intensidade de Fluxo I
Magnético (H)

2. Cálculo da Densidade de Fluxo (B = μH)


R
3. Obtenção do Fluxo Concatenado (λ)
x
4. Cálculo da Indutância (L = λ/I)
r
13
Indutância série
R

Pontos internos : x < r x


Considerando distribuição uniforme de corrente r
(Wb/m2)

Fluxo diferencial por unidade de


Fluxo concatenado (λ)
comprimento em um elemento d x

14
Indutância série

Pontos externos : x > r

Como todo o fluxo externo está associado r


à corrente total I no interior do condutor: x

Tendo como limites o raio do condutor (D1) a distância média geométrica (D2):

D1 = r
D2 = R

15
Indutância série

R
 H  dl  I envolvida

x
0 I
int erno  ;
r 8

 I 1 0 I R
total  0   ln 
R externo  ln
2  4 r 2 r
 I R
total  0  ln e1/ 4  ln 
2  r 0  4 107 H / m
total 0  R 
L   ln  H /m
I 2  re1/ 4 

16
Indutância série
Admitir linha transposta
b I a  Ib  Ic  0
0  DMG 
L pos   ln 1/ 4 
2  re 
  DMG 
L pos  0  ln  H /m
a dac c 2  RS  DMG – Distância média geométrica
DMG  3 d abd bcd ac entre condutores
R  re1/ 4 RS – RMG-Raio médio geométrico
S
Raio de um condutor fictício ôco de
Uso de tabelas espessura infinitesimal que produz a
0  DMG  mesma indutância que o condutor
X pos  L pos    ln 
2  RS 
real.

Se as unidades de DMG e RS forem


 1 
X pos   0 ln   0 ln DMG pés, XA é a reatância a 1 pé de
2 RS 2 espaçamento, normalmente fornecida
por fabricantes de condutores em
XA XD forma de tabela.
17
Indutância série

Exemplo 1: uma linha trifásica perfeitamente transposta, operando em


60 Hz, tem um condutor/fase todos no mesmo plano horizontal. O
espaçamento entre condutores adjacentes é de 10 m e os condutores
utilizados são ACSR 1590 MCM (Falcon) (RMG=Rs=0.052 pés).
Determine a reatância/km de linha.

0 1 
X pos   ln   0 ln DMG
2 RS 2

XA XD
RS  RMG  0.05212  0.0254  0.0158m
DMG  3 d abd bcd ac  3 10 10  20  12.5992m
0  DMG 
X pos  1000    ln   / km
2  RMG 
X pos  0.5038 / km
18
Indutância série

No cálculo da indutância Indutância e Capacitância a 1 pé.


GMR é equivalente a Rs
19
Indutância série
a b c
r r r

d d d

d d d
dab dbc

dac

0  DMG  RMG  4 Rs  d 2


Lpos   ln  H /m
2  RMG 
d

DMG  d abdbcd ac
3 RMG  9 Rs  d  d 3

RMG – Raio médio geométrico r

d RMG  16
R  d  d  d 2 
s
4

d 20
Indutância série

Exemplo 2: Repetir o exemplo 1 substituindo cada condutor fase por


dois condutores de (RMG = Rs = 0.026 pés). O espaçamento entre
condutores de mesma fase é 0.40m. Determine a reatância/km de linha.

RS  0.02612 0.0254  0.0079m


RMG  4 Rs  d 2  4 0.0079 0.42  0.0563m
DMG  3 d abdbcd ac  3 1010 20  12.5992m
0  DMG 
X pos  1000    ln   / km
2  RMG 

X pos  0.4080 / km 20% menor que no caso anterior !


Condutores geminados aumentam a
capacidade de transmissão das linhas

21
Capacitância

Para determinar a capacitância de um condutor infinito, precisa-se


determinar o potencial elétrico produzido por uma carga colocada no
condutor. Todo o procedimento é feito utilizando a lei de Gauss:

 D  ds  Qenvolvida  0  8.851012 F / m

b
qa  qb  qc  0
Note que Rs=r, por
2 0 que?
C pos 
DMG
ln
Rs
a dac c
DMG  3 d abd bcd ac
RS  r

22
Capacitância
a b c
r r r

d d d

d d d
dab dbc

dac

20 RMG  4 Rs  d 2


r

C pos  F /m
DMG d
ln
RMG RMG  9 Rs  d  d 3
DMG  3 d abdbcd ac
RMG – Raio médio geométrico
r

RMG  16 Rs  d  d  d 2 
4

d 23
Capacitância

Efeito do plano terra condutor perfeito


qb 2 0
2 C pos  F /m
 3 H12 H 23 H 31 
 ln 
qa DMG
ln
qc RMG  3 H1H 2 H 3 
1  
H31 3
DMG  3 d abdbcd ac
H1 H12 H2 H3

Efeito do plano terra é


aumentar um pouco a
capacitância calculada
1 H23 3
-qa -qc

-qb
2
24
Capacitância

Exemplo 3: calcular a capacitância para o exemplo 1


• desprezando o efeito da terra;
• considerar o efeito da terra assumindo que a altura dos condutores
ao solo é de 20 m;

Exemplo 4: calcular a capacitância para o exemplo 2


• desprezando o efeito da terra;
• considerar o efeito da terra assumindo que a altura dos condutores
ao solo é de 20 m;

25
Síntese – Cálculo de Parâmetros

Exemplo 5: Uma linha trifásica sob construção tem estrutura de torre segundo
definido na Figura 1. Pretende-se decidir qual das disposições geométricas
apresentadas nas Figs. 2 e 3 será utilizada para alocação das fases. Determine
os parâmetros de sequência positiva da linha, especificando tecnicamente qual
das alternativas proporciona maiores benefícios. Considere que a linha será
operada em 60 Hz com perfeita transposição ao longo do seu comprimento.

4,5m 5,5m
b b

0,45m 0,45m
6,5m 6,5m

c
a c 2,0m
9,0m
Figura 2
a
10,0m
Figura 3

Os condutores utilizados são ACSR 1130 MCM (Finch) (Rs=0.0435 ft). A


altura média da fase “c” em relação à terra é de 12m.
Figura 1 26
Síntese – Cálculo de Parâmetros

Exemplo 6: Para o período de 10 anos estima-se a troca de, pelo menos, um


dos condutores de cada fase por outro do tipo ACSR 1272 MCM (Pheasant)
(Rs=0.0465 ft), além do redimensionamento da distância entre os condutores
geminados de acordo com o apresentado nas Figuras 4 e 5. Qual o
comportamento dos parâmetros de sequência de cada uma das estruturas com
estas alterações?
5,5m
4,5m b
b
0,40m
0,40m 6,5m
6,5m

c
2,0m
a c
9,0m a
10,0m
Figura 4
Figura 5

27
Linhas de Transmissão

Introdução – Cálculo de parâmetros

Impedância Série Capacitância

Resistência Indutância Efeito do plano terra

Operação em regime permanente

Parâmetros ABCD Linha Longa

28
Regime permanente

• Linha curta (até 80 km)


Resistência e reatância
IS IR
+ Z + tratados como elementos
VS VR concentrados
– –

• Linha média (80-240 km)


IS IR
+ Z +
Circuito 
VS ½Y ½Y VR nominal

– –

29
Regime permanente

 Valores típicos: X L = 0,5 Ω/km e C = 10 nF/km

• Linha curta (até 80 km)  Linha de 50 km


IS IR
+ Z + X L  25  XC
VS VR   210

X C  5,3 k XL

• Linha média (80-240 km)  Linha de 200 km


IS IR
+ Z + X L  100  XC
  13
X C  1,3 k XL
VS ½Y ½Y VR

– –
30
Parâmetros ABCD

• Parâmetros ABCD - Facilita análise rápida de circuitos


IS IR
+ +
VS
Circuito com VR

2 portas –

• Fácil colocar elementos em cascata


IS IR
+ +
 A1 B1   A2 B2 
VS C D  C D2 
VR
 1 1  2
– –

VS  AVR  BI R VS   A B  VR 


I S  CVR  DIR
ou  I   C D  I  (1)
 S   R
• Circuito linear, passivo e bilateral de 2 portas
• A, B, C e D dependem dos parâmetros da linha
31
Parâmetros ABCD

IS IR
+ Z +
VS  AVR  BI R
(1) ½Y ½Y VR
I S  CVR  DIR
VS

– –

Leis de Kirchoff para tensões e para correntes:


 Y VR   YZ 
VS  VR  Z  I R    VS  1   VR  Z I R (2)
 2   2 

Y Vs Y VR  Y 2Z   YZ 
IS    I R  I S   Y   VR  1   I R (3)
2 2  4   2 

Comparando 2 e 3 com 1:
YZ  YZ 
A  D  1 , B  Z, C  Y 1  
2  4 

32
Parâmetros ABCD

 Regulação de Tensão:
 Mudança da tensão no terminal receptor quando a carga varia
de um cenário sem carregamento para um patamar de carga com
fator de potência específico, mantendo-se a tensão no terminal
emissor constante.

VR _ SC  VR _ CM
%VR  100
VR _ CM

%VR  Percentual de regulação de tensão


VR_SC  Móduloda tensão no terminal receptor : cenário sem carga.
VR_CM  Móduloda tensão no terminal receptor : cenário de carga máxima.

33
Parâmetros ABCD

Exemplo 5: Uma linha de transmissão de 345 kV tem Zpos=0.0372+j0.3604 /km,


ypos = 4.6×10-6 S/km e  = 355 km. Calcule:
a) parâmetros ABCD, assumindo o modelo de circuito  nominal

Z  z pos   13.2  j128 , Y  y pos   j1.64 103 S


A  D  1  YZ 2  0.895110.69, B  Z  128.6884.11 
 
C  Y 1  YZ 4  1.554103 90.33 S

b) Tensão no terminal receptor em aberto quando o emissor tiver 345 kV

VS  AVR  BI R IR  0
VS 345 3
VR    222.5  0.69 kV
A 0.895110.69
VR LL  385.4 kV (12% acima da nominal)

34
Parâmetros ABCD

c) Inserir um reator de 50 Mvar no terminal receptor e determinar a


tensão no terminal receptor sem carga conectada a ele.
Os parâmetros ABCD para o reator são: A  D  1, B  0, C  Yreator
Q 50106
Yreator   j 2   j   j 0.00042 S
V 3452 106
 0.895110.69 128.6884.11  1 0
ABCDTotal   3  
1.55410 90.33 0.895110.69  0.0004290 1
 0.94880.32 128.6884.11
 3 
1.17810 90.21 0.895110.69
VS 345 3 A inserção do reator evita
VR    209.93  0.32 kV
A 0.94880.32 tensões elevadas no
receptor oriundas do efeito
VR LL  363.6 kV
capacitivo da linha.

[5,6% inferior ao valor obtido no item (b)]


35
Linha longa

• Seção de linha de comprimento x a x km do terminal receptor:

IS I(x+x) I(x) IR
+ z x +
+ +

Vs V(x+x) y x V(x) VR

– –
– –
x x

• Modelo a parâmetros distribuídos pode ser obtido resolvendo as equações


de onda da linha

36
Linha longa
IS I(x+x) I(x) IR
+ z x +
+ +

Vs V(x+x) y x V(x) VR

– –
– –
x x

V ( x  x)  V ( x)
V ( x  x)  V ( x)  I ( x) zx  zI ( x)  (1)
x
I ( x  x)  I ( x)
I ( x  x)  I ( x)  V ( x  x) yx  yV ( x  x)  (2)
x

x  0 dV ( x) dI ( x)
 zI ( x)  (3) yV ( x)  (4)
dx dx
37
Linha longa

dV ( x) dI ( x)
zI ( x)  (3) yV ( x)  (4)
dx dx
Tomando a derivada de (3) em relação a x e substituindo em (4)

d 2V ( x) d 2V ( x)
zyV ( x)  ou  zyV ( x)  0
dx2 dx 2

Que apresenta solução geral

V ( x)  A1e x  A2e x   zy m1 (constante de propagação)


A1e x  A2e x z
I ( x)  Zc   (impedância característica)
Zc y

38
Linha longa

d 2V ( x)
2
 zyV ( x)  0
dx
Que tem solução geral

V ( x)  A1e  x  A2e  x   zy m1


A1e  x  A2e x z
I ( x)  Zc  
Zc y

Aplicando as condições de contorno V(0)=VR e I(0)=IR

VR  Z c I R VR  Z c I R
A1  e A2 
2 2

Note que uma linha sem perdas com carga de impedância Zc tem o
mesmo módulo da tensão da carga em todos os pontos da linha!

39
Linha longa

Para uma linha sem perdas Zc= Zs é chamada de impedância de surto da linha.

r  jl l
Z s  Zc r 0; g 0   
g  jc c
A potência fornecida pela fonte a uma linha sem perdas terminada com Zs é
conhecida como SIL (Surge Impedance Loading) da linha.

Tensão
VLL2 Zs () SIL (MW)
SIL  Nominal (kV)
Zs 230 375 140
345 280 425
Valores típicos Zs e SIL:
500 250 1000
765 255 2300
40
Linha longa

 Sem os cabos-guarda Line Conductors: Rdc = 0.0972 /km ; Diameter: 2.5146 cm


Ground Wires: Rdc = 4.0957 /km ; Diameter: 0.9144 cm
x   0,271 / km x0 1,635  / km Line Length: 678.90 km ; Earth Resistivity: 1000 .m

c  16,72 nF / km c0  7,71 nF / km 20.6 m

Z s  209,18  SIL  252,89 MW 2.45 m

4.9 m 2.2 m 2.8 m 2.8 m 2.2 m 4.9 m


 Incluindo os cabos-guarda
x   0,271 / km x0 1,489  / km 20.0 m
2.2 m 2.2 m

8.9 m 8.9 m
c  16,80 nF / km c0  8,75 nF / km
11.9 m 11.9 m
Z s  208,71  SIL  253,46 MW Circuit 1 Circuit 2

 Circuitos sem acoplamento Configuração LT 230 kV: Paulo Afonso –


Fortaleza (Ano 1999)
x   0,271 / km x0 1,635  / km
c  16,41 nF / km c0  6,46 nF / km
Z s  211,14  SIL  250,54 MW
41
Linha longa

Voltando à solução das equações de onda na linha:

V ( x)  A1e  x  A2e  x   zy m 1 VR  Z c I R
A1 
2
A1e  x  A2e  x z V  Zc I R
I ( x)  Zc   A2  R
Zc y 2
Resultando em:
 e x  e x   e x  e x 
V ( x)   VR  Z c   I R
 2   2 
1  e x  e x   e x  e x 
I ( x)   VR    I R
Zc  2   2 
ou
V ( x)  cosh( x)VR  Z c senh( x) I R
senh( x)
I ( x)  VR  cosh( x) I R
Zc
42
Linha longa

V ( x)  cosh( x)VR  Zc senh( x) I R


senh( x)
I ( x)  VR  cosh( x) I R
Zc

Na forma matricial:

 cosh( x) Z c senh( x)


V ( x)   VR 
 I ( x)    senh( x) cosh( x)   I R 
 
 Zc 

Define a tensão e a corrente em qualquer ponto da linha

43
Linha longa

 cosh() Z c senh( ) Equações exatas na forma


VS    VR 
 I    senh( )
ABCD
cosh()  I 
 S  R
 Zc 
Circuito  equivalente exato
 Y'Z'  (Z’ e Y’ são as impedâncias
1  Z '
VS   2  VR  série e admitância shunt do
I     Y ' Z '  Y ' Z '  I  circuito  equivalente que
 S  Y ' 1   1   R
  4  2  modela o comportamento
exato da linha em seus
terminais)
Y ' tanh( 2)
Z '  Z c senh( ), 
2 Zc

senh() Y ' Y tanh( 2)


Usando Z = z e Y = y: Z' Z e 
 2 2  2

44
Linha longa

IS IR
+ Z’ +

Circuito  exato
VS ½Y’ ½Y’ VR

– –

senh() Y ' Y tanh(  2)


Z' Z e 
 2 2  2

45
Exercício

Livro: Grainger, J.J., Stevenson Jr., W. D., Power System Analysis,


New York: McGraw-Hill, 1994. ISBN 0-07-061293-5.

Problemas:
4.4, 4.6, 4.15, 4.22, 5.1, 5.6, 5.11, 6.7, 6.8, 6.12

LIVRO: Glover, J.D., Sarma, M. S., Power System Analysis and Design,
Pacific Grove: Brooks/Cole, 2002. ISBN 0-534-95367-0.

Problemas:
4.5, 4.7, 4.10, 4.14, 4.19, 4.24, 4.29, 4.31, 5.1, 5.11,
5.17, 5.25, 5.30
46

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