Você está na página 1de 98

Curso:

Período: 1
! Matéria: 1
N° de Fls.:
ÍProf: rfU* 1
IData: / ?

Manual de
Chaves de
Partida

Of*-

r j
MANUAL
DE CHAVES
DE PARTIDA
INTRODUÇÃO

Este manual visa transmitir de forma


prática e objetiva, informações básicas
que auxiliem na escolha, construção,
instalação e manutenção de chaves de
partida.

A escolha do tipo da chave e seus


componentes merece muita atenção, pois
dela dependem a durabilidade da
chave e o funcionamento correto dos
circuitos de motores elétricos.

Ao final deste manual encontram-se folhas


destacáveis para:

- sugestões sobre aspectos


relevantes, que na opinião do leitor
deveriam ser incluídos nas próximas
edições.
- obtenção de informações adicionais.
- correção de textos e/ou tabelas.
- apontamentos pessoais do leitor.

WEG ACIONAMENTOS LTDA.


1 - NOÇÕES FUNDAMENTAIS Queda de tensão A U (Para Circuito Trifásico)
_V3Tl.L.cos.0
1.1. CHAVE DE PARTIDA AUTOMÁTICA. ~ A.X

1.1.1. DEFINIÇÃO: onde:

Equipamentos de manobra e proteção, capazes de I = corrente em circulação (ampere)


estabelecer, conduzir e interromper correntes de motores L= comprimento da rede de alimentação
em condições normais e inclusive em sobrecargas e (metro)
curto-circuitos. cos.0 =fator de potência do sistema
A= área do condutor (mm ) 2

1.2. IMPORTÂNCIA DE UTILIZAÇÃO X= condutividade elétrica do condutor


( íl.mmVm)
Proteção
Energia
• Do operador contra acidentes
• Do motóVcontra
E = P.t
-falta de fase
t = tempo
-sobrecarga
P = potência
-curto-circuito
-sobretensões e subtensões (queda de
Capacitâncla Equivalente - CEQ
tensão)
-ambientes quentes
1/Ceq = 1/C1 + 1/C2 + 1/C3 + ... 1/Cn gSSSSÍéíto
+
-danos na ventilação
-queda no fornecimento de energia Para capacitores
Ceq = C1 + C2 + C3 + ...+Cn ligados em
• Das instalações contra avarias causadas por picos paralelo.
na ligação e comutação.
Resistência Equivalente - REQ
• De outros equipamentos e consumidores instalados
próximos do motor. _. _ Para resistências
REQ = R1 + R2 + R3 + ... +Rn ligadas em serie.
Versatilidade 1/REQ = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 + ... +1/Rn ^ m ^ " d a s
• ligação rápida e segura do motor paralelo.
• comando manual ou automático a distância com
Normas
dispositivos como:
temporizadores, sensores de nível, pressostatos,
Apresentamos a seguir as siglas de normas utilizadas
termostatos, fins-de-curso, etc.
neste manual, com seus respectivos significados e
• simplificação do sistema de operação e supervisão
origens.
da instalação.

Sigla Significado e Origem


Formulário
LEI DE OHM, ABNT Associação Brasileira de
U = Rxl Normas Técnicas. (Brasil)
U = tensão em volt (V) IEC International Electrotechnical
R = resistência em ohm ( í 2 ) Comission. (internacional)
I = corrente em ampere (A) DIN Deutsche Industrie Normen.
(Alemanha)
Ligações elétrlcas Trifásicas NEMA National Eletrical Manufactures. (U.S.A.)
VDE Verband Deustscher
Elektrotechniker.(Alemanha)

Figura 1.1.
IF = CORRENTE DE FASE
IL = CORRENTE DE LINHA
UF = TENSÃO DE FASE
UL = TENSÃO DE LINHA

1
Discriminação Monofásico Continua Trifásico

Corrente , P.(watt) , Pfwatt)


(ampere) U.cos.01 ^/3.U.cos.0n
Tensão u P(watt) P(watt)
U = R.I
(volt) l.cos.01\ Vã.l.cos. 0 *1
Potência ativa P = U.I.COS0T1 p = u.i=-y/=i .R 2
P = V3~.U.I.cos.0 *1
(W) R

Potência reativa Q = U.l.sen0Ti Q = - ^ U . l . s e n . 0 T|


(VAr)
Potência aparente S ^ . U . l d \ / p + o>
S = U.l = V P + Q2 2
2

(VA)
Cos 0 P(watt) P(watt) c 0 . n P(watt) P(watt)
(Fator de Potência) C O S 0 -U.I.TI ~P(VA) C O S 0 ?3.U.l.i .~P(VA)
1

Rendimento P (watt) P(watt)


(%) ' " U.l.cos. 0 W3.U.I.COS.0

Tabela 1.1. intervalos de tempo. O acionamento por impulsos, na


operação de motores, leva a elevada solicitação do
dispositivo de comando. O motor não alcança a sua
1.3. DEFINIÇÕES DE TERMOS TÉCNICOS
rotação nominal, de forma tal que o dispositivo de
USUAIS comando tem que ligar e desligar continuamente a
corrente de partida do motor e, com isso, várias vezes
As definições a seguir estão baseadas nas normas VDE o valor da sua corrente nominal. O acionamento por
e ABNT. impulsos está incluído na categoria de utilização AC 4
Nota: TB (Terminologia Brasileira), Terminologia (ver definição na página 14).
da ABNT
Botão de comando de Fim de C u r s o :
Acionamento Manual: Botão acionado mecanicamente, para sinalização,
Componente mecânico de acionamento de um comando e limitação de curso. O miolo da botoeiraé que
equipamento. Exemplos: botão de comando, punho, contém os contatos e os terminais do dispositivo de fim
alavanca. de curso.

Acionamento por botão (ou tecla): Botão Sinalizador:


Comando de um circuito através de um dispositivo de Botoeira com botão transparente de forma tal que se
comando por botão (ou tecla). Com esse tipo de obtenha, assim como no sinalizador luminoso, indicação
acionamento são dados apenas impulsos de comando ótica dada por uma lâmpada nele embutida.
de curta duração.
Capacidade de Interrupção:
Acionamento por Corrente Alternanda (CA): Máxima corrente que um dispositivo de manobra
Circuito de comando alimentado por corrente alternada. (contator, disjuntor, chave seccionadora, etc) pode
interromper sob condições definidas (VDE 0660, parte
Acionamento por Corrente Contínua(CC):
1/3.68).
Os equipamentos de comando à distância podem,
independentemente da natureza da corrente do circuito
Capacidade de Ligação:
principal em que operam, ser acionados por corrente
A capacidade de ligação indica a grandeza da corrente
alternada ou corrente contínua; no caso de acionamento
de ligação com a qual o dispositivo de manobra (contator,
por corrente contínua(CC), o circuito de comando através
disjuntor, chave seccionadora, etc) ainda pode operar
do qual o equipamento é ligado e desligado, possui uma
com segurança. Caso a corrente de ligação ultrapasse a
fonte de a l i m e n t a ç ã o em corrente c o n t í n u a .
capacidade de ligação, os contatos do dispositivo de
Evidentemente, a bobina magnética de um contator
manobra podem fundir-se.
deve ser, então, apropriada para corrente contínua ou
ser um sistema magnético em corrente alternada (ligação
Chave Principal:
por resistência) próprio para acionamento em corrente
contínua. Dispositivo destinado a comandar o circuito principal de
alimentação, ligado diretamente ao consumidor,
passando através desse a corrente de operação.
Acionamento por impulso:
Ligação e desligamento instantâneos através de um
Chave Seccionadora:
dispositivo de comando, com repetição dentro de curtos
Chave que, na posição aberta, satisfaz as exigências de

2
distância de isolação especificadas para um seccionador Corrente de Curto-Circuito:
(TB 19-15/20-205). Designação genérica para a corrente passível de ocorrer
no local de instalação de um dispositivo de manobra,
Chave Seccionadora Sob Carga: quando os terminais estão curto-circuitados.
Dispositivo de manobra que preenche os requisitos de
uma chave sob carga e de uma chave principal. Corrente de Interrupção:
• Corrente que pode ser interrompida por um dis-
Circuito Auxiliar o u de Comando: positivo de manobra (contator, disjuntor, chave
Circuito através do qual são acionados os dispositivos seccionadora, etc.) em condições normais de ope-
de manobra. Além disso, ele é usado para fins de ração. Da amplitude dessa corrente depende,
medição, comando, travamento e sinalização. principalmente, a vida útil dos contatos.
(TB 19-15/10.060). Esse circuito engloba a fonte de
alimentação (tensão de comando), os contatos dos Corrente de Partida:
dispositivos de comando, os acionamentos elétrícos Corrente que um motor consome, quando ligado porém
(bobina) dos dispositivos de manobra, assim como os ainda em repouso (na partida ou na frenagem). Seu
elementos auxiliares de manobra. valor médio é cerca de seis a nove vezes a corrente
nominal nos motores de gaiola.
Circuito Principal:
Circuito formado das partes mais importantes, dos Corrente de Pico:
contatos principais e dos terminais. Tais partes são Máximo valor instantâneo de corrente, por exemplo no
destinadas a conduzir a corrente de operação. ato da ligação.
É a corrente que a bobina de contator consome, por
Contato: exemplo, em curto espaço de tempo, durante a fase de
Parte de um dispositivo de manobra, através da qual um ligação do contator.
circuito é ligado ou interrompido. Há os contatos fixos e
móveis e, de acordo com a utilização, contatos principais Corrente Nominal (In):
e contatos auxiliares. (TB 26/2.2.2). Corrente que é função das condições de operação de
um circuito, determinado pelas condições de emprego,
Contato NF (normalmente fechado): em função da qual são escolhidos os diversos
Contato que abre, quando do estabelecimento e, que dispositivos. Um dispositivo de manobra pode possuir
fecha, quando da interrupção de um dispositivo de várias correntes nominais, dependendo do regime de
manobra. (TB 19-15/10-045). operação. Não se deve confundir corrente nominal com
corrente de regime permanente.
Contato Auxiliar:
• Contato de chave auxiliar. Curto-Circuito:
• Contato inserido em um circuito auxiliar e operado Ligação, praticamente sem resistência, de condutores
mecanicamente pelo contatorfTB 26/2.2.9). sob tensão. Nestas condições, através de uma
resistência transitória desprezível, a corrente assume
Contato de Seio: um valor muitas vezes maior do que a corrente de
Contato fechador auxiliar, encontrado particularmente operação; assim sendo, o equipamento e parte da
nos contatores, e que é comandado simultaneamente instalação poderão sofrer esforços térmicos e
com os contatos principais fechados e através do qual eletrodinâmicos excessivos. Três são os tipos de curto-
é selada a alimentação da bobina do contator. Este circuitos: o trifásico, entre três condutores de fase; o
contato é ligado em paralelo com o botão de ligação do monofásico, entre dois condutores de fase; e o para-a-
contator. terra, entre um condutor de fase e a terra ou um condutor
aterrado (falta para a terra).
Contato NA (normalmente aberto):
Contato que fecha quando do estabelecimento e que Curva característica Tempo Corrente:
abre quando da interrupção de um dispositivo de É a curva que indica em quanto tempo, a uma determinada
manobra. Em literatura antiga, designado por corrente, um relê ou um fusível opera.
normalmente aberto. (TB 19-15/10-040).
Extinção de Arco:
Contato Principal: Interrupção da corrente após a abertura das peças de
• Contato no circuito principal de um dispositivo de contato. Há diversas formas de extinção:
manobra. - o arco de corrente alternada pode auto extinguir-
• Contato inserido no circuito principal de um contator, se pela passagem da corrente pelo ponto zero;
previsto para conduzir, na posição fechada, a deve ser evitado um restabelecimento do arco,
corrente desse circuito. (TB 26/2.2.6). devido à presença da tensão (uso da câmara
de aletas extintoras).
- o arco de corrente contínua pode ser extinto pro-
longando-o e resfriando-o intensivamente (uso da
câmara em cunha e da bobina de sopro).
Fator de Potência ( C o s . 0 ) : Linha Elétrica:
Relação entre a potência ativa e a potência aparente em Instalação elétrica, destinada ao transporte de energia
equipamentos e redes de corrente alternada. elétrica, compreendendo um conjunto de condutores
Em circuitos com cargas ôhmicas puras, a tensão e a com seus suportes e acessórios (terminais e contatos).
(TB 19-25/15/045).
corrente alcançam, simultaneamente, os seus valores
correspondentes mais elevados, pois o cos.0 = 1
Nível de Isolamento:
(potência ativa pura). Quando o consumidor é indutivo,
Conjunto de valores de tensões suportáveis nominais,
a tensão alcança seu valor máximo antes do que a
que caracterizam o isolamento de um equipamento
corrente (desvio indutivo de cos.0 < 1). Tratando-se
elétrico em relação a sua capacidade de suportar
de um consumidor capacitivo, a corrente se adianta em
solicitações dielétricas.
relação à tensão. Quanto maior for o desvio com relação
(TB 19-25/55-010).
a 1, tanto maior será a solicitação a qual o dispositivo de
manobra é submetido, quando da operação do circuito
Painéis de Distribuição CCM:
(indutivo, interrupção dificultada; capacitivo, ligação
Painéis que contém os Centros de Controle de Motores.
dificultada). Defasamentos indutivos diferentes de 1
São conjuntos de armários modulados, com gavetas ou
podem novamente ser igualados a 1, com auxilio de
"racks".
uma c a p a c i t â n c i a e vice-versa (utilização de
equipamentos de regulação capacitiva). Com
c o s . 0 = 1, há um melhor aproveitamento dos cabos. Partida Lenta:
São partidas em que a inércia da carga é alta, provocando
um tempo de partida acima de:
Frenagem por Contracorrente: 5s - partida direta
• Método de frenagem de motores trifásicos,
10s- partida estrela-triângulo
invertendo-se a polaridade de dois condutores,
15s- partida compensadora
com o que o motor passa a ter um momento de
10s- partida estrela-série-paralelo.
torção de sentido contrário.
Interrompendo-se a contracorrente no instante
Potência Aparente:
exato (com sensores de frenagem), evita-se que o
A potência aparente em corrente alternada é o produto
motor passe ao sentido de rotação inverso.
da tensão pela corrente sem que seja levado em conta
• Forma de frenagem regenerativa na qual é invertida c o s . 0 ; é indicado em VA.
a corrente principal de uma máquina de corrente
-cos.0 = 1 significa potência aparente=
contínua.( TB 19-10/5-035).
potência ativa
-cos.0 = 0 significa potência aparente=
Frequência de operações (manobras o u ligações):
potência reativa.
indica quantas manobras por unidade de tempo podem
ser realizadas por um dispositivo.
A potência aparente é uma grandeza comensurável.
(TB 19-05/41-160).
Ligação e m Paralelo:
Tipo de ligação na qual mais de um dispositivo de
Potência Ativa:
manobra, contatos ou condutores são ligados
Potência ativa, indicada em watt (W); em componentes
paralelamente no mesmo circuito. Aplicado em um
indutivos e capacitivos, parte da potência aparente que
dispositivo de manobra, onde contatos ligados em
o componente consome e transforma em outra forma de
paralelo elevam a corrente de regime permanente do
energia (por exemplo, calor e potência mecânica
dispositivo, porém não a capacidade de operação e nem
fornecida). (TB 19-05/41-150).
a tensão nominal.
Potência Reativa:
Ligação e m Série:
Potência alternada necessária para produzir campos
Tipo de ligação na qual mais de um dispositivo,
eletromagnéticos, em motores elétricos, trans-
componente ou contato, são ligados consecutivamente
f o r m a d o r e s , etc. Ela é i n d i s p e n s á v e l para o
no mesmo circuito. Ligando-se os contatos de um
funcionamento de todos os equipamentos consumidores
dispositivo de manobra em série, o arco de corrente da
indutivos, mas não pode, como a potência ativa, ser
interrupção pela abertura simultânea dos contatos é
transformada em qualquer energia útil. Produz em cabos
dividido em vários e reduzidos arcos. Com isso, eleva-
e instalações uma carga inativa, principalmente nas
se a tensão nominal de um dispositivo de manobra.
redes das concessionárias de energia elétrica.
Equipamentos de regulação capacitiva, compensadores
Limitação de Corrente:
e capacitores de potência acoplados adicionalmente,
Limitação de corrente de curto-circuito, calculada em
fornecem a potência reativa necessária ao consumidor,
função das impedâncias do circuito. Isso é conseguido
compensam os campos eletromagnéticos, aliviando
com a utilização de fusíveis e disjuntores que, perante
assim a carga das concessionárias.
correntes muito elevadas de curto-circuito operam num
intervalo de tempo tão curto que a corrente de curto-
Potência Consumida.
circuito não atinge o seu valor máximo.
É a potência requerida pelas bobinas de conjuntos

4
magnéticos e por motores acionadores. Essa potência . Relés térmicos de sobrecarga;
é indicada em watt (potência ativa) ou em voitampere . Sondas térmicas;
(potência aparente). Em bobinas para acionamento por .Fusíveis;
corrente alternada é indicada a potência aparente e o . Disjuntores.
cos.0 e, para acionamento por corrente contínua, a
potência ativa.
1.4. SIMBOLOGIA
Potência de Retenção:
Potência permanente de alimentação da bobina de um A simbologia apresentada a seguir está em conformidade
sistema eletromagnético (p.ex., um contator), destinado com a norma IEC.
a fornecer o fluxo magnético necessário para manter o
núcleo móvel atraído pelo fixo. Distinguem-se as Tensão Nominal:
potências de retenção no fechamento e potência de Valor eficaz da tensão pelo qual um equipamento é
retenção em serviço nominal. designado e ao qual são referidos outros valores nominais
(TB 19.15/05-020).
Proteção de Motor:
Proteção contra os efeitos de sobrecarga e curto- Tensão Nominal de comando:
circuito sobre o motor, isto é, proteção da isolação do É a tensão de valor padrão (geralmente) segundo a qual
enrolamento contra aquecimentos e esforços se especificam os equipamentos auxiliares de comando,
eletrodinâmicos inadmissíveis, através d e : proteção e sinalização.

1.4. S I M B O L O G I A
A simbologia apresentada a seguir está em conformi-
dade com a norma IEC.

COMANDO O P E R A D O MANUALMENTE;
cc C O R R E N T E CONTÍNUA
CASO GERAL

CA C O R R E N T E ALTERNADA
j —
COMANDO R O T A T I V O

C O R R E N T E ALTERNADA. 3 F A S E S COM
3N~60Hz380V N E U T R O . 60Hz, M O V . C H A V E D E EMERGÊNCIA
(220V E N T R E CADA F A S E E 0 N E U T R O )
0 —

R E T O R N O AUTOMÁTICO.
COMANDO HIDRÁULICO O U PNEUMÁTICO;
NOTA: O T R I A N G U L O A P O N T A A Y
DIREÇÃO D O R E T O R N O I r—r — AÇÁO S I M P L E S

ELEMENTO DE
I N T E R T R A V A M E N T O MECÂNICO E N T R E DOIS
EQUIPAMENTOS
c > ~ K COMANDO ELETROMAGNÉTICO

COMANDO P O R E L E M E N T O TÉRMICO.
oiaposmvo oe ENGATE, TRAVADO (PRESO) FT EXEMPLO:RELÉ T É R M I C O , PROTEÇÃO
TÉRMICA POR S O B R E C O R R E N T E

D I S P O S I T I V O D E E N G A T E NA POSIÇÃO L I V R E ;
I T E R R A . SlMBOLO G E R A L

5
CONDUTOR, G R U P O DE CONDUTORES,
LINHA. C A B O . CIRCUITO.NOTA.-QUANOO UMA
S I M P L E S UNHA R E P R E S E N T A UM G R U P O D E CONTATO R E V E R S O R
C O N D U T O R E S , O NÚMERO DE C O N D U T O R E S (ABERTURA A N T E S DO FECHAMENTO)
D E V E S E R INDICADO P O R P E Q U E N O S
TRAÇOS

CONTATO NAF RETARDADO NA


DERIVAÇÃO KT ENERGIZAÇAO

1 2 TERMINAL,
C O N T A T O N A F R E T A R D A D O NA
B O R N E < - LIGAÇÃO INTERNA KT DESENERGIZAÇAO
O • BORNE 2 - UGAÇAO EXTERNA

111.234

\
C H A V E UNIPOLAR D E "n POSIÇÕES,
-

PLUGUE E SOQUETE ALTERNATIVA PARA USO QUANDO V É


(MACHO E FÊMEA) PEQUENO.
EXEMPLO: n « 4

1 2
1 • C O N T A T O NA ( A B E R T O )
2- C O N T A T O N F ( F E C H A D O )
C O N T A T O D E D U A S DIREÇOES, C O M
N O T A : E S S E S l M B O L O É TAMBÉM U S A D O
POSIÇÃO C E N T R A L NEUTRA
C O M O SlMBOLO G E R A L P A R A UMA C H A V E
(INTERRUPTOR)

i 1
S E C C I O N A D O R D E DUAS DIREÇOES, C O M
C O N T A T O PRINCIPAL D E UM C O N T A T O R NA a POSIÇÃO C E N T R A L NEUTRA

S E C C I O N A D O R , COMANDO MANUAL, C O M
C H A V E FIM D E C U R S O .CV.. Q DISPOSITIVO D E BLOQUEIO (CADEADO)

ELEMENTO DE
Q DISJUNTOR COMANDO ELETROMAGNÉnCO

SECCIONADOR E L E M E N T O D E COMANDO R E T A R D A D O
BC KT NA E N E R G I Z A Ç A O

CHAVE SECCIONADORA
Q KT E L E M E N T O D E C O M A N D O R E T A R D A D O NA
DESENERGIZAÇAO

I N T E R R U P T O R F E C H A D O R C O M COMANDO
POR TEMPERATURA
LtE KT E L E M E N T O D E COMANDO D E IMPULSO
(TERMOSTATO)

I N T E R R U P T O R F E C H A D O R C O M COMANDO

0 ~
POR PRESSÃO
SE KT E L E M E N T O D E COMANDO C l C U C O
(PRESSOSTATO)
VÁLVULA SOLENÓIDE MOTOR D E INDUÇÃO TRIFÁSICO. COM
M ROTOR EM CURTO-CIRCUITO

í FT
DISPOSITIVO D E ATUAÇÃO D E UM RELÊ
TÉRMICO
O L
TC TRANSFORMADOR DE CORRENTE

RELÊ D E F A L T A D E T E N S Ã O

ò 4" A U T O T R A N S F O R M A D O R MONOFÁSICO

RELÊ D E MÍNIMA TENSÃO A U T O T R A N S F O R M A D O R TRIFÁSICO,


U< (SUBTENSÃO) CONEXÃO E S T R E L A

u
n
RELÊ D E T E T O R D E F A L T A D E F A S E E M UM
| m<;3 | KFF S I S T E M A TRIFÁSICO TRANSFORMADOR D E POTENCIAL

KSF RELÊ D E SEQUÊNCIA D E F A S E u TRANSFORMADOR COM TRÊS


ENROLAMENTOS

n n

FUSÍVEL, SÍMBOLO G E R A L T R A N S F O R M A D O R TRIFÁSICO


CONEXÃO ESTRELA-TRIÃNGULO ( D E L T A )

FUSÍVEL COM CIRCUrrO DE ALARME


SEPARADO -CZD— R E S I S T O R , SÍMBOLO G E R A L
{}-

SHUNT
CHAVE FUSlVEL R E S I S T O R C O M TERMINAIS D E C O R R E N T E S
- t = l - E TENSÃO S E P A R A D O S
(SHUNT)

FUSÍVEL S E C C I O N A D O R
R E S I S T O R VARIÁVEL
(ISOLADOR)

CHAVE FUSÍVEL
SECCIONADOR SOB CARGA POTENCIÔMETRO COM CONTATO MÓVEL

B O R N E FUSÍVEL RESISTOR D E AQUECIMENTO


3 D -

7
CAP A C T O R
NotaiOUANDO F O R P O L A R I Z A D O , C O L O C A R O
MAQUINAS
SINAL posrnvo A D I R E I T A , Notas: o astenslico (*) «teve s e r substituído por
T NA P A R T E S U P E R I O R
u m * das seguintes letras:
C - C O N V E R S O R SÍNCRONO
M - MOTOR
M S - M O T O R SÍNCRONO
G - GERADOR
MG • MOTOR CAPAZ D l K R USADO COMO
GERADOR
WATTIMETRO REGISTRADOR OS-GERADOR SÍNCRONO

TERMOELEMENTO
Nota.O P O L O N E G A T I V O É D I F E R E N C I A D O INSTRUMENTO REGISTRADOR
P E L O TRAÇO REFORÇADO Nota: o asterfsllco (*) deve ser substituído por uma
das seguintes letras:
A-AMPERÍMETRO
VAr - V A R l M E T R O
<p - F A S l M E T R O
n-TACÓMETRO
V-VOLTÍMETRO
SA SA-COMUTADO R A AMPERIMÉTRICA
Hz • FREQÚENClMETRO
(representação untfíar)
C o s j t p . MEDIDOR D E F A T O R D E POTÊNCIA
SV-COMUTADORA VOLUMÉTRICA
SV (representação unlfilar)

INDICADOR E L E T R O M E C A N I C O
( E L E M E N T O ANUNCIADOR) LÂMPADA
N o t a : 1) S e lor desejado, Indicar a cor, a notação
deve estar de acordo com os seguintes códigos:
R D . VERMELHO
Y E - AMARELO
GN - VERDE
BU-AZUL
WH • B R A N C O O U I N C O L O R
2) S a for desejado, buscar o tipo de lâmpada, a
notação deve estar d a acordo com os seguintes
códigos:
EL - ELETROUJMINESCENTE
IR « I N F R A - V E R M E L H O
UV-ULTRA-VIOLETA
L E D • DÍODO E M I S S O R D E L U Z
NE = NEON
FL - FLUORESCENTE
IN - I N C A N D E S C E N T E

REGIÃO E X T E R N A A O P A I N E L
INTRUMENTO INTEGRADOR ( MEDIDOR D E
ENERGIA)
N o t a : o asterfsllco (') deve ser substituído por
uma d a s seguintes letras:
Ah - M E D I D O R D E A M P Ê R E - H O R A
h - MEDIDOR D E HORA
Wh - MEDIDOR D E WATT-HORA
Wh - M E D I D O R D E WATT-HORA, C O M
INDICADOR D E DEMANDA MÁXIMA (P.MÁX.)
REGIÃO P E R T E N C E N T E A P O R T A D O P A I N E L VARh - MEDIDOR D E VAR-HORA

8
2 - MOTORES ELETRICOS diminuindo e estabiliza no valor nominal (In), quando o
conjugado motor se igualar ao conjugado da carga,
Apresentar chaves de partida sem considerar a carga conforme figura 2.1.
que estas acionam e protegem, é contra-senso. Por
este motivo, neste capítulo, são apresentadas noções
fundamentais sobre motores elétricos.

2.1. DEFINIÇÃO.

Motor elétrico é a máquina destinada a transformar


energia elétrica em energia mecânica. É o mais usado
de todos os tipos de motor, pois combina as vantagens
de utilização de energia elétrica (baixo custo, facilidade
de transporte, limpeza e simplicidade de comando) com
sua construção simples, custo reduzido e grande
versatilidade-de adaptação às cargas dos mais diversos
tipos.

2.2. PRINCIPAIS TIPOS.


Quanto à alimentação encontram-se motores em corrente n (ROTAÇÃO)
contínua e em corrente alternada. 100% (ROTAÇÃO SÍNCRONA)
FIGURA 2.1.
2.2.1. MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA:
São motores de custo mais elevado e, além disso,
precisam de uma fonte de corrente contínua,.ou de um Curva de conjugado X rotação.
dispositivo que converta a corrente alternada comum Curvada corrente X rotação.
em contínua. Podem funcionar com velocidade ajustável Curva do conjugado da c a r g a X rotação.
entre amplos limites e se prestam a controles de grande
flexibilidade e precisão. Por isso, seu uso é restrito a
casos especiais em que estas exigências compensam
o custo mais alto da instalação. Ip - Corrente de partida
In - Corrente nominal
Cn - Conjugado nominal
2.2.2. MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA:
Ca - Conjugado mínimo
Cp - Conjugado de partida
São os mais utilizados, porque toda a distribuição de
Cm - Conjugado máximo
energia elétrica é feita em corrente alternada.
I - Corrente
Os principais tipos são:
Para diferentes cargas (ventiladores, bombas,
trituradores, etc) a forma das curvas características do
a) Motor Síncrono: funciona com velocidade
motor permanecem constantes, isto é, a carga não
fixa; utilizado somente para grandes potências
influencia no comportamento do motor, exceto pelo
(devido a seu alto custo em tamanhos menores)
aumento do tempo de aceleração.
ou quando se necessita de velocidade invariável.
b) Motor de lndução:Funciona normalmente
2.3.1. CONJUGADO:
com uma velocidade constante, que varia
ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao
eixo. Devido a sua grande simplicidade, robustez O Conjugado (também chamado torque, momento ou
e baixo custo, é o motor mais utilizado de to - binário) é a medida do esforço necessário para girar um
dos, sendo adequado para quase todos tipos eixo. E sabido, pela experiência prática, que para
de máquinas encontradas na prática. Divide-se levantar um peso por um processo semelhante ao
basicamente em dois tipos, motor de rotor bo- usado em poços de água - verfigura 2.2. - a força F que
binado e motor de rotor gaiola, sendo este é preciso aplicar à manivela depende do comprimento
último muito mais empregado. da manivela Quanto maior for a manivela, menor será a
força necessária.
Se dobrarmos o tamanho da manivela, a força F
2.3. CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DO MOTOR
necessária será diminuída a metade. No exemplo da
DE ROTOR GAIOLA.
figura 2.2., se o balde pesa 20 kgf e o diâmetro do tambor
é 20 cm, a corda transmitirá uma força de 20 kgf na
Para vencer a inércia e iniciar o movimento acelerando
superfície do tambor, isto é, a 10 cm do centro do eixo.
até a velocidade nominal, o motor de indução solicita
Para contrabalançar esta força, precisamos de 10 kgf na
uma corrente de seis a nove vezes a nominal.
manivela, se o comprimento a for 20 cm. Se a for o
dobro, isto é, 40 cm, a força F será a metade, ou seja,
À medida em que o motor vai acelerando a corrente vai
5kgf.

9
Como se vê, para medir o "esforço" necessário para 2.3.5. ROTAÇÃO NOMINAL:
fazer girar o eixo não basta definir a força empregada: Rotação do eixo do motor, quando sob carga nomi
é preciso também dizer a que distância do eixo a força nal.
é aplicada. O "esforço" é medido pelo conjugado, que é
o produto F x a, da " f o r ç a " pela "distância". 2.3.6. ROTAÇÃO SÍNCRONA (n):
Rotação do campo girante do motor
No exemplo citado, o conjugado vale:
120 x frequência da rede
C = 20 kgf x 10 cm = 10 kgf x 20 cm = 5 kgf x 40 cm • número de pólos do motor
= 200 cm kgf
Se medirmos as distâncias em metros, teremos o
ROTAÇÃO SÍNCRONA (RPM) ,
conjugado em mkgf (metro-quilograma-força), que é a Número de Pólos
unidade de medida mais usual. 60 Hz 50 Hz
C =-20 kgf x 0,1m = 10kgf x 0,2 m= 5kgf x 0,4 m= 2m kgf II 3600 3000
IV 1800 1300
VI 1200 1000
,1 VIII 900 750
TABELA 2.1.

2.3.7. REGIME DE SERVIÇO:

Grau de regularidade da carga a que o motor ó submetido.


- Os motores normais são projetados para regime contínuo
20 k«( (S1); para outros regimes consultar o fabricante.

FIGURA 2.2. 2.3.8. FATOR DE SERVIÇO - (F.S.):


2.3.2. CATEGORIA DE CONJUGADO:
• Chama-se fator de serviço (FS) o fator que, aplicado à
potência nominal, indica a sobrecarga permissível que
Classificação conforme as características de conjugado
pode ser aplicada continuamente ao motor, sob
em relação à velocidade e à corrente de partida. Em
condições especificadas.
motores normais usa-se a categoria N (conjugado de
Ex: F.S.= 1,15 - neste caso o motor suporta
partida normal, corrente de partida normal, baixo
continuamente 15% de sobrecarga acima de sua potência
escorregamento), para cargas com inércia alta, consultar
nominal.
o fabricante.

Note que se trata de uma capacidade de sobrecarga


2.3.3. TEMPO COM ROTOR BLOQUEADO(S):
contínua, ou seja, uma reserva de potência que dá ao
motor uma capacidade de suportar melhor o
Define-se como o tempo máximo admissível pelo motor
funcionamento em condições desfavoráveis.
sob corrente de rotor bloqueado (corrente de partida).
O fator de serviço não deve ser confundido com a
Na prática, adota-se esse tempo como o tempo de
capacidade de sobrecarga momentânea, durante alguns
partida máximo do motor.
minutos.
2.3.4. CLASSE DE ISOLAMENTO:
Os motores WEG podem suportar sobrecargas até 60%
Define o limite máximo de temperatura que o enrolamento
da carga nominal, durante 15 segundos.
do motor pode suportar continuamente, sem que haja
O fator de serviço F.S. = 1,0 significa que o motor não
redução na sua vida útil.
foi projetado para funcionar continuamente acima de
As primeiras classes de isolamento e suas respectivas
sua potência nominal. Isto, entretanto, não muda a
temperaturas-limites (conf. ABNT) são:
capacidade para sobrecargas momentâneas.
A (105 °C);
2.3.9. TENSÃO NOMINAL MÚLTIPLA:
E(120°C);
B(130°C);
A grande maioria dos motores é fornecida com terminais
F(155°C);
do enrolamento religáveis, de modo a poderem funcionar
H ( 1 8 0 °C).
em redes de pelo menos duas tensões diferentes
(ex.:220V/380V).

Os principais tipos de religação de terminais de motores.

10
para funcionamento em mais de uma tensão são: fase.Este tipo de ligação exige seis terminais no
motor e serve para quaisquer tensões nominais
a) Ligação Série- paralelo: duplas, desde que a segunda seja igual à primeira
0 enrolamento de cada fase é dividido em duas multiplicada por -{3.
partes (lembrar que o número de pólos é sempre Exemplos: 220/380V
par, de modo que este tipo de ligação é sempre* 380/660V
possível). Ligando as duas metades em série, 440/760V
cada metade ficará com a metade da tensão de Note-se que uma tensão acima de 600 volts não é
fase nominal do motor. Ligando as duas metades usual; nos exemplos 380/660 e 440/760, a tensão
em paralelo, o motor poderá ser alimentado com maior declarada serve apenas para indicar que o
uma tensão igual à metade da tensão anterior, sem motor pode ser ligado em estrela triângulo, pois
que se altere a tensão aplicada a cada bobina. não existem linhas dessas tensões.
Veja os exemplos numérios da figura 2.3.
Este tipo de ligação exige nove terminais no motor
e a tensão nominal (dupla) mais comum ó 220V/
440V,.QU seja, o motor é religado na ligação
paralelo quando alimentado com 220V e na ligação
série quando alimentado em 440V.

A figura mostra a numeração normal dos terminais e


o esquema da ligação para estes tipos de motores,
tanto para motores ligados em estrela como em
triângulo. O mesmo esquema serve para outras duas FIGURA 2.4.
tensões quaisquer, desde que seja o dobro da outra,
por exemplo 230/460V.. c) Tripla Tensão Nominal (motor de quatro ten-
sões):
Podemos combinar os dois casos anteriores:
o enrolamento de cada fase é dividido em duas
metades para ligação série- paralela. Além disso,
todos os terminais são acessíveis, para podermos
ligar as três fases em estrela ou triângulo. Deste
modo temos quatro combinações possíveis; a
primeira tensão nominal corresponde à ligação
triângulo paralela; a segunda, à estrela-paraieta,
sendo igual a V3vezes a primeira; a terceira
corresponde à ligação triângulo série, valendo o
dobro da primeira; a quarta sériecorrespondente
à ligação estrela série valendo V 3 vezes a terceira,
T mas como esta tensão seria maior que 600 volts,
a
é indicada apenas como referência de ligação
estrela-triângulo.
Exemplo: 220/380/440/760V
Este tipo de ligação exige doze terminais e a figu-
ra 2.5. mostra a numeração normal dos terminais
e o esquema de ligação para as três tensões no-
minais.

L, 44QY. ^
b
FIGURA 2.3.

b) Ligação Estrela-Triângulo:
/ i i «''^X
O enrolamento de cada fase tem as duas 2 > / r!"!i \
pontas trazidas para fora do motor. Se ligarmos as .3.1 4J0V
três fases em triângulo cada fase receberá a MOV 23IV •HOV
tensão total da linha, por exemplo (figura 2.4.),
220 volts. Se ligarmos as três fases em estrela, o
motor pode ser ligado a uma linha com tensão igual
a 220 xj3 = 380 volts sem alterar a tensão no
enrolamento que contínua igual a 220 volts por FIGURA 2.5.

11
2.3.10. T A B E L A S D E CARACTERÍSTICAS
TÍPICAS:
POTÊNCIA CORRENTE NOMINAL(A) Ip/ln FATOR DE SERVIÇO TEMPO COM ROTOR BLOQUEADO (()
= A QUENTE
CV kW 220 380 440 1* \.
0.18 0.12 0.90 0.52 0.45 4.8 1.35 11
0.25 0.18 1.30 0.75 0.65 4.5 0.35 11
0.33 0.25 1.60 0.92 0.80 52. 0.35 8.0
0.5 0.37 2.10 121 1.05 4.6 0.25 12
0.75 0.55 3.00 1.73 1.50 6.0 0.25 6.0
1 0.75 3.80 2.20 1.90 6.4 1.15 6.0
1.5 1.10 5.00 2.90 2.50 5.1 1.15 6.0
2 1.50 6.50 3.75 3.25 6.3 1.15 6.0
3 2.20 9.00 5.20 4.50 6.8 1.15 6.0
4 3.00 12.0 6.95 6.00 7.4 1.15 6.0
5 3.70 15.0 8.65 7.50 7.1 1.15 6.0
6 4.40 17.0 9.80 8.50 7.9 1.15 6.0
7.5 5.50 22.0 12.7 11.0 7.7 1.15 6.0
10 7.50 28.0 16.2 14.0 8.0 1.15 5.0
12.5 9.20 34.0 19.6 17.0 8.8 1.15 5.0
15 11.0 40.0 23.0 20.0 8.2 1.15 5.0
20 15.0 52.0 30.0 26.0 8.3 1.15 6.0
25 185 62.0 36.0 31.0 8.6 1.15 6.0
30 22.0 76.0 44.0 38.0 8.0 1.15 6.0
40 30.0 98.0 56.5 49.0 8.7 1.15 8.0
50 37.0 120 69.0 60.0 8.7 1.15 8.0
60 45.0 148 86.0 74.0 7.3 1.00 8.0
75 55.0 180 104 90.0 7.4 1.00 8.0
100 75.0 250 144 - 125 8.5 1.00 6.0
125 90.0 310 179 155 7.3 1.00 12
150 110 380 220 190 8.0 1.00 11
175 130 440 254 220 8.0 1.00 11
200 150 500 269 250 7.2 1.00 15
250 185 610 352 305 8.0 1.00 13
300 220 740 427 370 7.0 1.00 20
350 260 860 496 430 7.0 1.00 18
400 300 980 566 490 7.0 1.00 21
450 330 1050 606 525 7.0 1.00 20
500 370 1220 704 610 7.2 1.00 20
1* Ip/ln - FATOR MULTIPLICADOR PARA OBTER A CORRENTE
DE PARTIDA OU CORRENTE COM ROTOR BLOQUEADO.

T A B E L A 2.2. CARACTERÍSTICAS DE MOTORES


TRIFÁSICOS (VALORESMÉDIOS DE
M O T O R E S W E G , IV PÓLOS).

12
"MOTOR BLINDADO"- CARCAÇA ABNT

POTÊNCIA CORRENTE NOMINAL (A) FATOR DE TEMPO COM ROTOR


Ip/ln SERVIÇO BLOQUEADO(s)
F.S. A QUENTE
CW kW 110V 220V 440V

1.0 0.75 11.6 5.8 2.9 8.2 1.15 6

1.5 1.1 15 7.5 3.75 8.7 1.15 6

2.0 1.5 19 9.5 4.75 8.7 1.15 6

3.0 2.2 30 15 7.5 7.2 1.15 6

4.0 3.0 38 19 9.5 7.1 1.15 6

5.0 3.7 50 25 12.5 7.5 1.15 6

7.5 5.5 68 34 17 7.4 1.15 6

10 7.5 92 46 23 7.6 1.15 6

12.5 9.2 112 56 28 7.0 1.00 6

"MOTOR ABERTO"- CARCAÇA NEMA

1/8 0.09 3.8 1.9 - 5.5 1.4 6

1/6 0.12 4.0 2.0 - 4.8 1.35 6

1/4 0.18 5.4 2.7 - 5.0 1.35 6

1/3 0.25 6.6 3.3 - 5.5 1.35 6

1/2 0.37 8.8 4.4 - 5.7 1.25 6

3/4 0.55 12 6.0 - 5.9 1.25 6

1.0 0.75 16 8.0 - 7.0 1.15 6

1.5 1.10 20 10 - 6.6 1.15 6

2.0 1.50 22 11 - 8.0 1.0 6


TABELA 2.3. - CARACTERÍSTICAS DE MOTORES
MONOFÁSICOS (VALORES MÉDIOS DE
MOTORES WEG).
Dados da Placa de Identificação:
2.3.11. Placa de identificação: contém
as características nominais MOD: NÚMERO DO MODELO
dos motores EX.: 90S 11.89
I i— Mês.ano de fabricação
' Carcaça

• Hz, CV.RPM: Valores nominais de


frequência, potênciae rotação.
• V,A: Valores nominais de tensão e
corrente.
WEG MOTORES S A .
CP-D20 - B9 2i>0 - JURflCiUA DO SUL - SC •
CGCMF • 7Df)57 B3O/OOO103 • F.S.: Fator de Serviço (item 2.3.8.).
IN0U5THIA BRASllEinA • ISOL: Classe de isolamento (item 2.3.4.).
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO • Ip/ln: Fator multiplicador para obter a
MOD. ' -1 ' ' Hz corrente de partida ou de rotor bloqueado.
cvl rpm
• REG.S.: Regime de serviço (item 2.3.7.).
* r v* /' A
• CAT.: Categoria de conjugado (item 2.3.1.)
FS ||S0L I IP/In
CAT |IP
• IP.: Grau de proteção (item 7.6.).
REC.S.
• Y A : Ligações (item 2.3.9.).

Notas: 1) OS VALORES NOMINAIS SÃO OBTI-


T TT DOS QUANDO O MOTOR ESTÁ SOB
• r f f T 5 t f • CARGA NOMINAL.
R S T R S T 2) PARA MAIORES INFORMAÇÕES,
CONSULTAR O MANUAL DE MOTORES
WEG

13
(ex.: correntes de rotor bloqueado). Basicamente os
3 - CARACTERÍSTICAS DOS COMPONEN-
contatores são usados para comandar motores.
T E S DA CHAVE DE PARTIDA
3.1.1. DIMENSIONAMENTO:
ESTE CAPÍTULO APRESENTA AS PRINCIPAIS Os contatores devem ser dimensionados para a corrente
C A R A C T E R Í S T I C A S N E C E S S Á R I A S PARA O (I) que circula no trecho do circuito onde estiverem
"DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES DA inseridos, respeitando-se a categoria de emprego e
CHAVE- CAPÍTULO 5". outros aspectos básicos importantes a seguir:

3.1. CONTATORES DE FORÇA (PRINCIPAIS). a) Categoria de emprego: determina as condições


São equipamentos de operação eletromagnética, que para a ligação e interrupção da corrente e da tensão
têm uma única posição de repouso e são capazes de nominal de serviço correspondente, para a utilização
estabelecer, conduzir e interromper correntes em normal do contator, nos mais diversos tipos de aplicação
condições normais e de sobrecargas no funcionamento para CA e CC.

SERVIÇO NORMAL SERVIÇO OCASIONAL

EXEMPLOS DE
CATEGORIA APLICAÇÕES
APLICAÇÕES

LIGAR DESLIGAR LIGAR DESLIGAR

-Aquecedores
-Lâmpadas
manobras leves;
incandescentes
-Lâmpadas
AC1 carga ôhmica ou 1 xln 1 xln 1,5 x In 1,5 x fn
jouco indutiva
fluorescentes
compensadas

comando de motores
-Guinchos
com rotor bobinado.
-Bombas AC2 2,5 x In 1 xln 4 x In 4 x In
Desligamento em
-Compressores
regime

serviço normal de
-Bombas manoboras de
-Ventiladores AC3 motores c/rotor de 6 x In 1 xln 10 x l n 8 xln
-Compressores gaiola. Desligamento
em regime

manobras pesadas;
acionar motores com
carga plena;
-Pontes rolantes comando intermitente 6 x In 12xln • „ 10 x In
AC4 6 x In
-Tornos pulsatório); reversão a
Dlena marcha e
saradas por contra
corrente

TABELA 3.1. - CATEGORIAS DE EMPREGO. DE CONTATORES


WEG CONFORME VDE/1EC

14
CATEGORIA DE EMPREGO AC3 (DESLIGAMENTO EM REGIME DE MOTORES C/ROTOR GAIOLA)

CORRENTE NOMINAL DE SERVIÇO CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW


(le) - atá 440V (CW 07 até380 V) [A]
07 4 7 17 27 37 47 57 77 107 177 247 297 330 334

5,5 9 12 16 25 32 45 63 75 112 180 250 300 400 490


FREQUÊNCIA DE MANOBRAS PARA [MAN/H]
SERVIÇO NOMINAL
300 1000 1000 750 750 750 500 500 500 500 500 500 500 500 500
FREQUÊNCIA DE MANOBRAS PARA [MAN/H] 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15
CONTATOR INSTALADO COM RELE 15 15 15 15

CATEGORIA DE EMPREGO ACM (SERVIÇO INTERMITENTE; Rf•VERSÃO A PLENA MARCHA DE MOTOR


, cl ROTOR DE GAIOLA >
CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW
CORRENTE NOMINAL DE SERVIÇO (le)
07 4 7 17 27 37 47 57 77 107 177 247 297 330 334

Para 220 V [A] - 3.5 4.8 6.4 9.2 16 21 29 39 62 74 130 155 180 180
Para 380V • [A] - 3.5 5.3 7.3 9.3 16 23 32 37 63 73 110 145 175 210

Para 440 V [A] - 3.5 5.3 7.3 9.3 16 23 32 37 63 73 110 145 175 210
FREQUÊNCIA DE MANOBRAS PARA [MAN/H] 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250. 250
SERVIÇO NOMINAL -

CATEGORIA DE EMPREGO ACI (CARGAS RESISTIVAS OU POUCO INDUTIVAS)

CORRENTE NOMINAL CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW
DE SERVIÇO (le)
PARA FREQÊNCIA DE MANOBRAS 07 4 7 17 27 37 47 57 77 107 177 247 297 330 334
MÁXIMA DE 50 MAN/H
('.= U (D [A] 16 20 25 32 40 50 90 100 110 180 225 350 410 630 630

(1) = Corrente nominal térmica convencional é a b) Vida Elétrica:


máxima corrente, indicada pelo fabricante, que o contator É a durabilidade dos contatos de forças e depende
pode conduzir numa operação de 8h sem que as sobre- essencialmente da corrente de desligamento. No
temperaturas de seus componentes ultrapassem os gráfico a seguir, verifica-se o desempenho de cada
valores limites determinados pelo fabricante. contator em função da corrente de desligamento.

TABELA 3.2. - CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DE No dimensionamento de contatores para motores,


CONTATORES WEG (PARA MAIORES DADOS, VER normalmente, considera-se a vida elétrica somente
MANUAL DE C O N T A T O R E S E RELÉS DE em AC4.
SOBRECARGA WEG)

Exemplo 3.1.
Escolha de um contator para comandar motor WEG de
15 CV, 380 V/60Hz, IV pólos, regime contínuo e
desligamento com corrente nominal (In)

Solução

In = 23A (Tabela 2.2.)


CATEGORIA DE EMPREGO: AC3 (Tabela 3.1.)

le > l = In 23A
le > 23A
Na tabela 3.2. (AC3) CW 27
Nota: Exemplos mais completos vide capítulo.5.

15
3) Dimensionamento do Contator para 1.000.000
manobras
Com ID=190A, nas mesmas condições da carga, figura
3.1., obtém-se o contator CW 177.
IMPORTANTE: EM AC3 a ID = In, sendo
assim.observa- se na figura 3 . 1 . que
em AC3 a vida elétrica é superior a
1.000.000 de manobras, ou seja, para
um motor que opera trinta vezes por
dia, o contator dura mais de cem anos.

c) Contatos auxiliares.
0.04 A quantidade e o tipo de contatos auxiliares
0.03
necessários numa instalação depende da necessidade
de comando, intertravamento e sinalização.
CORRENTE OE DESLIGAMENTO (Q I A I -

; 5 - s;n8ssssses88S
POTÊNCIA DO MOTOR »*N < A C Í 3 8 0 V I Ikwt
Nota: Para maiores informações sobre Blocos
Auxiliares consultar o catálogo de Contatores e Relés
FIGURA 3.1. CURVAS CARACTERÍSTICAS DAVI DA ELÉTRICA
DE CONTATORES WEG de Sobrecarga WEG.

Exemplo 3.3.
Exemplo 3.2. CW 07.10 1 NA + 0 NF
Motor WEG de 15 CV, 380V/60Hz, IV pólos, regime CW 07.01 0 NA + 1 NF
intermitente (conforme figura 3.2.), 120 partidas/hora. CW 17.11 1 NA + 1 NF
CW 17.22 2NA + 2NF

- N de contatos auxiliares Normalmente


s

1) Dimensionamento do Contator: Fechado (NF)


• N de contatos auxiliares Normalmente
B

CATEGORIA DE EMPREGO: AC4 (Tabela 3.1.) Aberto (NA)


In = 23A (Tabela 2.2.) • Tipo
le •> I = In - Contator de Força WEG.
le > 23A tabela 3.2. (AC4) CW 47
d) Tensão de Comando.
Definida em função da disponibilidade de tensão e
das necessidades dos componentes a serem
acionados.
220V é a tensão de comando mais utilizada, pois
TRABALHO TRABALHO apresenta establidade de contatação e
proporcionalmente menor queda de tensão. Não é
L recomendado o uso de tensões de comando acima
m de 220 V, porque podem comprometer a isolação
dos componentes de comando.
y y \O r (v
Caso não se tenha a tensão de comando desejada,
pode-se obtê-la através de transformador de
TEMPO (s) comando, por exemplo: rede 440V e se necessário
30 no comando tensão de 220 V. O dimensionamento
do transformador de comando é apresentado no
FIGURA 3.2. - CURVA DE CARGA DO MOTOR item 3.6.

2) Vida elétrica do Contator do item anterior: Em corrente alternada as tensões de comando


EM AC4 a corrente de desligamento ID = IP = In.lp/ln padronizadas para contatores WEG são:
ID = 23 X 8,2 « 190A (tabela 2.2.) - CW 07 -12,24,110,127.220.380V
- CW 4 ao CW 37 -12,24,110,127,220,254,380,440V
Para ID ~ 190A, o CW 47 tem uma vida útil elétrica de - CW 47 ao CW 247 -110,127,220,254,380,440V
aproximadamente 100.000 manobras (vide figura 3.1.). - CW 297 ao CW 334 -110,220,380,440V
- CAW 04 - 12,24,110,'127,220,380V
- CAW 4, CAW 8 -12,24,110,127,220,254,380,440V
Outras tensões são disponíveis mediante consulta.

16
1L1 3 L 2 SL3 13 (BL4) 1L1 3L2 5L3 21 111 3L2 5 L 3 13 21 21 13 1L1 3L2 5 L 3 31 43

2T1 4T2 6T3 14 BT4 2T1 4T2 6T3 22 2T1 4T2 6T3 14 22 22 14 2 T 1 4 T 2 6T3 32 44
CW4.11 C W 27.11
C W 07.10 C W 07.01
CW7.11
CW4.10 CW4.01 C W 37.11
CW7.10 C W 17.11
CW7.01 C W 47.22 C W 247.22
C W 17.10 C W 17.01 1L1 3L2 5 U 13 21 31 43 C W 57.22 C W 297.22
CW 77.22 C W 330.22
PODEM SEP. T E T R A P O L A R E S
CW 107.22 C W 334-22
1L1 3 L 2 S L 3
C W 177.22

2T1 4T2 6T3 14 22 32 44

2T1 4T2 BT3


C W 4.22 CW 27.22
CW 27.00 CW 7.22 CW 37.22
CW 37.00 CW 17.22

ADMITE BLOCOS DE
ADMITEM BLOCOS DE CONTATOS CONTATOS AUXILIARES
AUXILIARES FRONTAIS. PERMITINDO LATERAIS, TRANSFORMAN-
MÚLTIPLAS COMBINAÇÕES. DO-SE EM CW 47.44 à
(EXCETO CW 07) CW 334.44

FIGURA 3.3. - DIAGRAMAS DE CONTATOS PARA


CONTATORES DE FORÇA
Outras tensões são disponíveis mediante consulta.
Em corrente contínua as tensões de comando
padronizadas para contatores WEG são: Exemplo 3.4.
Especificação completa do Contator de Força
- CW 07 ao CW 37 - 12,24,48,110,125,220V
- CW 47 ao CW 77 - 48,110.125.220V CW 27. 0 0 220V/60HZ
- CW 107 ao CW 177 -110.125.220V
- CAW 04 ao CAW 08 -12,24,48,110,125.220V Tensão de Comando
0NA + 0NF
Tipo 27
Contator de Força

CONTATOR AO LIGAR (PICO) CONTATOR UG (EM REGIME)


TIPO
FATOR POTÊNCIA
POTÊNCIA , POTÊNCIA POTÊNCIA POTÊNCIA FATOR POTÊNCIA POTÊNCIA v POTÊNCIA APARENTE
(COS 0 ) ATIVA (W) APARENTE (VA) APARENTE (VA) (COS 0 ) ATIVA (W) REATIVA(VAr) (VA)
CW07 0.85 16.57 10.27 19.5 0.45 2.47 4.91 5.5
CW 7 0.66 56.10 34:77 66 0.27 3.10 11.07 11.5
CW17 0.66 56.10 34.77 66 0.27 3.10 11.07 11.5
CW27 0.66 53.46 60.85 81 0.27 3.24 11.55 12
CW37 0.66 53.46 60.85 81 0.27 3.24 11.55 12
CW47 0.48 148.80 271.95 310 0.27 7.36 31.15 32
CW57 0.48 148.80 271.95 310 0.23 7.36 31.15 32
CW77 0.48 148.80 271.95 310 0.23 7.36 31.15 32
CW107 0.48 240.00 438.63 500 0.23 9.89 42.85 43
CW177 0.37 314.40 789.68 850 0.26 15.60 57.94 60
CW247 0.24 264.00 1067.85 1100 0.38 31.92 77.70 84
CW297 0.32 704.00 2084.32 2200 0.40 48.00 110.00 120
CW330 0.22 990.00 4389.75 4500 0.46 82.80 159.82 180
CW334 022 1122.00 4975.05 5100 0.46 92.00 177.58 200

TABELA3.3.- CONSUMO DE CONTATORES DE FORÇA


WEG (COMANDO EM CA.)

17
3.2. CONTATORES A U X I U A R E S . 3.2.1. DIMENSIONAMENTO:
Usado para fins de comando, intertravamento e Os contatores auxiliares são dimensionados em função
sinalização. da necessidade de contatos e da corrente de comando,
respeitando-se a categoria de emprego.

a) Categoria de Emprego

m % S E R V I Ç O OCASIONAL
CATEGORIA;

Circuitos de comando em
AC 11 10 x l n 1 x In 11 x In 11 x l n
corrente alternada
Circuitos de comando em
DC 11 1 xln 1 x In 1,1 x l n 1,1 x l n
corrente contínua
TABELA 3.4. -CATEGORIAS DE EMPREGO.
CONFORME VDE/IEC

CATEGORIA DE EMPREGO AC11


•CORRENTE
CAW CAW ' l l ç A W B
NOMINAL DE ,
4
SERVIÇO(le)
PARA
(A) 6 10
22Ó V
PARA
(A) A 6 6
380 V
PARA
(A) - 4 4
440 V
CATEGORÍ/ VDE EMPREGO DC 11 .
CORRENTE
NOMINAL DE ,»
CAW Í|ÇAW|I CAW
SERVIÇO (le)
04 8
PARA 3 CONTATOS
EM SÉRIE
PARA
(A) 2.5 16 16
24 V
PARA
(A) 0.7 1.5 1.5
110 V
PARA
(A) 0.36 0.5 0.5
220 V
TABELA 3.5. - CARACTERÍSTICAS TÍPICAS

18
b) Combinação de Contatos

CAW 04 CAW 4 CAW 8

13 23 33 43 13 23 33 43 13 23 33 43 51 61 13 23 33 43 51 61 71 81

14 24 34 44 14 24 34 44 14 24 34 44 52 62 14 24 34 44 52 62 72 82
4 NA (.40) 4NA (.40) 4NA + 2NF (.42) 4NA + 4NF (.44) (*)
13 21 31 41 13 21 31 43 13 23 33 43 53 61 71 81 13 23 33 43 53 61 71 83

•«fr+f
AA 22 32 42
1NA + 3NF (.13)
14 22 32 44
2NA + 2NF (.22)
14 24 34 44 54 62 72 82
5NA + 3NF Í.531C)
«mttft14 24 34 44 54 62 72 84
6NA + 2NF (.62) (•)
13 21 31 43 13 21 33 43 13 23 33 43 53 61 73 83 13 23 33 43 53 63 73 83

14 22 32 44 14 22 34 44 14 24 34 44 54 62 74 84 14 24 34 44 54 64 74 84
2NA + 2NF (.22) 3NA + 1NF (.31) 7NA + 1NF (.71) 8NA (.80)
13 21 33 43

A2
14 22 34 44
3NA + 1NF (.31)

. Admite blocos de (*) Disponível com bobina C.C.


contatos auxiliares Um contato NF é originalmente utilizado no circuito da bobina
aditivos permitindo
múltiplas
combinações.
Máx. 3 blocos
FIGURA 3.4. - DIAGRAMA DE CONTATOS PARA CONTATORES
AUXILIARES

EXEMPLO 3.5. - ESPECIFICAÇÃO COMPLETA DO CAW 04. 40 220V/60HZ


CONTATOR AUXILIAR I Tensão de Comando
4 NA + 0 NF
Tipo 04
Contator auxiliar WEG

TABELA 3.6. - CONSUMO DE CONTATORES AUXILIARES WEG


(COMANDO EM C.AJ

CONTATOR NO LIGAR (PICO) CONTATOR LIGADO (EM REGIME)

TIPO FATOR POTÊNCIA POTENCIA POTENCIAI FATOR POTÊNCIA POTÊNCIA POTÊNCIA


POTÊNCIA ATIVA REATIVA APARENTE POTÊNCIA ATIVA REATIVA APARENTE
(COS 0 ) (W) (VAr) (VA) (COS 0 ) (W) (VAr) (VA)

CAW 04 0.85 16.57 10.27 19.5 0.45 2.47 4.91 5.5

CAW 4 0^66 56.10 34.77 66 0.27 3.10 11.07 11.5

CAW 8 0.66 56.10 34.77 66 0.27 3.10 11.07 11.5


3.3. RELÉS DE S O B R E C A R G A . 3.3.3. CURVAS CARACTERÍSTICAS D E D E S A R -
Protegem o motor contra sobrecargas, inclusive falta de ME DOS RELÉS TÉRMICOS D E S O B R E C A R G A
fase e rotor bloqueado. WEG:

3.3.1. DIMENSIONAMENTO: td
Os relés devem ser dimensionados de forma que ' IB0
contenham em sua faixa de ajuste a corrente (I) que 120 1
90
circula no trecho onde estão ligados.
«0
40

\, \
TIPO RW27.1 RW 27.2 RW67 RW 207 RW407 20

0.28-0.4 1.2-1.8 22-32 42-62 160-240 mm. IO


0.4-0.6 1.8-2.8 30-46 56-80204-300
\
6
0.56-0.8 8.8-4 42-62 80-120 240-360 4 y \
CA 1AC 'EF IS" IC A
FAIXA 0.8-1.2 4-6 - 120-180 306-450 2 ^ T R POL
DE M i l
1.2-1.8 5.6-8 - 360-540
AJUSTE 60
(A) 1.8-2.8 8-12 - - 476-700
40
BIPOLAR

2.8-4 11-17 - - 560-840


20
4-6 15-23 - -
- 22-32 - - - 10

TABELA 3.7. - CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DE RELÉS DE 6


1
SOBRECARGA WEG 5 4
S

EXEMPLO 3.6. - ESCOLHA DE RELE DE SOBRE- Z

CARGA PARA PROTEGER MO- I


TOR DE 15 CV 380V/60HZ IV 0,6 0,8 I |,5 4 5 6 a 10
PÓLOS, REGIME CONTÍNUO.

In = 23A (tabela 2.2.) FIGURA 3.5. - RW 27


I =ln
I = 23A—TABELA 3.7.—RW 27.2 (22-32A)

NOTA : EXEMPLOS MAIS COMPLETOS


VIDE CAPÍTULO 5

3.3.2. - CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES: td


Sempre que possível, o relê não deve ser dimensionado tio
120
com a corrente nominal do circuito situada no extremo o 90 Curva 1
superior de sua faixa de ajuste, pois se houver "Caracter fitica Tripol ar
eo
necessidade do motor ser usado, com fator de serviço E 40
acima de 1, o relê não permitirá tal corrente, mesmo que I- rva í
o motor suporte esta situação. 20 CAF1ACTERÍST IC/
BIP DLAR
10
Análise semelhante é valida para o extremo inferior,
onde o relê teria dificuldades para detectarfalta de fase, «
quando o motor estivesse trabalhando abaixo de 60% 4
da corrente nominal.

Em casos especiais, onde o tempo de partida é longo ou


o volume de manobras é elevado (acima de 15 manobras/
hora), deve-se utilizar sondas térmicas (item 3.8.).

Para obter-se a eficácia na proteção contra falta de


fase, é necessário regular o relê para a corrente de
trabalho (corrente medida) no motor.

Em caso de dúvidas ou em situações específicas, pode-


se verificar a proteção do relê, comparando-se a curva
de capacidade térmica (corrente x tempo) do motor com 0.1 03 1 1.5 2 3 « » 10
a curva do, relé. iln
FIGURA 3.6. - RW 67

20
- L . , I 1 1 1 1 1 1 1 I I I I I
0,6 0,8 I 1,5 2 3 4 5 6 8 10 Cv« O S 1 1.9 l 3 4 5 6 8 10

Xlfl - x in
F1G.3.7.-RW207 FIGURA 3.8. - RW 407
Valores de desligamento a partir da temperatura ambiente (sem
aquecimento prévio). Para relá operando em temperatura normal de OBS.: O RW 407 não protege
trabalho e com corrente nominal (pré-aquecido), considerar os tempos contra falta de fase
em tomo de 25 a 30% dos valores das curvas.

3.4. FUSÍVEIS DE FORÇA.


Os fusíveis são dispositivos de proteção, contra
sobrecorrente que quando usados em circuitos circuito, a corrente de interrupção instantânea do fusível
alimentadores de motores, protegem os mesmos, retardado é bem semelhante a dos fusíveis ultra-ráptdos,
principalmente contra correntes de curto-circuito e porque neste caso a intensidade térmica é tal que o
seletivamente (em combinação com relés de sobrecarga) fusível funde-se instantaneamente.
contra sobrecargas de longa duração.
c) Forma construtiva:
3.4.1. CLASSIFICAÇÃO: Quanto a sua forma construtiva classificam-se
Os fusíveis podem ser classificados de acordo com basicamente em fusíveis do tipo "D" e do tipo "NH".
diversos critérios. Destes critérios os mais usados são:
Os fusíveis do tipo "D" (DIAMETRAL, ver figura
a) tensão de alimentação:alta tensão ou baixa-tensão; 3.9.), são recomendados para uso tanto residencial
b) características de interrupção: ultra-rápido ou quanto industrial, pois possuem proteção contra
retardado. contatos (toques) acidentais e podem ser ma-
nuseados por pessoal não qualificado. São
Os fusíveis usados na proteção de circuitos de motores construídos em correntes normalizadas de 2 a
são da classe funcional (antigo GL), indicando que são 100A, capacidade de ruptura de 70 kA, tensão
fusíveis com função de "proteção geral". A característica máxima 500V.
de interrupção destes fusíveiséde efeito retardado, pois Os fusíveis do tipo "NH" (alta capacidade - baixa
os motores (cargas indutivas) no instante de partida, tensão, ver figura 3.10), são recomendados para
solicitam uma corrente diversas vezes superior à nomi- uso industrial e devem ser manuseados apenas
nal (ver tabelas 2.2. e 2.3., referentes a correntes de por pessoal qualificado. São fabricados em
partida Ip/ln). correntes de 6 a 1000A, capacidade de ruptura de
100 kA e tensão máxima 500V.
Caso fossem utilizados fusíveis com características de
interrupção "ultra-rápida"se verificaria que estes fundiriam Na prática e por razões económicas costuma-se
(queimariam) frequentemente, em função da corrente utilizar fusíveis do tipo "D" até 63A e acima deste
de partida do motor, o que não estaria de acordo com a valor fusíveis do tipo "NH".
função do fusível, pois a corrente de partida não
representa nenhuma condição anormal.
Há que se salientar, porém, que sob condições de curtc-
I
FIGURA 3.9. FUSÍVEL DO TIPO 'D'
FIGURA 3.10. FUSÍVEL DO TIPO "NH"

CimVA CARACTERÍSTICA " D " Tenipo x Corrente

<
E
o>
o
i*
<n
3
CD
n
o
Q.
E

W a n d a 4 S % d . corr.nl.
C u r v u tompc-corr.nl. média, p a r . l u ^ H . o p.rtodo d .
•rtado nâo preaquaddo Por carga.
O o r r . n l . em A (valor .IJcaz)

FIGURA 3.11. FUSÍVEIS TIPO "D"


3.4.2. CURVAS CARACTERÍSTICAS DE FUSÍVEIS:

10 20 50 100 200 500 1000 2000 5000 10000 20000 50000 100000
Tolerância ± 5 % da corrente
* Curvas tempo-corrente para tusfvels NH, partindo de um estado nSo preaquecldo por carga. Corrente em A (valor eficaz)

FIGURA 3.12 . - FUSÍVEIS TIPO "NH"


3.4.3. DIMENSIONAMENTO:
No dimensionamento de fusíveis, recomenda-se que
sejam observados, no mínimo, os seguintes pontos :

a) Os fusíveis devem suportar, sem fundir, o pico de


corrente (Ip), dos motores, durante o tempo de partida
(TP) com Ip e TP entra-se nas figuras 3.11. ou 3.12.

b) Os fusíveis devem ser dimensionados para uma


corrente (IF), no mínimo 20% superiora nominal (In) do
circuito de alimentação do motor que irá proteger. Este
critério permite preservar o fusível do "envelhecimento"
prematuro, fazendo com que sua vida útil, em condições
normais, seja mantida.
IF £ 1,2 In

c) Os fusíveis de um circuito de alimentação de


motores também devem proteger os contatores e relés
de sobrecarga.

IF £ I F , ^ (tabelas 3.8. e 3.9.)

CONTATOR; CW07 CW4 CW7 CW17 CW27 CW37 CW47 CW57 CW77 CW107 CW177 CW247 CW297 CW330 CW334
• í vS

FUS.RET.
16 25 25 35 50 63 125 125 160 224 250 315 400 500 630

TABELA 3.8. FUSÍVEIS MÁXIMOS ADMISSfVElS PARA CONTA-


TORES TRIPOLARES WEG

23
TABELA 3.9. FUSÍVEIS MÁXIMOS ADMISSÍVEIS
PARA RELÉS DE SOBRECARGA
WEG

FUSÍVEL
F A I X A DE DE'
RELÊ
AJUSTE RETARDO
( IF:« ) 1

0.28-0.4 2A*
0.4-0.8 2A
0.56 - 0.8 2A
0.8-1.2 4A
27.1
1.2-1.8 6A
1.8-2.8 6A
2.8 - 4.0 10A
4-6 16A
0.28 - 0.4 2A* FIGURA 3.13.
0.4 - 0.6 2A
0.56 - 0.8 2A
0.8-1.2 4A
1.2-1.8 6A
1.8-2.8 6A IF > 1 , 2 x l n
27.2 2.8 - 4.0 10A
4-6 16A 63A >27,6A
5.6-8 20A
8-12 25A c) 3 Critério
9

11-17 35A -
15-23 50A" IF < I F MAX (Tabelas 3.8. e3.9.)
22-32 63A
22-32 63A
67
Nota: Exemplos mais completos vide capítulo 5.
30-46 100A
42-62 125A
42-62 125A 3.5. FUSÍVEIS D E COMANDO.
56-80 160A Para a proteção dos circuitos de comando normalmente
207
80-120 200A se utilizam fusíveis com características de interrupção
120-180 300A retardada e forma construtiva do tipo D (vide figura 3.9.).
160-240 355A Outras informações no item 3.4.
204 - 300 500A
240 - 360 500A 3.5.1. DIMENSIONAMENTO:
407 306 - 450 800A
360 - 540 800A As potências de regime e de pico dos circuitos de
476 - 700 1200A comando variam conforme a sequência de operação
560 - 840 1200A dos componentes, sendo assim, devemos dimensionar
(*) = ultra-rápido. os fusíveis para o instante de maior potência de consumo.
EXEMPLO 3.7. DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS
PARA PROTEGER MOTOR WEG B a s i c a m e n t e e x i s t e m duas s i t u a ç õ e s p a r a o
DE 15CV, 380V/60Hz,IV PÓLOS, dimensionamento dos fusíveis de comando:
SUPONDO TEMPO DE PARTIDA a) Circuito de comando sem transformador de
(TP) 10s. comando
a) 1 Critério
9
Neste caso para o dimensionamentp de fusíveis é
DA TABELA 2.2.
necessário que se observem no mínimo duas
In = 23A
condições:
Ip/ln = 8,2 a.1 Deve-se escolher um fusível com corrente nomi-
nal (IF) superior a corrente em regime (IR) do
Ip = In. Ip/ln circuito de comando.
I F > IR
Ip = 23 . 8,2 sendo: IR = SR/Uc
onde:
l p = 188A SR, somatória das potências aparentes
dos contatores ligados (em regime) no
TP = 10s. instante em referência. (Tabelas 3.3. e 3.4.).

Em função de TP e Ip, obtém-se na figura 3.11 um Uc, tensão de comando do circuito.


fusível de 63A (IF = 63A) Ver figura 3.13 a.2 - O fusível escolhido para a condição anterior deve
suportar as correntes de pico (Ip) do circuito de comando
b) 2 Critério
B

24
durante o tempo de ligação (T) dos contatores. Para se Exemplo 3.8. - CÁLCULO DOS FUSÍVEIS PARA O
verificar esta condição entra-se no gráfico de fusíveis CIRCUITO DE COMANDO (FIG.3.14.)
(gráfico 3.11.) com a corrente (Ip) e com o tempo (T.). CONSIDERANDO-SE UMA CHAVE
CORRENTE DE PICO (Ip) Y A DE 300CV, FN C/COMANDO
220V.
Ip = Sp/Uc
a.1 - Deve-se analisar o instante de maior potência
onde: Sp, somatória das potências aparentes de em regime. Neste caso o instante T4.
pico em regime dos contatores no instante em
referência (Tabelas 3.3. e 3.6.). SR
IR =
Uc

F R "220

[] F21 IR=1,82A
If > IR
95 If >1,82A
FT1 If = 2 A
98 96 O fusível de 2A permite a maior corrente
em regime (instante T4).

SHI

a.2 - Instante T 1 , maior potência de pico.

J 2 6 lJ 2 8
• corrente de pico
SH1 K3\1 ^ - K2\ Ip = Sp/Uc
25
Ip = 6200/220
18
Ip = 28.2A
KT1 y\
15
K3 t • Tempo mínimo de atuação do fusível
T = 0,2s

SH1,
K2

(S)
FIGURA 3.14
TABELA 3.10 CONSUMO DOS CONTATORES DO EXEMPLO to y I <J> }
(VIDE TABELAS 3.3. e 3.4.) •y \ V )T

í é Í A I ^ Í S P í
s, CQ TATORES;^;
N ; eotíDEÇICO íiíâ 0,2
INSTANTE ciRçurrò:;# COMANDO' " •'
LIGAR";.' ' LIGADO \ CÒMANDO.;ij
28,2 A
KÍ(CW 334) SP = 5100+1100
Tl K3(CW 247) •-• SP = 6200 VA
K1(CW334) SR = 200 + 84 FIGURA 3.15.
T2 K3(CW247) SR = 284VA
SP = 5100 + 200
T3 K2(CW 334) K1(CW334) SP = 5300 VA Em função de TP e "T", obtém-se na figura 3.11. o
K1(CW334) SR = 200+200 fusível em 6 A . Ver figura 3.15
T4 K2(CW 334) SR = 400VA

CONCLUSÃO : O fusível de 6A atende as duas


TEMPO MÍNIMO DEATUAÇÃO DO FUSÍVEL (T) condições:
Em termos práticos e já considerando a redução
no tempo de atuação dos fusíveis quando pré- b) Circuito de comando com transformador de
aquecidos (temperaturas de trabalho), foram comando
generalizados os seguintes tempos: Existem duas situações:
0,1 s-até o CW 77 • Fusíveis no primário:
0,2s-atéoCW334 É necessário que se verifique as duas coridições:
b.1. a corrente (IF) do fusível deve ser superior Tempo mínimo de atuação do fusível (T)
à corrente em regime (IR) do circuito. T = 0,2s

St EM FUNÇÃO DE Ip e T * OBTÉM-SE NA FIGURA 3.11., O


IR=- FUSÍVEL DE 6A (Ver figura 3.17)
Uprimário
onde: ST = Potência nominal do transformador
IF > IR
b.2. o fusível deve suportar a corrente d e pico (Ip) =9CO0VA jK^-K
máxima admissível pelo transformador, NJ^V1500VA
durante o tempo de ligação dos contatores.
'^*.1200VA
• Fusível no secundário:
Devem ser considerados os mesmos critérios
d e dimensionamento s e m transformador.
A potência máxima admissível pelo transformador
(Smax) é obtida na figura 3.20 em função do fator
d e potência d o circuito (na condição de pico) e da 25 FP(%)
potência nominal do transformador.
_ Smax
^ ~ Uprimário FIGURA 3.16.

E X E M P L O 3.9. C Á L C U L O DOS FUSÍVEIS


PARA O PRIMÁRIO D E U M
T R A N S F O R M A D O R DE -
1500VA (EXEMPLO 3.10.).

a) St
IR =
Uprimário

1500
IR=-
380

IR= 3.95A
Escolhe-se o fusível de capacidade de FIGURA 3.17. CONCLUSÃO: O FUSÍVEL
corrente nominal (IF) imediatamente supe- DE 6A ATENDE ÀS DUAS CONDIÇÕES.
rior.
IF > IR 3.6. - T R A N S F O R M A D O R D E C O M A N D O .

IF = 4A O transformador de c o m a n d o t e m c o m o objetivo
principal compatibilizar a tensão d a rede c o m a
O fusível de 4 A permite a maior corrente de tensão de comando. A norma, assim c o m o a
regime. experiência de campo, r e c o m e n d a m 220V.
b) corrente de pico O uso deste componente possibilita que o circuito
de c o m a n d o seja ligado entre fase e i e r r a , evitando
sendo : fp = 2 5 %
o desequilíbrio do ponto neutro d a ligação estrela
E m função de fp e S T , obtém-se na figura
d a rede. Este desequilíbrio causa a variação de
3.20.
tensão de comando.
q _ 9000VA, Ver figura 3.16.
O transformador isola (separa) eletricamente o
MAX Smax
circuito de c o m a n d o do principal. C o m esta prática
l =
P • Uprimário o circuito de comando estará isento de qualquer
anomalia (curto-circuito, sobrecargas) do circuito
9000
lp = força.
380

IP 23.7 A

26
3.6.1 .FORMAS DE INSTALAÇÃO: A potência nominal do transformador (ST),
deverá ser superiora potência de regime do circuito
(SR) no instante em que a lógica de comando tiver
o maior consumo em regime (contatores ligados)
R £§3 F21 ST > SR.
CIRCUITO Onde: SR = somatória das potências aparentes
DE dos contatores ligados (tabelas 3.3. e 3.6.), no
COMANDO instante em referência.
b) A potência instantânea máxima do transformador
F22 X deverá ser superior à potência de pico máxima que
possa ser solicitada pelo circuito. A escolha do
transformador para esta condição é obtida na
FIGURA 3.18. EM REDES TRIFÁSICAS SEM NEUTRO
figura 3.20., sempre em função da potência de
pico (SP) e do fator de potência (FP), do circuito.

• Potência de pico (SP)

R É a somatória das potências aparentes de pico


e em regime (tabelas 3.3. e 3.6.) dos contatores
CIRCUITO
no instante em referência.
DE
COMANDO • Fator de potência (FP)
Fator de potência (FP) deve ser calculado
N apenas para o instante onde se tem a maior
potência de pico.
FIGURA 3.19. EM REDES TRIFÁSICAS COM NEUTRO FP = Pp/SPx100,
onde Pp, é a somatória das potências ativas, de pico
3.6.2. DIMENSIONAMENTO:
e em regime (tabelas 3.3. e 3.6.) de todos os
A potência de pico do circuito de comando no instante de contatores no instante de maior pico.
ligar, assume diversas vezes o valor da potência em
regime do circuito ligado. Por esse motivo, como IMPORTANTE: EM CIRCUITOS DE COMANDO DE
também paraevitar sobreaquecimento do transformador CHAVES DE PARTIDA
e queda de tensão excessiva no instante de picos, INDIVIDUAIS.DESPREZA-SE A
devem ser atendidas as seguintes condições: POTÊNCIA CONSUMIDAPOR RELÉS
ELETRÔNICOS E SINALIZAÇÕES.

27
FIGURA 3.20. EXEMPLO DE CURVA CARACTERÍSTICA DE
TRANSFORMADORES DE COMANDO COM
QUEDA DE TENSÃO MÁXIMA DE 5% E NO
MÁXIMO 300 MANOBRAS/HORA

10 20 30 40 50 60 /O BO 90 100

FATOR DE POTÊNCIA - FP Cd

EXEMPLO 3.10. CÁLCULO DO TRANSFORMADOR PARA O


CIRCUITO DE COMANDO A SEGUIR,
CONSIDERANDO-SE UMA CHAVE Yâ, 300 CV,
380V, a TRANSFORMADOR DE COMANDO.

R-

SH1

26I 28
K1' K3' K1 'tf
KT1 3 25 K2\

18
KT1M
15 K3
7

KT1g~) K i r n K2(~D SH1I

28
SOLUÇÃO: CONCLUSÃO: PARA ATENDER AS DUAS
CONDIÇÕES É ESCOLHIDO UM
'|l^ fÀTUA^ÒlS©' ; TRANSFORMADOR DE 1500VA.
;||igCOr|TATO^ PÓT.EMV;-.';'Í
POtÒEPICO°-
RÉQÍM&#-Ã CIRCUITO ' :
ESPECIFICA-SE TAMBÉM:
INSTANTE
CIRCUITO'':*. COMANDO r; - - Tensão primária: 380V (tensão da
LIGAR UGADÒ | COMANDO* rede)

K1(CW334) SP = 5100 + 1100 - Tensão secundária: 220V (tensão de


T1 K3(CW 247) SP = 6200 VA comando).
K1(CW334) SR-200+ 84
T2 - K3(CW247) SR = 284VA 3.7. AUTO TRANSFORMADORES DE PARTIDA.
K2(CW 334) K1(CW334) SP = 5100 + 200 Os a u t o t r a n s f o r m a d o r e s distinguem-se dos
T3 SP " 5300 VA
transformadores pelo fato de possuírem apenas um
K1(CW334) SR • 200+200
T4 - K2(CW334) SR = 400VA enrolamento, que é ao mesmo tempo primário e
secundário.
TABELA 3.11.CONSUMO DOS CONTATORES DO EXEMPLO
São aplicados em chaves de partida compensadora
(itens 4.3. e 5.3.) para permitir a redução da tensão de
Deve-se verificar as duas condições citadas:
alimentação na partida de motores.
a) St > SR (instante de maior potência em regime). 3.7.1. DIMENSIONAMENTO:
St > 400VA Os autotransformadores possuem, opcionalmente,
Apanha-se o transformador com potência nominal instalado na bobina central, um termostato (item 3.8.1.).
igual ou imediata superior. Conforme relação de O termostato tem a função de proteção do equipamento
potências na figura 3.20. resulta, St = 400VA. contra aquecimento excessivo ocasionado por
sobrecarga ou número de partidas acima do especificado.
b) * POTÊNCIA DE PICO (instante de maior potência O termostato é especificado em função da classe de
de pico). isolamento do autotransformador.
Para se definir a potência do autotransformador deve-se
Sp = 6200 VA considerar:
- potência do motor
- frequência de partida (número de partidas por hora)
* FATOR DE POTÊNCIA (instante de maior
Existem limitações quanto ao número de partidas, sob
potência de pico). Ver tabela 3.3. pena de danificação dos enrolamentos. Assim sendo,
Pp = 2 6 4 + 1122 fica estabelecido:
Pp = 1386W • 5 P/H pc<Jendo ser duas consecutrvas cem intervalo
mínimo de 0,5 minutos entre elas ou cinco com
intervalos de aproximadamente doze minutos:
Fp = - g - x 1 o o
. 10 P/H, podendo ser três consecutivas com
intervalo mínimo de 0,5 minutos entre elas ou dez
F d - 1 3 8 6 X 100 com intervalos de aproximadamente seis minutos.
H " 6200 • 20 P/H, podendo ser seis consecutivas com
intervalo mínimo de 0,5 minutos entre elas ou vinte
Fp = 22,4% com intervalos de aproximadamente três minutos.

Em função de Sp e Fp, obtém-se na figura 3.20.


Tempo de partida do motor.
um transformador (St) de 1500VA.
Normalmente os autotransformadores são
projetados para suportarem a corrente de partida
durante 20s.
Após a definição da potência, para completar a
especificação do autotransformador deve ser
citado:
• tensão nominal da rede;
• classe de isolamento (item 2.2.4.) em sua maioria
classe "B" (130°C)
a derivadores (TAP'S) de tensão necessários,
normalmente se utiliza TAP'S 65 e 80%.

25 Fp {%)

FIGURA 3.22.
3.8. P R O T E T O R E S TÉRMICOS (sondas térmicas) Para temperaturas acima da classe de isolamento do
PARA MOTORES ELÉTRICOS. motor, os termostatos desligam a bobina do contator
Protegem os motores diretamente contra elevações de que alimenta o motor. O religamento será possível tão
temperaturas acima das especificações, (usados logo o motor retome à temperatura nominal.
principalmente em motores): Em motores trifásicos utiliza-se um termostato por fase,
podendo ser utilizado dois termostatos por fase para
. a prova de explosão (sem ventilador);
operar em alarme e desligamento. Neste caso os
. com frequência de manobras elevadas;
termostatos de alarme deverão ser apropriados para a
• com tempo de partida muito elevado (partida atuação de temperatura prevista do motor e os
lenta); termostatos de deslizamento,deverão atuar na
. em ambientes quentes. temperatura da classe de isolamento do motor.
São determinados em função da classe de isolamento OS TIPOS DE TERMOSTATOS MAIS USADOS EM
dos motores. MOTORES SÃO APRESENTADOS NAS TABELAS
3.12. E 3.13.

3.8.1. TERMOSTATOS: TABELA 3.12. TERMOSTATOS PARA


Seu princípio de funcionamento baseia-se na deformação SISTEMAS DE DESLIGAMENTO
de lâminas bimetálicas com o calor. Possuem contatos ISOLAMENTO DO TEMPERATURA DE
auxiliares NF que se abrem quando o elemento atinge MOTOR OPERAÇÃO( °C )
determinada temperatura (por exemplo classe de
isolamento de motores). 130±5°C
' B
140 ± 8 %
Os termostatos são colocados entre as espiras, nas
cabeças de bobina do motor, sempre do lado oposto ao F 150±5°C
ventilador. São ligados em série com a bobina do
contator principal.
TABELA 3.13. TERMOSTATOS PARA
SISTEMAS DE ALARME

CONTATO AUXILIAR ISOLAMENTO DO TEMPERATURA DE


DO TERMOSTATO MOTOR OPERAÇÃO ( ° C )

B 105±5"C

130±5°C
F-
140±8%
BOBINA D O
CONTATORj CAIXA DE LIGAÇÃO
Para a especificação do termostato é necessário comparar
sua capacidade nominal de corrente com a corrente de
comando.

FIGURA 3.23. ESQUEMA GENÉRICO DE LIGAÇÃO DE 3.8.2. T E R M I S T O R E S - P T C :


TERMOSTATOS EM MOTORES MONO- São dispositivos feitos de material semicondutor que,
FÁSICOS. para um determinado valor de temperatura sofrem uma
variação brusca no valor da sua resistência.

COMANDO R S T

o — •

TERMOSTATOS

MOTOR 0 40 60 120 160 200


20 60 100 140 180 0 0

FIGURA 3.24. ESQUEMA GENÉRICO DE LIGAÇÃO DE FIGURA 3.25. CARACTERÍSTICAS DE


TERMOSTATOS EM MOTORES TRIFÁSICOS. TERMISTORES - PTC

30
O PTC (positive temperature coeficient) é um termistor OS TIPOS DE TERMISTORES MAIS USADOS EM
cuja a resistência aumenta bruscamente para um valor MOTORES SÃO APRESENTADOS NA TABELA A
bem definido de temperatura. SEGUIR
A instalação dos PTCS é feita entre as espiras, nas
cabeças de bobinas do motor, sempre do lado oposto à TABELA 3.15. TERMISTORES PARA O
ventilação. Normalmente utiliza-se um PTC por fase,
DESLIGAMENTO
quando estes estão ligados em série.
' CLASSE TÉRMICA ' TEMPERATURA DE
OPERAÇÃO ("C)
CAIXA DE 130±5°C
LIGAÇÃO B
140±5°C
CONTATOR
F 160±5°C

3.8.3. TERMORESISTÊNCIA:
RELÊ
São elementos que têm sua operação baseada na
característica de variação de resistência com a
temperatura, intrínseca a alguns materiais. Os elementos
mais utilizados nesta área são a platina e o níquel, que
FIGURA 3.26. DESENHO ESQUEMÁTICO DE LIGAÇÃO possuem uma resistência de i 00Q a 0 °C e o cobre
DE TERMISTORES EM MOTORES TRIFÁSICOS com 10Q aO°C.

Para temperaturas acima da classe de isolamento do Esses elementos possuem resistência calibrada, que
motor, o PTC através de sua variação brusca de resistência, varia linearmente com a temperatura, possibilitando um
sensibiliza o relê (vide item 3.11.) que desliga" a bobina acompanhamento contínuo do processo de aquecimento
do contator, protegendo assim o motor. do motor, pelo "display" do controlador. Esse sistema de
proteção permite ainda a sinalização de advertência
O religamento do motor será possível tão logo o com sinais luminosos ou sonoros, antes da temperatura
enrolamento volte à temperatura normal. Esta alcançar limites proibitivos. É, por isso, o sistema de
temperatura está 5 °C abaixo da temperatura nominal custo mais elevado.
de atuação.
Os fios das sondas até o relê não devem ser inseridos
em dutos juntamente com os cabos de alimentação do CAIXA DE
motor, para evitar interferências indutivas e capacitivas. LIGAÇÃO
A seção destes fios é condicionada a distância, conforme CONTATOR
tabela a seguir.

TABELA 3.14.
DISTÂNCIA DO PTC
150 300 400 500 1000 RELE
AO RELÊ (m)

SEÇÃO DO FIO (rrim ) 2 0,50 0,75 1,00 1,50 2,50

FIGURA 3.27. ESQUEMAGENÉRICODEUGAÇÃODE


TERMORESISTÉNCIAS EM MOTORES
Podem ser ligados vários PTC em série, de modo que a
TRIFÁSICOS
soma de suas resistências a frio não ultrapasse550ohms
(as normas europeias especificam, no entanto, um máximo TABELA 3.16. VALORES DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA EM
de 6 PTCS em série).
Caso seja desejável um comando de alarme antes que VARIAÇÃO DA
CLASSE, TEMPERATURA DE
o motor atinja a temperatura-limite, deve-se utilizar dois RESISTÊNCIA
TÉRMICA OPERAÇÃO (°C)
protetores por fase. O primeiro deles dimensionado ELÉTRICA (Í2)
para a temperatura de alarme, que deve ser abaixo da A 105* 5 °C 138,50 a 142,28 .
classe de isolação do motor. O segundo deverá ser
B 130±5°C 147,91 a 151,65
dimensionado para atuar quando a temperatura alcançar
o valor máximo permitido pela classe de isolamento do F 150±5 C
4 155,38 a 159,10
motor.
Exemplo: O motor tem isolamento F e a sobrelevação 3.8.4. P R O T E T O R E S BIMETÁLICOS DE DISCO:
de temperatura da classe B. • Usualmente aplicados em motores monofásicos;
Neste caso deveremos ter um termistor para • Normalmente se utiliza protetores bimetálicos de
classe B (alarme) e um para classe F disco com dois contatos "NF", ligados em série
(desligamento) para cada fase do motor. com a alimentação do motor.

"3T
• Instalados na tampa do motor, do lado oposto da Especificação
ventilação, AJUSTES
• A corrente solicitada pelo motor circula pelo disco
bimetálico aquecendo-o e quando a temperatura Escala de Tempo Faixa de ajuste
limite é atingida os contatos se abrem desligando o 05 seg. 0,1 a 05 seg.
motor. Após resfriado o bimetal, os contatos se 15 seg. 0,3 a 15 seg.
fecham automaticamente ou ainda manualmente, 30 seg. 0,4 a 30 seg.
dependendo do sistema de rearme escolhido. 60 seg. 0,9 a 60 seg.

• Especificado em função da classe de isolamento e


Tensão de comando
da corrente nominal onde estiver inserido.
24Vcc
110Vca
3.9. RELÉS D E TEMPO. 220Vca
São temporizadores para controle de tempos de curta
duração. Utilizados na automação de máquinas e Contatos
processos industriais, especialmente em • 1 contato do tipo reversor;
sequenciamento, interrurpções de comandos e em chave • 2 contatos do tipo reversor.
de partida.
Possuem monitorização através de LED. EXEMPLO 3.11. ESPECIFICAÇÃO DO RELÊ DE
TEMPO PARA UMA CHAVE
COMPENSADORA. TENSÃO DE
3 . 9 . 1 . RELÉS D E T E M P O COM R E T A R D O NA COMANDO 220Vca.
ENERGIZAÇAO (RTW...E):
Aplicados em sequenciamento de comandos e
RTW. 30. 220. 1E

X
i n t e r r u p ç õ e s , painéis de c o m a n d o , c h a v e s
:Número' décohtatos reversores
compensadoras (item 4.3.).
- Tensão de comando
• Funcionamento - Escala de tempo
O relê comuta seus contatos de saída, após
transcorrido o tempo selecionado na escala, sendo 3.9.2. R E L E D E T E M P O COM R E T A R D O NA
o início de temporização dado quando da DESENERGIZAÇAO (RTW ...D):
energização dos terminais de alimentação A1-A2. Diferencia-se do tipo "E" (retardo na energização) pela
existência dos terminais de acesso ao comando de
ALIMENTAÇÃO . pulso (1-2), comando este executado por contatos
externos ao relê (contatos auxiliares de contatores,
SAÍDA (CONTATOS), botões pulsadores, e t c ) , que cumprem apenas afunção
de "jumper" (ponte) entre dois pontos do circuito
eletrônico. É importante salientar que, por se tratarem
de bornes de acesso ao circuito eletrônico, os terminais
FIGURA 3.28. DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO
1 e 2 jamais poderão receber qualquer sinal externo de
tensão, sob risco de serem danificados. Os terminais
a - instante da comutação
A1-A2 devem permanecer energizados durante todo o
b - retomo ao repouso
ciclo de funcionamento do relé.
T - temporização selecionada
• Aplicados em sequenciamento de comando e
interrupções; painéis de comando.
Funcionamento
Quando fechado o contato que executa a"conexão entre
os bornes 1 -2 os contatos de saída comutam e somente
após a abertura do contato é que inicia a temporização
selecionada, sendo que após decorrida a mesma, os
contatos de saída retomam a posição de repouso.

ALIMENTAÇÃO
FECHADO
COMANDO ABERTO
FIGURA 3.29. DIAGRAMA DE LIGAÇÃO SAÍDA
(CONTATOS)
A1 - A2 -alimentação a T b
15 - contato comum
16 - contato NF
18 - contato NA FIGURA 3.30. DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO

32
a - instante da comutação Funcionamento
b - retorno ao repouso Após aplicada tensão nominal aos terminais A1-A2, o
c - temporização selecionada contato da saída da etapa de temporização estrela
comuta (15-18). Após decorrida a temporização
selecionada (0 a 30 seg) o contato de saída da etapa
estrela retoma ao repouso (15-16), principiando então a
contagem do tempo fixo (100ms), ao fim do qual é
atuado o contato de saída da etapa triângulo (25-28).

ALIMENTAÇÃO

TEMPO Y

FIGURA 3.31 DIAGRAMA DE LIGAÇÃO


TEMPO A
A1 -A2-alimentação
1 - 2 -comando
15 -contato comum
CONTATOR Y
16 -contato NF
18 -contato NA

Especificação CONTATOR A

AJUSTES FIGURA 3.32. DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO.

Escala de tempo Faixa de ajuste a - instante da comutação


05 seg. 0,2 a 05 seg. b - retorno ao repouso
15 seg. 0,3 a 15 seg. T1 - tempo ajustável para conexão estrela
30 seg. 0,5 a 30 seg. T2 - tempo fixo para conexão triângulo (1 OOms)
60 seg. 0,9 a 60 seg.

Tensão de Comando
• 24Vcc
• 110Vca
• 220Vca

Contatos
• 1 contato do tipo reversor;
• 2 contatos do tipo reversor.

Exemplo 3.12.
FIGURA 3.33. DIAGRAMA DE LIGAÇÃO.

RTW 15. 1 0. 2E
Número de contatos A1 - A2 - alimentação
Tensão de comando 1 5 - 25 - contatos comuns
Escala de tempo 1 6 - 26 - contatos NF
18-28 -contatos NA

3.9.3. R E L E D E TEMPO E S T R E L A TRIANGULO


(RTW....YA):
Especialmente fabricado para utilização em chaves de
partida estrela triângulo (item 4.2.).
Este relê possui dois circuitos de temporização em
separado, sendo um de tempo variável para controle do
contator que executa a conexão estreia, e outro, com
tempo pré-estabelecido (100ms) para controle do
contator que executa a conexão triângulo.

33
R S T

1 1 1 26LÍ28 .1
K \\^ KA

FT1

SH1/
KA

FIGURA 3.34. DIAGRAMA DE UGAÇAO

Especificação
AJUSTES
ESCALA DETEMPO:30s.
TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO
• 24Vcc
• 110Vca
• 220 Vca
Contatos
• 2 contatos reversores.
EXEMPLO 3.13. ESPECIFICAÇÃO DE RELÊ DE
TEMPO PARA CHAVE ESTRELA-
TRIÂNGULO. TENSÃO DE
COMANDO 220Vca. FIGURA 3.35. DIAGRAMA DE LIGAÇÃO

RTW 30. 220. YA


Tensão de Comando RST -alimentação/monitoração
Escala de Tempo 15 -contato comum
16 -contato NF
3.10. RELÊ DE SEQUÊNCIA DA F A S E (RSW). 18 -contato NA
Devido a seu baixo custo e simplicidade de aplicação é
o elemento ideal para monitorização e controle de
sequência de fase em sistemas trifásicos, com uso na
proteção de motores trifásicos, painéis de comando,
acionamento CA, detectando qualquer inversão na
sequência das fases R, S, T.

Funcionamento
No caso de inversão de fases, o contato de saída não
comuta (LED apagado), bloqueando desta forma o
comando do sistema no qual se encontra inserido.

34
FIGURA 3.36 DIAGRAMA DE APLICAÇÃO

Especificação
• Tensão de comando
220V/60Hz
ALIMENTAÇÃO p
380V/60HZ
440V/60HZ SAÍDA
(CONTATOS)
Exemplo 3.14.
TEMPERATURA
RSW220
Tensão da rede
FIGURA 3.37. DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO
3.11. RELÊ DE PROTEÇÃO PTC (RPW-PTC).
Este relê é utilizado para proteção térmica de motores
que usam PTC como sensor, (ver item 3.8.2.), podendo
ser usado também com outros sensores que tenham
variação de resistência maior que 350012 (relê abre) e
menor que 2300Q, (relê comuta).
A seleção da temperatura adequada dá-se através da
escolha do sensor.
Funcionamento
É um relê cuja função é comparar um sinal de referência
com o sinal enviado pelo PTC. Quando a temperatura
do local onde se encontra o sensor aumenta além do
normal, a resistência deste ultrapassa o valor de 3K5fí, FIGURA 3.38. DIAGRAMA DE LIGAÇÃO
levando o contato de saída a abrir, e só ocorre o retorno A1 - A2-alimentação
a operação quando o valor resistivo do PTC diminuir S1 - S2 -sensores
para cerca de 2K3£1 15 -contato comum
16 -contato NF
18-contato NA

35
-€=3- R S T
F21 {95

444
TIIB~

SH1
K1
18
SH1 \RPW
15
\
K2

KT1 K3/
K3
K1
T
FT1 c c c

K3 SH1

S1 S2
FIGURA 3.39. DIAGRAMA DE APLICAÇÃO

Especificação
• Tensão de Comando R S T N
110Vca
220Vca
24 Vcc
«[MH] "1
F21
•E3
F22
Exemplo 3.15.

RPW - 110 - PTC


Tensão de comando
Relá

3.12. R E L E S F A L T A D E F A S E .
3.12.1. COM NEUTRO NA INSTALAÇÃO:
O controle de proteção contra falta de fase com neutro \lfcHAVE
supervisiona redes trifásicas nas quais as fases R, S e UGA-DESLIGA
T estão defasadas entre si de 120° elétricos. Detecta a
falta de uma ou mais fases do neutro e opera o
FIGURA 3.41. DIAGRAMA DE LIGAÇÃO
desligamento da carga quando a falta ocorre. O neutro
deve ser ligado ao aparelho. Normalmente é fornecido
com retardo para desligamento de até 5s para que não 3.12.2. SEM NEUTRO NA INSTALAÇÃQ:
opere desnecessariamente durante a partida do motor Este supervisiona redes trifásicas com defasagens
que, muitas vezes, pode provocar na rede quedas de elétricas também de 120° e tem as demais características
tensão maiores que a programada do aparelho para do anterior, porém não sendo necessária à ligação do
atuação. É dotado de um contato reversor. neutro ao aparelho.

alimentação
alimentação RST
RST saída RS
saída RS falta de fase
falta de fase

FIGURA 3.40. DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO FIGURA 3.42. DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO

36
3.14.1. CONTROLADORES DE NÍVEL MECÂNICOS
R S T ("CHAVE BÓIA"):

444 -€3
F21
O controle de nível é feito através da atuação mecânica
de uma bóia sobre contatos de comando. Os contatos
acionam a bobina do contator ou podem acionar
diretamente motores de pequenas potências.
¥22
3.14.2. C O N T R O L A D O R E S DE NÍVEL
ELETRÔNICOS:
Trabalham acoplados normalmente a três eletrodos
(tipo haste ou pêndulo), sendo que dois determinam o
nível máximo e mínimo e o outro é usado como referência.
O eletrodo de referência deve ser colocado abaixo do
eletrodo de nível inferior.
Os controladores detectam a diferença de condutibilidade
entre eletrodos quando submersos ou não no líquido.
CHAVE
LIGA-DESLIGA Para atender a diversas aplicações, são construídos
dois tipos de controles de nível eletrônicos.

FIGURA 3.43. DIAGRAMA DE LIGAÇÃO a) 1 Tipo


9

O relê de saída será energizado quando o líquido


chegar ao nível mínimo e desenergizado quando o
mesmo atingir o nível máximo, assim permane -
3.13. RELE DE MÍNIMA E MÁXIMA TENSÃO. cendo até chegar novamente no nível mínimo.
São utilizados na supervisão de redes de alimentação
monofásicas e trifásicas. Permitem o acionamento de Quando o nível atinge o eletrodo inferior E1, entra
alarme ou o desligamento de circuitos de modo a em funcionamento o sistema de abastecimento até
proteger equipamentos contra variação da tensão da que o líquido chegue no nível superior (VIDE
rede além dos limites pré-fixados. FIGURA 3.45).

Ajuste
Ajusta-se os valores máximos e mínimos de tensão
admissíveis para o equipamento a ser protegido, através
de dois potenciómetros independentes.
Funcionamento
O relê de saída estará energizado para tensões de
alimentação dentro da faixa ajustada e desenergizado
acima ou abaixo desta. Estes relés também atuam por
falta de fase sem neutro e também, podem ser dotados
de retardos no desligamento de até 5s para evitar que
ocorram desligamentos dos sistemas durante o tempo
de partida no caso de instalação de motores de grandes
potências.

FIGURA 3.45. ESQUEMA DE APLICAÇÃO


relê
energizado

relê
desenergizado b) 2 Tipo
S

Volts O relê de saída é energizado quando o líquido


atingir o nível máximo e desenergizado quando o
V. min. V.máx. mesmo chegar no nível mínimo, assim permane-
cendo até atingir o nível máximo.
Quando o nível de água no poço baixar até o
FIGURA 3.44. DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO eletrodo E 1 , o relê desligará a bomba, evitando que
esta trabalhe a seco.
3.14. CONTROLADORES DE NÍVEL. A água deverá então subir até o nível do eletrodo
Controlam o nível em reservatórios de líquidos, poços superior para que a bomba entre novamente em
artesianos, etc. funcionamento.

37
3.15. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
SOBRE RELES ELETRÔNICOS.
Quando a corrente da bobina do contator principal
ultrapassar a capacidade dos contatos (normalmente
5A, 250V) de relés eletrônicos e de termostatos ( em
motores ou em auto-transformadores), deve-se adotar
a solução da figura a seguir.

K1 -CONTATOR PRINCIPAL (EX.:CW 330)


KA1 - RELÊ OU TERMOSTATO DE PROTEÇÃO
KA2 - CONTATOR AUXILIAR (EX.: CAW 04-22)
FIGURA 3.47

CONTATOS DE SAÍDA DOS RELÉS INDUSTRIAIS


WEG:
CAPACIDADE DOS CONTATOS: 5A, 250Vca.
Dependendo da potência que os contatos de saída
tenham de comutar, existe uma limitação do número de
operações a sererrí realizadas, conforme demonstrado O gráfico da figura 3.48. é válido somente para cargas
nas figuras 3.48. e 3.49. resistivas, onde não ocorrem variações sensíveis na
corrente. Já para cargas indutivas é necessária a
multiplicação do número de operações por um fator de
Vida Útil dos Contatos (carga resistiva). redução dependente do cos. 0 da carga, como visto na
(carga com CA cos 0 =1. max. 100C op n)
figura 3.49.

í 0,9
I 0,8
u_ 0,7
S 0.6
0,5
"g 0,4
•8 0,2
S 0.1
& o 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0
I0 S

8 FIGURA 3.49. FATOR DE REDUÇÃO PARA CARGA INDUTIVA


6
5
4
3
2
10'
0.2 0.4 0,6 0,8 1.0 1.2
Potência de Comutação kVA

FIGURA 3.48.

38
3.16.TRANSF0RMAD0RES DE CORRENTE 4. ESCOLHA DO TIPO DA CHAVE DE
(TC). PARTIDA
Os TC's são transformadores destinados a reproduzir
em seus secundários a corrente de seus circuitos
4.1. PARTIDA DIRETA.
primários em uma proporção definida, conhecida e
adequada para uso em instrumentos de medição, controle Neste caso o motor parte com valores de conjugado
e proteçãá A finalidade dosTCs é isolar os instrumentos (torque) e corrente de partida plenos, pois suas bobinas
de medição, controle ou proteção e reduzir as altas recebem t e n s ã o nominal c o n f o r m e f i g u r a s .
correntes dos circuitos de força, tornando mais
económica a construção dos sistemas.
São componentes de circuito-série, isto é, o primário é
ligado em série com o circuito (a carga) e no seu
secundário todos os elementos são também ligados em
série.
Os transformadores de corrente, em sua grande maioria,
são encontrados somente com o enrolamento
secundário, sendo o primário o próprio condutor do
circuito ofide será conectado.
As tensões nos terminais do secundário são praticamente
desprezíveis, porém, caso os terminais se encontrem
em aberto estando o primário com corrente, a tensão FIGURA 4.1. Ligação e tensão
assume valores bastante altos, já que o TC tende a triângulo (U^)
fornecer corrente constante. Analisando conclui-se que
a impedância do circuito equivale a uma carga de valor
infinito (observe a equação a seguir):

U = I.Z.

Os TCs para uso em medição possuem baixos valores


de corrente de saturação, ao contrário dos destinados à
proteção onde a mesma atinge valores elevados (entre
1 0 e 2 0 x l n , normalmente). Desta forma, o TC não sofre
saturação no instante da partida de motores elétricos,
quando a corrente atinge valores entre 6 e 9 x In.
FIGURA 4.2. Ligação e tensão
estrela (U )
3.17. CAIXAS (ARMÁRIOS) METÁLICAS. y

DIMENSÕES (PADRÃO WEG)

R E F . '.' .'
.v-v A : c
(mm) (mm) (mm)

AW06-42 600 400 200

AWOS-53 600 500 300

AW08-63 BOO 600 300

AW10-64 1000 600 400

AW12-64 1200 600 400

AW15-64 1500 600 ' 400

FIGURA 4.3. Diagrama de força

39
Após a partida o motor deve ser ligado em triângulo,
assim as bobinas passam a receber tensão nominal.

FIGURA 4 . 6 . LIGAÇÃO TRIÂNGULO COM TENSÃO


TRIÂNGULO

Este tipo de chave proporciona redução da corrente de


partida para aproximadamente 33% de seu valor para
partida direta.
Apropriada para máquinas com conjugado resistente de
partida até 1/3 do conjugado de partida do motor.
A chave estrela-triângulo é aplicada quase que
FIGURA 4.4. DIAGRAMA DE COMANDO exclusivamente para partidas de máquinas em vazio,
isto é, sem carga. Somente depois de se ter atingido a
rotação nominal a carga poderá ser aplicada.
Sempre que a instalação permitir, o tipo de partida deve O conjugado resistente da carga não deve ultrapassar
ser direta, já que o motorfoi projetado para estas condições o conjugado de partida do motor, nem a corrente no
(corrente e tensões nominais).
instante da comutação deve atingir valores inaceitáveis
A corrente elevada de partida do motor ocasiona as
(muito elevados).
seguintes consequências prejudiciais:
Acentuada queda de tensão no sistema de Ocorrem situações em que este tipo de partida não pode
alimentação da rede, o que ocasiona ser empregado, como é mostrado na figura 4.7.
interferências em equipamentos instalados
no sistema.
O sistema (cabos, contatores) deverá ser
superdimensionado, elevando os custos.
A imposição das concessionárias de energia
elétrica, que limitam a queda de tensão da rede.
Para se evitar estes problemas, pode-se utilizar
um sistema de partida com redução de tensão e
consequente redução da corrente.
4.2. PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO.
Consiste na alimentação do motor com redução de
tensão nas bobinas, durante a partida.
Na partida executa-se ligação estrela no motor (apto a
receber tensão de estrela - U ), porém alimenta-se com
y

tensão de triângulo ( U ) , ou seja, tensão da rede.


â

Assim, as bobinas do motor recebem 58% (1/ Vã) da


tensão que deveriam receber.

CMO
0. ll?,....^?.,.., ?! ,.,.,^
1 0 ,5|0 Í1Õ 7JO 8JO 9J0 10|0%ipn>

FIGURA 4 . 5 . LIGAÇÃO ESTRELA COM TENSÃO DE FIGURA 4 . 7 . - COMPORTAMENTO DA CORRENTE


TRIÂNGULO (U ) NA PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO

40
O alto conjugado resistente (Cr) faz com que na partida R S T N
em estrela o motor acelere no máximo até 85% da
rotação nominal e aí ocorre a comutação. 1

Neste ponto a corrente que era aproximadamente igual


à nominal, vai para 320% o que não traz vantagem pois j- COMANDO
na partida a corrente era de 190%.
Na figura 4.8., observa-se um motor com as mesmas
características, mas o conjugado resistente (Cr) é bem
menor.
Na ligação estrela o motor acelera até 95% da rotação
nominal e neste ponto a corrente é cerca de 50% e aí
ocorre a comutação, subindo a corrente para 170%, ou
seja, praticamente igual à corrente de partida em estrela.

FIGURA 4.9. DIAGRAMA DE FORÇA.

F21

95
FT1

98 96

SH1

1 1 | 261 128 1
SH1r4 K l \\ K 1 \, ^

O, ll0„„„2|Q 3 | 0 _ „ 4 | 0 .5|0 ,.,,6j0,, j|O . a|g,.,9|O ,1o|07. tpm


M t i i i i

161
FIGURA 4,8. COMPORTAMENTO DA CORRENTE
NA PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
KTI: K3 f
É fundamental para a chave de partida estrela-triângulo
que o motor tenha possibilidade de ligação em dupla K2
tensão, (220/380V, 380/660V, 440/760V) e que a menor SH1(
tensão coincida com a tensão da rede. Os motores K T 1 B P K 3 Ç J 3 K l Ç p ; K 2 Ç p

deverão ter no mínimo seis bornes de ligação.

FIGURA 4.10. CIRCUITO DE COMANDO (COM RELÊ DE


TEMPO YA. VIDE ITEM 3.9.3.).

41
4.2.1. SEQUENCIA OPERACIONAL (COM RELE Os motores podem ser de tensão única e possuírem
DE TEMPO ESTRELA-TRIANGULO): apenas três cabos.
O botão pulsador S1 aciona o relê de tempo KT1, que
através do seu contato 15-18 energiza o contator estrela R S T
K3. Este, por seu contato 13-14 alimenta a bobina do
contator de rede K 1 .
O motor inicia a rotação em Estrela:
O contator K1 retém-se por seu contato 43-44 e o
contato 13-14 deste mantém a energização do reló de | COMANDO
tempo KT1 e do contator estrela K3. Após decorrida a
temporização selecionada em KT1, o mesmo abre seu
contato 15-18, desenergizando o contator K3. Após
decorrido o tempo pró-estabelecido de 100 ms (fixo) o
contato 25-28 do reló de tempo fecha-se, energizando
o contator triângulo K2.
O motor passa para a ligação Triângulo
O religamento, mesmo que acidental, de K3 é evitado
1
K1 K2
pela existência do contato 21-22 de K2 no circuito de
alimentação da bobina de K3.

4.3. P A R T I D A C O M P E N S A D O R A
Esta chave de partida alimenta o motor com tensão
reduzida em suas bobinas, na partida.
A redução de tensão nas bobinas (apenas durante a
partida) é feita através da ligação de um 100% 100% 100%
autotransformador em série com as mesmas. Após o
motor ter acelerado as bobinas voltam a receber tensão FT1 c c c
nominal.
A redução da corrente de partida depende do Tap em
que estiver ligado o autotransformador.
• TAP 65% - REDUÇÃO PARA 42% DO SEU
VALOR DE PARTIDA DIRETA.
• TAP 80% - REDUÇÃO PARA 64% DO SEU FIGURA 4.12. DIAGRAMA DE FORÇA
VALOR DE PARTIDA DIRETA.
A chave de partida compensadora pode ser usada para
motores que partem sob carga. O conjugado resistente
de partida da carga deve ser inferior à metade do
conjugado de partida do motor.

1
s
E

8
8 SHilo-,
E
«
f 200

I 113
I h '•>
S"..Vnl
SH1
8
KA14
-d
•0 - 11 K2
"\14
3. ^ 1
8 IOO \
) \ 13 21 .43
\
15
S".Vi>l Y#KT1 \
V
18
|\-116K3* 14
K1
22 44
K3
f
22
U 31
K1 /
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100% (32
3
A1 A1 A1 IA1
RotaçSo em porcentagem da rotação síncrona.

FIGURA 4.1 í. CARACTERÍSTICAS DE PARTIDA DE


MOTOR COM CHAVE COMPENSADORA
K3

A2
5 3

|Ã2 ^Ã2
FIGURA 4.13. DIAGRAMA DE COMANDO
K 2 p K T i r ] K1CÍD

JÃ2

42
Sequência operacional Após a partida o motor deve ser ligado em triângulo
Pressiònando-se o botão pulsador S1 é acionado o paralelo ( A A ) assim as bobinas passam a receber
contator K3 que curto-circuita o secundário do auto- tensão nominal (220V).
transformador. Este, através do seu contato 13-14,
energiza a bobina do contator K2 que conecta o auto-
transiormador à rede. F
O motor parte sob tensão reduzida:
1
O contator K2 retém-se por seu contato 13-14, e o
contator K3 por este mesmo contato e por seu contato
13-14.
y/76
Simultaneamente a energização de K2 ocorre a
/ ( / 5 R —..-^2
energização do relê de tempo KT1, que principia a
temporização. 8 S
220V
Após o decurso desta o contato 15-16 de KT1 que atua
sobre o circuito da bobina de K3, comuta.
O contatoí K3 é desenergizado e fecha seu contato 21 - FIGURA 4.15. LIGAÇÃO TRIÂNGULO PARALELO
22, situado no circuito da bobina do contator de rede K1, (A A) COM TENSÃO 220V
e este em conjunto com o contato 13-14 de K2, ener-
giza-a. b) Estrela Série-Paralelo (Y-YY)
O contator K1 mantém-se por seu contato 13-14, e Chave própria para motor com execução dos
através de 21-22 e 31-32 desenergiza K3 e K2 enrolamentos em 220/380/440/760 ou 380/760V, A
respectivamente. tensão da rede deve ser necessariamente 380V.
O motor passa a funcionar sob tensão nominal:
Na partida executa-se a ligação estrela série (apto a
O contato 31-32 de K1 impossibilita o acionamento,
receber 760V) e aplica-se tensão de estrela-paralelo
mesmo que acidental, do contator K3. Sob"condições
(380V).
normais só é possível uma nova partida caso tenha sido
acionado o pulsador SO, ou pela abertura do contato 95-
96 de FT1, em caso de sobrecarga.

4.4. P A R T I D A SÉRIE P A R A L E L O .
O motor parte com tensão reduzida em suas bobinas. A
chave série-paralelo proporciona uma redução de
corrente para 25% do seu valor para partida direta.
Apropriada para cargas com partida necessariamente
em vazio, pois o conjugado de partida fica reduzido a
1/4 de seu valor para tensão nominal (partida direta).
Este tipo de chave é utilizada para motores de 4 tensões
e no mínimo 9 cabos. Dividem-se em :

a) Triângulo Série Paralelo ( A - A A )


Chave de partida própria pára motor com a execução FIGURA 4.16. LIGAÇÃO ESTRELA SÉRIE (Y)
COM TENSÃO 380V.
dos enrolamentos em 220/380/440/660 ou 220/440V.
A tensão da rede deve ser necessariamente 220V. Após a partida o motor deve ser ligado em estrela
Na partida executa-se a ligação triângulo série (A) paralelo (YY), assim as bobinas passam a receber
(apto a receber 440V) e aplica-se tensão de triângulo tensão nominal.
paralelo (220V).

. 380V ^|
R r ' 1
/ A / S
R

n 8

\
9
I

FIGURA 4.14. LIGAÇÃO TRIÂNGULO SÉRIE (A) FIGURA 4.17. LIGAÇÃO ESTRELA PARALELO
COM TENSÃO Z20V COM TENSÃO 380V.

43
N R S T

[MM] F3

| COMANDO

3 d id
K1 — l ~ 4 K 2 L > ^ - ^ - ^

1FT1 2FT1 CC

8 J 7 6_

5_

FIGURA 4.18. DIAGRAMA DE FORÇA

F21
R - E 3 -

H^1FT1
98 f 96
95
2FT1
98 96

S H 1 f o - i1

3 J
SH1
•A
K1\ K2
\
15
KT1
te 16
18

K4 K4
K2J

K2/ K 3 l

í
K4 K 1 0 KT1 I O K21 K3 O SH1

FIGURA 4.19. DIAGRAMA DE COMANDO


Sequência Operacional O motor passa à conexão estrela paralelo (dupla-
O botão pulsador S1 aciona o contator K4, que conecta estrela):
em série os dois conjuntos de bobinas do motor e este Os contatores de rede K2 e estrela K3 mantém-se pelo
por seu contato 13-14 energiza o contator de conexão à contato 13-14 de K2.
redeKL O contato 21-22 do contator de rede K2 impossibilita a
O motor inicia rotação em conexão estrela-série: ligação, mesmo que acidental, do contator de conexão
O contator K1, mantém-se por seu contato 13-14 e o série K4. Uma nova partida, em condições normais, não
contator K4 por este mesmo contato e por seu contato é possível senão após o desligamento, por intermédio
13-14. do botão pulsador SO, ou no caso de sobrecarga pela
Os contatores K2 e K3 são impossibilitados, desde o abertura dos contatos 95-96 dos relés de sobrecarga
início do ciclo, de energizarem-se, visto a existência do 1FT1 e/ou 2FT1.
contato 21-22 do contator K4.
Nota: o contato 13-14 de K3, inserido no circuito da
No momento da energização do contator de conexão à bobina de K2 gera a dependência de um conjunto de
rede K1, ocorre simultaneamente a energização do relê bobinas em relação ao outro, de forma a jamais permitir
de tempo KT1, e inicia-se a temporização. que sob condições normais, um destes opere
isoladamente.
Após o decurso desta, o contato 15-16 de KT1, comuta,
assumindo a condição 15-18. O contator K4 ó 4.5. C O M P A R A T I V O E S T R E L A - T R I Â N G U L O
desenergizado a fecha seu contato 21 -22, por intermédio X COMPENSADORA
deste e do contato de KT1, agora na posição 15-18 dá-
se a energização de K3.
ESTRELA-TRIÃNGULO COMPENSADORA
Este por sua vez fecha seu contato 13-14 energizando
K2.
C U S T O MENOR Custo malar

M E N O R E S DIMENSÕES Tipo de chave com maiores dimensões

Admite partidas com carga (pode variar o


D E V E P A R T I R P R A T I C A M E N T E A VAZIO tap conforme exigência da carga) Ex.:
Partidas longas

Corrente de partida reduzida:


C O R R E N T E D E PARTIDA R E D U Z I D A
-Tap BO% para 6 4 %
PARA 33%
-Tap 6 5 % para 4 2 %

TABELA 4.1.

MOTOR > TIPO D E CHAVE D E PARTIDA

EXECUÇÃO D O S : COMPEN- TRlANCL SÉRIE ESTREIA S E R C


NUM CAB. TENSÃO REDE DIRETA ' ;. E S T R . T R I Ã N G .
ENROLAMENTOS • SADORA V PARALELO PARALB.O

220 3 220 X X

380 3 380 - X X

440 3 440 X X

220 X X X
220/380 6
380 X X

220 X X X
220/440 6
440 X X

380/660 6 380 X X X

380/760 6 380 X X X

440/780 6 440 X X X

220 . X X X X

220/380/440/600 8/12 380 X X X

440 . X X

220 X X X

220/380/440/760 9/12 380 X X X

440 X X X

TABELA 4.2. AS CHAVES ASSINALADAS PODEM SER UTILIZADAS


PARA A RESPECTTVAEXECUÇÃO DE ENROLAMENTO,
NUMERO DE CABOS E TENSÃO DE REDE.

45
4.6. ESCOLHA DA CHAVE EM FUNÇÃO DO
MOTOR E DA REDE.
Possibilidade de utilização de uma chave de partida em
função da tensão da rede e de sua combinação de
tensões (Execução dos Enrolamentos). Ver tabela 4.2.

4.7. ESCOLHA DA CHAVE EM FUNÇÃO DA CARGA

CONJUOADO (TORQUE) ^ : -
CORRENTE D E PARTIDA CONDIÇÕES D E PARTIDA
TIPO DA CHAVE • DE PARTIDA
(APROXIMADA) i A D M I S S Í V E I S * »
(APROXIMADA)

DIRETA IP Cp A PLENA C A R G A

PRATICAMENTE A VAZIO
EM., práticos oriantaDvos: (1)
-bombas cAagistro fechado;
-ventiladores c/registra fechado;
-correias transportadoras;
sem material sobre a s m e s m a s ;
-tomos mecânicos que n a s M e l a m
desbastamento (toam para outras
máquinas, ferramentas);
-britadores sem pedras;
-compressores com válvula fechada;
-pteaoor de madeira;
E S T R E L A TRIANGULO Ipx0,33 Cp X 0.33 -ele...
O campo de apseacao deste Hpo de partida
e murro diversificado. A s s i m , e m uma
análise inicial p/sabermos s e pode ou n i o
ser aplicado este tipo de partida, bosta
pensarmos o seguinte: s e o motor tem
garantida S E M P R E A S U A P A R T I D A S E M
C A R G A , eu posso fazer uso deste ripo de
chave, caso conMrto sarei obrigado a usar
uma partida direta ou compensadora.

Ip X 0.64 Cp x 0,64
(TAP 80%) (TAP 80%)
COMPENSADORA COM CARGA
Ip X 0,42 Cp X 0,42
(TAP 65%) (TAP 85%)

SERIE PARALELO Ip x 0,2S Cp X 0.25 Idem para estrela-triânguto.

TABELA 4.3.

Notas:
1. São exemplos de cargas que normalmente 2. Em casos que é necessário torque (conjugado) de
partem como motores comandados por estrela partida alto e corrente de partida baixa, recomenda-
triângulo ou série-paralelo. se o uso de motores com rotor bobinado (motores de
Existem exceções para os exemplos anéis), vide item 2.2.2.
apresentados.
Para se ter certeza se-o torque de partida
oferecido pelo motor com estes sistemas de
partida é suficiente para partir a carga é
necessária sobrepor as curvas "TORQUE X
ROTAÇÃO" do motor e da carga, vide figuras
4.7., 4.8., 4.11.

46
5. DIMENSIONAMENTO DOS UN- TENSÃO NOMINAL DA REDE
COMPONENTES BÁSICOS DA CHAVE. IY- CORRENTE DE FASE EM ESTRELA
Os critérios práticos de dimensionamento apresentados 1K1- CORRENTE NO CONTATOR K1
neste capítulo baseiam-se: 1K2- CORRENTE NO CONTATOR K2
1K3- CORRENTE NO CONTATOR K3
nas características dos componentes da
1K4- CORRENTE NO CONTATOR K4
chave (capítulo 3)
K- FATOR DE REDUÇÃO DE TENSÃO
nas seguintes condições de serviço:
IS- CORRENTE NO SECUNDÁRIO DO
• Regime de serviço contínuo. Outros re-
gimes, consultar a Weg Acionamentos. AUTOTRANSFORMADOR
IPR- CORRENTE NO PRIMÁRIO
• Fator de serviço (FS) considerado um (1).
ZEQ- IMPEDÂNCIA EQUIVALENTE
Caso seja necessário utilizar um FS maior
IR- CORRENTE REDUZIDA PARA LIGAÇÃO
que um (1), este deverá ser considerado
SÉRIE
também no dimensionamento dos
componentes de força e dos cabos de
5.1. CHAVE DE PARTIDA DIRETA
alimentação do motor.
Aotes de considerar o FS diferente de um (1), 5.1.1. CORRENTE NO TRECHO
é necessário consultar o item 2.3.3.
9 Fator de segurança: deve ser considerado um 3-
fator de segurança no dimensionamento dos
componentes básicos da chave para assegurar
seu bom desempenho e vida útil, que podem
ser prejudicados por:
a) oscilações na rede (queda de tensão)
b) altas correntes de partida (acima de 6 x In)
c) Tempos de partida muito longos .

Fator de segurança considerado até 1,15.

• Tempo de partida (aceleração)


partida direta - 5s
partida estrela-triângulò - 10s
partida compensadora -15s
partida estrela série-paralelo -10s FIGURA 5.1. DIAGFtAMA UNIFILAR

Estes tempos foram considerados em função


de dados práticos e também respeitando-se o 5.1.2. ROTEIRO DE CÁLCULO
tempo máximo de rotor bloqueado dos motores. • CONTATOR
É importante dizer que o tempo de partida varia K1=* l e > In . 1,15 . FS
conforme a carga (vide item 8.9.). • RELÊ DE SOBRECARGA
FT1=* In .FS
Quando o tempo de aceleração for superior aos
• FUSÍVEIS DE FORÇA
mencionados acima, o motor deverá ser
F1.2.3
protegido através de sondas térmicas (item
3.8.). /?*•) n * 13
• Categoria de emprego, considerado AC3 1) Com Ip e TP entra-se na figura ZA1 e 3.12, obtendo-
(Tabela 3.1.). selF.
2) l F > 1 , 2 x l n
Nomenclaturas utilizadas neste capítulo 3) IF £ I F ^ K1 (tabela 3.8.) fi>3 1 3
I F < I F ^ FT1 (tabela 3.9.) ^-^i<f
In- CORRENTE NOMINAL DO MOTOR
le- CAPACIDADE DO CONTATOR, CONFORME EXEMPLO 5.1. DIMENSIONAMENTO DOS
CATEGORIA DE EMPREGO COMPONENTES DE FORÇA DE UMA
Ip- CORRENTE DE PARTIDA DO MOTOR PARTIDA DIRETA PARA ACIONAR
Ip/ln- FATOR PARA OBTER "IP" UM MOTOR TRIFÁSICO DE 30CV, IV
IF- CORRENTE NOMINAL DO FUSÍVEL PÓLOS EM REDE DE 380V/60Hz
IF - CORRENTE MÁXIMA DO FUSÍVEL PARA (trifásica com neutro).
CONTATORES (TABELA 6) E RELÉS
(TABELA 7)
TP- TEMPO DE PARTIDA
IC- CORRENTE DE LINHA
I- CORRENTE DE FASE EM TRIÂNGULO
Z- IMPEDÂNCIA DO MOTOR

47
SOLUÇÃO: dados do motor página 12
DA TABELA 2.2.
MOTOR 30CV ln = 44A FS. = 1,15 Trb = 6s
Ip/ln = 8,0
Icc < 70KA
CONTATOR
K1 > l e £ l n x 1 , 1 5 . FS
K1 >le<*44Ax1,15
K1 >lec>50,6A

K1 = CW 57 (63A em AC3), tabela 3.2.

- NÚMERO DE CONTATOS AUXILIARES


(ITEM 3.1.). P ] ti Ae

NUMA CHAVE DIRETA, NORMALMENTE


NECESSITA-SE, APENAS DE UM CONTATO
AUXILIAR "NA" (figura 4.4.).

- TENSÃO DE COMANDO (ITEM 3.1.) * * e / £


K 1 = C W 57.22 220V / d
/60Hz
- RELÊ DE SOBRECARGA
FT1 > In
. FS =50,6A
FT1 = RW 67 (30-46A), TABELA 3.7. fOjt-Q
RW 67 (42 a 62A)
-
FUSÍVEIS F1.F2.F3 (42 a 62A)
1) Ip = Ip/ln x In
Ip = 8 X 44 = 352A
TP = 5s
Em função de Ip e TP. obtém-se na figura 3.12. um
fusível de 100 A (IF=100A)

FIGURA 5.2. ESBOÇO DA FIGURA 3.12.

2) IF>1,2xln
100A > 53A ok
IF > 53A

3) I F < I F ^ K 1 (tabela 3.8.)


IF<125A
IF < IF FT1 (tabela 3.9.) fl*>\ z L
IFS100A J '
125A
CONCLUSÃO:
F1,F2,F3 = NH 100A
, retardado.

48
5.1.3. DIAGRAMA PADRÃO W E G :

P3 N 3 N Hz
I
I
F1[]F2(]F3(] I SH1 - CHAVE LIGA-DESL + SINAL.(0400.1842)
I
S V ! . "2 4 2 I
CAIXA-AW.
3 Pi SA
f-r S1
S2 9-S- - •
* f 1P1
I •
H? -L, . ? 2 J
--410 ' ÍA)
F24,25,26 S2
1 MJ ! J 4 71
11 lt (1 • ' ?zs* -ô4 I

L/V i F 2 2 -
1'—"2 H-K;-XI 1

'••L_| F23 H2-= , ' X 2


•* C - 3 -
1 2

,1 ,3
K1

FT1

FIGURA 5.3. PARTIDA DIRETA.

5.1.4. T A B E L A PRATICA D E E S C O L H A DE
COMPONENTES - PADRÃO W E G :

TABELA 5.1.
MOTORES TRIFÁSICOS , :,: R & É BIUETÀUCO
i S\', FUSÍVEL RETARDADO CONJUNTO COMPLETO (A) .V.v.' CHAVE TRAPO DE
POTENCIAS MAXWAA8 ÀOMÍSSfV&S CONTATOR COMANDO ' CARA CARA
•T1POCW ,TÍPORW. .iLKIA 1

',FM apmtm NcmMM KDHV DESUSA


-'- S E C • TCRMOPL UETAUCA_
:

rVFOLOS FAIXA OE -V220V,-..,


TIPO D * <>' NH i ' ' 'n'<<\
AJUSTE (A) l
. F21.'' F22.23
• ;.F1A)Ji F24,2S,2S F1A3 * i <ft lT31(VA)' '•' TIPO
'••'um:':. 3K1V •.. 440V . 220V . 3B0V
0.33 0.9 0.8- 1.2 2A
0.5 1.2
0.75 n 1Ji 4A
1 J - 1J1
0.33 t* -
0.75 IV 1.7 07.10 27.1 02
0.5 2.1 6A
1.8-2.8
0.75 II 1 2.6
13 2.9
2.6-4 10A
0.75 H 1 2 3.1
0.33 0.5 0.5C-0.S
2A
as 1.0 0.6 -1.2
0.7S II a IV 1J1 1JZ-1JJ
•4A
1 1.9 110VA
1.6-£6
1.5 2.0 4.11 6A BOTÃO DE
2 3.2 2.6-4 10A COMANDO
1.5 3 3 53 4-6 2A 2A 2A PULSADOR AW 0432
16A ZA 720
2 4 tJ5 04
Z7.2 5.6-8 01VD»2A
4 5 7.5 720 10VM
20A
S 8B
7.11 8-12
3 6 7J3 10.5 25A
•4 12J>
17.11
7.5 10 14J) 11-17 35A
5 1S.0
27.11
6 i<r 1Z3 12215 21.0 15-23 SOA
7.5 10 1520 20 2SJ) 37.11 22-32 «3A 06
12.5 21 25 30 37J BOA
' 47 30-46
15 30 43.0 10M
67 06
40 49.0
57 42-62 NH 200VA
» 40 564 I25A
50 62.0
77 207 56-80 10
______ 50
30
59.0
oz.v 160A
OBS.: (1) - CORRENTE NOMINAL DO MOTOR (VALOR MÁXIMO
ADMJSSÍVEL) PARA UTILIZAÇÃO DA COMBINAÇÃO INDICADA

49
5.2. CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-
TRIÂNGULO.
IL = ln

i =,LA/r
â
5.2.1 . C O R R E N T E S NOS T R E C H O S :
ln
Como IA = IK1 = IK2 = = 0 , 5 8 . In
3N
7 UN_ UN.VT~
F1.2.3 (IN) JD_ " In

\
IK1 IK2
\3 LI L2 L3
K1) K2 K3\, r Ii

V2 Y3 ?1
FT1 r

M 04 Ò5 Õ6
•4|

FIGURA 5.4. FIGURA 5.6. UGAÇAO DOS TERMINAIS DO MOTOR EM


TRIÂNGULO
CONTATORES K1 e K2
•58
NA LIGAÇÃO TRIÂNGULO VERIFICA-SE A CONTATOR K3
CORRENTE QUE CIRCULA NOS CONTATORES
" K 1 * e " K 2 " (IK1 elK2) Na ligação estrela (Y) verifica-se que a corrente que
circula no contator "K3" (IK3)

L 1 IK3(IY)^ I
I
L2 K3
IK2(IA)

L1 IK1(IA)
«Li
In 3
L3

• 0 -
K1
L2 FIGURA 5.7. LIGAÇÃO ESTRELA

L3
«í-f- L1 L2 13

K1 o o o
2 3 1

A 5

FIGURA 5.8. LIGAÇÃO DOS TERMINAIS DO


FIGURA 5.5. LIGAÇÃO TRIÂNGULO MOTOR (EM ESTRELA)

50
UN UN
vT V3~
IY = DA TABELA 2.2.
20 " UN.V5"
In MOTOR 30CV => In = 44A
FS=1,15
In => Ip/ln = 8,0 . I j
IY = - 0,33 x In
3 tp=(Qj ( J . I)
SOLUÇÃO:
IK3 = 0,33 x In CONTATORES

K1 = K 2 le & (0,58 x In) x 1,15


Relê de sobrecarga FT1
le^29,3A
IFT1 = IK1
K1 = K2 = CW 37 (32A EM AC3) TABELA 3.2. '
K3 ' => le > (0,33 x ln) x 1,15 '-^ / pag 17
1FT1 = 0,58 x In
=>le>16,5A
Então: I K T s 1K2 = 0 , 5 8 x l n
K3 = CW 17 (16A EM AC3) TABELA 3.2.
IK3 = 0,33 x l n
IFT1 = 0,58 x In Contatos auxiliares, (item 3.1.), vide figura 5.10. ou 5.11.
Tensão de comando, (item 3.1.)
Corrente de partida (Ip) K1 = CW 37.22 220V
/60Hz
A corrente na partida é reduzida para 33% da corrente K2 = CW 37.11 220V
/60HZ
de partida sob ligação nominal (partida direta). K3 = CW 17.11 220V
CW 27.11.220V/60Hz
Esta relação é verdadeira pelas mesmas razões do
RELÊ DE SOBRECARGA
dimensionamento do contator K3.
FT1 => 0,58 X In = 25.5Ax FS = 29,3A
Então l p = ^ xl yo,33
n
FT1 = RW 27.2 (22-32A), tabela 3.7. ^ 2 f j riSfk S,
r
c

FUSÍVEIS F1.F2.F3
5.2.2. ROTEIRO DE C A L C U L O :
1) Ip = — xln
Contatores In

K1 = K 2 = > l e £ (0,58 x l n ) . 1,15 x F.S.


1 ) l p = 0,33xfJE- x l n j = ii6A
K3 =» le 2: (0,33 x I n ) . 1,15 x F.S. t = 10seg. * '
Relê de sobrecarga Com I p e TP, obtém-se na figura 3.12. um fusível de 35A
(IF = 35A).
FT1 => 0,58 x l nx F.S.

Fusíveis
F1.2.3 =>

1) Com Ip e T p entra-se na figura 3.11. ou 3.12.


2) IF > 1,2 x In
SJIFSIF^KI.^
4) I F í l F ^ F T I
FIGURA 5.9. ESBOÇO DA FIGURA 3.11.

Nota: Não é necessário verificar esta condição para


K3. 2) IF>1,2xln
IF>52,8A
• Relê de tempo
KT => RTW - 30.220 - YA (Vide 3.9) jf*y 'L
3) IFSlF^KI.ra
IS
EXEMPLO 5.2. DIMENSIONAMENTO DOS IFS63A 7 ^ f*ó
COMPONENTES DE FORÇA DE IF S I F ^ F T I
UMA PARTIDA ESTRELA- IFS63A
TRIÂNGULO PARA ACIONAR UM
MOTOR TRIFÁSICO DE 30CV.IV
PÓLOS, EM REDE DE 380V/60HZ
(trifásica com neutro)

5T
Nota: Quando esta condição não é satisfeita, adota-se
soluções como a figura 5.11.

PARA ATENDER AS CONDIÇÕES ACIMA TEMOS


QUE:

F 1 , F 2 , F 3 = D50A
KT1 >= RTW 30.220 - Y A
pag. 36

5.2.3. DIAGRAMA PADRÃO WEG

A B C
P3
+ «--v - F1.2.3
m m
SA
SV r " 2 — f - 1 JP1
• 1 7 5 ; SI
* T 1 T i .S2.1 I 9
jP1 j [
J +
I — ó i o I : A'.P2
f-l-l-ÍS' . 1 T2 ST T V -
I ,
j
.ÍST "Y
! H T Í S2
K F F
T3
í ; 4,
FT1
asavas

! ^ L t? i TI
3 iraig^v-r—-j N A

F24.25.26JJj r-XI J 96 [ KFF \c

1 Ti j i I F22H l X2 2 C * i f'N
1 A

JL"

SH1JO-;

K1 K2
- K3
SH1
'2 J 1 3 ,Tl3 1 3 ! 26l.!28 7113
K3\ KT1^
K1 K2\
14 14 |25 114
1 3 5

c c c 31
.K3 T
32

IA1 |A1 A1 „L ,1 A1
KT1 ISH1
{Ã2 ^ Â 2 ^ Ã 2 ]z ^Ã2

FIGURA 5.10. PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO

52
SH1 - CHAVE LIGA-DESL. + SINAL(0400.1842)
KT1 - RTW - 30 - 220 YA(1500.5483)
KFF - RELÊ DE FALTA DE FASE
KMM - RELÊ DE MIN. E MAX. TENSÃO
PI - HORÍMETRO
CAIXA AW

FIGURA 5.11. ESTE DIAGRAMA E UTILIZADO, QUANDO NO


DIAGRAMA DA FIGURA 5.10. NÃO É POSSÍVEL
DIMENSIONAR OS FUSÍVEIS SATISFAZENDO A
3* CONDIÇÃO.

53"
5.2.4. TABELA PRÁTICA DE ESCOLHA DE
COMPONENTES • PADRÃO WEG:

T A B E L A 5.2. - C H A V E D E P A R T I D A Y - A

MOTORES TRFA5JC08 ••• RELÊ MMETAUCO*- '*


POTÊHCIAS \
'\
SV FLBKfB: « T A R O A D O V '
CONJUNTO COMPLETO (A)' Sr**
DE, FORÇA
PLACA OS
MONTAâOI PUNHO
'CANALETA
ttPLAJmCAÍ
- .-riiAjduAS
ACMtSSrVEMEM

m OONTATOffES TFO.CW
~ l l
FEMPG
RTW SEC.
METALn•jAsCt vAa ' TAMANHO -
«1 RW CONTATOR CV«MÁ£ T
BEHVIÇO NORMAL Í220V CABO!'
A C á e a t í r v p ú L o a <? <i fim &\, Ajum
'(A)
» HELE i
£_ f f
, • (CV) R21 S2ZJO
(A) Kl , K3 FT1 F1A3 Kri T31(VA) VA ' X
22DV 3S0V 440V \ 220V, 30OV- F4.5.6
7.5 73 12J tu 433 5JJ6
16
ig 14
732 133 6-12 20
5-6 10 123 17 4.11
12A 12A
12.5 19j6 9A
3
7J> 15 21 1722 17.22
11-17 CF1
15 20 25 18A 16A
CONEXÃO 50
10 28 ZT32 ZT2
DIRETA » Sa X
27.22 7.11 30
20 25 31 23A 15-23
12J 25 38
23A 12A
"3
30 37.5 10
17.11
15 30 43 37.22 37.22 16 22-32
40 48 32A 32A 2A
20 50
5CJ 27.11
40 SA
23A
25 50 50 89 47 47 30-48 4A
00 TZS 4SA 40A GA 80
87
30 75 37.11 6T.1
80 75 90 57 57 32A 100
42-82
40 98 S3A 63A
125 CF2
73 104 77 77 47 QA 207,1 50
50 100 125 48A 56-80 X
107 107 55
90 100 125 152 GA 207.2 -
57 180
125 150 180 110A 110A 60-120
63A 200
75 180 207 250
130 175 210 77
177 177 QA
17S 200 242 120- 207,3
1B0A 1B0A
100 200 277 107 180 (224)
250 305 110A 4A
125 305
180- (250)
250 352 247 247 GA
240 6A
150 300 382 2S0A 250A 207,4
178 420
177 204- 750
300 350 430 (315)
297 180A 300 1600
200 480 297 CF1
300 300 10A ' '60
350 400 498 407 240- BARRAS X
300 (355) DE
450 525 10A 30
COBRE
400 606 330 330 BARRAS DE (400)
40OA 4ÚOA COBRE
450 806 306-
(425) (3)
250 500 610 247 450
16A (2X)
300 725 250A 12-64
334 334 380- 18A (500)
500 704
540

(1) C O R R E N T E NOMINAL D E SERVIÇO (VALOR MÁXIMO


ADMISSÍVEL) P A R A UTILIZAÇÃO DA COMBINAÇÃO INDICADA.

(2) Q U A N D O A ALIMENTAÇÃO DO COMANDO F O R 220V FASE-


FASE, C O N S I D E R A R F22 IGUAL A F21

(3) Q U A N D O A C H A V E D E P A R T I D A F O R M O N T A D A EM CAIXAS
AW 12-64 E A MESMA NÃO UTILIZAR T R A N S F O R M A D O R D E
COMANDO, DEVE-SE ELIMINAR UMA PLACA COM DIMENSÃO
Y=200mm.

(4) O S F U S Í V E I S F 2 4 , F 2 5 , F 2 6 T I P O D 2A

(5) O S EQUIPAMENTOS ESTÃO IDENTIFICADOS C O N F O R M E


ESQUEMA ELÉTRICO E LAY-OUT

(6) P A R A C H A V E S D E P A R T I D A C O M P O T Ê N C I A S A P A R T I R DE
1 0 O C V - 2 2 0 V , 2 0 0 C V - 3 8 0 V E 2 5 0 C V - 4 4 0 V , U T I L I Z A R F1 A F 6 , P A R A
P O T Ê N C I A S M E N O R E S U T I L I Z A R F1 A F3

54
5.2.5. LAY-OUT PADRÃO W E G

F1 F2 F3 F21 -
F22jF23jF24|
F1 F2 F3 F21 F22ÍF23I F24
. L _1 1
i — r
! <~ 1 '

JF25|F26JKT1 F25JF26 KT1


l__L_ T1 T2 T3

•| 1
K1 K2 K3 KMM I KFF i K1 K2 K3 KMM KFF J

FT1 FT1

r"
i
T31 l T31
I J L__.
X1 X1

CAIXA FAIXA D E APLICAÇÃO APLICAÇÃO FAIXA D E APLICAÇÃO APUCAÇAO


CAIXA
AW 06-42 PEVV 5-20/2-FF AW 06-42
ALIMENTAÇÃO PEW 5-20/2-FF ALIMENTAÇÃO
POTÊNCIA POTÊNCIA
PEW 7.5-30/3-FN FF/FN TENSÃO PEW 7.5-30/3-FN FF/FM
SEM TENSÃO
COU
DES. N* ME0IÇÃO D E S . N"
PEW 7.5-30/3-TR PEW 7JS-30/3-TP, MEDIÇÃO
PEW01 PEW 02
PEW 7Í-40/4-TH PEW 7.5-40/4-TB

FIGURA 5.12. PARTIDA YA 5 a 40 CV FIGURA 5.13. PARTIDA YA 5a40CV


SEM MEDIÇÃO COM MEDIÇÃO

55
r—1 (O
i I
i 1
IN KMM I KFF j Sa. si eíe I CM KFF I KMM!
LL I LL. I LL. LL ' LL j. J
_ _L _ I I_J L_ l i

K3 1<~ T31
j T l !; T2 jj T3 |
L ii /i J i~—

K1 F1 F2 F3 K2

FT1

CAIXA FAIXA 0 6 APUCAÇAO APUCAÇAO CAIXA FAIXA D E APUCAÇAO APUCAÇAO


AW 06-53 PEW 25-40/2-FF ALIMENTAÇÃO AW 06-63 PEW 50-75/2-FF AUMENTAÇAO
POTENCIA POTENCIA
PEW 4O60/3-FN FF/FN TENSÃO a»si PEW 75-175/3-FN FF/FN TENSÃO C/tS/
DES. N* MEDIÇÃO DES. N
PEW 40-60/3-TP, 1
PEW 75-175V3-TP, MEDIÇÃO
PEW 03 PEW 04
PEW 50-75M-TH PEW 100-200/4-TR

FIGURA 5.14. PARTIDA YA 25 a 75 CV FIGURA 5.15. PARTIDA YA 50 a 200 CV


COM E SEM MEDIÇÃO COM E SEM MEDIÇÃO

56
CM 1~õ-jTVTin j co
CM I CM • CM CM CM KFF i KMM |
l J ÍT.l |T2| lT3l
c\TT CO f V w
CM ! CM CM I CM j
LL. LL. I U. I LL J
1
1

I 1 I
n
K3 CO
T31 I I CM KFF, KMM.1
! I I LL
i I
i i
i T1 ' ! T2 i : T3 j
ÍT3l!
I I
I 1
F1 F2 F3 F4 F5 F6

FT1
K1 K2

FT1

CAJXA(2X) FAIXA DE APLICAÇÃO APUCAÇAO


AW12-M PEW 28W00/2-FF AUMENTAÇÃO
POTÊNCIA
PEW 400-5003-FN FF/FN TENSÃO C/«S/
DES. N8
PEW 400-500/3-TB MEDIÇÃO
PEW 06
PEW 450-500/4-TR
FIGURA 5.17. PARTIDA YA 250 a 500 CV
COM E SEM MEDIÇÃO
CAIXA FAIXA DE APLICAÇÃO APUCAÇAO
AW 15-64 PEW 10O-20CV2-FF AUMENTAÇÃO
PEW 20CKJ50/3-FN FF/FN TENSÃO POTÊNCIA daS/
DES.N» PEW 200-350/3-TR MEDIÇÃO
PEW 05
PEW Z5CM00/4-TR
FIGURA 5.16. PARTIDA YA 100 a 400 CV
COM E SEM MEDIÇÃO

57
5.3. CHAVE DE PARTIDA CONTATOR K3
COMPENSADORA IK3 = IS - IPR
5.3.1. C O R R E N T E S NOS T R E C H O S : Referindo a expressão à "In"

IPR = IK2 = K .ln 2

IS= K.ln
IK3 = K.ln - KMn IK3 = ln . (K - K ) 2

A tabela a seguir está em acordo com as expressões


desenvolvidas anteriormente:

• AuramAfocòu;. FATOR D E REDUÇÃO „ j- ~ CORRENTES - J

" T A P S EM.% D E VN

85 '•' 0.85 . 0.72xln , . 0.13 x l n


80 0.64 x In 0.16 x In
65 • 0.85 -•. 0,42xlri : • 0^3 x l n
50 OJ» - : 0.25 x In 0.25 x l n

Nota : Como os Tap's mais usados são 65% e 80%,


define-se os componentes da chave para estes, valendo-
se do pior caso (maior corrente no ramal).

K1 = ln
K2 = x F.S.
0,64 X In
K3 = x FS.
0,23 X In
FT1 = ln xFS
x FS
CORRENTE DE PARTIDA (Ip)
A redução da corrente de partida é proporcional ao
quadrado do fator de redução (K).
Esta relação é verdadeira pelos mesmos motivos do
CONTATOR K1 dimensionamento do contator
IK1 = In
CONTATOR K2 TAP 80% (80% da UN) TAP 65% (65% da UN)
Considerando-se "Z" constante tem-se que :
Em condições normais com tensão nominal (UN): K = 0,8 K = 0,65

UN ,p (JLxln).K.
=
Z =
In
Ip=(£xln).(0,8)* lp= (JB.X In). (0,65)2
Com tensão reduzida (UN.K)

Z' = KUN lp = ( J í l x I n ) . 0,64 |p= (iB-x In). 0,42


IS

Como Z = Z' temos :


Utiliza-se o pior caso (maior corrente) para tornar a
UN K.UN chave apta para ambas situações então:
IS = K.ln
In ~ IS

Como a potência a ser dissipada no autotrafo é a mesma Ip = ( Í 5 . x I n ) . 0,64


tanto no primário (PPR) como no secundário (PS), tem-
se que :
5.3.2. ROTEIRO DE CÁLCULO:
PS = US.IS UPR = UN IPR = IK2
PPR = UPR.IPR US = K.UN IS = K.ln Contatores

PS = PPR => US.IS = UPR.IPR=*(K.UN).(K.ln) = UN.IK2 K1 > Ie>lnx1,15


K2 > le > (0,64 xx FS
In) x 1,15
IK2 = K l n
2 KC x FS
le £ (0,23 x In) x 1,15
x FS.

58
Relê de sobrecarga FUSÍVEIS
F1.2.3 >1) lp = 0,64(JB. x l n )
FT1 => In xFS

Fusíveis Ip = 225A
TP=15s
F1.2.3 =» ,

1) Com Ip e TP entra-se na figura á ^ T o u 3.12.


COM Ip E TP, OBTÉM-SE NA FIGURA
FUSÍVEL DE 80A
*£4 M

2) IF 2:1,2 x l n
3) IF^IF^KI
IF-élF^FTI

Nota: Não é necessário verificar esta condição para


K2 e K3.

Auto transformador de partida T1 (Vide 3.7.) i 1

Relede tempo (KT1)

KT =>RTW - 30.220 - 1 E (Vide 3.9.)

EXEMPLO 5.3. DIMENSIONAMENTO DOS FIGURA 5.18.


COMPONENTES BÁSICOS DE
UMA PARTIDA COMPENSADORA
PARA ACIONAR UM MOTOR
TRIFÁSICO DE30 CV, 380/660V, IV
PÓLOS, EM REDE DE 380V/60H2
2) IF>1,2xln
(trifásica com neutro).
I F 5 53A
taps= 65% e 80% 11
DA TABELA 2.2.
3) IF s IFmax K1
/°\
MOTOR 30CV , >ln = 44A tp = 15s
IF<125A
>lp/ln = 8,0 FS. = 1,15
IF <, IFmax FT1
num partidas 8
IF<100A 125A
SOLUÇÃO com termostato
CONTATORES
CONCLUSÃO: F1,2,3 - NH80A , retardado
K1 16 2 : ^ x 1 , 1 5
Ile
B > 50,6A
£. O U , OA /• .
AUTO TRANSFORMADOR
K1 = CW 57 (63A EM AC3) TABELA 3 . 2 . / * f >
K2 le > (0,64 x In) x 1,15 ' T1=» 30CV.10 PARTIDAS/HORA, COM TERMOS-
le > 32.3A CW 47 (45A) AC3 TATO, TAP'S DE 65 E 80% (VIDE ITEM 3.7.).
K2 CW 37 (32A EM AC3), TABELA 3.2. 380V/60Hz
K3 le > (0,23 x In) x 1,15
RELE DE TEMPO
leà11,6A /*5
K3 CW 7 (12A EM AC3), TABELA 3.2.

CONTATOS AUXILIARES, (ITEM 3.1.),


VIDE FIGURA 5.19

TENSÃO DE COMANDO (ITEM 3.1.) 3?

K1 CW 57.22.220V / 60Hz
K2 = C W 3 7 . 1 1 220V CW47.22.220V/60Hz
K3 = C W 7 . 1 1 220V/60Hz Exercicio.

RELÊ DE SOBRECARGA Refazer o exemplo, adotando


um motor de 50CV, utilizando-se
FT1 In x FS dos mesmos dados anteriores do
FT1 = RW 67 (30 - 46A) RW 67 (42 a 62A)
exercício, buscando apenas, os novos
dados do motor.
5.3.4. T A B E L A PRÁTICA DE ESCOLHA
DE COMPONENTES - PADRÃO W E G:
TABELA 5.3.

TABELA DE ESCOLHA PARA CHAVES


COMPENSADORAS
• RELE
MOTORES TRIFÁSICOS
AUTO BIMETAUCO HELE PLACA DE
X FUSÍVEL RETARDADO CHAVE TRANSF.
TRANSF. DE MONTAGEM CADCA PUNHO LAY- CANALETA
POTÊNCIAS MÁXIMAS - CONTATORES , CONJUNTO COMPLETO (A) LIGA DE COM.
/ADMISSÍVEIS EM In
DE
TIPOCW TIPO ÍTEMPO DOBRADOS METAL SACA OUT PLÁSTICA
DESL S E C .
SERVIÇO NORMAL ("
PARTIDA
RW FAIXA UL HTW DIMENSÕES TIPO FUSlVEL D E S . TAMANHO
AC3 60Hz IV PÓLOS (5) ; TIPO D(2) 1E . C/SINAL 220V (3mm) N" (mm)
AJUSTE NH
(A)
(CV) F21 F27.73 F24,
(A) T1(CV) KT K2 " K3 FT1 F12.3 KT1'
220V 380V 440V 220V 380V 2526 F I A S T31 (VA)
7JS 10.5 7.22 4.22 8-12 20
7.5 122 17.22 9A
10 11-17
10 14.0 16A 25
7.22
10 16.2
12A
12.5 17
27.22 35
12.5 19.6 15 15-23
23A 272
15 « 1722
"21 4.11
7.5 10 16A
9A
15 24.2 15 50
20 25 20 37.22
10 29 10 32A 22-32
27.22
20 29 20
23A
25 31 25 63
12.5 34 15
25 36 25 47 80
30 37.5 30 46A 3722 30-48 63 2
15 42 15 32A 7.11 67
30 30 12A 80
43.0 2
40 4S 40
57
20 50 20 42-62 100
63A 47
40 56.5 40 17.11
46A

25
50 60.0
62
50
25
77
75A
16A 56-60
42-62
125
100 h
50 69 50 si
60 72.5 60 57 5640 li) (O
27.11 125 HD3P
30 75 30 63A
23A 2A M 50
60 64 60 107 X
75 90 75 110A
77 207 80-120
40 96 40 160
75A
75 104 75 37.11
60 120 50 32A
200
100 125 100
177 107
125 152 125 120-160
1S0A 110A 225
100 144 100 PUNHO
60 145 60 SACA
47
4 FUSÍVEL
125 176 125 46A
250
75 75
180 247
150 160-240
150 250A
150 208 177
175 210 1S0A 8
57
200 240 200 240-360 315
63A
175 242 297
204-300 10
100 250 100 300A
200 277 200 407
77 355
125 125 240-360
305 75A (3)
250 247 400
250 330 250A (2X)
250 352
400A 12-64
150 360 150 425
10 16
300 362 107
300 306-450
300 418 110A
334 297
175 420 200 500
490A 300A
350 430 350

QSSl
1) C O R R E N T E NOMINAL D E SERVIÇO ( V A L O R MÁXIMO ADMISSÍVEL)
PARA UTILIZAÇÃO DA COMBINAÇÃO INDICADA.
2) QUANDO A A U M E N T A Ç Ã O D O COMANDO F O R 220V F A S E - F A S E ,
C O N S I D E R A R F 2 2 I G U A L A O F21
3) QUANDO A C H A V E D E P A R T I D A F O R MONTADA E M C A I X A S AW 12-64
E A MESMA NÃO UTILIZAR T R A F O O E COMANDO, D E V E - S E EUMINAR
A P L A C A C O M DIMENSÃO Y « 1 5 0 mm
4) A S CHAVES D E PARTIDA Q U E POSSUÍREM BARRAMENTOS PARA
AUMENTAÇÃO D O S FUSÍVEIS D E V E R Ã O UTILIZAR P A R A FIXAÇÃO
D O S B A R R A M E N T O S I S O L A D O R E S C O M R O S C A M 8 , 2 5 X 30mm
5} O S A U T O - T H A N S F O R M A D O R E S D E P A R T I D A SA0 DIMENSIONADOS
PARA 10 P A R T I D A S P O R H O R A , S E N D O D E 15 S E G U N D O S CADA,
P R O T E G I D O C O M T E R M I S T O R , T A P S D E 65 E 80%.
6) O S E Q U I P A M E N T O S ESTÃO I D E N T I F I C A D O S C O N F O R M E E S Q U E M A
E L E T R I C O E LAV-OUT

61
5.3.5. LAY-OUT PADRÃO W E G :

• —i—r— I 1—i

S
—*
F1 F2 F3 EL af S ai! a lai i
i i i i_ -J

i 1 r 1
! T2 | T3 | T4 | I
T31 Ii
I I J i
i

K1 K2 K3 UL KMM

T s n

T1

FAIXA D E APUCAÇAO • • APUCAÇAO . .


CAIXA
AW08-83 7J5A 12,5/2
PCW AUMENTAÇÃO! '
POTENCIA
PCW 7JS A20/3-FN TB/FN TENSÃO
C/aS/ ,
D6S.N" MEDIÇÃO
PCW 7.5A20/3-TFI
PCW 01
PCW 7.5A20M-TP.

FIGURA 5.21. PARTIDA COMPENSADA 7,5 a 20CV


COM E SEM MEDIÇÃO CAIXA FAIXA DE APUCAÇAO APUCAÇAO
AW10-S4 . PCW . 1SA2S/2 ' AUMENTAÇÃO "
POTÊNCIA
PCW 25A50O-FN TTVFN TENSÃO a» SI
D E S . N*' MEDIÇÃO
PCW 2SAS0/3-TP.
PCW 02
• PCW 2SA5Ó/4-TP,

FIGURA 5.22. PARTIDA COMPENSADA 15 a 50CV


• COM E SEM MEDIÇÃO

62
-| — I 1 r 1

F2I|F22JF23|F24|F25!F26|
F1 F2 F3 - - L —I L_l 1

l r - -, 1

| T2 ; T3 ! T4 j
! T31 I

K3

FT1

T1

CAIXA: FAIXA D E APUCAÇAO . APUCAÇAO


AW15-64
PCW M A 702' AUMENTAÇÃO •
POTENCIA
PCW. 60A1S0/3-FN • -THVFN TENSÃO ais/ •
DES. N* MEDIÇÃO
PCW 60A150/3-TP. • '.;;.r'-''ií'
PCW 03.
PCW 80A175/4-TR

FIGURA 5.23. PARTIDA COMPENSADA 30 a 175CV


COM E SEM MEDIÇÃO

63
"| 1 f
- r-
F21 F22"F23!F24ÍF25Í=26KT1KFF| KMM
—J l L. .L I
F1 F2 F3

T2
. — J
í I T3 I Í"T1
L__j
4 K3
T31

I 1

K1 K2

T1

FT1

CAIXA (2x) FAIXA DE APLICAÇÃO APLICAÇÃO


AW12-64 PCW 100 A 175/2 ALIMENTAÇÃO
PCW 175 A 300/3-FN POTÊNCIA
DES. N" TR/FN TENSÃO C/eSV
PCW 175 A30073-TR MEDIÇÃO
PCW 04
PCW 200 A 350/4-TR

FIGURA 5.24. PARTIDA COMPENSADA 100 a 350CV


COM E SEM MEDIÇÃO

64
5.4. -CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-SÉRIE- CONTATOR K4
PARALELA. PARA DEFINIÇÃO DESTE CONTATOR ANALISA-SE
A LIGAÇÃO SÉRIE.
5.4.1. CORRENTES NOS TRECHOS:

3 - UN 60 Hz
bj.n IK1
IF1. 1 4

T
IK2
IK1
2 5
FT2 K 3 \3 K 4 \4
FT1
•0-
M K1
1º Y 760V
FIGURA 5.25. *•• FIGURA 5.27. LIGAÇÃO EM SÉRIE

Contatores K1.K2.K3
Inicialmente analisa-se as bobinas do motor em paralelo. IR = |K1 = IK4 = UN

Z . = Z + Z = 2Z logo IR = UN.
Q
2Z
Sabendo-se que In = 2 ^ ^ ) , então

Z(ln) = 2 U N = > U N = ^ -

IR — - = 0,25 x In

IK1 = 1K4 = 0,25 x In

IK1 = IK4 = 0,25 x In


YY 380V
2º NOTA: O CONTATOR K1 ESTÁ INSERIDO NAS DUAS
LIGAÇÕES. DIMENSIONA-SE ESTE PARA O
FIGURA 5.26. LIGAÇÃO EM PARALELO
PIOR CASO (0,5 x In).

Relê de sobrecarga
IN- - U R _ UN _ 2 . (UN)
ZEQ~ Z Z
1FT1 = IK1 = 0,5 x In
IFT2 = I K 2 = 0 , 5 x l n
FT1 => 0,5 In
ZEQ= Z ^ Z - Z = = Z FT2 => 0,5 In
Z + Z 2. Z 2
Então: K1 = K2 = K3 = 0,5 x In
Como as impedâncias são iguais, a corrente se sub-
K4 =0,25 x l n
divide, ou seja: tem o mesmo valor nos dois ramais:
FT1 = F T 2 = 0 , 5 x l n
IK1 = IK2 = IK3 = ln/2 = 0,5 x In
A corrente na partida é reduzida para aproximadamente
25% da corrente de partida sob ligação nominal.
Esta relação é verdadeira pelos mesmos motivos do
dimensionamento do contator K4.

Ip = x In). 0,25

65
5.4.2. ROTEIRO D E CÁLCULO: Fusíveis

CONTATORES F1.2.3

K 1 = K 2 = K3 le ^ ( 0 , 5 I n ) . 1.15 1) Ip = 0,25 ( - 1 5 - l n )
x FS x

lp = 8 8 A V | n '
K4 = leS>(0,25xln).1,15
XXXX x FS t = 10s

RELÊ DE SOBRECARGA Com Ip e T P obtóm-se na figura 3.11, um fusível de 35A


(IF = 35A).
FT1 = FT2 => 0,5 x Inx FS

FUSÍVEIS
(s) f 25A 35A

F1.2.3 Fusível tipo D


página 22
1) COM Ip e TP ENTRA-SE NA FIGURA 3.11 OU 3.12.
2) I F > 1,2 In
3) IF á I F , ^ K1.K2, K3
IF<IF FT1,FT2
MAX

88 (A)
NOTA : NÃO É NECESSÁRIO VERIFICAR ESTA
CONDIÇÃO PARA K4
FIGURA 5.28.
RELÊ DE TEMPO
2) I F > 1,2 x In
RTW - 30.220-1 E (VIDE 3.9) IF = 53A

Exemplo 5.4. Dimensionamento dos componentes 3) I F á l F ^ K I , K2, K3 página 23


básicos de uma chave de partida estrela IF < 63A
série paralelo para acionar um motor IF£IF FT1,FT2
IWX

trifásico de 30CV, 220/380/660/760V, IF < 50A63A página 24


IV poios em rede 380V/60Hz (trifásica
com neutro). Conclusão: F 1 , 2 , 3 = D50A D 35A retardado.
220/380/440/760V
F4, F5 e F6
Da tabela 2.2. - página 12 Relê de tempo

Motor 30CV In = 44A KT1 RTW-30.220-1E ou RTW-15.220-1E pág 32


Ip/ln = 8,0
TP = 10s. novo passo 2
Solução FS = 1,15 passo 2: IF >= 1,2 x IN x 0,25 x FS pois o fusível não
passou no 1º
' Contatores IF >= 15,18A momento

K 1 = K 2 = K3=> l e > ( 0 , 5 x l n ) . 1,15 PÁGINA 15


le^25,3A
K1 = K2 = K3 = CW 37 (32A em AC3), tabela 3.2.
K4=> l e > (0,25 x l n ) . 1,15
le>12,6A
K4 = CW 7 (12A em AC3) tabela 3.2. == CW 17
XXXX Exercício:
Contatos auxiliares (item 3.1.) Refaça este exemplo considerando agora
um motor de 50CV.
Utilize os dados do exemplo para tempo de
Tensão de comando (item 3.1.), vide figura 5.29 partida e tensão do moto.

K1 = CW 37.22.220/60Hz
K2 = K 3 = C W 37.11 . 220/60 Hz
K4 = XXXXXX
CW 7.11 CW 17.11.220/60 Hz

Relés de sobrecarga
FT1 = FT2 > 0,5 In = 22A 0,5 x In x FS = 25,3A
XXXXXXXXX PÁGINA 24
FT1 = FT2 = RW 27.2 (15 - 23A) (22 - 32A)
XXXXXXX

66
5.4.3. DIAGRAMA PADRÃO W E G :

P3 N SH1 - CHAVE UGA-DESL + SINAL(0400.1842)


+ >-•.. 3...- ...H2...V
F"\V, T KT1 - RTW - 30 - 220V - 1E (1500.5025)

444
U

X " .1 KFF • RELÊ DE FALTA DE FASE


SA
S V ! 1 , X 5 ! pi i 1
KMM - RELÊ DE MÍN. e MAX. TENSÃO

f-i-r-> | Tl SI
? 2 &~ PI - HORÍMETRO
CAIXA-AW...
• h r Í S KFF I i'õi—- vio I
T2 . S i
1 j |
1 I -AN • i
I I i, série = k1 e k4
paralelo = k1, k2 e k3
1 I —I
1

• f - j — - ? s ÍKMM
4J2 12
F24,25,26, 1 ' i | !,i

K1= 2NA
K2= 1NA+2NF
K3= 1NA
K4= 1NA+1NF

KT1= 1REV

k2
FIGURA 5.29. PARTIDA ESTRELA SÉRIE/PARALELO

k1 = 20
k2 = 12
k3 = 10
k4 = 11

KT1 = 1E

67
A 3...-...HZ...V

B SH1 - CHAVE UGA-DESL + SINAL(0400.1842)


C
PT SV KT1 - RTW - 30 - 220V - 1 E (1500.5025)
i
N -, KFF - RELÊ DE FALTA DE FASE
I f P1
T1
KMM - RELÊ DE MÍNIMA E MAX. TENSÃO
P2. A ,
PT '? 1 0

T2 P I - HORÍMETRO
CAIXA-AW....
T3 ' S2 1
; -A

FIGURA 5.30.

ESTE DIAGRAMA É UTILIZADO QUANDO NO


DIAGRAMA DA FIGURA 5.29. NÃO É POSSÍVEL
DIMENSIONAR OS FUSÍVEIS SATISFAZENDO A 3 a

CONDIÇÃO.
5.4.4. T A B E L A PRÁTICA DE ESCOLHA
DE COMPONENTES PADRÃO
WEG:

TABELA 5.4.

MOTORES
TRIFÁSICOS

St f RELÊ BIMETAUCO, '


POTENCIAS . " FUSÍVEL RETARDADO TRANSF: CADCA j METÁLICA
R E L E D E CHAVE PLACA OE
MÁXIMAS
A0M18SfVE1S EM
Ml CONTATORES CONJUNTO COMPLETO (A). TEMPO USA •V:oe.-V LAY-OUT
;;iViV^vT '.-'.-:."':-' MONTAGEM DES.
SERVIÇO
O)- TIPOCW TIPO* CONEXÃO RTW D E S L . COMANDO
Ip0 : l ;

DIMENSÕES
:

NORMAL AC3 ÁHW.7 FAIXA UEj CONTATOR 2201E C/SINAL S E C . .'• (mm) ' N"
6OH2IV PÓLOS
AJUSTE .RELÊ...-. „ „ TIPO D NH(3)
• 220V • AW/PW
. ;.(A) <
TlPO:f F22J23 FÍA3
FIA? ;:RI,Í.
MFtTO SEM . COM
(A) K1.K2 ' KT1' '.SH1 '• T31 (VA) PSW
,2FTI :220V Í380V.. (F4.5JJ) OPCIONAIS 3PCIONAIS
10 162 4.22 4.11 8-12 20A
15 242
4.11 (0 CO
BA
17Í22
16A
17.11
16A
11-17 35A 11
o o
õ o
20 29.0 06 42 0653 o. et.
272 DIRETA 2A + 150
25 3«0- 2722 27.11 7.11 15-23
50A
UJ
o -18
30 43.0
3722 37.11
12A
2A 5
UJ
ES
22-32 ta
40 56.5
32A 32A 17.11
16A X
SOA
50 69.0 47 47
27.11 30-46 s
23A
60 84.0 67 3 A 67.1 100A
>Si 350
03
57 57 37.11 5! .
63A 63A 32A
42-62 o
z
75 104.0 4A 125A 30-220 53
-s
100 144.0 47 5640 200A
"107 107 48A QA
110A 110A 2072 500
125 176.0
57
225A 1064 04
80-120 IU
63A
150 208.0 207 4A 250A a
•í
175 242.0
177 177 77 GA o
180A 6A (160A) 750
180A 75A 207.3 3
120-160 1564
200 ' 277.0
1664 50
107 (200A)
110A
88
' 250 352.0
247
250A
247
250A
160-240
GA
207.4
6A 10A
(225A)
1000 U
o3
'
- ' 300 416.0 407 (250A)
177 1664 2X 1264 O.C
297 297 1B0A BARRA IS
350 496 204-300 10A 16A (300A)
3O0A 300A COBRE 2000

(1) . CORRENTE NOMINAL DO MOTOR


(2) OS FUSÍVEIS F24. F2S, F26 TIPO D 2A
(3) . ' QUANDO O S FUSÍVEIS MARCADOS ESTIVEREM ENTREPARÈNTESES, CONSIDERAR 6 FUSÍVEIS DE F1ÀTEF6

69
5.4.5. L A Y - O U T PADRÃO W E G :

KT1 KFF KMM r~" T31

F24 j F25 J F26 ] F22 j F23 F21 K4

F1 F2 F3
K1 K2 K3

IFT1 2FT1

CAIXA FAIXA D E APUCAÇAO APUCAÇAO CAIXA FAIXA D E APUCAÇAO APUCAÇAO


AW06-42 AW06-S3
AUMENTAÇÃO AUMENTAÇÃO
POTENCIA SEM POTENCIA COM
PSW 10-30/3-FN FF/FN TENSÃO OPCIONAIS PSW 10-3CVJ-FN FF/FN TENSÃO OPCIONAIS
D E S . te PSW 10J0/3-TP. SEM D E S . N* PSW 10-30/3-TR COM
PSWOI MEDIÇÃO PSW 02 MEDIÇÃO

FIGURA 5.32. PARTIDA ESTRELA SÉRIE-PARALELO 10 a 30CV FIGURA 5.33. PARTIDA ESTRELA SÉRIE-PARALELO 10 a 30CV
SEM OPCIONAIS E SEM MEDIÇÃO. COM OPCIONAIS E COM MEDIÇÃO.

70
T— UL
1 1 u_ KMM
T— LL
LL I I
KMM T31 | F1 F2 F3
l l
i 1

T2
K4
(0 w xj- CO
T31
CM CM CM Si CM CM K4 T1 T3
LL LL l i . LL LL LL
I I
T2

T1 T3
K1 K2 K3 K1 K2 K3

CM CO IFT1
LL 2FT1
1FT1 2FT1

CAIXA FAIXA DE APUCAÇAO APUCAÇAO' FAIXA DE APUCAÇAO


CAIXA APUCAÇAO
AW 08-63 AW10^4
AUMENTAÇÃO AUMENTAÇÃO
POTÊNCIA COM POTENCIA COM
PSW40-7573-FN FF/FN TENSÃO FF/FN TENSÃO
OPCIONAIS PSW 100-150/3-FN OPCIONAIS
DES. N" PSW 40-75/3-TH COM D E S . N* PSW 100-15CV3-TH COM
PSW 03 MEDIÇÃO PSW 04 MEDIÇÃO

FIGURA 5.34. PARTIDA ESTRELA SÉRIE-PARALELO FIGURA 5.35. PARTIDA ESTRELA SÉRIE-PARALELO
40 A 75CV COM OPCIONAIS E COM 100 A150CV COM OPCIONAIS E COM
MEDIÇÃO MEDIÇÃO

71
r"
T31
CO
T31 I CM CM CM
u_ LL LL L. i
L
*~
CM
LL K4

F1 F2 F3 F4 F5 F6

F1 F2 F3 F4 F5 F6

T1 T2 T3

T1 T2 T3

K1 K2 K3

1FT1 2FT1

CAIXA FAIXA DE APLICAÇÃO APUCAÇAO FAIXA DE APUCAÇAO


PAINEL APUCAÇAO
AW 15-64 PW 16-64
AUMENTAÇÃO AUMENTAÇÃO
POTENCIA SEM
FF/FN TENSÃO POTENCIA COM
PSW 175-200/3-FN OPCIONAIS PSW 175-2O0O-FN FF/FN TENSÃO
DES. N" OPCIONAIS
PSW175-2O0/3-TP. COM PES.N* PSW 175-200/3-TP,
PSW 05 COM
MEDIÇÃO PSW 06 MEDIÇÃO

FIGURA 5.36. PARTIDA ESTRELA SÉRIE-PARALELO FIGURA 5.37. PARTIDA ESTRELA SÉRIE-PARALELO
175 A 200CV SEM OPCIONAIS E COM 175 A 200CV COM OPCIONAIS E COM
MEDIÇÃO MEDIÇÃO

72
KMM

n •
í— 1
•<*•w> CD CO
CM CM CvJ CM
L L L L L L U_

T1 T2 T3 •tf LO ! T31 '


LL CM
LL LL
LL
H CM CM
LL U-
! J

K1 K3 K2 K4

F1 F2 F3 F4 F5 F6 2FT1
1FT1

FAIXA DE APUCAÇAO APUCAÇAO


CAIXA
AW 2x12-64 AUMENTAÇÃO
POTÊNCIA COM
FF/FN TENSÃO OPCIONAIS
PSW 250-3SO/3-FN
DES. N* PSW 250-350/3-TR COM
PSW 08 MEDIÇÃO

250 A 350CV COM OPCIONAIS E COM


MEDIÇÃO

1FT1

FAIXA D E APUCAÇAO APUCAÇAO


PAINEL
PW1084 ALIMENTAÇÃO
POTENCIA SEM
FF/FN TENSÃO OPCIONAIS
PSW250-35CV3-FN COM
D E S . N"
MEDIÇÃO
PSW 07

FIGURA 5.38. PARTIDA ESTRELA SÉRIE-PARALELO


250 A 350CV SEM OPCIONAIS E COM
MEDIÇÃO
5 . 5 . EQUIPAMENTOS OPCIONAIS:
TABELA 5.5.

OPCIONAIS PARA CHAVES ES^TRELA-TRIANGULO E CXMIPENSADORA E S E R I E PARALELO

POTENCIA (CV) T1.T2.T3 KFF KMM


AMPERÍMETRO VOLTÍMETRO CONJUNTO
EXATI.5% EXAT.RET FUS.RET.
380V ESCALA (1) RELAÇÃO C L A S . E X ESCALA (1) TIPO D (A)
220V 440V TIPO FF TR FN FF. FF FF FF P1 S2 S3
(A) POTÊNCIA

PUS
P2(A) P3(V) 220V 380V 360V «uov 220V 380V 440V
242526
7.5 7.5
0-15/30 15-5

54 10 10-12.5 0-20/40 20-5

SOE
7.5 12.5 15 0-25/50 25-5 12C2.5
67P

15 20 000/60 30-5

10-125 20-25 25 0-40/80 40-5

0)
O UJ
. 15 30 30 0-50/100 50-5 St

UJ Ui 2n
20 40 0-60/120 60-5 3.0C2.5
BDE z z cc
67E s 2
»
LJ
01 8 i X £ N CL
UJ
25 40 50 0-75/150 75-5
g N
X.
X X 8 8 s X Z
<
S >
S s
o • >" CO
> >"
OD
> >*
O
O
O
§ eo ã <
30 50-60 60-75 0-100/200 100-5
>o s 2A SI
UJ
1 o
Vi
o
•* O
»<
«
O
X 1w
cu
w
tn
o
cc
ò w CO
UJ to
n 3 CO z s
40-50 75 100 0-150/300 150-5
s a 5 z CC
12C2.S
5
u.
Ui
u.
í UJ
IH UI
H
UJ
0.
5R
5
w1
Ui v» lJ
UJ
3
I
mo
Ui O §
60-75 100-125 125-150 0-200/400 200-5 1 1 < <
tu
I z cc
_1
l I
o
g í
tu
a
tu tu
150 175 O-25O/5O0 250-5 > -UJ
o a
o
to
tn
_i
UI
•3
UJ UJ Ui •a
UJ
•UJ
_J
UJ
100 175 200 0-300/K» 300-5 0.6C 2.5
BDX
74A
2
tu
<r
1
cc
CC
1
cc cc cc e 8
i
o
I
1 1 1 1
i
125-150 200-250 250-300 0-400/600 400-5

175 300 350 Cv500/1000 500-5


0.3C 2.5
200 350 400-450 0400/1200 600-5

400
250-300 500 o-eoo/1600 800-5 0.3C 2.5
450-500

1) AMPERÍMETRO LIGADO A T.C.,


VOLTÍMETRO LIGADO DIRETO,
MEDIDORES COM FORMATO 72 X 72 mm

2) OS EQUIPAMENTOS ESTÃO
IDENTIFICADOS CONFORME ESQUEMA
ELÉTRICO E LAY-OUT.

3) OS T C S FORAM ESPECIFICADOS
BASEADO EM INFORMAÇÕES TÉCNICAS
E LEVANDO-SE EM CONTA OS ÍTENS DE
ESTOQUE WEG.

74
6. DIAGRAMAS DE CHAVES ESPECIAIS.
Osóiagramasapresentadosnestecapítulosãogenéricos
e sugestivos, pois a configuração das ligações dependem
muito das necessidades específicas de cada aplicação
e também da criatividade do projetista.
O dimensionamento das chaves especiais (chaves de
uso esporádico) deve respeitar as características dos
componentes (capítulo 3) e os critérios de
dimensionamento (capítulo 5).

6.1. REVERSÃO DIRETA.

FIGURA 6.1. DIAGRAMA DE FORÇA FIGURA 6.2. DIAGRAMA DE COMANDO

75
6.2. PARTIDA DIRETA COM FRENAGEM.

FIGURA 6.3. FIGURA 6.4.

6.3. COMANDO POR CHAVE FIM DE CURSO.

FIGURA 6.5. FIGURA 6.6


6.6. MOTOR DE DUAS ROTAÇÕES COM 6.8. ESTRELA TRIÂNGULO COM REVERSÃO.
DOIS ENROLAMENTOS SEPARADOS.

R-

S-

T-

F1.2.3
[] [) []
[] [) [] «*»(] [] (]

J . j~T3
K1
K1
4"
FT1 C CC cc c FT1

M
M
3-

6.7. MOTOR DAHLANDER.

R-

S-

T-

F4.5,6[] [] [] F ,.2.3(] [] (]

d ,d .d
K1
A

FT1 C

78
7.2. LIMITES DE TEMPERATURA. TABELA 7.4. GRAUS DE PROTEÇÃO DOS
A norma VDE 0670 estabelece que chaves de partida EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
e CCM's devem trabalhar com limites de temperaturas
ambiente entre -5 e 40 «C. Para temperaturas acima de
' Graus da
40 °C, deve-se adotar soluções específicas como a Proteção
Proteção contra contatos s corpo« estranhos
aigaritmo) - ..
(1* Proteção contra líqiicta» :. -
aHiahsrno)
(2 a

utilização de ventiladores e aumento das dimensões


físicas da chave. IP 00 ateiem niotem

7.3. LIMITES DE ALTITUDE. IP02


Proteção contra gotas de água ali
náotam uma Incanaçao de 15' oom a
Com o aumento da altitude, há uma diminuição da vertical.
Proteção contra loque adoenta) com a m i a
densidade do ar, influindo na tensão desruptiva e IP 11 Proteção contra corpos estranhos •ôfctos de Proteção contra gotas de água na
ifmensÕM acima de SOmra vertical.
consequentemente, na tensão e corrente de serviço, Prtx©ç4o contra toque adoentai oom a mio. Proteção contra gotas de água alé
assim como na capacidade de dissipação do calor. IP 12 Proteção contra corpos estranho* «óldoe da
dínwnsoas acima da SGrnrn
ume Incftneç&o da 15* com a
vertical.
A norma IEC 158, determina que a altitude no local de Proteção contratoqueacidental com a mio. Proteção corara água de chuva alé
IP 13 Proteção contra corpos estranhos soSdos da uma Incanaçao de 6C* com a
instalação não deve exceder a 2000m. Já a NBR 6808, fJmensaas adma da SOmm. vertical.
relativa a Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Proteção contra loque dos dedos. Proteção contra
Proteção contra gotas de água na
IP 21 corpos estranhos, sólidos da dmsnades acima de
vertical.
Tensão, em razão da gama de equipamentos envolvidos 12mm.
Proteção contra toque dos dedos. Proteção contra Proteção contra gotas de água atá
nestas instalações, limita a altitude inicialmente em IP 22 corpos estranhos, soWos da dbnensoos adma d* uma Incanaçao da 15' com a
12mm. vertical
1000m e em seguida apresenta a tabela abaixo, com
Proteção contra loque dos dedos. Proteção contra Proteção contra agua de chuva atá
fatores de correção para uso em locais com altitudes IP 23 corpos estranhos, sòMw d* cfmanaoea adma de uma trcNnaçto de 00* com a
12mm. vertical.
acima de 1000m. Valores intermediários podem ser
Proteção contra ferramentas: Proteção contra corpos Proteção contra respingo» da todas
obtidos por interpolação linear. IP44
sóflòbc adma da Imm. as oVocoes.

Proteção campista contra toquAProtaçao corara Proteção contra respingos da todas


IP 54
acúrnulo de poeiras nocivas. as ôfreções.
TABELA 7.3. FATORES DE CORREÇÃO
PARA ALTITUDE (NBR 680B) IPS5
Proteção completa contra toquS-Protecflo contra Proteção contra latos de água de
acúrnulo da poeiras nadvsa. todas aa dreçoes.
FATORES DC CORREÇÃO
ALTITUDE.. ' ELEVAÇÃO D E :!•
TENSÃO NOMINAL CORRENTE NOMINAL
MÁXIMA <m) >" TEMPERATURA
1000 1.0 1.0 1.0
Nota: É importante lembrar que o grau de proteção
0.99 0.98
1500 0.95
não define a forma de instalação (ao tempo
3000 0.» 0.96 0.92 ou abrigado). Para um painel com grau de
proteção por exemplo IP.54, sua forma
construtiva será diferente para aplicação ao
7.4. POSIÇÃO DE MONTAGEM. tempo ou abrigado.
Os painéis devem ser instalados na vertical sendo que 7.7. DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE
os componentes normalmente admitem inclinações COMPONENTES.
limites com a vertical. Inclinações diferentes das
especificadas pelo componente causam redução da
vida útil deste, principalmente em contatores. TABELA 7.5. DISTÂNCIAS DE ISOLAÇÃO ENTRE
DISPOSITIVOS DE CONTROLE. COMANDO E
7.5. VIBRAÇÕES. PROTEÇÃO MONTADOS DENTRO DE UM
Sob vibração ou impactos violentos, os componentes da PAINEL.
chave (contatores e relés de sobrecarga, relés
eletrônicos, etc), podem apresentar modificações em ENTRE PARTES VIVAS DE
seus estados de operação, devendo ser instalados '•' TENSÃO NOMINAL > ; POLARIDADES DIFERENTES
ENTRE PARTES VIVAS E
PARTES MÓVEIS METÁLICAS
sobre superfície rígida. (VOLTS) OU ENTRE PARTES VIVAS É
TERRA (mm)
EXTERNAS (mm)

Para a fixação de painéis (chaves) em paredes de até 125 4 12


126 a 250 7 12
alvenaria ou diretamente no piso, recomenda-se que 251 a 600 10 12
estes sejam rigidamente chumbados.
7.6. GRAUS DE PROTEÇÃO.
As normas IEC 34-5 e ABNT-N8R 6146 definem os
graus de proteção dos equipamentos elétricos por meio
das letras características IP seguidas por dois algarismos. TABELA 7.6. DISTÂNCIAS DE ISOLAÇÃO DOS
BARRAMENTOS
1 algarismo - Grau de proteção contra penetração de
B
ENTRE PARTES VIVAS D E ENTRE PARTES VIVAS E
TENSÃO NOMINAL :. •
corpos sólidos estranhos e contato (VOLTS) '
POLARIDADES DIFERENTES • K .-..TERRA
"•'./, • (mm) . 'V:' ;'' (mm) ' :

acidental; 12
a l i 125 12
2 algarismo - G rau de proteção contra penetração de
9 126 a 250 19 12
2*1 6 800 25 21
líquidos.

81
verificar se o motor está devidamente
8. INSTALAÇÃO E aterrado. Desde que não haja especificações
MANUTENÇÃO DE CHAVES. exigindo montagem isolada do motor, será
8.1. TRANSPORTE. necessário aterrá-lo, obedecendo as normas
Os painéis devem ser erguidos pelos olhais de vigentes para ligação de máquinas elétricas à
suspensão. Porém, no caso de pequenos painéis, os terra. Para isso deverá ser usado o parafuso
olhais já não são necessários. identificado pelo símbolo geralmente existente
Portanto, em ambos os casos é importante que se na cabo de ligação ou no pé da carcaça;
obedeça sempre as indicações fora da embalagem acionaro motordesacoplado para verificar se está
para cofocá-los na posição correta(setas). O girando livremente e no sentido desejado.
levantamento ou depósito deve ser suave, sem choques, Para inverter a rotação de motor trifásico,
sob pena de danificar os componentes internos. Após basta inverter as ligações à rede de dois
o transporte é necessário reapertar todas as conexões. terminais quaisquer;
medir a resistência de isolamento, e secar o
8.2. ARMAZENAGEM E LONGAS PARADAS motor se necessário(vide item 8.2.).
DE CHAVESÍEXEMPLO: IRRIGAÇÃO).
8.4. ATERRAMENTO.
Quando os painéis não forem imediatamente instalados,
devem ser armazenados em locai seco, isento de poeira Toda instalação deve ser aterrada. É providencial que
e gases corrosivos. se aterre as seguintes partes da instalação:
O painel(chave) deve ser armazenado em posição neutro do transformador de potência;
carcaça metálica de motores, autotransformadores,
vertical.
transformadores de comando e medição,
Os painéis podem sofrer redução da resistência de capacitores, etc.
isolamento quando armazenados em ambientes as estruturas da chave(painel);
úmidos(principalmente em transformadores de comando para—raios.
e auto-transformadõres). O aterramento das partes acima é necessário,
Para prevenção destes problemas pode-se instalar no principalmente, porque:
interior dos painéis c a l e f a t o r e s ( r e s i s t ê n c i a s protegem as pessoas contra contatos em partes
desumidificadoras) com ou sem termostato, evitando- metálicas eventualmente energizadas;
se assim que ocorra a condensação e consequente protegem as instalações contra descargas
aparecimento de umidade. atmosféricas;
Após a armazenagem ou longas paradas deve-se tomar garante o correto funcionamento dos
as seguintes providências: equipamentos;
limpar os componentes de eventuais permite uma utilização confiável e correta
poeiras e resíduos. das instalações.
secar o painel. O processo de secagem 8.5. CONEXÕES ELÉTRICAS.
deve continuar até que sucessivas
medições da resistência de isolamento As conexões devem proporcionar um bom contato para
indiquem que esta atingiu um valor que sejam evitados aquecimentos, perdas de energia e
constante acima do valor indicado, instabilidade no circuito de comando. É fato que as
é extremamente importante impor uma conexões afrouxam no transporte da chave. Por esse
boa ventilação no interior do painel motivo recomenda-se que sejam reapertados, antes do
durante a operação de secagem para funcionamento, todos os parafusos e porcas.
assegurar que a umidade seja efetivamente Sempre que houver parada para manutenção é
removida. providencial o reaperto de todos os pontos de conexão.
o calor para desumidificação pode ser
obtido de fontes extemas(por exemplo: 8.6. MANUTENÇÃO EM CHAVES DE PARTIDA.
estufa). 8.6.1. TIPOS DE MANUTENÇÃO:
medir a resistência de isolamento. O valor a) PREVENTIVA
mínimo em baixa tensão(S500V) é 0,5 M n . Toda instalação deve ser periodicamente
reapertar todas as conexões, verificada por pessoas qualificadas,
energizar o painel sem carga e verificar o devendo o intervalo entre as verificações
seu funcionamento. ser compatível com a importânciaefa
8.3. RECOMENDAÇÕES PARA PRIMEIRA instalação.
PARTIDA DE MOTORES: Deve ser dada especial atenção aos
seguintes pontos:
verificar se o mesmo poderá rodar livremente,
• A conservação das medidas que
removendo-se todos os dipositivos de bloqueio e
coloquem partes vivas fora de alcance;
calços usados durante o transporte;
• O estado dos condutores e suas
verificar se o motor está corretamente fixado
ligações, principalmente os de proteção;
e se os elementos de acoplamento estão
Verificar se os eletrodutos estão
corretamente montados e alinhados;
corretamente conectados ao
certificar-se de que a tensão e a frequência
painel.protegendo mecanicamente os
estão de acordo com o indicado na placa de
cabos;
identificação;
O estado dos cabos flexíveis que alimen-
observar se as ligações estão de acordo tem aparelhos móveis, assim como seus
com o esquema de ligação impresso na placa dispositivos de proteção;
de identificação e verificar se todos os parafusos O estado dos dispositivos de proteção e
e porcas dos terminais estão devidamente manobra, principalmente quanto ao
apertados; desgaste provocado por arcos e

82
nominal(valor de placa do motor),
afrouxamento de contatos
Nunca limar ou lixar contatos; b) RELÊ DE TEMPO
Verificar se as entradas e saídas de cabos O relê de tempo deve ser ajustado para o tempo
estão vedadas, evitando a entrada de de partida, que é otempo necessário para o motor
pequenos animais; atingir no mínimo 90% da rotação síncrona.
O ajuste dos dispositivos de proteção e a
Determinação do Tempo de Partida
correta utilização dos fusíveis;
O valor da resistência de isolamento em Na teoria, é calculado em função do conjugado e inércia
relação à terra; da carga e do motor.
O valor da resistência dos eletrodos de
aterramento; Ta = 0,105 x RPM x , J +;£
J M )

Toda ínstalação(ou parte) que pareça (Cmed - CRmed)


perigosa deve ser imediatamente
desenergizada e só recolocada em serviço sendo:
- após reparação satisfatória;
Verificar o estado geral dos pára-raios. -Ta = tempo de aceleração (segundos)
-JM = momento de inércia do motor
b) CORBETIVA teim )
2

Toda falha ou anomalia constatada no equi- -JC = momento de inércia da carga


pamento elétrico ou em seu funcionamento, deve
referido ao eixo do motor (kgm )2
ser comunicada a elemento qualificado para fins
- RPM = rotação nominal
de reparação. Isto deve ser feito principal-
-Cmed =.conjugado médio de aceleração
mente quando os dispositivos de proteção contra
domotor(Nm)
as sobrecorrentes ou contra os choques elétricos
atuarem sem causa conhecida. -CRmed = conjugado médio de aceleração
da carga(Nm)
8.7. SUBSTITUIÇÃO DE FUSÍVEIS DE FORÇA. Na prática, é cronometrado. Através de um tacómetro
Em caso de atuação (queima) de um dos fusíveis de verifica-se quando o motor atinge 90%da rotação
uma das três fases, devido a correntes de curto-circuito, síncrona (instante ideal para comutação). Se não
recomenda-se a substituição dos outros dois, pois sem dispuser de tacómetro, a partida pode ser observada
dúvida, estes outros dois sofreram um processo de com um alicate amperímetro. O motor estará apto a
envelhecimento precoce e terão.necessariamente, comutar quando a corrente atingir valores em tomo da
alteradas as suas características funcionais, o que pode nominal.
viracomprometerseriamente a segurança da instalação. Na figura 8.1. observa-se que um relê regulado abaixo
Para a substituição dos fusíveis de comando valem as do tempo de partida do motor (60% da velocidade
mesmas considerações. síncrona), provoca um pico na comutação. Como as
8.8. SUBSTITUIÇÃO DE CONTATOS DE chaves de partida estrela-triângulo e compensadora
CONTATORES. são utilizadas com o objetivo de reduzir o pico de partida,
Esta prática é comum apenas para contatos de força, já conclui-se que esta comutação é inadequada, pois está
próxima do próprio pico de partida do motor.
que o desgaste dos contatos auxiliares é considerado
desprezível.
Os contatos de força devem ser substituídos quando o
seu desgaste for superior a 2/3 da espessura inicial.
Deve-se substituir os três contatos simultaneamente.
Sempre que ocorrer a troca dos contatos é de suma
importância verificar o estado da câmara de extinção.
8.9. A J U S T E E M RELÉS D E S O B R E C A R G A E
DE TEMPO.

a) RELÊ DE S O B R E C A R G A
Para que o relê ofereça, também, uma proteção
eficaz contra falta de fase, é necessário que seja
ajustado pára a corrente de trabalho(medida no
funcionamento) e não para a corrente

rpm

FIGURA 8.1.

83
Bimetais azulados, recozidos ou resistência de
8.10. PRINCIPAIS DEFEITOS E SUAS CAUSAS. aquecimento queimada
• Sobrecarga muito elevada;
8.10.1. EM C H A V E S D E PARTIDA: • Fusíveis superdimensionados;
Contator não liga • Queda de uma fase(motor zumbe);
fusível de comando queimado; • Elevado torque resistente (motor
relê térmico desarmado; bloqueia);
comando interrompido; • Curto circuito.
bobina queimada -porsobretensão;
8.10.2. EM MOTORES ELÉTRICOS
-ligada em tensão errada;
-queda de tensão
TABELA 8.1.
(principalmente CC);
CAUSAS PROVÁVEIS PREVIDÊNCIAS
-corpo estranho no
entreferro. MOTOR NÀO CONSEGUE Som tansèo de aJlmerrtaçao Verificar as tgaçôes da
PARTIR
Contator não desliga FaKsderase
Baixa Tensão
oomanóo t deste para o rnotor.
Vertftca/aewaoaaaimÉOTtacaOi
datermewqueataneao
• Unhas de comando longas(efeito de "colamento" permaneça entra 10% da tensão
capacitivo); Ugaçoas de cornando errados
nominal do rnotor.
Conferir asftrjacoMcom o
• Contato soldados -correntes de ligação esquema d» RgãçOo que está na
placa da Identificação do rnotor.
elevadas (por exemplo, Conexão trouxa em algum borne. Apertar teoaa as cenexoes.
Carga excessiva Yenflcar se o motor perle Quando
comutação de transforma- desconectado da carga. Caso
dores a vazio); afirmativo o motor poda ter
aobracarga ou mecanismo de
-comando oscilante; actonamerto btoejueado. Reduzir i
carga para nominal do rnotor.
-ligação em curto circuito; ALTO NÍVEL DE RUÍDO DesbalajKsarnerrto. Vibrações podem ser
-comutação Y A defeituosa. eArranadasoorn rebaJancea-
mento do motor. Se a carga acta
dlrstarnerns acoplada ao eixo do
Contator desliga involuntariamente motor, a carga poda estar

• Quedas de tensão fortes por O atxo pode estar empenado,


verificar o balanceamento do rotor
oscilações da rede ou devido a a a excentricidade.
VertncHr o sAnhernento do motor
operação de religadores. com a maquina ectonada.
Entratorro nao uniforma.
Falseamento excessivo ou o desgasta doa rolamentos.
Sujeira no entreferro. Desmontar o motor * retirar a
-Instabilidade da tensão de sujeira ou pá com um Jato de ar
saca
comando; Oojetos presos entra o Desmontas o rnotor e Impá-lo.
e as tampa* laterais do Remover todo o txo ou detrito*
. regulação pobre da fonte; que houver perto do motor.
Fundações do motor trouxas. Apertar oa parafusos de
• linhas extensas e de pequena asaentamento.se for necessário,
seção; fiotamenfos gastos.
aJtnhar de novo o motor.
VerHleara lubrificação- Substituíra
• correntes de partida muito altas; rolamento se o ruído for

• subdimensionamento do
AQUECIMENTOS DOS Retira/ o bufão da escapamento de
transformador de comando com ROLAMENTOS çnmnó»twom*OítuniÍBn$núo
Excessiva esforço axW ou radial ata que ao verifique a salda do
diversos contatores operando da correia. excesso de graxa.
simultaneamente. Dlrnlnufr o estorço da correia.
Mandar afanar o abo e verificar o
Bxo torto.
balanceamento do rotor.
Fornecimento irregular de comando Rugosidade na superfície do Substituir os mancais antes destas
danificarem o ebto.
rolamento.
Botoeiras com defeito; Tampas laterais do motor frouxas Verificar se as tampas laterais do
ou mal cotcotdas. motor se adaptam am toda a
Fins-de-curso com defeito. circunferência a se estão
suficientemente apertadas.
Adicionar graxa no rolamento.
Falta de graxa.
Contator zumbe (ruído) Graxa endurecida.
Substituir os rolamentos.

• Corpo estranho no entreferro;


• Anel de curto circuito quebrado; MANCAIS APRESENTAM Rotor desbaJanoaado.
RELAÇÕES INTENSAS dtnamlcamente.
• Bobina com tensão ou frequência errada; Rolamento sujo ou desgastado. Sa os anéis do rolamento
• Superfície dos núcleos, móvel e fixo, sujas estiverem em perfeitas condtçoea,
basta (tmpá-k> a engraxá-to
ou oxidadas, especialmente após longas novamente.
Anéis do rolamento mufto Antes de modMcar aa dimensões
paradas; apertados no eixo a ou na caixa. do eixo ou qa caixa, é conveniente
verificar se as4lmensoa* do
• Oscilação de tensão ou frequência no rolamento correspondem ás
circuito de comando;. especiteedaspeto fabricante.
Orotamento deve ser desmontado
• Quedas de tensão durante a partida de Presença de partfoutas sottdaa no e impa So poderá ter montado se
suas superfíciesratardesa da
motores. apoio nio tiverem sofrido danos.

Relê atuou
REAQUECIMENTO MOTOR Obstrução do sistema de Os motoras devem estar limpos e
• Relê inadequado ou mal regulado; venlftaçSo. socos.
Sobrecarga,
• Tempo de partida muito longo; Inspedonar oertodeamente as
passagens de ar e os
• Frequência de ligações muito alta; enrolamentos.
Tensões a frequências irteorretas. Verificar a apieaçao, medindo a
• Sobrecarga no eixo; tensão a corrente em condições
Frequentes reversões. normais de funcionamenlo.
• Falta de fase; Conferir os valores marcados na
• Rotor bloqueado/travado. placa do motor, com os da
fomedmenta de energia. Verificar
também a tensão nos terminais do
Rotor arrastando no estator. motor a plena carga.
Verificar o desgaste dos
rolamentos a a curvatura do
eixo.Subsffluir o motor por outro
Carga elétrica desequffi brada adequado para esta aplicação.
{fusfvel queimado, comando Verificar se há desequilíbrio das
errado). lensòea ou funcionamenlo com
Farta de fase

84
9. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES 9.1. FORMAS DE INSTALAÇÃO DE
CONDUTORES.
As principais considerações técnicas para o
dimensionamento de condutores são: TABELA 9.1.
-tensão do circuito
MANEIRA DE INSTALAR ESQUEMA
-temperatura ambiente
-tipo de instalação do condutor(eletroduto, calha, etc) 1. CABOS ISOLADOS DENTRO D E
E L E T R O D U T O EM MONTAGEM APARENTE
-regime de operação da carga
-número de condutores no eietroduto
-capacidade de condução de corrente nominal 2. CABOS ISOLADOS DENTRO D E
E L E T R O D U T O S EMBUTIDOS EM G E S S O .
-queda de tensão, limite admissível ALVENARIA O U P A R E D E D E C I M E N T O
-capacidade de condução de corrente de curto-circuito
por tempo pré-determinado 3. CABOS ISOLADOS DENTRO DO i • D Q D D a a r

Aseguirapresentamos informações práticas baseadas, ELETRODUTO EM CANALETA (ABERTA


O U VENTILADA)
na NBR 5410.

4. C A B O S U N I O U M U L T I P O I A R E S E M
C O N D U T O S F O R M A D O S NA E S T R U T U R A
DO PRÉDIO 181 |pf
5. CABOS ISOLADOS EM CALHAS (ABERTAS
OU FECHADAS)

6. CABOS ISOLADOS E M MOLDURAS


O U RODAPÉS -

7.

8.
C A B O S UNI O U M U L T I P O L A R E S E M
ESPAÇOS D E C O N S T R U Ç Ã O O U P O Ç O S

C A B O S UNI O U M U L T I P O L A R E S F I X A D O S
ir
m m s
AS PAREDES

9. C A B O S UNI O U M U L T I P O L A R E S C O M
CANALETA ( A B E R T A O U VENTILADA)

10. C A B O S UNI O U M U L T I P O L A R E S EM
BANDEJAS O U P R A T E L E I R A S .

11. C A B O S UNI O U M U L T I P O L A R E S S U S P E N S O S
EM C A B O M E N S A G E I R O
# <9
12. C A B O S I S O L A D O S INSTALADOS
SOBRE-ISOLADORES

77?" TFFÍ
13. C A B O S I S O L A D O S EM LINHAS AÉREAS
ííl

As formas de instalação de 1 a 7 protegem os condutores


contra avarias provocadas por agentes externos.
Observa-se que as formas de instalação de 8 a 13
possuem maior dissipação de calor.
Portanto, a capacidade de condução de corrente nos
condutores será maior em relação às formas de 1 a 7.

85
9.2. C A P A C I D A D E S DE C O N D U Ç Ã O DE TABELA 9.4. Capacidade de condução de
C O R R E N T E E Q U E D A DE T E N S Ã O corrente e queda de tensão unitária
UNITÁRIAS. para cabos isolados com EPR-XLPE/
90°C, tensão de isolação 1000V, a
TABELA 9.2. Capacidade de condução de temperatura ambiente de 30°C,
corrente e queda de tensão unitária instalados em eletrodutos (aparentes,
para fios e cabos isolados com embutidos ou em canaletas), calhas
PVC/70°C, tensão de isolação 750V, (abertas ou fechadas), condutos
a temperatura ambiente de 30°C, formados na estrutura do prédio,
instalados em eletrodutos (apa- espaços de construção e poços.
rentes, embutidos ou em canaletas),
calhas fechadas ou molduras.

. Ouada da tensão pl Co*.í3=0.B(V/A.km) Capacidade de condução de Ouada da tensão p/ Cos.0»O,6(V/A.km)


Capaddada de condução de Seção
Soçio corrente (A) Conduto não magnético
cortante (A) Conduto não magnético nominai Conduto
nominal Conduto
2condutoraa 3condutonM Circuito Circuito (mm») 2 condutores 3 condutores Circuito Circuito magnético
(mm ) 1 magnético
carregados carregados monofásico trifásico ceneoados carregados monofásico trifásico
1.0 13.5 12 34.00 29.00 34.00 1.5 17.5 15.5 23.00 20.00 23.00

15 17.5 15.5 23.00 20.00 23.00 2.5 24 21 14.00 12.00 14.00

2.5 24 21 14.00 12.00 14.00 4 32 28 9.00 7.60 9.00

4 32 26 8.70 7.50 8.70 6 41 36 5.B7 5.10 5.97


5.B0 5.10 5.60 10 57 50 3.54 3.10 3.54
« 41 36
10 57 50 3.50 3.00 3.50 16 7» 69 227 2.00 2.27

16 76 66 2.30 1.95 2.30 25 101 69 1.50 1J0 1.50

25 101 89 1.50 157 1.50 35 125 111 1.10 0.96 1.12


35 125 111 1.10 0.95 1.10 50 . 151 134 0.85 0.74 0.66
50 151 134 0.83 0.72 0.83 70 192 171 0.62 0.54 0.64
70 192 171 0.61 0.53 0.61 95 232 207 0.49 0.40 0.50
95 Z3Z 207 0.47 0.41 0.47 120 269 239 0.41 0.35 0.42
120 269 239 0.39 034 0.40 150 309 272 0.36 0.31 0.37
150 309 272 0.34 0.30 0.35 165 353 310 0.31 027 0.32
185 353 310 0.30 0.26 0.31 240 415 364 027 023 029
240 415 364 0.25 022 0.26 300 473 419 024 021 027
300 473 419 0.23 020 024 400 566 502 021 0.19 024
400 568 502 020 0.18 022
500 651 578 0.20 0.17 023
500 651 576 0.19 0.16 021

TABELA 9.3. Capacidade de condução de corrente TABELA 9.5. Capacidade de condução de correntes
. e queda de tensão unitária para fios e queda de tensão unitária para cabos
cabos isolados com PVC/70°C, tensão isolados com EPR-XLPE/90"C,tensão
de isolação 750V, a temperatura de isolação 1000V, a temperatura
ambiente de 30°C, instalados em linhas ambiente de 30°C, em instalação ex-
aéreas e instalados sobre isoladores. posta (ao longo de paredes, em cana-
letas, em bandejas e em prateleiras).
Capachsada da condução da Capacidade de condução de
Sacão OueoadalBn»3oryCos.0==O,fl(V/A.km) Sacão ' Queda de tensão pl Cos.0=O,a(V/A.kin)
corrente (A) corrente (A)
nominal nominal
(mm ) 2 condutoras Scondutores (mof) 2 condutores 3 condutoras
1
Circuito monofásico Circuito trifásico . Cfrcuitb monofásico Circuito trifásico
'carregados carregados carregados carregados
1.0 15 13.5 34.00 29.50 15 19.5 17.5 23.00 20.00
1.5 19.5 17 S 23.00 19.86 2.5 26 24 14.00 12.00
2.5 28 24 14.00 1222 4 35 32 9.00 J 7.60
4 35 32 9.00 7.81 6 46 41 5.87 5.10
6 48 41 8.17 5.34 10 63 57 3.54 3.10
10 63 57 3.83 3.32 16 65 76 227 2.00
16 85 76 2.55 221 25 112 101 1.50 1.30
25 112 101 1.75 1.51 35 138 125 1.10 0.96
35 138 125 1.35 1.17 50 168 151 0.65 0.74
50 168 151 1.08 0.94 70 213 192 0.62 0.54
70 213 192 0.85 0.73 95 256 232 0.49 0.40
95 258 232 0.69 0.60 120 299 269 0.41 0.35
120 299 269 0.61 0.53 150 344 309 0.36 0.31
150 344 309 0-55 0.47 185 392 353 0.31 027
tas 392 353 0.49 0.43 240 461 415 0.27 023
240 461 415 0.44 0.38 300 526 473 024 021
300 526 473 0.40 0.35 400 631 566 021 0.19
400 531 566 0.37 0.32
500 725 500 725 S51 020 0.17
651 0.34 029

Nota: Para eletrodutos com mais de três condutores


carregados , consultar a tabela 56 da norma
NBR 5410

86
9.3. F A T O R D E CORREÇÃO D E T E M P E R A T U R A . 9.5. EQUIVALÊNCIA P R Á T I C A A W G / M C M X
S E R I E MÉTRICA.
IC = In x fator _
TABELA 9.10. A W G X m m 2

TABELA 9.6. FATOR DE CORREÇÃO p v c so 'c PVC 70 "C


AWG/UCU (mm» aptos.) SERIE MÉTRICA
AMPERES AMPERES
TEMPERATURA FTC
14 (2.1) 15 1.5 15.5
AMBIENTE-'C PVC-70'C XLPtVEPR
12 (3.3) 20 2.5 21
10 122 1.15
15 1.17 1.12 10 (5.3) 30 4 26
20 1.12 1.08 6 (8.4) 40 < 36
25 1.07 1.04 6 (13) 55 10 50
30 1.00 1.00 4 (21) 70 16 66
35 0.93 0.98
2 (34) 95 25 89
40 0.87 0.96
1 (42) 110 35 111
45 0.79 0.94
50 0.71 0.92 10 (53) 125
55 0.61 0.87 50 134
60 0.50 0.64 20 (67) 145
. 30 (85) 165 70 171
40 (107) 195
9.4. S E Ç Õ E S MÍNIMAS. 95 207
250 (127) 215
300 (152) 240 120 239
Tabela 9.7. SEÇÕES MÍNIMAS DOS CONDUTORES FASE
350 (177) 250
1SO 272
UTILIZAÇÃO DO ' SEÇÃO UiNIMA DO
TIPO DE INSTALAÇÃO 400 (203) 280
CIRCUITO CONDUTOR (mm»)

Circuitos de forca e 185 310


1.5
CABOS ISOLADOS iluminação 500 (253) 320
INSTALAÇÕES FIXAS Circuitas de sinalização 600 (304) 355
0.5
EM GERAL e circuitos de controle
240 364
CONDUTORES NUS Circuitos de força 10 (355) 365
700
750 (380) 400
Circuitos da sinalização
04
a de controle 600 (405) 410 300 419
900 (456) 435
Para um aparetho Como especificado na
especifico norma do aparelho 1000 (507) 455
LIGAÇÕES FLEXÍVEIS FEITAS COM CABOS
ISOLADOS 400 502
Para qualquer outra
0.75 500 578
aplicação
Circuitos a atctrabalxa
tensão p/apllcaçoes 0.75
asoeclals
9.6. DIMENSIONAMENTO D E C A B O S P A R A
ALIMENTAÇÃO D E M O T O R E S .
9.6.1. ALIMENTAÇÃO DE UM MOTOR:
TABELA 9.8. SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR a) Capacidade de condução de corrente(lc)
NEUTRO (mm-) 2
A capacidade de corrente (Ic) dos cabos deve
CONDUTOR F A S E CONDUTOR NEUTRO . ser igual ou 25% superior a lc > 1,25 x In corrente
S <25 S nominal (In) do motor.
35 25
Obs.: 1) Para temperaturas ambientes diferentes
50 25
70 35 de 30°C consultar item 9.3.
95 50 2) Para instalações com mais de três condu-
70
120 tores carregados num mesmo eletroduto,
150 70
95
consultar a tabela 56 da norma NBR 5410.
185
240 120 b) Queda de Tensão (AU)
300 150 A queda de tensão do circuito (AU) deve ser
400 165
igual ou inferior a 2%, valor adotado na prática.

AU DO CIRCUITO < 2%(PRÁTICA)

TABELA 9.9. SEÇÕES MÍNIMAS DOS EXEMPLO 9.1. Dimensionamento dos cabos para
CONDUTORES DE PROTEÇÃO alimentação de um motor trifásico
de 7.5CV, 220V/60HZ, IV Pólos,
SEÇÃO MÍNIMA DOS CONDUTORES 6EÇA0 DOS CONDUTORES
fase - mm* DE PROTEÇÃO corrente nominal 22A. Os cabos PVC
s Sn a 70°C/750V, são Instalados em bandeja
16 < S ã 35 16 com comprimento(L) igual a 50m e
0,5S
S>35 temperatura ambiente de 30"C.
NOTA: Condutor de proteção é o elemento que liga
entre sl as diversas massas da instalação e as chave de BANDEJA; 50m (0,05 Km) ( 3 - >
partida motor;
outras partes condutoras não pertencentes à
instalação, cujo terminal é ligado ao eletrodo
terra. FIGURA 9.1.

87
a) CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
lc 2:1,25 x l n EXEMPLO 9.2. DIMENSIONAMENTO DOS CABOS
PARA ALIMENTAÇÃO DE VÁRIOS
lc S 1,25 x 22
MOTORES, CONFORME DESENHO.
lc â 27.5A
CONSIDERA-SE CABOS EPR-XLPE
Da tabela 9.3., coluna 3 condutores carregados.
90° C, 1 Kv, INSTALADOS EM CANO
27,5 A => 4mm* (capacidade de condução 32A).
GALVANIZADO.
b) QUEDA DE TENSÃO AU
TEMPERATURA AMBIENTE 3<rC.
AU do circuito (%) <, 2 % (prática)
In-12.7A ( TJCV*
Da tabela 9.3. coluna circuito trifásico, Ml
CEKTOO
4mm =>7,41 V/A.km
2
f£oea.T.
DE
tn -23A fscv^
OUAORO
AU DO CIRCUITO = 7,41 V/A.km.lc.L(comprimento) aaoveoM» GERAI,
DE
MOTORES
U3

•cor
AU DO CIRCUITO = 7,41 V/A.km.27,5A.0,05 Km In -ffl-M
\
AU DO CIRCUITO = 10,18 V 10 M « . O t K i m

AU DO CIRCUITO (%)_ AU DO CIRCUITO x 100


" TENSÃO DO CIRCUITO FIGURA 9.2.
AU DO CIRCUITO ( % ) 10.18V x 100 = 4,6%
=

220 V a) Capacidade de condução de corrente (lc)

Para obter-se uma queda de tensão inferior a 2 % deve- IC > 1,25 x In do maior (M2) + In (M1) + In (M3)
se aumentar a seção do cabo. Nesta situação o cabo IC > 1,25 x 23A + 12,7A + 16.2A
que satisfaz tal condição é o de 10mm vide cálculo a
a
IC > 57.6A
seguir:
Da tabela 9.3. coluna circuito trifásico. Da tabela 9.4., coluna 3 condutores carregados.
57,6 A => 10 m m 2

10mm 2>3,32V/A.Km b) Queda de tensão (AU)


AU DO CIRCUITO 3.32V. Ic.L Conforme o item 9.1., temos que AU á 3%

A.Km (prática).
AU DO CIRCUITO 3,32 V. 27,5 A . 0,05 Km Da tabela 9.4. coluna conduto magnético.
A . Km 1 0 m m => z 3.54V
AU DO CIRCUITO = 4,5 V A . Km
AU DO CIRCUITO %_ AU DO CIRCUITO x 100
""""
TENSÃO DO CIRCUITO AU DO CIRCUITO _ 3.54V. l c . L (comprimento)
AU DO CIRCUITO %_ 4 , 5 x 1 0 0 A.Km
220
AU DO CIRCUITO = 2% AU DO C I R C U I T O , 3.54V . 57,65 A . 0,01 Km
A.Km
Desta forma satisfaz-se a condição:
AU DO CIRCUITO = 2,04V

AU DO CIRCUITO % < 2 % AU DO CIRCUITO (%)_ AU DO CIRCUITO x 100


9.6.2. A L I M E N T A Ç Ã O D E V Á R I O S M O T O R E S : _ TENSÃO DO CIRCUITO

a) Capacidade de condução de corrente (lc)


AU DO CIRCUITO (%)_ 2 , 0 4 x 1 0 0 = 0 , 5 4 % .*.
A capacidade de corrente (lc) dos cabos deve ser
380
igual ou 25% superior à corrente nominal (In) do
AU DO CIRCUITO (%) < 3%
maior motor, acrescido a somatória das correntes
dos demais motores.
9.7. D I M E N S I O N A M E N T O D E B A R R A M E N T O S .
lc > 1,25 x In do maior motor + In motor 1 +
In motor 2 + ... + In motor. (n) TABELA 9.11. Capacidade de condução de correntes
Obs.: 1) Para temperaturas ambientes diferentes para barramentos com temperatura
de 30°C consultar item 9.3. ambiente 40°C e temperatura final do
2) Para eletrodutos com mais de três barramento 80°C.
condutores carregados consultar a tabela
56 da norma NBR 5410.
DIMENSÕES SEÇÃO P E S O PINTADO OU ISOLADO NU O U PRATEADO
(mm) ' W (Ko/m) I II III I II
b) Queda de tensão (AU) 12x2 232 021 138 246 121 221
A queda de tensão deve ser igual ou inferior aos 20x3 58,1 052 268 465 _ 240 414
25x5 119.6 1.07 428 724 378 648
limites determinados no item 7.1. 40x5 194.6 1.73 655 1095 - 565 860
60x5 294.6 2.62 930 1550 - 830 1360
60x10 578.5 520 1300 '2290 3050 1150 2070 2800
60x10 7765 6.9 1700 2700 3600 1500 2500 3380
100x10 9785 6.70 2050 3300 4360 iaso 3060 3980 •

88
• Para duas ou três barras em paralelo. A distância 9.8. DIMENSIONAMENTO DE C A B O S PARA
entre as barras deve serigual ou superiora própria ALIMENTAÇÃO DE CAPACITORES.
espessura da barra.
A capacidade de corrente (lc) do barramento deve ser 9.8.1. CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE
igual ou 25% superior à corrente nominal do maior motor, CORRENTE (lc):
acrescido a somatória das correntes dos demais motores.
A capacidade do condutor (lc) deve ser igual ou superior
lc £ 1,25 x In do maior motor + In motor 1 + In motor 2 a 35% da corrente nominal (In) do capacitor ou banco de
+ ...+ In motor. (n). capacitores.

EXEMPLO: Dimensionamento do barramento para I c > 1,35 x l n


alimentação de vários motores. Ver
figura 9.2. Temperatura ambiente 40°C.
9.8.2. QUEDA DE TENSÃO:
I c £ 1 , 2 5 x 2 3 + 12,7+ 16,7 A queda de tensão deve ser igual ou inferior aos
lc Sr 57,6 A limites determinados do item 7.1.

Da tabela 9.11.
57,6 A =* Barramento bitola 1 2 x 2 mm
FATOR DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA

lc = In x Fator

TABELA 9.12. FATOR DE CORREÇÃO

TEMPERATURA
30*C 35"C 4CC 45'C W C
AMBIENTE

FATOR 1.12 1.07 1.0 0.92 0.85

9.9 TABELA PRÁTICA DE CABOS E


BARRAMENTOS PARA CHAVES
ESTRELA-TRIÂNGULO.
TABELA 9.13.
MOTORES TRIFÁSICOS BrTOLA DOS CABOS E BARRAMENTOS DE INTERLIGAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS EM (mm),
. POTÊNCIA (CV) ' •'• CIRCUITO DE FORÇA (RAMAIS) DIAGRAMA
UNIFILAR
220V 3B0V 440V R1.R2.R10 R3.R4 R5 R8 R7.R8 R9 R11
S-10 7.5-20 7.5-25 25 25
CONEXÃO
123-15 25 30 4 2.5 2.5 4 DIRETA
DIRETA
20 30 40 6 6

25 40-50 50-60 4 4
10
30 5 6
GA 67-1
60 75
16 10
40
10
75 GA 207-1 FIGURA 9.3.
25
50 100

60 10Q 125 35 16 ' 12X2 GA 207-2

125 150
50 25
75
25
150 175
70 35
175 200 GA 207-3

100 200
'20X35 50
250
'20X35
125 '25X5
70
150 250 300

175 300 350


«5 '25X5 •40X5
200 400 '25X5 FIGURA 9.4.

350 450
120 -2X(25X5)
400
•25X5
250 450 500
a 2X(2SX5) 2X(70) 2 X (25 X 5) •2X(40X5)
300 500

* BARRAMENTO DE COBRE ELETROLITICO NU OU ESTANHADO (DIMENSÕES EM mm)


[]F24,25,26 Fl,2,3.[]
( B 4 ) F21,22,23
F1.2.3
F4
U ©
-E3-
© ^
F24.25.26 ( g ) F21,22,23 r p
K2L>\
7 K 1 L > \\
K1cJ>-\ K 3 [ M
K3C>\

R5)
FT1
FT1L

RAMAIS
RAMAIS
R1 - LIGAÇÃO ENTRE F1,2,3 e K1
R1 - LIGAÇÃO
R2 - LIGAÇÃO ENTRE F4.5.6 e K2
R2 - LIGAÇÃO
R3 - LIGAÇÃO ENTRE K1 e F24.25.26
R3 - LIGAÇÃO
R4 - LIGAÇÃO ENTRE K2 e F21 ou F22.23
R4 - LIGAÇÃO
R5 - LIGAÇÃO ENTRE K2 E K3
R5 - LIGAÇÃO
R6 - LIGAÇÃO ENTRE TERMINAIS DO K3
R6 - LIGAÇÃO
R9 - LIGAÇÃO ENTRE K1 e FT1
R7 - LIGAÇÃO
R10 - LIGAÇÃO ENTRE F1 e F4, F2 e F5, F3 e F6
R8 - LIGAÇÃO
R11 - BARRAMENTO PRINCIPAL DE ENTRADA
R9 - LIGAÇÃO LIGADO NO F1.2.3.
FIGURA 9.3. FIGURA 9.4.

NOTAS:
1) Fiação de comando bitola 1,0 mm 2

2) Barra de Terra 20 x 3,5mm, fio terra 2,5mm 2

3) Os cabos e barramentos de interligação entre os


componentes estão dimensionados p/serem ligados conforme
Indicado nos ramais.
4) GA - Garras de acoplamento entre contator e relê WEG

90
9.10. TABELA PRÁTICA DE CABOS E
BARRAMENTOS PARA CHAVES
COMPENSADORAS.

TABELA 9.14.
, MOTORES TRIFÁSICOS POTÊNCIA (CV) BITOLA OOS CABOS O E INTERLIGAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS EM (mm).
CIRCUITO DE FORÇA (RAMAIS)
200V 380V 440V RI R2.R7 R3.R4 R5 R6 R8 R9
7.5-10 75-125 25 2.5 2.5
75 12.5 15
2.5 4
15 4
4
10 20 6
20 6
25
4 6
12.5 25
2.5 2.5 •12x2
30 10
15 30 6
40 10
20 16 •20x3.5
10
«*•. 40
25 50 16
25
50
60
16
30 25 4 4
25
60 75
•20x3.5
40 75 25 35
•20x35 6 8
50
35 50
100
60 100 10
125 50 70
125
75 150 16
70 95 •12x2
150 175
100 •25x5 •25x5
95 120
175 200
25
200 150
120
125 250 165
150 250 300 150 2X70 35
300 •40X5 165 •20x35 •40x5
2X95 50
175 350 2x70

* BARRAMENTO DE COBRE ELETROLÍTICO NU OU


ESTANHADO (DIMENSÕES EM mm).

F24,25,26[] F1,2,3[]
fà) F21,22,23
W CZ)
RAMAIS

R1 - LIGAÇÃO ENTRE F1,2,3 e K1


K2Cj> K1 R2 - LIGAÇÃO ENTRE K1 e K2
R3 - LIGAÇÃO ENTRE K2 e F24.25.26
R4 - LIGAÇÃO ENTRE K1 e F21 ou F22.23
R5 - LIGAÇÃO ENTRE K1 e T1
FT1L R6 - LIGAÇÃO ENTRE TERMINAIS DE K3

K3Cj>A R7 - LIGAÇÃO ENTRE K2 e T1


R8 - LIGAÇÃO ENTRE K3 e T1
R9 - LIGAÇÃO ENTRE K1 e FT1

FIGURA 9.5.

91
9.11. TABELA PRATICA DE CABOS E
BARRAMENTOS PARA CHAVES
ESTRELA-SÉRIE PARALELA.
POTÊNCIA (CV) DIAGRAMA
BITOLA DOS CABOS E BARRAMENTOS DE INTERLIGAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS EM (mm).
MOTORES CIRCUITO DE FORÇA (RAMAIS) UNIFILAR
TRIFÁSICOS
3S0V R1.R2 RS.R9 R3.R4 RS.RS R7 RIO R11

10

15
2.6 2.5
20 CONEXÃO
25 DIRETA 25

30 4.0 4.0

40 6.0 6.0
UF-1
50
10.0 GA
60 4.0 •12X2
67.1
75 16.0 2.5 6.0

100 25.0 GA 10.0

125 35.0 207-2


16.0
150 50.0 •20X3.5
GA
175
70.0 207-3 25.0 •25X5
200
250 GA 35.0 •25X5 UF-2
•40X5
300 •25X5 207-4 50.0 •25X5

350 BARRA C O B R E 70.0 •2X25X5

* BARRAMENTO DE COBRE ELETROLITICO NU OU


ESTANHADO (DIMENSÕES EM mm).

RAMAIS
RAMAIS R1 - U G A Ç Ã O E N T R E F1.2.3 e K1

R1 - LIGAÇÃO E N T R E F1.2.3 e K1 R2 - LIGAÇÃO E N T R E F4.5.6 e K 2

RZ - LIGAÇÃO E N T R E F1,2,3 e K 2 R3 - LIGAÇÃO E N T R E K1 e F24,25,26

R3 - LIGAÇÃO E N T R E K l e F24.25.26 R4 - U G A Ç Ã O E N T R E K 2 e F21 ou F 2 2 . 2 3

R4 - LIGAÇÃO E N T R E K2 e F 2 1 . ou F22.23 H5 - LIGAÇÃO E N T R E K 2 e 2FT1

R5 - LIGAÇÃO E N T R E K 2 e 2FT1 R6 - LIGAÇÃO E N T R E 2FT1 e K 4

R6 - LIGAÇÃO E N T R E 2FT1 e K4 R7 • LIGAÇÃO E N T R E T E R M I N A I S K 3

R7 - LIGAÇÃO E N T H E T E R M I N A I S K 3 RB -LIGAÇÃO E N T R E K4 e K 3

RB - LIGAÇÃO E N T R E K4 e K 3 R9 - LIGAÇÃO E N T R E K1 e 1FT1

R9 - LIGAÇÃO E N T R E K1 e 1FT1 R10 • BARRAMENTO PRINCIPAL D E ENTRADA


L I G A D O N O F 1.2.3
R11 • LIGAÇÃO E N T R E F1 e F 4 . F 2 e F 5 . F 3 e F 6

F 1.2.3
[] F24.25.26

R2 . F21.22.23
E3—

KlCj>- K2
O-
{Mj l(R5)

IFTir 2 F T 1 ( R 6 )

T
M

FIGURA 9.6. FIGURA 9.7.

NOTAS:
1) Fiação de comando bitola 1,0 mm'
2) Barra de Terra 20 x 3,5mm,fioterra 2,5mm !!

3) Os cabos e barramentos de interligação entre os


componentes estão dimensionados p/serem ligados conforme
indicado nos ramais.
4) GA - Garras de acoplamento entre contator e relê WEG

92
10. CORREÇÃO 0 0
FATOR DE POTENCIA ( C O S O ) se que, quanto mais alta for a componente
reativa, maior será o custo total de instalação.
10.1. INTRODUÇÃO. Portanto o investimento para suprir uma
As instalações elétricas industriais, em quase sua dada quantidade útil de potência ativa é
totalidade, são projetadas para acionar motores de inversamente proporcional ao fator potência.
indução trifásicos, através de baixa tensão fornecida por 2. Um fator de potência baixo significa também
um transformador. mais corrente e maiores perdas no cobre dos
Tanto os motores como os transformadores não equipamentos de geração e transmissão.
absorvem somente potência ativa (que no caso de 3. Aumenta a queda de tensão e as perdas de
motores se converte em trabalho mecânico), mas potência ao longo do circuito.
também potência reativa necessária para a magnetização
10.5. C O M P E N S A Ç Ã O .
e que não produz trabalho, mas é a que vai dar condições
de funcionamento aos motores ou transformadores. Para eliminar os efeitos da corrente reativa indutiva, são
instalados capacitores em paralelo com as cargas.
10.2. POTÊNCIAS ATIVA, REATIVA E APARENTE. Quando os capacitores estão em operação num sistema
As correntes ativa e reativa indutiva correspondem às eles produzem kVAr fornecendo corrente magnetizante
potências atjya P e reativa indutiva Q. A soma destas para os motores, transfoimadores, etc., reduzindo assim
duas potências se faz de forma geométrica ou vetorial, a corrente da fonte. Menos corrente significa menos
em virtude delas se relacionarem através de um ângulo kVA ou carga nos transformadores alimentadores ou
dedefasamento existente entre tensão e corrente, para circuitos de distribuição.
os circuitos indutivos. Isto quer dizer que capacitores são utilizados para
reduzir a sobrecarga existente na instalação, ou, caso
não houver sobrecarga, permitir a ligação de cargas
adicionais.
4Q Os principais benefícios resultantes do emprego de
capacitores nos sistemas de fornecimento de energia
S=P+Q elétrica, na geração, na transmissão ou na distruibuição,
S= V P + 2 Q2
são:
S=Potência aparente (kVA) — Redução das perdas, associada com o
P=Potência ativa (kW) fornecimento de energia reativa no ponto de
utilização.
Q=Potência reativa (kVAr)
— Redução do investimento necessário em
equipamentos para a entrega de energia nos
locais de utilização, através de:
1 .Redução na corrente, para a mesma
FIGURA 10.1. carga kW;
2. Redução na capacidade em kVA dos
10.3. F A T O R DE POTÊNCIA. equipamentos necessários, para os mesmos
kW;
A relação entre potência aparente e potência ativa é 3. Redução na queda de tensão, para a
dada pelo cosseno do ângulo 0 e denomina-se fator mesma carga kW;
da potência (f.p.). 4. Controle das tensões de chegada, se for
possível variar a potência em capacitores
. . „ P Potência ativa
ligados.
Fator de potência=cos.0 = -5—==r—z—:
r S Potência aparente 10.6. CAPACITORES INSTALADOS EM INDÚSTRIAS.
Quanto maior for a energia reativa consumida para um
mesmo consumo de energia ativa, menor será o (f.p.) — Corrigem o fator de potência, com substanciais
A corrente magnetizante circula pelos enrolamentos, ou vantagens económicas, em vista das pesadas
indutâncias, dos motores ou transformadores e recebe sobretaxas impostas pela tarifa das
também os nomes de corrente indutiva e reativa indutiva. companhias concessionárias, por força da lei;
Ela não é absorvida mas sim armazenada em forma de — Liberam capacidade nas fontes supridoras,
energia reativa nos enrolamentos durante a fase do seja transformador ou gerador próprio,
crescimento da onda senoidal. permitindo ligação de novas cargas sem
A partir do momento em que é invertida a polaridade da acréscimo de kVA, nos circuitos alimentadores
fonte, esta energia reativa é devolvida ao gerador. e distribuidores;
— Diminuem as perdas na instalação;
10.4. PERDAS DEVIDO À C O R R E N T E REATIVA. — Aliviam o equipamento de manobra e proteção,
quando ligados diretamente à carga a corrigir,
São basicamente três as condições desfavoráveis como é o caso dos capacitores ligados junto
apresentadas pelas correntes reativas, no circuito e/ou a motores.
sistema em que circulam: Os benéficos efeitos dos capacitores-derivação se fazem
1. A corrente reativa indutiva sobrecarrega sentir em todo o equipamento elétrico e circuitos, situados
os geradores, cabos de transmissão e os do lado da fonte supridora, a partir do ponto onde forem
transformadores. Como estes equipamentos instalados.
são especificados em termos de potência A potência reativa não é medida quando no sistema são
aparente, em lugar de potência ativa, nota- utilizados apenas medidores de potência ativa. Então,

93
para o caso da potência reativa ter um valor alto e em 10.8. DIMENSIONAMENTO DO CAPACITOR
consequência um cos.0 baixo, as concessionárias de PARA CORREÇÃODO COSO.
energia elétrica estão autorizadas por decreto federal a
A tabela abaixo apresenta os coeficientes pelos quais
cobrar sobretaxas quando este cos.0 for menor que devem ser multiplicados os kW da instalação, para se
0,85. determinar a potência capacitiva necessária para a
correção.
O custo total do fornecimento será calculado por:
I.p. EXISTENTE
FATOR D E POTENCIA D E S E J A D A Co±B'
cos.0'
Fornecimento _ 0.85
cos.0 abaixo de 0,85 0.70 0.75 050 055 0.90 0.95 1.00 ,
020 1358 4.02 4.15 428 4.42 4.57 4.90
OX 2.16 220 2.43 256 2.70 2.85 3.16
127 1.41 154 1.67 1.B1 1.96 229
10.7. D E T E R M I N A Ç Ã O DO C O S 0 . 0.40
1.10 123 1.38 1.50 1.66 1.88
0.45 0.96
Muitas vezes se desconhece o fator de potência de uma
050 0.71 055 0.98 1.11 125 • 1.40 1.73
instalação ou quadro de força e não se tem instrumentos 0.55 0.50 0.64 0.77 0.90 1.03 1.19 152
necessários para sua determinação. 0.60 0.31 0.45 0.58 0.71 0.85 1.00 153
Assim, paracalcular-se, de forma aproximada, pode ser 0.65 0.15 029 0.42 055 0.69 0.84 1.17

utilizado o seguinte recurso: 0.70 - 0.14 027 0.40 0.54 0.69 1.02
0.72 0.06 021 0.34 0.49 0.64 0.96
Somatória do f.p. 0.74 0.03 0.16 029 0.43 0.58 0.91
COS.0 ~ n de motores 0.76 - 0.11 024 057 053 0.66
-
8
0.78 0.05 0.18 0.32 0.47 0.80

Exemplo: 0.80 - 0.13 027 0.42 0.75


0.82 - 0.08 021 0.37 0.70
0.84 - - 0.03 0.16 0.32 0.65
Calcular o f.p. de um quadro com os seguintes motores 0.66 - - 0.11 026 0.59

de indução: 0.88 - - - 0.06 021 0.54

3 de 10CV ; 1 de 15CV ; e 1 de 30CV 0.90 - - 0.16 0.48


0.92 - - 0.10 0.43
0.94 - 0.04 0.36
NUU.HOT. X CV X 1-p. f.p. TOTAL
TABELA 10.1.
3 X 10 X 0.82 3x0.82

1 X 15 X 0.83 1x0.83
EXEMPLO
1 X 30 X 0.86 1 X 0.86
Fator de potência existente, cos0, => = 0,76
5 (ri* do motoros) 4,15 (Somatória Ip.)
Fator de potência desejada, c o s 0 2 = 0,90
f.p. aproximado será = 4,15 / 5 = 0,83 Coeficiente da tabela => = 0,37
Potência real da carga em kW =*= 140
O fator de potência calculado e específico para este Potência capacitiva
quadro e para que a correção possa ser efetuada de necessária em kVAr =* = 140x0,37
f o r m a s i m u l t â n e a , esses motores t e r ã o que =>=51,8
obrigatoriamente entrar e sair de operação mais ou Instalam-se, p.ex., 3 unidades de 20 kVAr, num total de
menos no mesmo instante, caso contrário, a correção 60 kVAr.
teria que ser específica para cada motor, ou através de
um banco automático de capacitores. LEMBRETE
Convém lembrar que o ideal seria que o capacitor 1CV = 0,736 kW
estivesse junto a cada equipamento, porém isso muitas 1HP = 0,746 kW
vezes é antieconômico e difícil de realizar. Assim sendo,
o local ideal só pode ser determinado após verificar 10.9. P R O T E Ç Ã O D O S C A P A C I T O R E S
algumas alternativas com seus respectivos custos. ( P R E S C R I Ç Ã O DO N E C ) .
Todo condutor não ligado à terra do alimentador do
capacitor, deverá ser protegido por fusível ou disjuntor,
de modo que a capacidade do fusível ou regfllagem do
disjuntor, em condições médias, fique entre 165 e 200%
da corrente do capacitor, ou seja

I (proteção do capacitor) = (1,65 a 2,0).In

10.9.1. Chave separadora (disjuntor ou chave


seccionadora ou contator):
A capacidade de condução das chaves separadoras
deve ser no mínimo 135% a corrente nominal do capaci-
tor ou banco, não sendo obrigatória a interrupção
simultânea de todos os condutores:

94
I (chave separadora) > 1,35 . In b) motores para 50 Hz, operando em redes de
Quando o capacitor for conjugado a um motor, o 50Hz:
dispositivo de desligamento do motor deve desligar o
capacitor, dispensando-se a chave separadora. kVAr = kVAr da tabela x 1,10
10.9.2. Dispositivos de descarga: 10.11. E S Q U E M A D E L I G A Ç Õ E S D E
Os capacitores devem ser providos de meios de descarga CAPACITORES COM MOTORES DE
elétrica, que devem ser aplicados tão logo o capacitor I N D U Ç Ã O F O R M A N D O UMA UNIDADE
seja desligado da fonte de alimentação. Há meios de
descarga que ficam, permanentemente ligados ao ca-
pacitor. LINHA
10.9.3. Ligação à terra:
CHAVE l«A CHAVE I
Os capacitores devem ter obrigatoriamente suas
carcaças ligadas à terra, por segurança. . FUSÍVEL ( ] FUSÍVEL [ ]
I CONTATOR J " 1 -

10.10. LIMITAÇÃO NO E M P R E G O D E CONTATOR L^3--\> A CAPACITOR


CAPACITORES.
Quando o capacitor estiver instalado junto ao motor,
algumas limitações são impostas em virtude do
surgimento de sobretensões e de efeitos transitórios.
A tabela a seguir fornece as capacidades máximas a
serem utilizadas na instalação de capacitores. FIGURA 10.2.

NORMA ABNT/NB-3 10.12. INSTALAÇÕES D E C A P A C I T O R E S .

Esta tabela indica a potência capacitiva máxima a Normalmente a instalação de capacitores ocorre sob a
empregar quando o conjunto motor-capacitor é forma de "bancos", pois isto traz uma série de benefícios
manobrado como uma única unidade (dados típicos tanto do lado económico, como lay-out e facilidade
para motores de indução trifásicos com rotor em curto- mecânica na instalação. Em instalações trifásicas estes
circuito, 60 Hz, de corrente e momento de partida bancos podem estar ligados em estrela ou triângulo e
normais, de tipo aberto ou semi-fechado). em série ou paralelo.

TABELA 10.2.
POTENCIA
DO MOTOR
(CV)
VELOCIDADE SÍNCRONA DO MOTOR EM ROTAÇÕES P/MINuTO
3.600 kVAr 1500 KVAr U O O k V A r 900 kVAr 720kVAr 600 WAr
J
5 2 2 2 3 4 45
75 2.5 25 3 4 5.5 8 ESTRELA \
10 3 3 3.5 5 65 75
EM SÉRIE ^ ESTRELA \
. 15 4 4 5 6.5 6 95
EM PARALELO
20 5 5 6.5 7.5 9 12
29 6 6 75 9 11 14
30 '7 7 9 10 12 16
40 9 9 11 12 15 20
50 12 11 13 15 19 24
60 14 14 15 16 22 27
75 17 16 16 21 26 325
100 22 21 25 27 325 40 TRIÂNGULO TRIÂNGULO
125 27 26 30 32.5 40 47.5 EM SÉRIE EM PARALELO
150 32.5 30 35 37.5 47.5 52.5
200 40 37.5 42.5 47.5 60 65 FIGURA 10.3. ESQUEMA DE LIGAÇÃO
250 50 45 52.5 57.5 70 77.5
300 57.5 52.5 60 65 80 B75
400 70 65 75 85 95 105
500 77.5 72.5 82.5 97.5 1075 115 LEMBRETE:

- Nas ligações em paralelo as capacitâncias se


somam:
kVAr= Potência capacitiva máxima a empregar C = C1 + C2 + C3 +....
em quilovolt-ampère reativos, para obter
um fator de potência, em plena carga - Nas ligações série temos:
compreendido entre 95 e 98%.
1. Para motores de indução com enrolamento no rotor, 1
1 . 1 . 1 +
tipo aberto, 60 Hz, corrente e momento de partida C ~ C 1 C2 C3
normais:
kVAr = kVArda tabela x 1,10 10.13. V A L O R MÁXIMO DO f.p. ( C O S O ) .

2. Para operação em redes de 50 Hz, pode-se tomar:


a) motores para 60 Hz, operando com redes de 50
Hz:

kVAr = kVAr da tabela x 1,30

95
Finalmente, há que se formular uma pergunta que é
difícil de ser respondida:
QUAL O VALOR MÁXIMO A SER ATINGIDO PELA
CORREÇÃO DO f.p. ?
O valor mínimo do cos0 sem multa é 0,85. Assim,
qualquer correção que se pretenda fazer acima desse
valor, dependerá da disponibilidade de carga que se
pretenda obter, da necessidade de investimento futuro
em expansão. E porque não dizer, da disponibilidade de
caixa no momento da instalação. Assim, somente um
estudo envolvendo todas estas variáveis é que
determinará o valor ideal a ser adotado.

10.14. COMENTÁRIOS.

Neste manual tentou-se abordar o problema do fator de


potência como um assunto que merece ser considerado
com seriedade em toda a instalação industrial. Contudo,
o assunto não é esgotado aqui e sim são dadas noções
básicas e algumas indicações/orientações a respeito do
dimensionamento de bancos capacitivos para sua
correção.
Recomenda-se que cada caso seja analisado
separadamente e aqueles que exigirem maior atenção
sejam consultados especialistas e/ou bibliografia
adequada e específica sobre o assunto.
1 - NOÇÕES FUNDAMENTAIS 1 3.8.3. Termoresistência 31
1.1. CHAVE DE PARTIDA AUTOMÁTICA 1 3.8.4. Protetores Bimetálicos de Disco .... 31
1.1.1. Definição 1 3.9. RELÉS DE TEMPO 32
1.2. IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO 1 3.9.1 .Relés de Tempo com Retardo na
1.3. DEFINIÇÕES DE TERMOS TÉCNICOS Energização (RTW...E) 32
USUAIS 2 3.9.2. Relés de Tempo com Retardo na
1.4. SIMBOLOGIA 5 Desenergização (RTW...D) 32
3.9.3. Reló de Tempo Estrela-Triângulo
2. MOTORES ELÉTRICOS 9
(RTW...Y) 33
2 . 1 . DEFINIÇÃO 9
3.10.RELÉ DE SEQUÊNCIA DA FASE(RSW)... 34
2.2. PRINCIPAIS TIPOS 9
3.11 .RELÊ DE PROTEÇÃO PTC (RPW-PTC) .. 35
2.2.1. Motores de Corrente Contínua... 9
3.12.RELÉS FALTA DE FASE 36
2.2.2. Motores de Corrente Alternada .. 9
3.12.1 .Com Neutro na Instalação 36
2.3. CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DO
3.12.2. Sem Neutro na Instalação 36
MOTOR DE ROTOR GAIOLA 9
3.13. RELÉ DE MÍNIMA E MÁXIMA TENSÃO ... 37
2.3.1. Conjugado 9
3.14.CONTROLADORES DE NÍVEL 37
2.3.'fi. Categoria de Conjugado 10
3.14.1 .Controladores de Nível
2.3.3. Tempo de Rotor Bloqueado 10
Mecânicos ("Chave Bóia") 37
2.3.4. Classe de Isolamento 10
3.14.2.Controladores de Nível Eletrônicos37
2.3.5. Rotação Nominal 10
3.15.CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
2.3.6. Rotação Síncrona 10
SOBRE RELÉS ELETRÔNICOS 38
2.3.7. Regime de Serviço 10
3.16. TRANSFORMADORES DE CORRENTE
2.3.8. Fator de Serviço - F.S 10
(TC) ......39
2.3.9. Tensão Nominal Múltipla. 10
2.3.1 OTabelas de Características 4. ESCOLHA DO TIPO DE CHAVE
Típicas 12 DE PARTIDA 39
2.3.11 .Placas de Identificação: 4.1. PARTIDA DIRETA 39
Contém as características nominais 4.2. PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO 40
dos motores 13 4.2.1 .Sequência Operacional (Com
Relê de Tempo Estrela-Triângulo).. 42
3. CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES
4.3. PARTIDA COMPENSADORA 42
DA CHAVE D E PARTIDA 14
4.4. PARTIDA SÉRIE PARALELO 43
3.1. CONTATORES DE FORÇA
4.5COMPARATIVO ESTRELA-TRIÂNGULO
(PRINCIPAIS) 14
- X COMPENSADORA 45
3.1.1. Dimensionamento 14
4.6. ESCOLHA DA CHAVE EM FUNÇÃO
3.2. CONTATORES AUXILIARES 18
DO MOTOR E DA REDE 46
3.2.1. Dimensionamento 18
4.7. ESCOLHA DA CHAVE EM FUNÇÃO DA
3.3. RELÉS DE SOBRECARGA 20 CARGA 46
3.3.1 .Dimensionamento 20
3.3.2. Considerações Importantes 20 5 - DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES
3.3.3. Curvas Características de BÁSICOS DA CHAVE 47
Desarme dos Relés Térmicos de 5.1 .CHAVE DE PARTIDA DIRETA 47
Sobrecarga Weg 20 5.1.1 .Corrente no Trecho 47
3.4. FUSÍVEIS DE FORÇA 21 5.1.2. Roteiro de Cálculo 47
3.4.1. Classificação 21 5.1.3. Diagrama Padrão Weg 49
3.4.2. Curvas Características de 5.1.4. Tabela Prática de Escolha de
Fusíveis 23 Componentes - Padrão Weg 49
3.4.3. Dimensionamento 23 5.2.CHAVE DE PARTIDA
3.5. FUSÍVEIS DE COMANDO 24 ESTRELA-TRIÂNGULO 50
3.5.1 .Dimensionamento 24 5.2.1. Correntes nos Trechos 50
3.6. TRANSFORMADOR DE COMANDO 26 5.2.2. Roteiro de Cálculo 51
3.6.1. Formas de Instalação 27 5.2.3. Diagrama Padrão Weg 52
3.6.2. Dimensionamento 27 5.2.4. Tabela Prática de Escolha de
3.7. AUTO TRANSFORMADORES Componentes Padrão Weg 54
DE PARTIDA 29 5.2.5. CHAVE DE PARTIDA
3.7.1. Dimensionamento 29 COMPENSADORA 58
3.8. PROTETORES TÉRMICOS (SONDAS 5.3.1. Correntes nos Trechos 58
TÉRMICAS) PARA MOTORES 5.3.2. Roteiro de Cálculo 58
ELÉTRICOS 30 5.3.3. Diagrama Padrão Weg 60
3.8.1. Termostatos 30 5.3.4. Tabela Prática de Escolha de
3.8.2. Termistores - PTC 30 Componentes Padrão Weg 61
5.3.5. Leiautes Padrão Weg 62

"9T
5.4. CHAVE DE PARTIDA ESTRELA 9.1. FORMAS DE INSTALAÇÃO
SÉRIE PARALELA 65 9.2. CAPACIDADES DE CONDUÇÃO
5.4.1. Corrente nos Trechos 65 DE CORRENTE E QUEDA DE TENSÃO
5.4.2. Roteiro de Cálculo 66 UNITÁRIAS 85
5.4.3. Diagrama Padrão Weg 67 9.3. FATOR DE CORREÇÃO DE
5.4.4. Tabela Prática de Escolha de TEMPERATURA 86
Componentes Padrão Weg 69 9.4SEÇÕES MÍNIMAS 87
5.4.5. Leiautes Padrão Weg 70 9.5. EQUIVALÊNCIA PRÁTICA AWG/MCM
5.5. EQUIPAMENTOS OPCIONAIS 74 x SÉRIE MÉTRICA 87
9.6. DIMENSIONAMENTO DE CABOS PARA
6 - DIAGRAMA D E C H A V E S ESPECIAIS 75
ALIMENTAÇÃO DE MOTORES 87
6.1. REVERSÃO DIRETA 75
9.6.1 .Alimentação de um motor 87
6.2. PARTIDA DIRETA COM FRENAGEM 76
9.6.2.Alimentação de vários motores 88
6.3. COMANDO POR BOTÃO FIM DE CURSO 76
9.7. DIMENSIONAMENTO DE
6.4. COMANDO POR PRESSOSTATO 77
BARRAMENTOS 88
6.5. PROTEÇÃO TÉRMICA POR TERMISTOR 77
9.8. DIMENSIONAMENTO DE CABOS PARA
6.6. MOTOR DE DUAS ROTAÇÕES COM
ALIMENTAÇÃO DE CAPACITORES 89
DOIS ENROLAMENTOS SEPARADOS 78
9.8.1 .Capacidade de Condução
6.7. MOTOR DAHLANDER 78
de Corrente (lc) 89
6.8. ESTRELA-TRIÂNGULO COM REVERSÃO 78
9.8.2.Queda de tensão 89
6.9. PARTIDA COMPENSADORA COM
9.9.TABELA PRÁTICA DE CABOS E
APENAS UM AUTO TRANSFORMADOR ..79
BARRAMENTOS PARA CHAVES
7. CONDIÇÕES D E SERVIÇOS D E CHAVES 80 ESTRELA-TRIÂNGULO 89
7.1. QUEDA DE TENSÃO 80 9.10. TABELA PRÁTICA DE CABOS PARA
7.1.1. Circuitos alimentadores de CHAVES COMPENSADORAS 91
motores elétrícos 80 9.11 .TABELA PRÁTICA DE CABOS PARA
7.1.2. Motores de Indução 80 CHAVES ESTRELA-TRIÂNGULO
7.1.3. Circuitos de Comando 80 SÉRIE PARALELA 92
7.1.4. Componentes de Comando 80
10. CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA
7.1.5. Principais causadores de
(COS0) 93
queda de tensão 80
10.1 .INTRODUÇÃO 93
7.2. LIMITES DE TEMPERATURA 81
10.2. POTÊNCIAS ATIVA,REATIVA E
7.3. LIMITES DE ALTITUDE 81
APARENTE 93
7.4. POSIÇÃO DE MONTAGEM 81
10.3. FATOR DE POTÊNCIA 93
7.5. VIBRAÇÕES 81
10.4. PERDAS DEVIDO À CORRENTE
7.6. GRAUS DE PROTEÇÃO 81
REATIVA 93
7.7. DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE
COMPONENTES 81 10.5. COMPENSAÇÃO .....93
10.6. CAPACITORES INSTALADOS EM
8. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO INDÚSTRIAS 93
DE CHAVES 82 10.7. DETERMINAÇÃO DO COS 0 94
8.1. TRANSPORTE 82 10.8. DIMENSIONAMENTO DO CAPACITOR
8.2. ARMAZENAGEM E LONGAS PARADAS PARA CORREÇÃO DO COS 0 94
DE CHAVES (EXEMPLO: IRRIGAÇÃO) 82 10.9. PROTEÇÃO DOS CAPACITORES
8.3. RECOMENDAÇÕES PARA PRIMEIRA (PRESCRIÇÃO DO NEC) 94
PARTIDA DE MOTORES 82 10.9.1 .Chave Separada (Disjuntor ou
8.4. ATERRAMENTO 82 ou Chave de Partida ou Contator). 94
8.5. CONEXÕES ELÉTRICAS 82 10.9.2. Dispositivos de descarga 95
8.6. MANUTENÇÃO EM CHAVES 10.9.3. Ligação à Terra 95
DE PARTIDA 82 10.10. LIMITAÇÃO NO EMPREGO DE
8.6.1. Tipos de Manutenção 82 CAPACITORES 95
8.7. SUBSTITUIÇÃO DE FUSÍVEIS 83 10.11. ESQUEMA DE LIGAÇÕES DE
8.8. SUBSTITUIÇÃO DE CONTATOS DE CAPACITORES COM MOTORES DE
CONTATORES 83 INDUÇÃO FORMANDO UMA UNIDADE . 95
8.9. AJUSTES EM RELÉS DE SOBRECARGA 10.12.INSTALAÇÕES DE CAPACITORES 95
E DE TEMPO 83 10.13. VALOR MÁXIMO DO F.P.(COS0) 96
8.10. PRINCÍPAIS DEFEITOS E 10.14. COMENTÁRIÕS 96
SUAS CAUSAS 84
8.10.1 .Em Chaves de Partida 84
8.10.2.Em Motoreê Eléíricos 84
9. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES 85

98

Você também pode gostar