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Período: 1
! Matéria: 1
N° de Fls.:
ÍProf: rfU* 1
IData: / ?
Manual de
Chaves de
Partida
Of*-
r j
MANUAL
DE CHAVES
DE PARTIDA
INTRODUÇÃO
Figura 1.1.
IF = CORRENTE DE FASE
IL = CORRENTE DE LINHA
UF = TENSÃO DE FASE
UL = TENSÃO DE LINHA
1
Discriminação Monofásico Continua Trifásico
(VA)
Cos 0 P(watt) P(watt) c 0 . n P(watt) P(watt)
(Fator de Potência) C O S 0 -U.I.TI ~P(VA) C O S 0 ?3.U.l.i .~P(VA)
1
2
distância de isolação especificadas para um seccionador Corrente de Curto-Circuito:
(TB 19-15/20-205). Designação genérica para a corrente passível de ocorrer
no local de instalação de um dispositivo de manobra,
Chave Seccionadora Sob Carga: quando os terminais estão curto-circuitados.
Dispositivo de manobra que preenche os requisitos de
uma chave sob carga e de uma chave principal. Corrente de Interrupção:
• Corrente que pode ser interrompida por um dis-
Circuito Auxiliar o u de Comando: positivo de manobra (contator, disjuntor, chave
Circuito através do qual são acionados os dispositivos seccionadora, etc.) em condições normais de ope-
de manobra. Além disso, ele é usado para fins de ração. Da amplitude dessa corrente depende,
medição, comando, travamento e sinalização. principalmente, a vida útil dos contatos.
(TB 19-15/10.060). Esse circuito engloba a fonte de
alimentação (tensão de comando), os contatos dos Corrente de Partida:
dispositivos de comando, os acionamentos elétrícos Corrente que um motor consome, quando ligado porém
(bobina) dos dispositivos de manobra, assim como os ainda em repouso (na partida ou na frenagem). Seu
elementos auxiliares de manobra. valor médio é cerca de seis a nove vezes a corrente
nominal nos motores de gaiola.
Circuito Principal:
Circuito formado das partes mais importantes, dos Corrente de Pico:
contatos principais e dos terminais. Tais partes são Máximo valor instantâneo de corrente, por exemplo no
destinadas a conduzir a corrente de operação. ato da ligação.
É a corrente que a bobina de contator consome, por
Contato: exemplo, em curto espaço de tempo, durante a fase de
Parte de um dispositivo de manobra, através da qual um ligação do contator.
circuito é ligado ou interrompido. Há os contatos fixos e
móveis e, de acordo com a utilização, contatos principais Corrente Nominal (In):
e contatos auxiliares. (TB 26/2.2.2). Corrente que é função das condições de operação de
um circuito, determinado pelas condições de emprego,
Contato NF (normalmente fechado): em função da qual são escolhidos os diversos
Contato que abre, quando do estabelecimento e, que dispositivos. Um dispositivo de manobra pode possuir
fecha, quando da interrupção de um dispositivo de várias correntes nominais, dependendo do regime de
manobra. (TB 19-15/10-045). operação. Não se deve confundir corrente nominal com
corrente de regime permanente.
Contato Auxiliar:
• Contato de chave auxiliar. Curto-Circuito:
• Contato inserido em um circuito auxiliar e operado Ligação, praticamente sem resistência, de condutores
mecanicamente pelo contatorfTB 26/2.2.9). sob tensão. Nestas condições, através de uma
resistência transitória desprezível, a corrente assume
Contato de Seio: um valor muitas vezes maior do que a corrente de
Contato fechador auxiliar, encontrado particularmente operação; assim sendo, o equipamento e parte da
nos contatores, e que é comandado simultaneamente instalação poderão sofrer esforços térmicos e
com os contatos principais fechados e através do qual eletrodinâmicos excessivos. Três são os tipos de curto-
é selada a alimentação da bobina do contator. Este circuitos: o trifásico, entre três condutores de fase; o
contato é ligado em paralelo com o botão de ligação do monofásico, entre dois condutores de fase; e o para-a-
contator. terra, entre um condutor de fase e a terra ou um condutor
aterrado (falta para a terra).
Contato NA (normalmente aberto):
Contato que fecha quando do estabelecimento e que Curva característica Tempo Corrente:
abre quando da interrupção de um dispositivo de É a curva que indica em quanto tempo, a uma determinada
manobra. Em literatura antiga, designado por corrente, um relê ou um fusível opera.
normalmente aberto. (TB 19-15/10-040).
Extinção de Arco:
Contato Principal: Interrupção da corrente após a abertura das peças de
• Contato no circuito principal de um dispositivo de contato. Há diversas formas de extinção:
manobra. - o arco de corrente alternada pode auto extinguir-
• Contato inserido no circuito principal de um contator, se pela passagem da corrente pelo ponto zero;
previsto para conduzir, na posição fechada, a deve ser evitado um restabelecimento do arco,
corrente desse circuito. (TB 26/2.2.6). devido à presença da tensão (uso da câmara
de aletas extintoras).
- o arco de corrente contínua pode ser extinto pro-
longando-o e resfriando-o intensivamente (uso da
câmara em cunha e da bobina de sopro).
Fator de Potência ( C o s . 0 ) : Linha Elétrica:
Relação entre a potência ativa e a potência aparente em Instalação elétrica, destinada ao transporte de energia
equipamentos e redes de corrente alternada. elétrica, compreendendo um conjunto de condutores
Em circuitos com cargas ôhmicas puras, a tensão e a com seus suportes e acessórios (terminais e contatos).
(TB 19-25/15/045).
corrente alcançam, simultaneamente, os seus valores
correspondentes mais elevados, pois o cos.0 = 1
Nível de Isolamento:
(potência ativa pura). Quando o consumidor é indutivo,
Conjunto de valores de tensões suportáveis nominais,
a tensão alcança seu valor máximo antes do que a
que caracterizam o isolamento de um equipamento
corrente (desvio indutivo de cos.0 < 1). Tratando-se
elétrico em relação a sua capacidade de suportar
de um consumidor capacitivo, a corrente se adianta em
solicitações dielétricas.
relação à tensão. Quanto maior for o desvio com relação
(TB 19-25/55-010).
a 1, tanto maior será a solicitação a qual o dispositivo de
manobra é submetido, quando da operação do circuito
Painéis de Distribuição CCM:
(indutivo, interrupção dificultada; capacitivo, ligação
Painéis que contém os Centros de Controle de Motores.
dificultada). Defasamentos indutivos diferentes de 1
São conjuntos de armários modulados, com gavetas ou
podem novamente ser igualados a 1, com auxilio de
"racks".
uma c a p a c i t â n c i a e vice-versa (utilização de
equipamentos de regulação capacitiva). Com
c o s . 0 = 1, há um melhor aproveitamento dos cabos. Partida Lenta:
São partidas em que a inércia da carga é alta, provocando
um tempo de partida acima de:
Frenagem por Contracorrente: 5s - partida direta
• Método de frenagem de motores trifásicos,
10s- partida estrela-triângulo
invertendo-se a polaridade de dois condutores,
15s- partida compensadora
com o que o motor passa a ter um momento de
10s- partida estrela-série-paralelo.
torção de sentido contrário.
Interrompendo-se a contracorrente no instante
Potência Aparente:
exato (com sensores de frenagem), evita-se que o
A potência aparente em corrente alternada é o produto
motor passe ao sentido de rotação inverso.
da tensão pela corrente sem que seja levado em conta
• Forma de frenagem regenerativa na qual é invertida c o s . 0 ; é indicado em VA.
a corrente principal de uma máquina de corrente
-cos.0 = 1 significa potência aparente=
contínua.( TB 19-10/5-035).
potência ativa
-cos.0 = 0 significa potência aparente=
Frequência de operações (manobras o u ligações):
potência reativa.
indica quantas manobras por unidade de tempo podem
ser realizadas por um dispositivo.
A potência aparente é uma grandeza comensurável.
(TB 19-05/41-160).
Ligação e m Paralelo:
Tipo de ligação na qual mais de um dispositivo de
Potência Ativa:
manobra, contatos ou condutores são ligados
Potência ativa, indicada em watt (W); em componentes
paralelamente no mesmo circuito. Aplicado em um
indutivos e capacitivos, parte da potência aparente que
dispositivo de manobra, onde contatos ligados em
o componente consome e transforma em outra forma de
paralelo elevam a corrente de regime permanente do
energia (por exemplo, calor e potência mecânica
dispositivo, porém não a capacidade de operação e nem
fornecida). (TB 19-05/41-150).
a tensão nominal.
Potência Reativa:
Ligação e m Série:
Potência alternada necessária para produzir campos
Tipo de ligação na qual mais de um dispositivo,
eletromagnéticos, em motores elétricos, trans-
componente ou contato, são ligados consecutivamente
f o r m a d o r e s , etc. Ela é i n d i s p e n s á v e l para o
no mesmo circuito. Ligando-se os contatos de um
funcionamento de todos os equipamentos consumidores
dispositivo de manobra em série, o arco de corrente da
indutivos, mas não pode, como a potência ativa, ser
interrupção pela abertura simultânea dos contatos é
transformada em qualquer energia útil. Produz em cabos
dividido em vários e reduzidos arcos. Com isso, eleva-
e instalações uma carga inativa, principalmente nas
se a tensão nominal de um dispositivo de manobra.
redes das concessionárias de energia elétrica.
Equipamentos de regulação capacitiva, compensadores
Limitação de Corrente:
e capacitores de potência acoplados adicionalmente,
Limitação de corrente de curto-circuito, calculada em
fornecem a potência reativa necessária ao consumidor,
função das impedâncias do circuito. Isso é conseguido
compensam os campos eletromagnéticos, aliviando
com a utilização de fusíveis e disjuntores que, perante
assim a carga das concessionárias.
correntes muito elevadas de curto-circuito operam num
intervalo de tempo tão curto que a corrente de curto-
Potência Consumida.
circuito não atinge o seu valor máximo.
É a potência requerida pelas bobinas de conjuntos
4
magnéticos e por motores acionadores. Essa potência . Relés térmicos de sobrecarga;
é indicada em watt (potência ativa) ou em voitampere . Sondas térmicas;
(potência aparente). Em bobinas para acionamento por .Fusíveis;
corrente alternada é indicada a potência aparente e o . Disjuntores.
cos.0 e, para acionamento por corrente contínua, a
potência ativa.
1.4. SIMBOLOGIA
Potência de Retenção:
Potência permanente de alimentação da bobina de um A simbologia apresentada a seguir está em conformidade
sistema eletromagnético (p.ex., um contator), destinado com a norma IEC.
a fornecer o fluxo magnético necessário para manter o
núcleo móvel atraído pelo fixo. Distinguem-se as Tensão Nominal:
potências de retenção no fechamento e potência de Valor eficaz da tensão pelo qual um equipamento é
retenção em serviço nominal. designado e ao qual são referidos outros valores nominais
(TB 19.15/05-020).
Proteção de Motor:
Proteção contra os efeitos de sobrecarga e curto- Tensão Nominal de comando:
circuito sobre o motor, isto é, proteção da isolação do É a tensão de valor padrão (geralmente) segundo a qual
enrolamento contra aquecimentos e esforços se especificam os equipamentos auxiliares de comando,
eletrodinâmicos inadmissíveis, através d e : proteção e sinalização.
1.4. S I M B O L O G I A
A simbologia apresentada a seguir está em conformi-
dade com a norma IEC.
COMANDO O P E R A D O MANUALMENTE;
cc C O R R E N T E CONTÍNUA
CASO GERAL
CA C O R R E N T E ALTERNADA
j —
COMANDO R O T A T I V O
C O R R E N T E ALTERNADA. 3 F A S E S COM
3N~60Hz380V N E U T R O . 60Hz, M O V . C H A V E D E EMERGÊNCIA
(220V E N T R E CADA F A S E E 0 N E U T R O )
0 —
R E T O R N O AUTOMÁTICO.
COMANDO HIDRÁULICO O U PNEUMÁTICO;
NOTA: O T R I A N G U L O A P O N T A A Y
DIREÇÃO D O R E T O R N O I r—r — AÇÁO S I M P L E S
ELEMENTO DE
I N T E R T R A V A M E N T O MECÂNICO E N T R E DOIS
EQUIPAMENTOS
c > ~ K COMANDO ELETROMAGNÉTICO
COMANDO P O R E L E M E N T O TÉRMICO.
oiaposmvo oe ENGATE, TRAVADO (PRESO) FT EXEMPLO:RELÉ T É R M I C O , PROTEÇÃO
TÉRMICA POR S O B R E C O R R E N T E
D I S P O S I T I V O D E E N G A T E NA POSIÇÃO L I V R E ;
I T E R R A . SlMBOLO G E R A L
5
CONDUTOR, G R U P O DE CONDUTORES,
LINHA. C A B O . CIRCUITO.NOTA.-QUANOO UMA
S I M P L E S UNHA R E P R E S E N T A UM G R U P O D E CONTATO R E V E R S O R
C O N D U T O R E S , O NÚMERO DE C O N D U T O R E S (ABERTURA A N T E S DO FECHAMENTO)
D E V E S E R INDICADO P O R P E Q U E N O S
TRAÇOS
1 2 TERMINAL,
C O N T A T O N A F R E T A R D A D O NA
B O R N E < - LIGAÇÃO INTERNA KT DESENERGIZAÇAO
O • BORNE 2 - UGAÇAO EXTERNA
111.234
\
C H A V E UNIPOLAR D E "n POSIÇÕES,
-
1 2
1 • C O N T A T O NA ( A B E R T O )
2- C O N T A T O N F ( F E C H A D O )
C O N T A T O D E D U A S DIREÇOES, C O M
N O T A : E S S E S l M B O L O É TAMBÉM U S A D O
POSIÇÃO C E N T R A L NEUTRA
C O M O SlMBOLO G E R A L P A R A UMA C H A V E
(INTERRUPTOR)
i 1
S E C C I O N A D O R D E DUAS DIREÇOES, C O M
C O N T A T O PRINCIPAL D E UM C O N T A T O R NA a POSIÇÃO C E N T R A L NEUTRA
S E C C I O N A D O R , COMANDO MANUAL, C O M
C H A V E FIM D E C U R S O .CV.. Q DISPOSITIVO D E BLOQUEIO (CADEADO)
ELEMENTO DE
Q DISJUNTOR COMANDO ELETROMAGNÉnCO
SECCIONADOR E L E M E N T O D E COMANDO R E T A R D A D O
BC KT NA E N E R G I Z A Ç A O
CHAVE SECCIONADORA
Q KT E L E M E N T O D E C O M A N D O R E T A R D A D O NA
DESENERGIZAÇAO
I N T E R R U P T O R F E C H A D O R C O M COMANDO
POR TEMPERATURA
LtE KT E L E M E N T O D E COMANDO D E IMPULSO
(TERMOSTATO)
I N T E R R U P T O R F E C H A D O R C O M COMANDO
0 ~
POR PRESSÃO
SE KT E L E M E N T O D E COMANDO C l C U C O
(PRESSOSTATO)
VÁLVULA SOLENÓIDE MOTOR D E INDUÇÃO TRIFÁSICO. COM
M ROTOR EM CURTO-CIRCUITO
í FT
DISPOSITIVO D E ATUAÇÃO D E UM RELÊ
TÉRMICO
O L
TC TRANSFORMADOR DE CORRENTE
RELÊ D E F A L T A D E T E N S Ã O
ò 4" A U T O T R A N S F O R M A D O R MONOFÁSICO
u
n
RELÊ D E T E T O R D E F A L T A D E F A S E E M UM
| m<;3 | KFF S I S T E M A TRIFÁSICO TRANSFORMADOR D E POTENCIAL
n n
SHUNT
CHAVE FUSlVEL R E S I S T O R C O M TERMINAIS D E C O R R E N T E S
- t = l - E TENSÃO S E P A R A D O S
(SHUNT)
FUSÍVEL S E C C I O N A D O R
R E S I S T O R VARIÁVEL
(ISOLADOR)
CHAVE FUSÍVEL
SECCIONADOR SOB CARGA POTENCIÔMETRO COM CONTATO MÓVEL
7
CAP A C T O R
NotaiOUANDO F O R P O L A R I Z A D O , C O L O C A R O
MAQUINAS
SINAL posrnvo A D I R E I T A , Notas: o astenslico (*) «teve s e r substituído por
T NA P A R T E S U P E R I O R
u m * das seguintes letras:
C - C O N V E R S O R SÍNCRONO
M - MOTOR
M S - M O T O R SÍNCRONO
G - GERADOR
MG • MOTOR CAPAZ D l K R USADO COMO
GERADOR
WATTIMETRO REGISTRADOR OS-GERADOR SÍNCRONO
TERMOELEMENTO
Nota.O P O L O N E G A T I V O É D I F E R E N C I A D O INSTRUMENTO REGISTRADOR
P E L O TRAÇO REFORÇADO Nota: o asterfsllco (*) deve ser substituído por uma
das seguintes letras:
A-AMPERÍMETRO
VAr - V A R l M E T R O
<p - F A S l M E T R O
n-TACÓMETRO
V-VOLTÍMETRO
SA SA-COMUTADO R A AMPERIMÉTRICA
Hz • FREQÚENClMETRO
(representação untfíar)
C o s j t p . MEDIDOR D E F A T O R D E POTÊNCIA
SV-COMUTADORA VOLUMÉTRICA
SV (representação unlfilar)
INDICADOR E L E T R O M E C A N I C O
( E L E M E N T O ANUNCIADOR) LÂMPADA
N o t a : 1) S e lor desejado, Indicar a cor, a notação
deve estar de acordo com os seguintes códigos:
R D . VERMELHO
Y E - AMARELO
GN - VERDE
BU-AZUL
WH • B R A N C O O U I N C O L O R
2) S a for desejado, buscar o tipo de lâmpada, a
notação deve estar d a acordo com os seguintes
códigos:
EL - ELETROUJMINESCENTE
IR « I N F R A - V E R M E L H O
UV-ULTRA-VIOLETA
L E D • DÍODO E M I S S O R D E L U Z
NE = NEON
FL - FLUORESCENTE
IN - I N C A N D E S C E N T E
REGIÃO E X T E R N A A O P A I N E L
INTRUMENTO INTEGRADOR ( MEDIDOR D E
ENERGIA)
N o t a : o asterfsllco (') deve ser substituído por
uma d a s seguintes letras:
Ah - M E D I D O R D E A M P Ê R E - H O R A
h - MEDIDOR D E HORA
Wh - MEDIDOR D E WATT-HORA
Wh - M E D I D O R D E WATT-HORA, C O M
INDICADOR D E DEMANDA MÁXIMA (P.MÁX.)
REGIÃO P E R T E N C E N T E A P O R T A D O P A I N E L VARh - MEDIDOR D E VAR-HORA
8
2 - MOTORES ELETRICOS diminuindo e estabiliza no valor nominal (In), quando o
conjugado motor se igualar ao conjugado da carga,
Apresentar chaves de partida sem considerar a carga conforme figura 2.1.
que estas acionam e protegem, é contra-senso. Por
este motivo, neste capítulo, são apresentadas noções
fundamentais sobre motores elétricos.
2.1. DEFINIÇÃO.
9
Como se vê, para medir o "esforço" necessário para 2.3.5. ROTAÇÃO NOMINAL:
fazer girar o eixo não basta definir a força empregada: Rotação do eixo do motor, quando sob carga nomi
é preciso também dizer a que distância do eixo a força nal.
é aplicada. O "esforço" é medido pelo conjugado, que é
o produto F x a, da " f o r ç a " pela "distância". 2.3.6. ROTAÇÃO SÍNCRONA (n):
Rotação do campo girante do motor
No exemplo citado, o conjugado vale:
120 x frequência da rede
C = 20 kgf x 10 cm = 10 kgf x 20 cm = 5 kgf x 40 cm • número de pólos do motor
= 200 cm kgf
Se medirmos as distâncias em metros, teremos o
ROTAÇÃO SÍNCRONA (RPM) ,
conjugado em mkgf (metro-quilograma-força), que é a Número de Pólos
unidade de medida mais usual. 60 Hz 50 Hz
C =-20 kgf x 0,1m = 10kgf x 0,2 m= 5kgf x 0,4 m= 2m kgf II 3600 3000
IV 1800 1300
VI 1200 1000
,1 VIII 900 750
TABELA 2.1.
10
para funcionamento em mais de uma tensão são: fase.Este tipo de ligação exige seis terminais no
motor e serve para quaisquer tensões nominais
a) Ligação Série- paralelo: duplas, desde que a segunda seja igual à primeira
0 enrolamento de cada fase é dividido em duas multiplicada por -{3.
partes (lembrar que o número de pólos é sempre Exemplos: 220/380V
par, de modo que este tipo de ligação é sempre* 380/660V
possível). Ligando as duas metades em série, 440/760V
cada metade ficará com a metade da tensão de Note-se que uma tensão acima de 600 volts não é
fase nominal do motor. Ligando as duas metades usual; nos exemplos 380/660 e 440/760, a tensão
em paralelo, o motor poderá ser alimentado com maior declarada serve apenas para indicar que o
uma tensão igual à metade da tensão anterior, sem motor pode ser ligado em estrela triângulo, pois
que se altere a tensão aplicada a cada bobina. não existem linhas dessas tensões.
Veja os exemplos numérios da figura 2.3.
Este tipo de ligação exige nove terminais no motor
e a tensão nominal (dupla) mais comum ó 220V/
440V,.QU seja, o motor é religado na ligação
paralelo quando alimentado com 220V e na ligação
série quando alimentado em 440V.
L, 44QY. ^
b
FIGURA 2.3.
b) Ligação Estrela-Triângulo:
/ i i «''^X
O enrolamento de cada fase tem as duas 2 > / r!"!i \
pontas trazidas para fora do motor. Se ligarmos as .3.1 4J0V
três fases em triângulo cada fase receberá a MOV 23IV •HOV
tensão total da linha, por exemplo (figura 2.4.),
220 volts. Se ligarmos as três fases em estrela, o
motor pode ser ligado a uma linha com tensão igual
a 220 xj3 = 380 volts sem alterar a tensão no
enrolamento que contínua igual a 220 volts por FIGURA 2.5.
11
2.3.10. T A B E L A S D E CARACTERÍSTICAS
TÍPICAS:
POTÊNCIA CORRENTE NOMINAL(A) Ip/ln FATOR DE SERVIÇO TEMPO COM ROTOR BLOQUEADO (()
= A QUENTE
CV kW 220 380 440 1* \.
0.18 0.12 0.90 0.52 0.45 4.8 1.35 11
0.25 0.18 1.30 0.75 0.65 4.5 0.35 11
0.33 0.25 1.60 0.92 0.80 52. 0.35 8.0
0.5 0.37 2.10 121 1.05 4.6 0.25 12
0.75 0.55 3.00 1.73 1.50 6.0 0.25 6.0
1 0.75 3.80 2.20 1.90 6.4 1.15 6.0
1.5 1.10 5.00 2.90 2.50 5.1 1.15 6.0
2 1.50 6.50 3.75 3.25 6.3 1.15 6.0
3 2.20 9.00 5.20 4.50 6.8 1.15 6.0
4 3.00 12.0 6.95 6.00 7.4 1.15 6.0
5 3.70 15.0 8.65 7.50 7.1 1.15 6.0
6 4.40 17.0 9.80 8.50 7.9 1.15 6.0
7.5 5.50 22.0 12.7 11.0 7.7 1.15 6.0
10 7.50 28.0 16.2 14.0 8.0 1.15 5.0
12.5 9.20 34.0 19.6 17.0 8.8 1.15 5.0
15 11.0 40.0 23.0 20.0 8.2 1.15 5.0
20 15.0 52.0 30.0 26.0 8.3 1.15 6.0
25 185 62.0 36.0 31.0 8.6 1.15 6.0
30 22.0 76.0 44.0 38.0 8.0 1.15 6.0
40 30.0 98.0 56.5 49.0 8.7 1.15 8.0
50 37.0 120 69.0 60.0 8.7 1.15 8.0
60 45.0 148 86.0 74.0 7.3 1.00 8.0
75 55.0 180 104 90.0 7.4 1.00 8.0
100 75.0 250 144 - 125 8.5 1.00 6.0
125 90.0 310 179 155 7.3 1.00 12
150 110 380 220 190 8.0 1.00 11
175 130 440 254 220 8.0 1.00 11
200 150 500 269 250 7.2 1.00 15
250 185 610 352 305 8.0 1.00 13
300 220 740 427 370 7.0 1.00 20
350 260 860 496 430 7.0 1.00 18
400 300 980 566 490 7.0 1.00 21
450 330 1050 606 525 7.0 1.00 20
500 370 1220 704 610 7.2 1.00 20
1* Ip/ln - FATOR MULTIPLICADOR PARA OBTER A CORRENTE
DE PARTIDA OU CORRENTE COM ROTOR BLOQUEADO.
12
"MOTOR BLINDADO"- CARCAÇA ABNT
13
(ex.: correntes de rotor bloqueado). Basicamente os
3 - CARACTERÍSTICAS DOS COMPONEN-
contatores são usados para comandar motores.
T E S DA CHAVE DE PARTIDA
3.1.1. DIMENSIONAMENTO:
ESTE CAPÍTULO APRESENTA AS PRINCIPAIS Os contatores devem ser dimensionados para a corrente
C A R A C T E R Í S T I C A S N E C E S S Á R I A S PARA O (I) que circula no trecho do circuito onde estiverem
"DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES DA inseridos, respeitando-se a categoria de emprego e
CHAVE- CAPÍTULO 5". outros aspectos básicos importantes a seguir:
EXEMPLOS DE
CATEGORIA APLICAÇÕES
APLICAÇÕES
-Aquecedores
-Lâmpadas
manobras leves;
incandescentes
-Lâmpadas
AC1 carga ôhmica ou 1 xln 1 xln 1,5 x In 1,5 x fn
jouco indutiva
fluorescentes
compensadas
comando de motores
-Guinchos
com rotor bobinado.
-Bombas AC2 2,5 x In 1 xln 4 x In 4 x In
Desligamento em
-Compressores
regime
serviço normal de
-Bombas manoboras de
-Ventiladores AC3 motores c/rotor de 6 x In 1 xln 10 x l n 8 xln
-Compressores gaiola. Desligamento
em regime
manobras pesadas;
acionar motores com
carga plena;
-Pontes rolantes comando intermitente 6 x In 12xln • „ 10 x In
AC4 6 x In
-Tornos pulsatório); reversão a
Dlena marcha e
saradas por contra
corrente
14
CATEGORIA DE EMPREGO AC3 (DESLIGAMENTO EM REGIME DE MOTORES C/ROTOR GAIOLA)
Para 220 V [A] - 3.5 4.8 6.4 9.2 16 21 29 39 62 74 130 155 180 180
Para 380V • [A] - 3.5 5.3 7.3 9.3 16 23 32 37 63 73 110 145 175 210
Para 440 V [A] - 3.5 5.3 7.3 9.3 16 23 32 37 63 73 110 145 175 210
FREQUÊNCIA DE MANOBRAS PARA [MAN/H] 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250. 250
SERVIÇO NOMINAL -
CORRENTE NOMINAL CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW CW
DE SERVIÇO (le)
PARA FREQÊNCIA DE MANOBRAS 07 4 7 17 27 37 47 57 77 107 177 247 297 330 334
MÁXIMA DE 50 MAN/H
('.= U (D [A] 16 20 25 32 40 50 90 100 110 180 225 350 410 630 630
Exemplo 3.1.
Escolha de um contator para comandar motor WEG de
15 CV, 380 V/60Hz, IV pólos, regime contínuo e
desligamento com corrente nominal (In)
Solução
le > l = In 23A
le > 23A
Na tabela 3.2. (AC3) CW 27
Nota: Exemplos mais completos vide capítulo.5.
15
3) Dimensionamento do Contator para 1.000.000
manobras
Com ID=190A, nas mesmas condições da carga, figura
3.1., obtém-se o contator CW 177.
IMPORTANTE: EM AC3 a ID = In, sendo
assim.observa- se na figura 3 . 1 . que
em AC3 a vida elétrica é superior a
1.000.000 de manobras, ou seja, para
um motor que opera trinta vezes por
dia, o contator dura mais de cem anos.
c) Contatos auxiliares.
0.04 A quantidade e o tipo de contatos auxiliares
0.03
necessários numa instalação depende da necessidade
de comando, intertravamento e sinalização.
CORRENTE OE DESLIGAMENTO (Q I A I -
; 5 - s;n8ssssses88S
POTÊNCIA DO MOTOR »*N < A C Í 3 8 0 V I Ikwt
Nota: Para maiores informações sobre Blocos
Auxiliares consultar o catálogo de Contatores e Relés
FIGURA 3.1. CURVAS CARACTERÍSTICAS DAVI DA ELÉTRICA
DE CONTATORES WEG de Sobrecarga WEG.
Exemplo 3.3.
Exemplo 3.2. CW 07.10 1 NA + 0 NF
Motor WEG de 15 CV, 380V/60Hz, IV pólos, regime CW 07.01 0 NA + 1 NF
intermitente (conforme figura 3.2.), 120 partidas/hora. CW 17.11 1 NA + 1 NF
CW 17.22 2NA + 2NF
16
1L1 3 L 2 SL3 13 (BL4) 1L1 3L2 5L3 21 111 3L2 5 L 3 13 21 21 13 1L1 3L2 5 L 3 31 43
2T1 4T2 6T3 14 BT4 2T1 4T2 6T3 22 2T1 4T2 6T3 14 22 22 14 2 T 1 4 T 2 6T3 32 44
CW4.11 C W 27.11
C W 07.10 C W 07.01
CW7.11
CW4.10 CW4.01 C W 37.11
CW7.10 C W 17.11
CW7.01 C W 47.22 C W 247.22
C W 17.10 C W 17.01 1L1 3L2 5 U 13 21 31 43 C W 57.22 C W 297.22
CW 77.22 C W 330.22
PODEM SEP. T E T R A P O L A R E S
CW 107.22 C W 334-22
1L1 3 L 2 S L 3
C W 177.22
ADMITE BLOCOS DE
ADMITEM BLOCOS DE CONTATOS CONTATOS AUXILIARES
AUXILIARES FRONTAIS. PERMITINDO LATERAIS, TRANSFORMAN-
MÚLTIPLAS COMBINAÇÕES. DO-SE EM CW 47.44 à
(EXCETO CW 07) CW 334.44
17
3.2. CONTATORES A U X I U A R E S . 3.2.1. DIMENSIONAMENTO:
Usado para fins de comando, intertravamento e Os contatores auxiliares são dimensionados em função
sinalização. da necessidade de contatos e da corrente de comando,
respeitando-se a categoria de emprego.
a) Categoria de Emprego
m % S E R V I Ç O OCASIONAL
CATEGORIA;
Circuitos de comando em
AC 11 10 x l n 1 x In 11 x In 11 x l n
corrente alternada
Circuitos de comando em
DC 11 1 xln 1 x In 1,1 x l n 1,1 x l n
corrente contínua
TABELA 3.4. -CATEGORIAS DE EMPREGO.
CONFORME VDE/IEC
18
b) Combinação de Contatos
13 23 33 43 13 23 33 43 13 23 33 43 51 61 13 23 33 43 51 61 71 81
14 24 34 44 14 24 34 44 14 24 34 44 52 62 14 24 34 44 52 62 72 82
4 NA (.40) 4NA (.40) 4NA + 2NF (.42) 4NA + 4NF (.44) (*)
13 21 31 41 13 21 31 43 13 23 33 43 53 61 71 81 13 23 33 43 53 61 71 83
•«fr+f
AA 22 32 42
1NA + 3NF (.13)
14 22 32 44
2NA + 2NF (.22)
14 24 34 44 54 62 72 82
5NA + 3NF Í.531C)
«mttft14 24 34 44 54 62 72 84
6NA + 2NF (.62) (•)
13 21 31 43 13 21 33 43 13 23 33 43 53 61 73 83 13 23 33 43 53 63 73 83
14 22 32 44 14 22 34 44 14 24 34 44 54 62 74 84 14 24 34 44 54 64 74 84
2NA + 2NF (.22) 3NA + 1NF (.31) 7NA + 1NF (.71) 8NA (.80)
13 21 33 43
A2
14 22 34 44
3NA + 1NF (.31)
3.3.1. DIMENSIONAMENTO: td
Os relés devem ser dimensionados de forma que ' IB0
contenham em sua faixa de ajuste a corrente (I) que 120 1
90
circula no trecho onde estão ligados.
«0
40
\, \
TIPO RW27.1 RW 27.2 RW67 RW 207 RW407 20
20
- L . , I 1 1 1 1 1 1 1 I I I I I
0,6 0,8 I 1,5 2 3 4 5 6 8 10 Cv« O S 1 1.9 l 3 4 5 6 8 10
Xlfl - x in
F1G.3.7.-RW207 FIGURA 3.8. - RW 407
Valores de desligamento a partir da temperatura ambiente (sem
aquecimento prévio). Para relá operando em temperatura normal de OBS.: O RW 407 não protege
trabalho e com corrente nominal (pré-aquecido), considerar os tempos contra falta de fase
em tomo de 25 a 30% dos valores das curvas.
<
E
o>
o
i*
<n
3
CD
n
o
Q.
E
W a n d a 4 S % d . corr.nl.
C u r v u tompc-corr.nl. média, p a r . l u ^ H . o p.rtodo d .
•rtado nâo preaquaddo Por carga.
O o r r . n l . em A (valor .IJcaz)
10 20 50 100 200 500 1000 2000 5000 10000 20000 50000 100000
Tolerância ± 5 % da corrente
* Curvas tempo-corrente para tusfvels NH, partindo de um estado nSo preaquecldo por carga. Corrente em A (valor eficaz)
CONTATOR; CW07 CW4 CW7 CW17 CW27 CW37 CW47 CW57 CW77 CW107 CW177 CW247 CW297 CW330 CW334
• í vS
FUS.RET.
16 25 25 35 50 63 125 125 160 224 250 315 400 500 630
23
TABELA 3.9. FUSÍVEIS MÁXIMOS ADMISSÍVEIS
PARA RELÉS DE SOBRECARGA
WEG
FUSÍVEL
F A I X A DE DE'
RELÊ
AJUSTE RETARDO
( IF:« ) 1
0.28-0.4 2A*
0.4-0.8 2A
0.56 - 0.8 2A
0.8-1.2 4A
27.1
1.2-1.8 6A
1.8-2.8 6A
2.8 - 4.0 10A
4-6 16A
0.28 - 0.4 2A* FIGURA 3.13.
0.4 - 0.6 2A
0.56 - 0.8 2A
0.8-1.2 4A
1.2-1.8 6A
1.8-2.8 6A IF > 1 , 2 x l n
27.2 2.8 - 4.0 10A
4-6 16A 63A >27,6A
5.6-8 20A
8-12 25A c) 3 Critério
9
11-17 35A -
15-23 50A" IF < I F MAX (Tabelas 3.8. e3.9.)
22-32 63A
22-32 63A
67
Nota: Exemplos mais completos vide capítulo 5.
30-46 100A
42-62 125A
42-62 125A 3.5. FUSÍVEIS D E COMANDO.
56-80 160A Para a proteção dos circuitos de comando normalmente
207
80-120 200A se utilizam fusíveis com características de interrupção
120-180 300A retardada e forma construtiva do tipo D (vide figura 3.9.).
160-240 355A Outras informações no item 3.4.
204 - 300 500A
240 - 360 500A 3.5.1. DIMENSIONAMENTO:
407 306 - 450 800A
360 - 540 800A As potências de regime e de pico dos circuitos de
476 - 700 1200A comando variam conforme a sequência de operação
560 - 840 1200A dos componentes, sendo assim, devemos dimensionar
(*) = ultra-rápido. os fusíveis para o instante de maior potência de consumo.
EXEMPLO 3.7. DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS
PARA PROTEGER MOTOR WEG B a s i c a m e n t e e x i s t e m duas s i t u a ç õ e s p a r a o
DE 15CV, 380V/60Hz,IV PÓLOS, dimensionamento dos fusíveis de comando:
SUPONDO TEMPO DE PARTIDA a) Circuito de comando sem transformador de
(TP) 10s. comando
a) 1 Critério
9
Neste caso para o dimensionamentp de fusíveis é
DA TABELA 2.2.
necessário que se observem no mínimo duas
In = 23A
condições:
Ip/ln = 8,2 a.1 Deve-se escolher um fusível com corrente nomi-
nal (IF) superior a corrente em regime (IR) do
Ip = In. Ip/ln circuito de comando.
I F > IR
Ip = 23 . 8,2 sendo: IR = SR/Uc
onde:
l p = 188A SR, somatória das potências aparentes
dos contatores ligados (em regime) no
TP = 10s. instante em referência. (Tabelas 3.3. e 3.4.).
24
durante o tempo de ligação (T) dos contatores. Para se Exemplo 3.8. - CÁLCULO DOS FUSÍVEIS PARA O
verificar esta condição entra-se no gráfico de fusíveis CIRCUITO DE COMANDO (FIG.3.14.)
(gráfico 3.11.) com a corrente (Ip) e com o tempo (T.). CONSIDERANDO-SE UMA CHAVE
CORRENTE DE PICO (Ip) Y A DE 300CV, FN C/COMANDO
220V.
Ip = Sp/Uc
a.1 - Deve-se analisar o instante de maior potência
onde: Sp, somatória das potências aparentes de em regime. Neste caso o instante T4.
pico em regime dos contatores no instante em
referência (Tabelas 3.3. e 3.6.). SR
IR =
Uc
F R "220
[] F21 IR=1,82A
If > IR
95 If >1,82A
FT1 If = 2 A
98 96 O fusível de 2A permite a maior corrente
em regime (instante T4).
SHI
J 2 6 lJ 2 8
• corrente de pico
SH1 K3\1 ^ - K2\ Ip = Sp/Uc
25
Ip = 6200/220
18
Ip = 28.2A
KT1 y\
15
K3 t • Tempo mínimo de atuação do fusível
T = 0,2s
SH1,
K2
(S)
FIGURA 3.14
TABELA 3.10 CONSUMO DOS CONTATORES DO EXEMPLO to y I <J> }
(VIDE TABELAS 3.3. e 3.4.) •y \ V )T
í é Í A I ^ Í S P í
s, CQ TATORES;^;
N ; eotíDEÇICO íiíâ 0,2
INSTANTE ciRçurrò:;# COMANDO' " •'
LIGAR";.' ' LIGADO \ CÒMANDO.;ij
28,2 A
KÍ(CW 334) SP = 5100+1100
Tl K3(CW 247) •-• SP = 6200 VA
K1(CW334) SR = 200 + 84 FIGURA 3.15.
T2 K3(CW247) SR = 284VA
SP = 5100 + 200
T3 K2(CW 334) K1(CW334) SP = 5300 VA Em função de TP e "T", obtém-se na figura 3.11. o
K1(CW334) SR = 200+200 fusível em 6 A . Ver figura 3.15
T4 K2(CW 334) SR = 400VA
a) St
IR =
Uprimário
1500
IR=-
380
IR= 3.95A
Escolhe-se o fusível de capacidade de FIGURA 3.17. CONCLUSÃO: O FUSÍVEL
corrente nominal (IF) imediatamente supe- DE 6A ATENDE ÀS DUAS CONDIÇÕES.
rior.
IF > IR 3.6. - T R A N S F O R M A D O R D E C O M A N D O .
IF = 4A O transformador de c o m a n d o t e m c o m o objetivo
principal compatibilizar a tensão d a rede c o m a
O fusível de 4 A permite a maior corrente de tensão de comando. A norma, assim c o m o a
regime. experiência de campo, r e c o m e n d a m 220V.
b) corrente de pico O uso deste componente possibilita que o circuito
de c o m a n d o seja ligado entre fase e i e r r a , evitando
sendo : fp = 2 5 %
o desequilíbrio do ponto neutro d a ligação estrela
E m função de fp e S T , obtém-se na figura
d a rede. Este desequilíbrio causa a variação de
3.20.
tensão de comando.
q _ 9000VA, Ver figura 3.16.
O transformador isola (separa) eletricamente o
MAX Smax
circuito de c o m a n d o do principal. C o m esta prática
l =
P • Uprimário o circuito de comando estará isento de qualquer
anomalia (curto-circuito, sobrecargas) do circuito
9000
lp = força.
380
IP 23.7 A
26
3.6.1 .FORMAS DE INSTALAÇÃO: A potência nominal do transformador (ST),
deverá ser superiora potência de regime do circuito
(SR) no instante em que a lógica de comando tiver
o maior consumo em regime (contatores ligados)
R £§3 F21 ST > SR.
CIRCUITO Onde: SR = somatória das potências aparentes
DE dos contatores ligados (tabelas 3.3. e 3.6.), no
COMANDO instante em referência.
b) A potência instantânea máxima do transformador
F22 X deverá ser superior à potência de pico máxima que
possa ser solicitada pelo circuito. A escolha do
transformador para esta condição é obtida na
FIGURA 3.18. EM REDES TRIFÁSICAS SEM NEUTRO
figura 3.20., sempre em função da potência de
pico (SP) e do fator de potência (FP), do circuito.
27
FIGURA 3.20. EXEMPLO DE CURVA CARACTERÍSTICA DE
TRANSFORMADORES DE COMANDO COM
QUEDA DE TENSÃO MÁXIMA DE 5% E NO
MÁXIMO 300 MANOBRAS/HORA
10 20 30 40 50 60 /O BO 90 100
FATOR DE POTÊNCIA - FP Cd
R-
SH1
26I 28
K1' K3' K1 'tf
KT1 3 25 K2\
18
KT1M
15 K3
7
28
SOLUÇÃO: CONCLUSÃO: PARA ATENDER AS DUAS
CONDIÇÕES É ESCOLHIDO UM
'|l^ fÀTUA^ÒlS©' ; TRANSFORMADOR DE 1500VA.
;||igCOr|TATO^ PÓT.EMV;-.';'Í
POtÒEPICO°-
RÉQÍM&#-Ã CIRCUITO ' :
ESPECIFICA-SE TAMBÉM:
INSTANTE
CIRCUITO'':*. COMANDO r; - - Tensão primária: 380V (tensão da
LIGAR UGADÒ | COMANDO* rede)
25 Fp {%)
FIGURA 3.22.
3.8. P R O T E T O R E S TÉRMICOS (sondas térmicas) Para temperaturas acima da classe de isolamento do
PARA MOTORES ELÉTRICOS. motor, os termostatos desligam a bobina do contator
Protegem os motores diretamente contra elevações de que alimenta o motor. O religamento será possível tão
temperaturas acima das especificações, (usados logo o motor retome à temperatura nominal.
principalmente em motores): Em motores trifásicos utiliza-se um termostato por fase,
podendo ser utilizado dois termostatos por fase para
. a prova de explosão (sem ventilador);
operar em alarme e desligamento. Neste caso os
. com frequência de manobras elevadas;
termostatos de alarme deverão ser apropriados para a
• com tempo de partida muito elevado (partida atuação de temperatura prevista do motor e os
lenta); termostatos de deslizamento,deverão atuar na
. em ambientes quentes. temperatura da classe de isolamento do motor.
São determinados em função da classe de isolamento OS TIPOS DE TERMOSTATOS MAIS USADOS EM
dos motores. MOTORES SÃO APRESENTADOS NAS TABELAS
3.12. E 3.13.
B 105±5"C
130±5°C
F-
140±8%
BOBINA D O
CONTATORj CAIXA DE LIGAÇÃO
Para a especificação do termostato é necessário comparar
sua capacidade nominal de corrente com a corrente de
comando.
COMANDO R S T
o — •
TERMOSTATOS
30
O PTC (positive temperature coeficient) é um termistor OS TIPOS DE TERMISTORES MAIS USADOS EM
cuja a resistência aumenta bruscamente para um valor MOTORES SÃO APRESENTADOS NA TABELA A
bem definido de temperatura. SEGUIR
A instalação dos PTCS é feita entre as espiras, nas
cabeças de bobinas do motor, sempre do lado oposto à TABELA 3.15. TERMISTORES PARA O
ventilação. Normalmente utiliza-se um PTC por fase,
DESLIGAMENTO
quando estes estão ligados em série.
' CLASSE TÉRMICA ' TEMPERATURA DE
OPERAÇÃO ("C)
CAIXA DE 130±5°C
LIGAÇÃO B
140±5°C
CONTATOR
F 160±5°C
3.8.3. TERMORESISTÊNCIA:
RELÊ
São elementos que têm sua operação baseada na
característica de variação de resistência com a
temperatura, intrínseca a alguns materiais. Os elementos
mais utilizados nesta área são a platina e o níquel, que
FIGURA 3.26. DESENHO ESQUEMÁTICO DE LIGAÇÃO possuem uma resistência de i 00Q a 0 °C e o cobre
DE TERMISTORES EM MOTORES TRIFÁSICOS com 10Q aO°C.
Para temperaturas acima da classe de isolamento do Esses elementos possuem resistência calibrada, que
motor, o PTC através de sua variação brusca de resistência, varia linearmente com a temperatura, possibilitando um
sensibiliza o relê (vide item 3.11.) que desliga" a bobina acompanhamento contínuo do processo de aquecimento
do contator, protegendo assim o motor. do motor, pelo "display" do controlador. Esse sistema de
proteção permite ainda a sinalização de advertência
O religamento do motor será possível tão logo o com sinais luminosos ou sonoros, antes da temperatura
enrolamento volte à temperatura normal. Esta alcançar limites proibitivos. É, por isso, o sistema de
temperatura está 5 °C abaixo da temperatura nominal custo mais elevado.
de atuação.
Os fios das sondas até o relê não devem ser inseridos
em dutos juntamente com os cabos de alimentação do CAIXA DE
motor, para evitar interferências indutivas e capacitivas. LIGAÇÃO
A seção destes fios é condicionada a distância, conforme CONTATOR
tabela a seguir.
TABELA 3.14.
DISTÂNCIA DO PTC
150 300 400 500 1000 RELE
AO RELÊ (m)
"3T
• Instalados na tampa do motor, do lado oposto da Especificação
ventilação, AJUSTES
• A corrente solicitada pelo motor circula pelo disco
bimetálico aquecendo-o e quando a temperatura Escala de Tempo Faixa de ajuste
limite é atingida os contatos se abrem desligando o 05 seg. 0,1 a 05 seg.
motor. Após resfriado o bimetal, os contatos se 15 seg. 0,3 a 15 seg.
fecham automaticamente ou ainda manualmente, 30 seg. 0,4 a 30 seg.
dependendo do sistema de rearme escolhido. 60 seg. 0,9 a 60 seg.
X
i n t e r r u p ç õ e s , painéis de c o m a n d o , c h a v e s
:Número' décohtatos reversores
compensadoras (item 4.3.).
- Tensão de comando
• Funcionamento - Escala de tempo
O relê comuta seus contatos de saída, após
transcorrido o tempo selecionado na escala, sendo 3.9.2. R E L E D E T E M P O COM R E T A R D O NA
o início de temporização dado quando da DESENERGIZAÇAO (RTW ...D):
energização dos terminais de alimentação A1-A2. Diferencia-se do tipo "E" (retardo na energização) pela
existência dos terminais de acesso ao comando de
ALIMENTAÇÃO . pulso (1-2), comando este executado por contatos
externos ao relê (contatos auxiliares de contatores,
SAÍDA (CONTATOS), botões pulsadores, e t c ) , que cumprem apenas afunção
de "jumper" (ponte) entre dois pontos do circuito
eletrônico. É importante salientar que, por se tratarem
de bornes de acesso ao circuito eletrônico, os terminais
FIGURA 3.28. DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO
1 e 2 jamais poderão receber qualquer sinal externo de
tensão, sob risco de serem danificados. Os terminais
a - instante da comutação
A1-A2 devem permanecer energizados durante todo o
b - retomo ao repouso
ciclo de funcionamento do relé.
T - temporização selecionada
• Aplicados em sequenciamento de comando e
interrupções; painéis de comando.
Funcionamento
Quando fechado o contato que executa a"conexão entre
os bornes 1 -2 os contatos de saída comutam e somente
após a abertura do contato é que inicia a temporização
selecionada, sendo que após decorrida a mesma, os
contatos de saída retomam a posição de repouso.
ALIMENTAÇÃO
FECHADO
COMANDO ABERTO
FIGURA 3.29. DIAGRAMA DE LIGAÇÃO SAÍDA
(CONTATOS)
A1 - A2 -alimentação a T b
15 - contato comum
16 - contato NF
18 - contato NA FIGURA 3.30. DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO
32
a - instante da comutação Funcionamento
b - retorno ao repouso Após aplicada tensão nominal aos terminais A1-A2, o
c - temporização selecionada contato da saída da etapa de temporização estrela
comuta (15-18). Após decorrida a temporização
selecionada (0 a 30 seg) o contato de saída da etapa
estrela retoma ao repouso (15-16), principiando então a
contagem do tempo fixo (100ms), ao fim do qual é
atuado o contato de saída da etapa triângulo (25-28).
ALIMENTAÇÃO
TEMPO Y
Especificação CONTATOR A
Tensão de Comando
• 24Vcc
• 110Vca
• 220Vca
Contatos
• 1 contato do tipo reversor;
• 2 contatos do tipo reversor.
Exemplo 3.12.
FIGURA 3.33. DIAGRAMA DE LIGAÇÃO.
RTW 15. 1 0. 2E
Número de contatos A1 - A2 - alimentação
Tensão de comando 1 5 - 25 - contatos comuns
Escala de tempo 1 6 - 26 - contatos NF
18-28 -contatos NA
33
R S T
1 1 1 26LÍ28 .1
K \\^ KA
FT1
SH1/
KA
Especificação
AJUSTES
ESCALA DETEMPO:30s.
TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO
• 24Vcc
• 110Vca
• 220 Vca
Contatos
• 2 contatos reversores.
EXEMPLO 3.13. ESPECIFICAÇÃO DE RELÊ DE
TEMPO PARA CHAVE ESTRELA-
TRIÂNGULO. TENSÃO DE
COMANDO 220Vca. FIGURA 3.35. DIAGRAMA DE LIGAÇÃO
Funcionamento
No caso de inversão de fases, o contato de saída não
comuta (LED apagado), bloqueando desta forma o
comando do sistema no qual se encontra inserido.
34
FIGURA 3.36 DIAGRAMA DE APLICAÇÃO
Especificação
• Tensão de comando
220V/60Hz
ALIMENTAÇÃO p
380V/60HZ
440V/60HZ SAÍDA
(CONTATOS)
Exemplo 3.14.
TEMPERATURA
RSW220
Tensão da rede
FIGURA 3.37. DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO
3.11. RELÊ DE PROTEÇÃO PTC (RPW-PTC).
Este relê é utilizado para proteção térmica de motores
que usam PTC como sensor, (ver item 3.8.2.), podendo
ser usado também com outros sensores que tenham
variação de resistência maior que 350012 (relê abre) e
menor que 2300Q, (relê comuta).
A seleção da temperatura adequada dá-se através da
escolha do sensor.
Funcionamento
É um relê cuja função é comparar um sinal de referência
com o sinal enviado pelo PTC. Quando a temperatura
do local onde se encontra o sensor aumenta além do
normal, a resistência deste ultrapassa o valor de 3K5fí, FIGURA 3.38. DIAGRAMA DE LIGAÇÃO
levando o contato de saída a abrir, e só ocorre o retorno A1 - A2-alimentação
a operação quando o valor resistivo do PTC diminuir S1 - S2 -sensores
para cerca de 2K3£1 15 -contato comum
16 -contato NF
18-contato NA
35
-€=3- R S T
F21 {95
444
TIIB~
SH1
K1
18
SH1 \RPW
15
\
K2
KT1 K3/
K3
K1
T
FT1 c c c
K3 SH1
S1 S2
FIGURA 3.39. DIAGRAMA DE APLICAÇÃO
Especificação
• Tensão de Comando R S T N
110Vca
220Vca
24 Vcc
«[MH] "1
F21
•E3
F22
Exemplo 3.15.
3.12. R E L E S F A L T A D E F A S E .
3.12.1. COM NEUTRO NA INSTALAÇÃO:
O controle de proteção contra falta de fase com neutro \lfcHAVE
supervisiona redes trifásicas nas quais as fases R, S e UGA-DESLIGA
T estão defasadas entre si de 120° elétricos. Detecta a
falta de uma ou mais fases do neutro e opera o
FIGURA 3.41. DIAGRAMA DE LIGAÇÃO
desligamento da carga quando a falta ocorre. O neutro
deve ser ligado ao aparelho. Normalmente é fornecido
com retardo para desligamento de até 5s para que não 3.12.2. SEM NEUTRO NA INSTALAÇÃQ:
opere desnecessariamente durante a partida do motor Este supervisiona redes trifásicas com defasagens
que, muitas vezes, pode provocar na rede quedas de elétricas também de 120° e tem as demais características
tensão maiores que a programada do aparelho para do anterior, porém não sendo necessária à ligação do
atuação. É dotado de um contato reversor. neutro ao aparelho.
alimentação
alimentação RST
RST saída RS
saída RS falta de fase
falta de fase
36
3.14.1. CONTROLADORES DE NÍVEL MECÂNICOS
R S T ("CHAVE BÓIA"):
444 -€3
F21
O controle de nível é feito através da atuação mecânica
de uma bóia sobre contatos de comando. Os contatos
acionam a bobina do contator ou podem acionar
diretamente motores de pequenas potências.
¥22
3.14.2. C O N T R O L A D O R E S DE NÍVEL
ELETRÔNICOS:
Trabalham acoplados normalmente a três eletrodos
(tipo haste ou pêndulo), sendo que dois determinam o
nível máximo e mínimo e o outro é usado como referência.
O eletrodo de referência deve ser colocado abaixo do
eletrodo de nível inferior.
Os controladores detectam a diferença de condutibilidade
entre eletrodos quando submersos ou não no líquido.
CHAVE
LIGA-DESLIGA Para atender a diversas aplicações, são construídos
dois tipos de controles de nível eletrônicos.
Ajuste
Ajusta-se os valores máximos e mínimos de tensão
admissíveis para o equipamento a ser protegido, através
de dois potenciómetros independentes.
Funcionamento
O relê de saída estará energizado para tensões de
alimentação dentro da faixa ajustada e desenergizado
acima ou abaixo desta. Estes relés também atuam por
falta de fase sem neutro e também, podem ser dotados
de retardos no desligamento de até 5s para evitar que
ocorram desligamentos dos sistemas durante o tempo
de partida no caso de instalação de motores de grandes
potências.
relê
desenergizado b) 2 Tipo
S
37
3.15. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
SOBRE RELES ELETRÔNICOS.
Quando a corrente da bobina do contator principal
ultrapassar a capacidade dos contatos (normalmente
5A, 250V) de relés eletrônicos e de termostatos ( em
motores ou em auto-transformadores), deve-se adotar
a solução da figura a seguir.
í 0,9
I 0,8
u_ 0,7
S 0.6
0,5
"g 0,4
•8 0,2
S 0.1
& o 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0
I0 S
FIGURA 3.48.
38
3.16.TRANSF0RMAD0RES DE CORRENTE 4. ESCOLHA DO TIPO DA CHAVE DE
(TC). PARTIDA
Os TC's são transformadores destinados a reproduzir
em seus secundários a corrente de seus circuitos
4.1. PARTIDA DIRETA.
primários em uma proporção definida, conhecida e
adequada para uso em instrumentos de medição, controle Neste caso o motor parte com valores de conjugado
e proteçãá A finalidade dosTCs é isolar os instrumentos (torque) e corrente de partida plenos, pois suas bobinas
de medição, controle ou proteção e reduzir as altas recebem t e n s ã o nominal c o n f o r m e f i g u r a s .
correntes dos circuitos de força, tornando mais
económica a construção dos sistemas.
São componentes de circuito-série, isto é, o primário é
ligado em série com o circuito (a carga) e no seu
secundário todos os elementos são também ligados em
série.
Os transformadores de corrente, em sua grande maioria,
são encontrados somente com o enrolamento
secundário, sendo o primário o próprio condutor do
circuito ofide será conectado.
As tensões nos terminais do secundário são praticamente
desprezíveis, porém, caso os terminais se encontrem
em aberto estando o primário com corrente, a tensão FIGURA 4.1. Ligação e tensão
assume valores bastante altos, já que o TC tende a triângulo (U^)
fornecer corrente constante. Analisando conclui-se que
a impedância do circuito equivale a uma carga de valor
infinito (observe a equação a seguir):
U = I.Z.
R E F . '.' .'
.v-v A : c
(mm) (mm) (mm)
39
Após a partida o motor deve ser ligado em triângulo,
assim as bobinas passam a receber tensão nominal.
CMO
0. ll?,....^?.,.., ?! ,.,.,^
1 0 ,5|0 Í1Õ 7JO 8JO 9J0 10|0%ipn>
40
O alto conjugado resistente (Cr) faz com que na partida R S T N
em estrela o motor acelere no máximo até 85% da
rotação nominal e aí ocorre a comutação. 1
F21
95
FT1
98 96
SH1
1 1 | 261 128 1
SH1r4 K l \\ K 1 \, ^
161
FIGURA 4,8. COMPORTAMENTO DA CORRENTE
NA PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
KTI: K3 f
É fundamental para a chave de partida estrela-triângulo
que o motor tenha possibilidade de ligação em dupla K2
tensão, (220/380V, 380/660V, 440/760V) e que a menor SH1(
tensão coincida com a tensão da rede. Os motores K T 1 B P K 3 Ç J 3 K l Ç p ; K 2 Ç p
41
4.2.1. SEQUENCIA OPERACIONAL (COM RELE Os motores podem ser de tensão única e possuírem
DE TEMPO ESTRELA-TRIANGULO): apenas três cabos.
O botão pulsador S1 aciona o relê de tempo KT1, que
através do seu contato 15-18 energiza o contator estrela R S T
K3. Este, por seu contato 13-14 alimenta a bobina do
contator de rede K 1 .
O motor inicia a rotação em Estrela:
O contator K1 retém-se por seu contato 43-44 e o
contato 13-14 deste mantém a energização do reló de | COMANDO
tempo KT1 e do contator estrela K3. Após decorrida a
temporização selecionada em KT1, o mesmo abre seu
contato 15-18, desenergizando o contator K3. Após
decorrido o tempo pró-estabelecido de 100 ms (fixo) o
contato 25-28 do reló de tempo fecha-se, energizando
o contator triângulo K2.
O motor passa para a ligação Triângulo
O religamento, mesmo que acidental, de K3 é evitado
1
K1 K2
pela existência do contato 21-22 de K2 no circuito de
alimentação da bobina de K3.
4.3. P A R T I D A C O M P E N S A D O R A
Esta chave de partida alimenta o motor com tensão
reduzida em suas bobinas, na partida.
A redução de tensão nas bobinas (apenas durante a
partida) é feita através da ligação de um 100% 100% 100%
autotransformador em série com as mesmas. Após o
motor ter acelerado as bobinas voltam a receber tensão FT1 c c c
nominal.
A redução da corrente de partida depende do Tap em
que estiver ligado o autotransformador.
• TAP 65% - REDUÇÃO PARA 42% DO SEU
VALOR DE PARTIDA DIRETA.
• TAP 80% - REDUÇÃO PARA 64% DO SEU FIGURA 4.12. DIAGRAMA DE FORÇA
VALOR DE PARTIDA DIRETA.
A chave de partida compensadora pode ser usada para
motores que partem sob carga. O conjugado resistente
de partida da carga deve ser inferior à metade do
conjugado de partida do motor.
1
s
E
8
8 SHilo-,
E
«
f 200
I 113
I h '•>
S"..Vnl
SH1
8
KA14
-d
•0 - 11 K2
"\14
3. ^ 1
8 IOO \
) \ 13 21 .43
\
15
S".Vi>l Y#KT1 \
V
18
|\-116K3* 14
K1
22 44
K3
f
22
U 31
K1 /
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100% (32
3
A1 A1 A1 IA1
RotaçSo em porcentagem da rotação síncrona.
A2
5 3
|Ã2 ^Ã2
FIGURA 4.13. DIAGRAMA DE COMANDO
K 2 p K T i r ] K1CÍD
JÃ2
42
Sequência operacional Após a partida o motor deve ser ligado em triângulo
Pressiònando-se o botão pulsador S1 é acionado o paralelo ( A A ) assim as bobinas passam a receber
contator K3 que curto-circuita o secundário do auto- tensão nominal (220V).
transformador. Este, através do seu contato 13-14,
energiza a bobina do contator K2 que conecta o auto-
transiormador à rede. F
O motor parte sob tensão reduzida:
1
O contator K2 retém-se por seu contato 13-14, e o
contator K3 por este mesmo contato e por seu contato
13-14.
y/76
Simultaneamente a energização de K2 ocorre a
/ ( / 5 R —..-^2
energização do relê de tempo KT1, que principia a
temporização. 8 S
220V
Após o decurso desta o contato 15-16 de KT1 que atua
sobre o circuito da bobina de K3, comuta.
O contatoí K3 é desenergizado e fecha seu contato 21 - FIGURA 4.15. LIGAÇÃO TRIÂNGULO PARALELO
22, situado no circuito da bobina do contator de rede K1, (A A) COM TENSÃO 220V
e este em conjunto com o contato 13-14 de K2, ener-
giza-a. b) Estrela Série-Paralelo (Y-YY)
O contator K1 mantém-se por seu contato 13-14, e Chave própria para motor com execução dos
através de 21-22 e 31-32 desenergiza K3 e K2 enrolamentos em 220/380/440/760 ou 380/760V, A
respectivamente. tensão da rede deve ser necessariamente 380V.
O motor passa a funcionar sob tensão nominal:
Na partida executa-se a ligação estrela série (apto a
O contato 31-32 de K1 impossibilita o acionamento,
receber 760V) e aplica-se tensão de estrela-paralelo
mesmo que acidental, do contator K3. Sob"condições
(380V).
normais só é possível uma nova partida caso tenha sido
acionado o pulsador SO, ou pela abertura do contato 95-
96 de FT1, em caso de sobrecarga.
4.4. P A R T I D A SÉRIE P A R A L E L O .
O motor parte com tensão reduzida em suas bobinas. A
chave série-paralelo proporciona uma redução de
corrente para 25% do seu valor para partida direta.
Apropriada para cargas com partida necessariamente
em vazio, pois o conjugado de partida fica reduzido a
1/4 de seu valor para tensão nominal (partida direta).
Este tipo de chave é utilizada para motores de 4 tensões
e no mínimo 9 cabos. Dividem-se em :
. 380V ^|
R r ' 1
/ A / S
R
n 8
\
9
I
FIGURA 4.14. LIGAÇÃO TRIÂNGULO SÉRIE (A) FIGURA 4.17. LIGAÇÃO ESTRELA PARALELO
COM TENSÃO Z20V COM TENSÃO 380V.
43
N R S T
[MM] F3
| COMANDO
3 d id
K1 — l ~ 4 K 2 L > ^ - ^ - ^
1FT1 2FT1 CC
8 J 7 6_
5_
F21
R - E 3 -
H^1FT1
98 f 96
95
2FT1
98 96
S H 1 f o - i1
3 J
SH1
•A
K1\ K2
\
15
KT1
te 16
18
K4 K4
K2J
K2/ K 3 l
í
K4 K 1 0 KT1 I O K21 K3 O SH1
TABELA 4.1.
220 3 220 X X
380 3 380 - X X
440 3 440 X X
220 X X X
220/380 6
380 X X
220 X X X
220/440 6
440 X X
380/660 6 380 X X X
380/760 6 380 X X X
440/780 6 440 X X X
220 . X X X X
440 . X X
220 X X X
440 X X X
45
4.6. ESCOLHA DA CHAVE EM FUNÇÃO DO
MOTOR E DA REDE.
Possibilidade de utilização de uma chave de partida em
função da tensão da rede e de sua combinação de
tensões (Execução dos Enrolamentos). Ver tabela 4.2.
CONJUOADO (TORQUE) ^ : -
CORRENTE D E PARTIDA CONDIÇÕES D E PARTIDA
TIPO DA CHAVE • DE PARTIDA
(APROXIMADA) i A D M I S S Í V E I S * »
(APROXIMADA)
DIRETA IP Cp A PLENA C A R G A
PRATICAMENTE A VAZIO
EM., práticos oriantaDvos: (1)
-bombas cAagistro fechado;
-ventiladores c/registra fechado;
-correias transportadoras;
sem material sobre a s m e s m a s ;
-tomos mecânicos que n a s M e l a m
desbastamento (toam para outras
máquinas, ferramentas);
-britadores sem pedras;
-compressores com válvula fechada;
-pteaoor de madeira;
E S T R E L A TRIANGULO Ipx0,33 Cp X 0.33 -ele...
O campo de apseacao deste Hpo de partida
e murro diversificado. A s s i m , e m uma
análise inicial p/sabermos s e pode ou n i o
ser aplicado este tipo de partida, bosta
pensarmos o seguinte: s e o motor tem
garantida S E M P R E A S U A P A R T I D A S E M
C A R G A , eu posso fazer uso deste ripo de
chave, caso conMrto sarei obrigado a usar
uma partida direta ou compensadora.
Ip X 0.64 Cp x 0,64
(TAP 80%) (TAP 80%)
COMPENSADORA COM CARGA
Ip X 0,42 Cp X 0,42
(TAP 65%) (TAP 85%)
TABELA 4.3.
Notas:
1. São exemplos de cargas que normalmente 2. Em casos que é necessário torque (conjugado) de
partem como motores comandados por estrela partida alto e corrente de partida baixa, recomenda-
triângulo ou série-paralelo. se o uso de motores com rotor bobinado (motores de
Existem exceções para os exemplos anéis), vide item 2.2.2.
apresentados.
Para se ter certeza se-o torque de partida
oferecido pelo motor com estes sistemas de
partida é suficiente para partir a carga é
necessária sobrepor as curvas "TORQUE X
ROTAÇÃO" do motor e da carga, vide figuras
4.7., 4.8., 4.11.
46
5. DIMENSIONAMENTO DOS UN- TENSÃO NOMINAL DA REDE
COMPONENTES BÁSICOS DA CHAVE. IY- CORRENTE DE FASE EM ESTRELA
Os critérios práticos de dimensionamento apresentados 1K1- CORRENTE NO CONTATOR K1
neste capítulo baseiam-se: 1K2- CORRENTE NO CONTATOR K2
1K3- CORRENTE NO CONTATOR K3
nas características dos componentes da
1K4- CORRENTE NO CONTATOR K4
chave (capítulo 3)
K- FATOR DE REDUÇÃO DE TENSÃO
nas seguintes condições de serviço:
IS- CORRENTE NO SECUNDÁRIO DO
• Regime de serviço contínuo. Outros re-
gimes, consultar a Weg Acionamentos. AUTOTRANSFORMADOR
IPR- CORRENTE NO PRIMÁRIO
• Fator de serviço (FS) considerado um (1).
ZEQ- IMPEDÂNCIA EQUIVALENTE
Caso seja necessário utilizar um FS maior
IR- CORRENTE REDUZIDA PARA LIGAÇÃO
que um (1), este deverá ser considerado
SÉRIE
também no dimensionamento dos
componentes de força e dos cabos de
5.1. CHAVE DE PARTIDA DIRETA
alimentação do motor.
Aotes de considerar o FS diferente de um (1), 5.1.1. CORRENTE NO TRECHO
é necessário consultar o item 2.3.3.
9 Fator de segurança: deve ser considerado um 3-
fator de segurança no dimensionamento dos
componentes básicos da chave para assegurar
seu bom desempenho e vida útil, que podem
ser prejudicados por:
a) oscilações na rede (queda de tensão)
b) altas correntes de partida (acima de 6 x In)
c) Tempos de partida muito longos .
47
SOLUÇÃO: dados do motor página 12
DA TABELA 2.2.
MOTOR 30CV ln = 44A FS. = 1,15 Trb = 6s
Ip/ln = 8,0
Icc < 70KA
CONTATOR
K1 > l e £ l n x 1 , 1 5 . FS
K1 >le<*44Ax1,15
K1 >lec>50,6A
2) IF>1,2xln
100A > 53A ok
IF > 53A
48
5.1.3. DIAGRAMA PADRÃO W E G :
P3 N 3 N Hz
I
I
F1[]F2(]F3(] I SH1 - CHAVE LIGA-DESL + SINAL.(0400.1842)
I
S V ! . "2 4 2 I
CAIXA-AW.
3 Pi SA
f-r S1
S2 9-S- - •
* f 1P1
I •
H? -L, . ? 2 J
--410 ' ÍA)
F24,25,26 S2
1 MJ ! J 4 71
11 lt (1 • ' ?zs* -ô4 I
L/V i F 2 2 -
1'—"2 H-K;-XI 1
,1 ,3
K1
FT1
5.1.4. T A B E L A PRATICA D E E S C O L H A DE
COMPONENTES - PADRÃO W E G :
TABELA 5.1.
MOTORES TRIFÁSICOS , :,: R & É BIUETÀUCO
i S\', FUSÍVEL RETARDADO CONJUNTO COMPLETO (A) .V.v.' CHAVE TRAPO DE
POTENCIAS MAXWAA8 ÀOMÍSSfV&S CONTATOR COMANDO ' CARA CARA
•T1POCW ,TÍPORW. .iLKIA 1
49
5.2. CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-
TRIÂNGULO.
IL = ln
i =,LA/r
â
5.2.1 . C O R R E N T E S NOS T R E C H O S :
ln
Como IA = IK1 = IK2 = = 0 , 5 8 . In
3N
7 UN_ UN.VT~
F1.2.3 (IN) JD_ " In
\
IK1 IK2
\3 LI L2 L3
K1) K2 K3\, r Ii
V2 Y3 ?1
FT1 r
M 04 Ò5 Õ6
•4|
L 1 IK3(IY)^ I
I
L2 K3
IK2(IA)
L1 IK1(IA)
«Li
In 3
L3
• 0 -
K1
L2 FIGURA 5.7. LIGAÇÃO ESTRELA
L3
«í-f- L1 L2 13
K1 o o o
2 3 1
A 5
50
UN UN
vT V3~
IY = DA TABELA 2.2.
20 " UN.V5"
In MOTOR 30CV => In = 44A
FS=1,15
In => Ip/ln = 8,0 . I j
IY = - 0,33 x In
3 tp=(Qj ( J . I)
SOLUÇÃO:
IK3 = 0,33 x In CONTATORES
FUSÍVEIS F1.F2.F3
5.2.2. ROTEIRO DE C A L C U L O :
1) Ip = — xln
Contatores In
Fusíveis
F1.2.3 =>
5T
Nota: Quando esta condição não é satisfeita, adota-se
soluções como a figura 5.11.
F 1 , F 2 , F 3 = D50A
KT1 >= RTW 30.220 - Y A
pag. 36
A B C
P3
+ «--v - F1.2.3
m m
SA
SV r " 2 — f - 1 JP1
• 1 7 5 ; SI
* T 1 T i .S2.1 I 9
jP1 j [
J +
I — ó i o I : A'.P2
f-l-l-ÍS' . 1 T2 ST T V -
I ,
j
.ÍST "Y
! H T Í S2
K F F
T3
í ; 4,
FT1
asavas
! ^ L t? i TI
3 iraig^v-r—-j N A
1 Ti j i I F22H l X2 2 C * i f'N
1 A
JL"
SH1JO-;
K1 K2
- K3
SH1
'2 J 1 3 ,Tl3 1 3 ! 26l.!28 7113
K3\ KT1^
K1 K2\
14 14 |25 114
1 3 5
c c c 31
.K3 T
32
IA1 |A1 A1 „L ,1 A1
KT1 ISH1
{Ã2 ^ Â 2 ^ Ã 2 ]z ^Ã2
52
SH1 - CHAVE LIGA-DESL. + SINAL(0400.1842)
KT1 - RTW - 30 - 220 YA(1500.5483)
KFF - RELÊ DE FALTA DE FASE
KMM - RELÊ DE MIN. E MAX. TENSÃO
PI - HORÍMETRO
CAIXA AW
53"
5.2.4. TABELA PRÁTICA DE ESCOLHA DE
COMPONENTES • PADRÃO WEG:
T A B E L A 5.2. - C H A V E D E P A R T I D A Y - A
(3) Q U A N D O A C H A V E D E P A R T I D A F O R M O N T A D A EM CAIXAS
AW 12-64 E A MESMA NÃO UTILIZAR T R A N S F O R M A D O R D E
COMANDO, DEVE-SE ELIMINAR UMA PLACA COM DIMENSÃO
Y=200mm.
(4) O S F U S Í V E I S F 2 4 , F 2 5 , F 2 6 T I P O D 2A
(6) P A R A C H A V E S D E P A R T I D A C O M P O T Ê N C I A S A P A R T I R DE
1 0 O C V - 2 2 0 V , 2 0 0 C V - 3 8 0 V E 2 5 0 C V - 4 4 0 V , U T I L I Z A R F1 A F 6 , P A R A
P O T Ê N C I A S M E N O R E S U T I L I Z A R F1 A F3
54
5.2.5. LAY-OUT PADRÃO W E G
F1 F2 F3 F21 -
F22jF23jF24|
F1 F2 F3 F21 F22ÍF23I F24
. L _1 1
i — r
! <~ 1 '
•| 1
K1 K2 K3 KMM I KFF i K1 K2 K3 KMM KFF J
FT1 FT1
r"
i
T31 l T31
I J L__.
X1 X1
55
r—1 (O
i I
i 1
IN KMM I KFF j Sa. si eíe I CM KFF I KMM!
LL I LL. I LL. LL ' LL j. J
_ _L _ I I_J L_ l i
K3 1<~ T31
j T l !; T2 jj T3 |
L ii /i J i~—
K1 F1 F2 F3 K2
FT1
56
CM 1~õ-jTVTin j co
CM I CM • CM CM CM KFF i KMM |
l J ÍT.l |T2| lT3l
c\TT CO f V w
CM ! CM CM I CM j
LL. LL. I U. I LL J
1
1
I 1 I
n
K3 CO
T31 I I CM KFF, KMM.1
! I I LL
i I
i i
i T1 ' ! T2 i : T3 j
ÍT3l!
I I
I 1
F1 F2 F3 F4 F5 F6
FT1
K1 K2
FT1
57
5.3. CHAVE DE PARTIDA CONTATOR K3
COMPENSADORA IK3 = IS - IPR
5.3.1. C O R R E N T E S NOS T R E C H O S : Referindo a expressão à "In"
IS= K.ln
IK3 = K.ln - KMn IK3 = ln . (K - K ) 2
" T A P S EM.% D E VN
K1 = ln
K2 = x F.S.
0,64 X In
K3 = x FS.
0,23 X In
FT1 = ln xFS
x FS
CORRENTE DE PARTIDA (Ip)
A redução da corrente de partida é proporcional ao
quadrado do fator de redução (K).
Esta relação é verdadeira pelos mesmos motivos do
CONTATOR K1 dimensionamento do contator
IK1 = In
CONTATOR K2 TAP 80% (80% da UN) TAP 65% (65% da UN)
Considerando-se "Z" constante tem-se que :
Em condições normais com tensão nominal (UN): K = 0,8 K = 0,65
UN ,p (JLxln).K.
=
Z =
In
Ip=(£xln).(0,8)* lp= (JB.X In). (0,65)2
Com tensão reduzida (UN.K)
58
Relê de sobrecarga FUSÍVEIS
F1.2.3 >1) lp = 0,64(JB. x l n )
FT1 => In xFS
Fusíveis Ip = 225A
TP=15s
F1.2.3 =» ,
2) IF 2:1,2 x l n
3) IF^IF^KI
IF-élF^FTI
K1 CW 57.22.220V / 60Hz
K2 = C W 3 7 . 1 1 220V CW47.22.220V/60Hz
K3 = C W 7 . 1 1 220V/60Hz Exercicio.
25
50 60.0
62
50
25
77
75A
16A 56-60
42-62
125
100 h
50 69 50 si
60 72.5 60 57 5640 li) (O
27.11 125 HD3P
30 75 30 63A
23A 2A M 50
60 64 60 107 X
75 90 75 110A
77 207 80-120
40 96 40 160
75A
75 104 75 37.11
60 120 50 32A
200
100 125 100
177 107
125 152 125 120-160
1S0A 110A 225
100 144 100 PUNHO
60 145 60 SACA
47
4 FUSÍVEL
125 176 125 46A
250
75 75
180 247
150 160-240
150 250A
150 208 177
175 210 1S0A 8
57
200 240 200 240-360 315
63A
175 242 297
204-300 10
100 250 100 300A
200 277 200 407
77 355
125 125 240-360
305 75A (3)
250 247 400
250 330 250A (2X)
250 352
400A 12-64
150 360 150 425
10 16
300 362 107
300 306-450
300 418 110A
334 297
175 420 200 500
490A 300A
350 430 350
QSSl
1) C O R R E N T E NOMINAL D E SERVIÇO ( V A L O R MÁXIMO ADMISSÍVEL)
PARA UTILIZAÇÃO DA COMBINAÇÃO INDICADA.
2) QUANDO A A U M E N T A Ç Ã O D O COMANDO F O R 220V F A S E - F A S E ,
C O N S I D E R A R F 2 2 I G U A L A O F21
3) QUANDO A C H A V E D E P A R T I D A F O R MONTADA E M C A I X A S AW 12-64
E A MESMA NÃO UTILIZAR T R A F O O E COMANDO, D E V E - S E EUMINAR
A P L A C A C O M DIMENSÃO Y « 1 5 0 mm
4) A S CHAVES D E PARTIDA Q U E POSSUÍREM BARRAMENTOS PARA
AUMENTAÇÃO D O S FUSÍVEIS D E V E R Ã O UTILIZAR P A R A FIXAÇÃO
D O S B A R R A M E N T O S I S O L A D O R E S C O M R O S C A M 8 , 2 5 X 30mm
5} O S A U T O - T H A N S F O R M A D O R E S D E P A R T I D A SA0 DIMENSIONADOS
PARA 10 P A R T I D A S P O R H O R A , S E N D O D E 15 S E G U N D O S CADA,
P R O T E G I D O C O M T E R M I S T O R , T A P S D E 65 E 80%.
6) O S E Q U I P A M E N T O S ESTÃO I D E N T I F I C A D O S C O N F O R M E E S Q U E M A
E L E T R I C O E LAV-OUT
61
5.3.5. LAY-OUT PADRÃO W E G :
• —i—r— I 1—i
S
—*
F1 F2 F3 EL af S ai! a lai i
i i i i_ -J
i 1 r 1
! T2 | T3 | T4 | I
T31 Ii
I I J i
i
K1 K2 K3 UL KMM
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T1
62
-| — I 1 r 1
F2I|F22JF23|F24|F25!F26|
F1 F2 F3 - - L —I L_l 1
l r - -, 1
| T2 ; T3 ! T4 j
! T31 I
K3
FT1
T1
63
"| 1 f
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F21 F22"F23!F24ÍF25Í=26KT1KFF| KMM
—J l L. .L I
F1 F2 F3
T2
. — J
í I T3 I Í"T1
L__j
4 K3
T31
I 1
K1 K2
T1
FT1
64
5.4. -CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-SÉRIE- CONTATOR K4
PARALELA. PARA DEFINIÇÃO DESTE CONTATOR ANALISA-SE
A LIGAÇÃO SÉRIE.
5.4.1. CORRENTES NOS TRECHOS:
3 - UN 60 Hz
bj.n IK1
IF1. 1 4
T
IK2
IK1
2 5
FT2 K 3 \3 K 4 \4
FT1
•0-
M K1
1º Y 760V
FIGURA 5.25. *•• FIGURA 5.27. LIGAÇÃO EM SÉRIE
Contatores K1.K2.K3
Inicialmente analisa-se as bobinas do motor em paralelo. IR = |K1 = IK4 = UN
Z . = Z + Z = 2Z logo IR = UN.
Q
2Z
Sabendo-se que In = 2 ^ ^ ) , então
Z(ln) = 2 U N = > U N = ^ -
IR — - = 0,25 x In
Relê de sobrecarga
IN- - U R _ UN _ 2 . (UN)
ZEQ~ Z Z
1FT1 = IK1 = 0,5 x In
IFT2 = I K 2 = 0 , 5 x l n
FT1 => 0,5 In
ZEQ= Z ^ Z - Z = = Z FT2 => 0,5 In
Z + Z 2. Z 2
Então: K1 = K2 = K3 = 0,5 x In
Como as impedâncias são iguais, a corrente se sub-
K4 =0,25 x l n
divide, ou seja: tem o mesmo valor nos dois ramais:
FT1 = F T 2 = 0 , 5 x l n
IK1 = IK2 = IK3 = ln/2 = 0,5 x In
A corrente na partida é reduzida para aproximadamente
25% da corrente de partida sob ligação nominal.
Esta relação é verdadeira pelos mesmos motivos do
dimensionamento do contator K4.
Ip = x In). 0,25
65
5.4.2. ROTEIRO D E CÁLCULO: Fusíveis
CONTATORES F1.2.3
K 1 = K 2 = K3 le ^ ( 0 , 5 I n ) . 1.15 1) Ip = 0,25 ( - 1 5 - l n )
x FS x
lp = 8 8 A V | n '
K4 = leS>(0,25xln).1,15
XXXX x FS t = 10s
FUSÍVEIS
(s) f 25A 35A
88 (A)
NOTA : NÃO É NECESSÁRIO VERIFICAR ESTA
CONDIÇÃO PARA K4
FIGURA 5.28.
RELÊ DE TEMPO
2) I F > 1,2 x In
RTW - 30.220-1 E (VIDE 3.9) IF = 53A
K1 = CW 37.22.220/60Hz
K2 = K 3 = C W 37.11 . 220/60 Hz
K4 = XXXXXX
CW 7.11 CW 17.11.220/60 Hz
Relés de sobrecarga
FT1 = FT2 > 0,5 In = 22A 0,5 x In x FS = 25,3A
XXXXXXXXX PÁGINA 24
FT1 = FT2 = RW 27.2 (15 - 23A) (22 - 32A)
XXXXXXX
66
5.4.3. DIAGRAMA PADRÃO W E G :
444
U
f-i-r-> | Tl SI
? 2 &~ PI - HORÍMETRO
CAIXA-AW...
• h r Í S KFF I i'õi—- vio I
T2 . S i
1 j |
1 I -AN • i
I I i, série = k1 e k4
paralelo = k1, k2 e k3
1 I —I
1
• f - j — - ? s ÍKMM
4J2 12
F24,25,26, 1 ' i | !,i
K1= 2NA
K2= 1NA+2NF
K3= 1NA
K4= 1NA+1NF
KT1= 1REV
k2
FIGURA 5.29. PARTIDA ESTRELA SÉRIE/PARALELO
k1 = 20
k2 = 12
k3 = 10
k4 = 11
KT1 = 1E
67
A 3...-...HZ...V
T2 P I - HORÍMETRO
CAIXA-AW....
T3 ' S2 1
; -A
FIGURA 5.30.
CONDIÇÃO.
5.4.4. T A B E L A PRÁTICA DE ESCOLHA
DE COMPONENTES PADRÃO
WEG:
TABELA 5.4.
MOTORES
TRIFÁSICOS
DIMENSÕES
:
NORMAL AC3 ÁHW.7 FAIXA UEj CONTATOR 2201E C/SINAL S E C . .'• (mm) ' N"
6OH2IV PÓLOS
AJUSTE .RELÊ...-. „ „ TIPO D NH(3)
• 220V • AW/PW
. ;.(A) <
TlPO:f F22J23 FÍA3
FIA? ;:RI,Í.
MFtTO SEM . COM
(A) K1.K2 ' KT1' '.SH1 '• T31 (VA) PSW
,2FTI :220V Í380V.. (F4.5JJ) OPCIONAIS 3PCIONAIS
10 162 4.22 4.11 8-12 20A
15 242
4.11 (0 CO
BA
17Í22
16A
17.11
16A
11-17 35A 11
o o
õ o
20 29.0 06 42 0653 o. et.
272 DIRETA 2A + 150
25 3«0- 2722 27.11 7.11 15-23
50A
UJ
o -18
30 43.0
3722 37.11
12A
2A 5
UJ
ES
22-32 ta
40 56.5
32A 32A 17.11
16A X
SOA
50 69.0 47 47
27.11 30-46 s
23A
60 84.0 67 3 A 67.1 100A
>Si 350
03
57 57 37.11 5! .
63A 63A 32A
42-62 o
z
75 104.0 4A 125A 30-220 53
-s
100 144.0 47 5640 200A
"107 107 48A QA
110A 110A 2072 500
125 176.0
57
225A 1064 04
80-120 IU
63A
150 208.0 207 4A 250A a
•í
175 242.0
177 177 77 GA o
180A 6A (160A) 750
180A 75A 207.3 3
120-160 1564
200 ' 277.0
1664 50
107 (200A)
110A
88
' 250 352.0
247
250A
247
250A
160-240
GA
207.4
6A 10A
(225A)
1000 U
o3
'
- ' 300 416.0 407 (250A)
177 1664 2X 1264 O.C
297 297 1B0A BARRA IS
350 496 204-300 10A 16A (300A)
3O0A 300A COBRE 2000
69
5.4.5. L A Y - O U T PADRÃO W E G :
F1 F2 F3
K1 K2 K3
IFT1 2FT1
FIGURA 5.32. PARTIDA ESTRELA SÉRIE-PARALELO 10 a 30CV FIGURA 5.33. PARTIDA ESTRELA SÉRIE-PARALELO 10 a 30CV
SEM OPCIONAIS E SEM MEDIÇÃO. COM OPCIONAIS E COM MEDIÇÃO.
70
T— UL
1 1 u_ KMM
T— LL
LL I I
KMM T31 | F1 F2 F3
l l
i 1
T2
K4
(0 w xj- CO
T31
CM CM CM Si CM CM K4 T1 T3
LL LL l i . LL LL LL
I I
T2
T1 T3
K1 K2 K3 K1 K2 K3
CM CO IFT1
LL 2FT1
1FT1 2FT1
FIGURA 5.34. PARTIDA ESTRELA SÉRIE-PARALELO FIGURA 5.35. PARTIDA ESTRELA SÉRIE-PARALELO
40 A 75CV COM OPCIONAIS E COM 100 A150CV COM OPCIONAIS E COM
MEDIÇÃO MEDIÇÃO
71
r"
T31
CO
T31 I CM CM CM
u_ LL LL L. i
L
*~
CM
LL K4
F1 F2 F3 F4 F5 F6
F1 F2 F3 F4 F5 F6
T1 T2 T3
T1 T2 T3
K1 K2 K3
1FT1 2FT1
FIGURA 5.36. PARTIDA ESTRELA SÉRIE-PARALELO FIGURA 5.37. PARTIDA ESTRELA SÉRIE-PARALELO
175 A 200CV SEM OPCIONAIS E COM 175 A 200CV COM OPCIONAIS E COM
MEDIÇÃO MEDIÇÃO
72
KMM
n •
í— 1
•<*•w> CD CO
CM CM CvJ CM
L L L L L L U_
K1 K3 K2 K4
F1 F2 F3 F4 F5 F6 2FT1
1FT1
1FT1
PUS
P2(A) P3(V) 220V 380V 360V «uov 220V 380V 440V
242526
7.5 7.5
0-15/30 15-5
SOE
7.5 12.5 15 0-25/50 25-5 12C2.5
67P
15 20 000/60 30-5
0)
O UJ
. 15 30 30 0-50/100 50-5 St
UJ Ui 2n
20 40 0-60/120 60-5 3.0C2.5
BDE z z cc
67E s 2
»
LJ
01 8 i X £ N CL
UJ
25 40 50 0-75/150 75-5
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X X 8 8 s X Z
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30 50-60 60-75 0-100/200 100-5
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UJ to
n 3 CO z s
40-50 75 100 0-150/300 150-5
s a 5 z CC
12C2.S
5
u.
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0.
5R
5
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Ui v» lJ
UJ
3
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Ui O §
60-75 100-125 125-150 0-200/400 200-5 1 1 < <
tu
I z cc
_1
l I
o
g í
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a
tu tu
150 175 O-25O/5O0 250-5 > -UJ
o a
o
to
tn
_i
UI
•3
UJ UJ Ui •a
UJ
•UJ
_J
UJ
100 175 200 0-300/K» 300-5 0.6C 2.5
BDX
74A
2
tu
<r
1
cc
CC
1
cc cc cc e 8
i
o
I
1 1 1 1
i
125-150 200-250 250-300 0-400/600 400-5
400
250-300 500 o-eoo/1600 800-5 0.3C 2.5
450-500
2) OS EQUIPAMENTOS ESTÃO
IDENTIFICADOS CONFORME ESQUEMA
ELÉTRICO E LAY-OUT.
3) OS T C S FORAM ESPECIFICADOS
BASEADO EM INFORMAÇÕES TÉCNICAS
E LEVANDO-SE EM CONTA OS ÍTENS DE
ESTOQUE WEG.
74
6. DIAGRAMAS DE CHAVES ESPECIAIS.
Osóiagramasapresentadosnestecapítulosãogenéricos
e sugestivos, pois a configuração das ligações dependem
muito das necessidades específicas de cada aplicação
e também da criatividade do projetista.
O dimensionamento das chaves especiais (chaves de
uso esporádico) deve respeitar as características dos
componentes (capítulo 3) e os critérios de
dimensionamento (capítulo 5).
75
6.2. PARTIDA DIRETA COM FRENAGEM.
R-
S-
T-
F1.2.3
[] [) []
[] [) [] «*»(] [] (]
J . j~T3
K1
K1
4"
FT1 C CC cc c FT1
M
M
3-
R-
S-
T-
F4.5,6[] [] [] F ,.2.3(] [] (]
d ,d .d
K1
A
FT1 C
78
7.2. LIMITES DE TEMPERATURA. TABELA 7.4. GRAUS DE PROTEÇÃO DOS
A norma VDE 0670 estabelece que chaves de partida EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
e CCM's devem trabalhar com limites de temperaturas
ambiente entre -5 e 40 «C. Para temperaturas acima de
' Graus da
40 °C, deve-se adotar soluções específicas como a Proteção
Proteção contra contatos s corpo« estranhos
aigaritmo) - ..
(1* Proteção contra líqiicta» :. -
aHiahsrno)
(2 a
acidental; 12
a l i 125 12
2 algarismo - G rau de proteção contra penetração de
9 126 a 250 19 12
2*1 6 800 25 21
líquidos.
81
verificar se o motor está devidamente
8. INSTALAÇÃO E aterrado. Desde que não haja especificações
MANUTENÇÃO DE CHAVES. exigindo montagem isolada do motor, será
8.1. TRANSPORTE. necessário aterrá-lo, obedecendo as normas
Os painéis devem ser erguidos pelos olhais de vigentes para ligação de máquinas elétricas à
suspensão. Porém, no caso de pequenos painéis, os terra. Para isso deverá ser usado o parafuso
olhais já não são necessários. identificado pelo símbolo geralmente existente
Portanto, em ambos os casos é importante que se na cabo de ligação ou no pé da carcaça;
obedeça sempre as indicações fora da embalagem acionaro motordesacoplado para verificar se está
para cofocá-los na posição correta(setas). O girando livremente e no sentido desejado.
levantamento ou depósito deve ser suave, sem choques, Para inverter a rotação de motor trifásico,
sob pena de danificar os componentes internos. Após basta inverter as ligações à rede de dois
o transporte é necessário reapertar todas as conexões. terminais quaisquer;
medir a resistência de isolamento, e secar o
8.2. ARMAZENAGEM E LONGAS PARADAS motor se necessário(vide item 8.2.).
DE CHAVESÍEXEMPLO: IRRIGAÇÃO).
8.4. ATERRAMENTO.
Quando os painéis não forem imediatamente instalados,
devem ser armazenados em locai seco, isento de poeira Toda instalação deve ser aterrada. É providencial que
e gases corrosivos. se aterre as seguintes partes da instalação:
O painel(chave) deve ser armazenado em posição neutro do transformador de potência;
carcaça metálica de motores, autotransformadores,
vertical.
transformadores de comando e medição,
Os painéis podem sofrer redução da resistência de capacitores, etc.
isolamento quando armazenados em ambientes as estruturas da chave(painel);
úmidos(principalmente em transformadores de comando para—raios.
e auto-transformadõres). O aterramento das partes acima é necessário,
Para prevenção destes problemas pode-se instalar no principalmente, porque:
interior dos painéis c a l e f a t o r e s ( r e s i s t ê n c i a s protegem as pessoas contra contatos em partes
desumidificadoras) com ou sem termostato, evitando- metálicas eventualmente energizadas;
se assim que ocorra a condensação e consequente protegem as instalações contra descargas
aparecimento de umidade. atmosféricas;
Após a armazenagem ou longas paradas deve-se tomar garante o correto funcionamento dos
as seguintes providências: equipamentos;
limpar os componentes de eventuais permite uma utilização confiável e correta
poeiras e resíduos. das instalações.
secar o painel. O processo de secagem 8.5. CONEXÕES ELÉTRICAS.
deve continuar até que sucessivas
medições da resistência de isolamento As conexões devem proporcionar um bom contato para
indiquem que esta atingiu um valor que sejam evitados aquecimentos, perdas de energia e
constante acima do valor indicado, instabilidade no circuito de comando. É fato que as
é extremamente importante impor uma conexões afrouxam no transporte da chave. Por esse
boa ventilação no interior do painel motivo recomenda-se que sejam reapertados, antes do
durante a operação de secagem para funcionamento, todos os parafusos e porcas.
assegurar que a umidade seja efetivamente Sempre que houver parada para manutenção é
removida. providencial o reaperto de todos os pontos de conexão.
o calor para desumidificação pode ser
obtido de fontes extemas(por exemplo: 8.6. MANUTENÇÃO EM CHAVES DE PARTIDA.
estufa). 8.6.1. TIPOS DE MANUTENÇÃO:
medir a resistência de isolamento. O valor a) PREVENTIVA
mínimo em baixa tensão(S500V) é 0,5 M n . Toda instalação deve ser periodicamente
reapertar todas as conexões, verificada por pessoas qualificadas,
energizar o painel sem carga e verificar o devendo o intervalo entre as verificações
seu funcionamento. ser compatível com a importânciaefa
8.3. RECOMENDAÇÕES PARA PRIMEIRA instalação.
PARTIDA DE MOTORES: Deve ser dada especial atenção aos
seguintes pontos:
verificar se o mesmo poderá rodar livremente,
• A conservação das medidas que
removendo-se todos os dipositivos de bloqueio e
coloquem partes vivas fora de alcance;
calços usados durante o transporte;
• O estado dos condutores e suas
verificar se o motor está corretamente fixado
ligações, principalmente os de proteção;
e se os elementos de acoplamento estão
Verificar se os eletrodutos estão
corretamente montados e alinhados;
corretamente conectados ao
certificar-se de que a tensão e a frequência
painel.protegendo mecanicamente os
estão de acordo com o indicado na placa de
cabos;
identificação;
O estado dos cabos flexíveis que alimen-
observar se as ligações estão de acordo tem aparelhos móveis, assim como seus
com o esquema de ligação impresso na placa dispositivos de proteção;
de identificação e verificar se todos os parafusos O estado dos dispositivos de proteção e
e porcas dos terminais estão devidamente manobra, principalmente quanto ao
apertados; desgaste provocado por arcos e
82
nominal(valor de placa do motor),
afrouxamento de contatos
Nunca limar ou lixar contatos; b) RELÊ DE TEMPO
Verificar se as entradas e saídas de cabos O relê de tempo deve ser ajustado para o tempo
estão vedadas, evitando a entrada de de partida, que é otempo necessário para o motor
pequenos animais; atingir no mínimo 90% da rotação síncrona.
O ajuste dos dispositivos de proteção e a
Determinação do Tempo de Partida
correta utilização dos fusíveis;
O valor da resistência de isolamento em Na teoria, é calculado em função do conjugado e inércia
relação à terra; da carga e do motor.
O valor da resistência dos eletrodos de
aterramento; Ta = 0,105 x RPM x , J +;£
J M )
a) RELÊ DE S O B R E C A R G A
Para que o relê ofereça, também, uma proteção
eficaz contra falta de fase, é necessário que seja
ajustado pára a corrente de trabalho(medida no
funcionamento) e não para a corrente
rpm
FIGURA 8.1.
83
Bimetais azulados, recozidos ou resistência de
8.10. PRINCIPAIS DEFEITOS E SUAS CAUSAS. aquecimento queimada
• Sobrecarga muito elevada;
8.10.1. EM C H A V E S D E PARTIDA: • Fusíveis superdimensionados;
Contator não liga • Queda de uma fase(motor zumbe);
fusível de comando queimado; • Elevado torque resistente (motor
relê térmico desarmado; bloqueia);
comando interrompido; • Curto circuito.
bobina queimada -porsobretensão;
8.10.2. EM MOTORES ELÉTRICOS
-ligada em tensão errada;
-queda de tensão
TABELA 8.1.
(principalmente CC);
CAUSAS PROVÁVEIS PREVIDÊNCIAS
-corpo estranho no
entreferro. MOTOR NÀO CONSEGUE Som tansèo de aJlmerrtaçao Verificar as tgaçôes da
PARTIR
Contator não desliga FaKsderase
Baixa Tensão
oomanóo t deste para o rnotor.
Vertftca/aewaoaaaimÉOTtacaOi
datermewqueataneao
• Unhas de comando longas(efeito de "colamento" permaneça entra 10% da tensão
capacitivo); Ugaçoas de cornando errados
nominal do rnotor.
Conferir asftrjacoMcom o
• Contato soldados -correntes de ligação esquema d» RgãçOo que está na
placa da Identificação do rnotor.
elevadas (por exemplo, Conexão trouxa em algum borne. Apertar teoaa as cenexoes.
Carga excessiva Yenflcar se o motor perle Quando
comutação de transforma- desconectado da carga. Caso
dores a vazio); afirmativo o motor poda ter
aobracarga ou mecanismo de
-comando oscilante; actonamerto btoejueado. Reduzir i
carga para nominal do rnotor.
-ligação em curto circuito; ALTO NÍVEL DE RUÍDO DesbalajKsarnerrto. Vibrações podem ser
-comutação Y A defeituosa. eArranadasoorn rebaJancea-
mento do motor. Se a carga acta
dlrstarnerns acoplada ao eixo do
Contator desliga involuntariamente motor, a carga poda estar
• subdimensionamento do
AQUECIMENTOS DOS Retira/ o bufão da escapamento de
transformador de comando com ROLAMENTOS çnmnó»twom*OítuniÍBn$núo
Excessiva esforço axW ou radial ata que ao verifique a salda do
diversos contatores operando da correia. excesso de graxa.
simultaneamente. Dlrnlnufr o estorço da correia.
Mandar afanar o abo e verificar o
Bxo torto.
balanceamento do rotor.
Fornecimento irregular de comando Rugosidade na superfície do Substituir os mancais antes destas
danificarem o ebto.
rolamento.
Botoeiras com defeito; Tampas laterais do motor frouxas Verificar se as tampas laterais do
ou mal cotcotdas. motor se adaptam am toda a
Fins-de-curso com defeito. circunferência a se estão
suficientemente apertadas.
Adicionar graxa no rolamento.
Falta de graxa.
Contator zumbe (ruído) Graxa endurecida.
Substituir os rolamentos.
Relê atuou
REAQUECIMENTO MOTOR Obstrução do sistema de Os motoras devem estar limpos e
• Relê inadequado ou mal regulado; venlftaçSo. socos.
Sobrecarga,
• Tempo de partida muito longo; Inspedonar oertodeamente as
passagens de ar e os
• Frequência de ligações muito alta; enrolamentos.
Tensões a frequências irteorretas. Verificar a apieaçao, medindo a
• Sobrecarga no eixo; tensão a corrente em condições
Frequentes reversões. normais de funcionamenlo.
• Falta de fase; Conferir os valores marcados na
• Rotor bloqueado/travado. placa do motor, com os da
fomedmenta de energia. Verificar
também a tensão nos terminais do
Rotor arrastando no estator. motor a plena carga.
Verificar o desgaste dos
rolamentos a a curvatura do
eixo.Subsffluir o motor por outro
Carga elétrica desequffi brada adequado para esta aplicação.
{fusfvel queimado, comando Verificar se há desequilíbrio das
errado). lensòea ou funcionamenlo com
Farta de fase
84
9. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES 9.1. FORMAS DE INSTALAÇÃO DE
CONDUTORES.
As principais considerações técnicas para o
dimensionamento de condutores são: TABELA 9.1.
-tensão do circuito
MANEIRA DE INSTALAR ESQUEMA
-temperatura ambiente
-tipo de instalação do condutor(eletroduto, calha, etc) 1. CABOS ISOLADOS DENTRO D E
E L E T R O D U T O EM MONTAGEM APARENTE
-regime de operação da carga
-número de condutores no eietroduto
-capacidade de condução de corrente nominal 2. CABOS ISOLADOS DENTRO D E
E L E T R O D U T O S EMBUTIDOS EM G E S S O .
-queda de tensão, limite admissível ALVENARIA O U P A R E D E D E C I M E N T O
-capacidade de condução de corrente de curto-circuito
por tempo pré-determinado 3. CABOS ISOLADOS DENTRO DO i • D Q D D a a r
4. C A B O S U N I O U M U L T I P O I A R E S E M
C O N D U T O S F O R M A D O S NA E S T R U T U R A
DO PRÉDIO 181 |pf
5. CABOS ISOLADOS EM CALHAS (ABERTAS
OU FECHADAS)
7.
8.
C A B O S UNI O U M U L T I P O L A R E S E M
ESPAÇOS D E C O N S T R U Ç Ã O O U P O Ç O S
C A B O S UNI O U M U L T I P O L A R E S F I X A D O S
ir
m m s
AS PAREDES
9. C A B O S UNI O U M U L T I P O L A R E S C O M
CANALETA ( A B E R T A O U VENTILADA)
10. C A B O S UNI O U M U L T I P O L A R E S EM
BANDEJAS O U P R A T E L E I R A S .
11. C A B O S UNI O U M U L T I P O L A R E S S U S P E N S O S
EM C A B O M E N S A G E I R O
# <9
12. C A B O S I S O L A D O S INSTALADOS
SOBRE-ISOLADORES
77?" TFFÍ
13. C A B O S I S O L A D O S EM LINHAS AÉREAS
ííl
85
9.2. C A P A C I D A D E S DE C O N D U Ç Ã O DE TABELA 9.4. Capacidade de condução de
C O R R E N T E E Q U E D A DE T E N S Ã O corrente e queda de tensão unitária
UNITÁRIAS. para cabos isolados com EPR-XLPE/
90°C, tensão de isolação 1000V, a
TABELA 9.2. Capacidade de condução de temperatura ambiente de 30°C,
corrente e queda de tensão unitária instalados em eletrodutos (aparentes,
para fios e cabos isolados com embutidos ou em canaletas), calhas
PVC/70°C, tensão de isolação 750V, (abertas ou fechadas), condutos
a temperatura ambiente de 30°C, formados na estrutura do prédio,
instalados em eletrodutos (apa- espaços de construção e poços.
rentes, embutidos ou em canaletas),
calhas fechadas ou molduras.
TABELA 9.3. Capacidade de condução de corrente TABELA 9.5. Capacidade de condução de correntes
. e queda de tensão unitária para fios e queda de tensão unitária para cabos
cabos isolados com PVC/70°C, tensão isolados com EPR-XLPE/90"C,tensão
de isolação 750V, a temperatura de isolação 1000V, a temperatura
ambiente de 30°C, instalados em linhas ambiente de 30°C, em instalação ex-
aéreas e instalados sobre isoladores. posta (ao longo de paredes, em cana-
letas, em bandejas e em prateleiras).
Capachsada da condução da Capacidade de condução de
Sacão OueoadalBn»3oryCos.0==O,fl(V/A.km) Sacão ' Queda de tensão pl Cos.0=O,a(V/A.kin)
corrente (A) corrente (A)
nominal nominal
(mm ) 2 condutoras Scondutores (mof) 2 condutores 3 condutoras
1
Circuito monofásico Circuito trifásico . Cfrcuitb monofásico Circuito trifásico
'carregados carregados carregados carregados
1.0 15 13.5 34.00 29.50 15 19.5 17.5 23.00 20.00
1.5 19.5 17 S 23.00 19.86 2.5 26 24 14.00 12.00
2.5 28 24 14.00 1222 4 35 32 9.00 J 7.60
4 35 32 9.00 7.81 6 46 41 5.87 5.10
6 48 41 8.17 5.34 10 63 57 3.54 3.10
10 63 57 3.83 3.32 16 65 76 227 2.00
16 85 76 2.55 221 25 112 101 1.50 1.30
25 112 101 1.75 1.51 35 138 125 1.10 0.96
35 138 125 1.35 1.17 50 168 151 0.65 0.74
50 168 151 1.08 0.94 70 213 192 0.62 0.54
70 213 192 0.85 0.73 95 256 232 0.49 0.40
95 258 232 0.69 0.60 120 299 269 0.41 0.35
120 299 269 0.61 0.53 150 344 309 0.36 0.31
150 344 309 0-55 0.47 185 392 353 0.31 027
tas 392 353 0.49 0.43 240 461 415 0.27 023
240 461 415 0.44 0.38 300 526 473 024 021
300 526 473 0.40 0.35 400 631 566 021 0.19
400 531 566 0.37 0.32
500 725 500 725 S51 020 0.17
651 0.34 029
86
9.3. F A T O R D E CORREÇÃO D E T E M P E R A T U R A . 9.5. EQUIVALÊNCIA P R Á T I C A A W G / M C M X
S E R I E MÉTRICA.
IC = In x fator _
TABELA 9.10. A W G X m m 2
TABELA 9.9. SEÇÕES MÍNIMAS DOS EXEMPLO 9.1. Dimensionamento dos cabos para
CONDUTORES DE PROTEÇÃO alimentação de um motor trifásico
de 7.5CV, 220V/60HZ, IV Pólos,
SEÇÃO MÍNIMA DOS CONDUTORES 6EÇA0 DOS CONDUTORES
fase - mm* DE PROTEÇÃO corrente nominal 22A. Os cabos PVC
s Sn a 70°C/750V, são Instalados em bandeja
16 < S ã 35 16 com comprimento(L) igual a 50m e
0,5S
S>35 temperatura ambiente de 30"C.
NOTA: Condutor de proteção é o elemento que liga
entre sl as diversas massas da instalação e as chave de BANDEJA; 50m (0,05 Km) ( 3 - >
partida motor;
outras partes condutoras não pertencentes à
instalação, cujo terminal é ligado ao eletrodo
terra. FIGURA 9.1.
87
a) CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
lc 2:1,25 x l n EXEMPLO 9.2. DIMENSIONAMENTO DOS CABOS
PARA ALIMENTAÇÃO DE VÁRIOS
lc S 1,25 x 22
MOTORES, CONFORME DESENHO.
lc â 27.5A
CONSIDERA-SE CABOS EPR-XLPE
Da tabela 9.3., coluna 3 condutores carregados.
90° C, 1 Kv, INSTALADOS EM CANO
27,5 A => 4mm* (capacidade de condução 32A).
GALVANIZADO.
b) QUEDA DE TENSÃO AU
TEMPERATURA AMBIENTE 3<rC.
AU do circuito (%) <, 2 % (prática)
In-12.7A ( TJCV*
Da tabela 9.3. coluna circuito trifásico, Ml
CEKTOO
4mm =>7,41 V/A.km
2
f£oea.T.
DE
tn -23A fscv^
OUAORO
AU DO CIRCUITO = 7,41 V/A.km.lc.L(comprimento) aaoveoM» GERAI,
DE
MOTORES
U3
•cor
AU DO CIRCUITO = 7,41 V/A.km.27,5A.0,05 Km In -ffl-M
\
AU DO CIRCUITO = 10,18 V 10 M « . O t K i m
Para obter-se uma queda de tensão inferior a 2 % deve- IC > 1,25 x In do maior (M2) + In (M1) + In (M3)
se aumentar a seção do cabo. Nesta situação o cabo IC > 1,25 x 23A + 12,7A + 16.2A
que satisfaz tal condição é o de 10mm vide cálculo a
a
IC > 57.6A
seguir:
Da tabela 9.3. coluna circuito trifásico. Da tabela 9.4., coluna 3 condutores carregados.
57,6 A => 10 m m 2
88
• Para duas ou três barras em paralelo. A distância 9.8. DIMENSIONAMENTO DE C A B O S PARA
entre as barras deve serigual ou superiora própria ALIMENTAÇÃO DE CAPACITORES.
espessura da barra.
A capacidade de corrente (lc) do barramento deve ser 9.8.1. CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE
igual ou 25% superior à corrente nominal do maior motor, CORRENTE (lc):
acrescido a somatória das correntes dos demais motores.
A capacidade do condutor (lc) deve ser igual ou superior
lc £ 1,25 x In do maior motor + In motor 1 + In motor 2 a 35% da corrente nominal (In) do capacitor ou banco de
+ ...+ In motor. (n). capacitores.
Da tabela 9.11.
57,6 A =* Barramento bitola 1 2 x 2 mm
FATOR DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA
lc = In x Fator
TEMPERATURA
30*C 35"C 4CC 45'C W C
AMBIENTE
25 40-50 50-60 4 4
10
30 5 6
GA 67-1
60 75
16 10
40
10
75 GA 207-1 FIGURA 9.3.
25
50 100
125 150
50 25
75
25
150 175
70 35
175 200 GA 207-3
100 200
'20X35 50
250
'20X35
125 '25X5
70
150 250 300
350 450
120 -2X(25X5)
400
•25X5
250 450 500
a 2X(2SX5) 2X(70) 2 X (25 X 5) •2X(40X5)
300 500
R5)
FT1
FT1L
RAMAIS
RAMAIS
R1 - LIGAÇÃO ENTRE F1,2,3 e K1
R1 - LIGAÇÃO
R2 - LIGAÇÃO ENTRE F4.5.6 e K2
R2 - LIGAÇÃO
R3 - LIGAÇÃO ENTRE K1 e F24.25.26
R3 - LIGAÇÃO
R4 - LIGAÇÃO ENTRE K2 e F21 ou F22.23
R4 - LIGAÇÃO
R5 - LIGAÇÃO ENTRE K2 E K3
R5 - LIGAÇÃO
R6 - LIGAÇÃO ENTRE TERMINAIS DO K3
R6 - LIGAÇÃO
R9 - LIGAÇÃO ENTRE K1 e FT1
R7 - LIGAÇÃO
R10 - LIGAÇÃO ENTRE F1 e F4, F2 e F5, F3 e F6
R8 - LIGAÇÃO
R11 - BARRAMENTO PRINCIPAL DE ENTRADA
R9 - LIGAÇÃO LIGADO NO F1.2.3.
FIGURA 9.3. FIGURA 9.4.
NOTAS:
1) Fiação de comando bitola 1,0 mm 2
90
9.10. TABELA PRÁTICA DE CABOS E
BARRAMENTOS PARA CHAVES
COMPENSADORAS.
TABELA 9.14.
, MOTORES TRIFÁSICOS POTÊNCIA (CV) BITOLA OOS CABOS O E INTERLIGAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS EM (mm).
CIRCUITO DE FORÇA (RAMAIS)
200V 380V 440V RI R2.R7 R3.R4 R5 R6 R8 R9
7.5-10 75-125 25 2.5 2.5
75 12.5 15
2.5 4
15 4
4
10 20 6
20 6
25
4 6
12.5 25
2.5 2.5 •12x2
30 10
15 30 6
40 10
20 16 •20x3.5
10
«*•. 40
25 50 16
25
50
60
16
30 25 4 4
25
60 75
•20x3.5
40 75 25 35
•20x35 6 8
50
35 50
100
60 100 10
125 50 70
125
75 150 16
70 95 •12x2
150 175
100 •25x5 •25x5
95 120
175 200
25
200 150
120
125 250 165
150 250 300 150 2X70 35
300 •40X5 165 •20x35 •40x5
2X95 50
175 350 2x70
F24,25,26[] F1,2,3[]
fà) F21,22,23
W CZ)
RAMAIS
FIGURA 9.5.
91
9.11. TABELA PRATICA DE CABOS E
BARRAMENTOS PARA CHAVES
ESTRELA-SÉRIE PARALELA.
POTÊNCIA (CV) DIAGRAMA
BITOLA DOS CABOS E BARRAMENTOS DE INTERLIGAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS EM (mm).
MOTORES CIRCUITO DE FORÇA (RAMAIS) UNIFILAR
TRIFÁSICOS
3S0V R1.R2 RS.R9 R3.R4 RS.RS R7 RIO R11
10
15
2.6 2.5
20 CONEXÃO
25 DIRETA 25
30 4.0 4.0
40 6.0 6.0
UF-1
50
10.0 GA
60 4.0 •12X2
67.1
75 16.0 2.5 6.0
RAMAIS
RAMAIS R1 - U G A Ç Ã O E N T R E F1.2.3 e K1
R7 - LIGAÇÃO E N T H E T E R M I N A I S K 3 RB -LIGAÇÃO E N T R E K4 e K 3
F 1.2.3
[] F24.25.26
R2 . F21.22.23
E3—
KlCj>- K2
O-
{Mj l(R5)
IFTir 2 F T 1 ( R 6 )
T
M
NOTAS:
1) Fiação de comando bitola 1,0 mm'
2) Barra de Terra 20 x 3,5mm,fioterra 2,5mm !!
92
10. CORREÇÃO 0 0
FATOR DE POTENCIA ( C O S O ) se que, quanto mais alta for a componente
reativa, maior será o custo total de instalação.
10.1. INTRODUÇÃO. Portanto o investimento para suprir uma
As instalações elétricas industriais, em quase sua dada quantidade útil de potência ativa é
totalidade, são projetadas para acionar motores de inversamente proporcional ao fator potência.
indução trifásicos, através de baixa tensão fornecida por 2. Um fator de potência baixo significa também
um transformador. mais corrente e maiores perdas no cobre dos
Tanto os motores como os transformadores não equipamentos de geração e transmissão.
absorvem somente potência ativa (que no caso de 3. Aumenta a queda de tensão e as perdas de
motores se converte em trabalho mecânico), mas potência ao longo do circuito.
também potência reativa necessária para a magnetização
10.5. C O M P E N S A Ç Ã O .
e que não produz trabalho, mas é a que vai dar condições
de funcionamento aos motores ou transformadores. Para eliminar os efeitos da corrente reativa indutiva, são
instalados capacitores em paralelo com as cargas.
10.2. POTÊNCIAS ATIVA, REATIVA E APARENTE. Quando os capacitores estão em operação num sistema
As correntes ativa e reativa indutiva correspondem às eles produzem kVAr fornecendo corrente magnetizante
potências atjya P e reativa indutiva Q. A soma destas para os motores, transfoimadores, etc., reduzindo assim
duas potências se faz de forma geométrica ou vetorial, a corrente da fonte. Menos corrente significa menos
em virtude delas se relacionarem através de um ângulo kVA ou carga nos transformadores alimentadores ou
dedefasamento existente entre tensão e corrente, para circuitos de distribuição.
os circuitos indutivos. Isto quer dizer que capacitores são utilizados para
reduzir a sobrecarga existente na instalação, ou, caso
não houver sobrecarga, permitir a ligação de cargas
adicionais.
4Q Os principais benefícios resultantes do emprego de
capacitores nos sistemas de fornecimento de energia
S=P+Q elétrica, na geração, na transmissão ou na distruibuição,
S= V P + 2 Q2
são:
S=Potência aparente (kVA) — Redução das perdas, associada com o
P=Potência ativa (kW) fornecimento de energia reativa no ponto de
utilização.
Q=Potência reativa (kVAr)
— Redução do investimento necessário em
equipamentos para a entrega de energia nos
locais de utilização, através de:
1 .Redução na corrente, para a mesma
FIGURA 10.1. carga kW;
2. Redução na capacidade em kVA dos
10.3. F A T O R DE POTÊNCIA. equipamentos necessários, para os mesmos
kW;
A relação entre potência aparente e potência ativa é 3. Redução na queda de tensão, para a
dada pelo cosseno do ângulo 0 e denomina-se fator mesma carga kW;
da potência (f.p.). 4. Controle das tensões de chegada, se for
possível variar a potência em capacitores
. . „ P Potência ativa
ligados.
Fator de potência=cos.0 = -5—==r—z—:
r S Potência aparente 10.6. CAPACITORES INSTALADOS EM INDÚSTRIAS.
Quanto maior for a energia reativa consumida para um
mesmo consumo de energia ativa, menor será o (f.p.) — Corrigem o fator de potência, com substanciais
A corrente magnetizante circula pelos enrolamentos, ou vantagens económicas, em vista das pesadas
indutâncias, dos motores ou transformadores e recebe sobretaxas impostas pela tarifa das
também os nomes de corrente indutiva e reativa indutiva. companhias concessionárias, por força da lei;
Ela não é absorvida mas sim armazenada em forma de — Liberam capacidade nas fontes supridoras,
energia reativa nos enrolamentos durante a fase do seja transformador ou gerador próprio,
crescimento da onda senoidal. permitindo ligação de novas cargas sem
A partir do momento em que é invertida a polaridade da acréscimo de kVA, nos circuitos alimentadores
fonte, esta energia reativa é devolvida ao gerador. e distribuidores;
— Diminuem as perdas na instalação;
10.4. PERDAS DEVIDO À C O R R E N T E REATIVA. — Aliviam o equipamento de manobra e proteção,
quando ligados diretamente à carga a corrigir,
São basicamente três as condições desfavoráveis como é o caso dos capacitores ligados junto
apresentadas pelas correntes reativas, no circuito e/ou a motores.
sistema em que circulam: Os benéficos efeitos dos capacitores-derivação se fazem
1. A corrente reativa indutiva sobrecarrega sentir em todo o equipamento elétrico e circuitos, situados
os geradores, cabos de transmissão e os do lado da fonte supridora, a partir do ponto onde forem
transformadores. Como estes equipamentos instalados.
são especificados em termos de potência A potência reativa não é medida quando no sistema são
aparente, em lugar de potência ativa, nota- utilizados apenas medidores de potência ativa. Então,
93
para o caso da potência reativa ter um valor alto e em 10.8. DIMENSIONAMENTO DO CAPACITOR
consequência um cos.0 baixo, as concessionárias de PARA CORREÇÃODO COSO.
energia elétrica estão autorizadas por decreto federal a
A tabela abaixo apresenta os coeficientes pelos quais
cobrar sobretaxas quando este cos.0 for menor que devem ser multiplicados os kW da instalação, para se
0,85. determinar a potência capacitiva necessária para a
correção.
O custo total do fornecimento será calculado por:
I.p. EXISTENTE
FATOR D E POTENCIA D E S E J A D A Co±B'
cos.0'
Fornecimento _ 0.85
cos.0 abaixo de 0,85 0.70 0.75 050 055 0.90 0.95 1.00 ,
020 1358 4.02 4.15 428 4.42 4.57 4.90
OX 2.16 220 2.43 256 2.70 2.85 3.16
127 1.41 154 1.67 1.B1 1.96 229
10.7. D E T E R M I N A Ç Ã O DO C O S 0 . 0.40
1.10 123 1.38 1.50 1.66 1.88
0.45 0.96
Muitas vezes se desconhece o fator de potência de uma
050 0.71 055 0.98 1.11 125 • 1.40 1.73
instalação ou quadro de força e não se tem instrumentos 0.55 0.50 0.64 0.77 0.90 1.03 1.19 152
necessários para sua determinação. 0.60 0.31 0.45 0.58 0.71 0.85 1.00 153
Assim, paracalcular-se, de forma aproximada, pode ser 0.65 0.15 029 0.42 055 0.69 0.84 1.17
utilizado o seguinte recurso: 0.70 - 0.14 027 0.40 0.54 0.69 1.02
0.72 0.06 021 0.34 0.49 0.64 0.96
Somatória do f.p. 0.74 0.03 0.16 029 0.43 0.58 0.91
COS.0 ~ n de motores 0.76 - 0.11 024 057 053 0.66
-
8
0.78 0.05 0.18 0.32 0.47 0.80
1 X 15 X 0.83 1x0.83
EXEMPLO
1 X 30 X 0.86 1 X 0.86
Fator de potência existente, cos0, => = 0,76
5 (ri* do motoros) 4,15 (Somatória Ip.)
Fator de potência desejada, c o s 0 2 = 0,90
f.p. aproximado será = 4,15 / 5 = 0,83 Coeficiente da tabela => = 0,37
Potência real da carga em kW =*= 140
O fator de potência calculado e específico para este Potência capacitiva
quadro e para que a correção possa ser efetuada de necessária em kVAr =* = 140x0,37
f o r m a s i m u l t â n e a , esses motores t e r ã o que =>=51,8
obrigatoriamente entrar e sair de operação mais ou Instalam-se, p.ex., 3 unidades de 20 kVAr, num total de
menos no mesmo instante, caso contrário, a correção 60 kVAr.
teria que ser específica para cada motor, ou através de
um banco automático de capacitores. LEMBRETE
Convém lembrar que o ideal seria que o capacitor 1CV = 0,736 kW
estivesse junto a cada equipamento, porém isso muitas 1HP = 0,746 kW
vezes é antieconômico e difícil de realizar. Assim sendo,
o local ideal só pode ser determinado após verificar 10.9. P R O T E Ç Ã O D O S C A P A C I T O R E S
algumas alternativas com seus respectivos custos. ( P R E S C R I Ç Ã O DO N E C ) .
Todo condutor não ligado à terra do alimentador do
capacitor, deverá ser protegido por fusível ou disjuntor,
de modo que a capacidade do fusível ou regfllagem do
disjuntor, em condições médias, fique entre 165 e 200%
da corrente do capacitor, ou seja
94
I (chave separadora) > 1,35 . In b) motores para 50 Hz, operando em redes de
Quando o capacitor for conjugado a um motor, o 50Hz:
dispositivo de desligamento do motor deve desligar o
capacitor, dispensando-se a chave separadora. kVAr = kVAr da tabela x 1,10
10.9.2. Dispositivos de descarga: 10.11. E S Q U E M A D E L I G A Ç Õ E S D E
Os capacitores devem ser providos de meios de descarga CAPACITORES COM MOTORES DE
elétrica, que devem ser aplicados tão logo o capacitor I N D U Ç Ã O F O R M A N D O UMA UNIDADE
seja desligado da fonte de alimentação. Há meios de
descarga que ficam, permanentemente ligados ao ca-
pacitor. LINHA
10.9.3. Ligação à terra:
CHAVE l«A CHAVE I
Os capacitores devem ter obrigatoriamente suas
carcaças ligadas à terra, por segurança. . FUSÍVEL ( ] FUSÍVEL [ ]
I CONTATOR J " 1 -
Esta tabela indica a potência capacitiva máxima a Normalmente a instalação de capacitores ocorre sob a
empregar quando o conjunto motor-capacitor é forma de "bancos", pois isto traz uma série de benefícios
manobrado como uma única unidade (dados típicos tanto do lado económico, como lay-out e facilidade
para motores de indução trifásicos com rotor em curto- mecânica na instalação. Em instalações trifásicas estes
circuito, 60 Hz, de corrente e momento de partida bancos podem estar ligados em estrela ou triângulo e
normais, de tipo aberto ou semi-fechado). em série ou paralelo.
TABELA 10.2.
POTENCIA
DO MOTOR
(CV)
VELOCIDADE SÍNCRONA DO MOTOR EM ROTAÇÕES P/MINuTO
3.600 kVAr 1500 KVAr U O O k V A r 900 kVAr 720kVAr 600 WAr
J
5 2 2 2 3 4 45
75 2.5 25 3 4 5.5 8 ESTRELA \
10 3 3 3.5 5 65 75
EM SÉRIE ^ ESTRELA \
. 15 4 4 5 6.5 6 95
EM PARALELO
20 5 5 6.5 7.5 9 12
29 6 6 75 9 11 14
30 '7 7 9 10 12 16
40 9 9 11 12 15 20
50 12 11 13 15 19 24
60 14 14 15 16 22 27
75 17 16 16 21 26 325
100 22 21 25 27 325 40 TRIÂNGULO TRIÂNGULO
125 27 26 30 32.5 40 47.5 EM SÉRIE EM PARALELO
150 32.5 30 35 37.5 47.5 52.5
200 40 37.5 42.5 47.5 60 65 FIGURA 10.3. ESQUEMA DE LIGAÇÃO
250 50 45 52.5 57.5 70 77.5
300 57.5 52.5 60 65 80 B75
400 70 65 75 85 95 105
500 77.5 72.5 82.5 97.5 1075 115 LEMBRETE:
95
Finalmente, há que se formular uma pergunta que é
difícil de ser respondida:
QUAL O VALOR MÁXIMO A SER ATINGIDO PELA
CORREÇÃO DO f.p. ?
O valor mínimo do cos0 sem multa é 0,85. Assim,
qualquer correção que se pretenda fazer acima desse
valor, dependerá da disponibilidade de carga que se
pretenda obter, da necessidade de investimento futuro
em expansão. E porque não dizer, da disponibilidade de
caixa no momento da instalação. Assim, somente um
estudo envolvendo todas estas variáveis é que
determinará o valor ideal a ser adotado.
10.14. COMENTÁRIOS.
"9T
5.4. CHAVE DE PARTIDA ESTRELA 9.1. FORMAS DE INSTALAÇÃO
SÉRIE PARALELA 65 9.2. CAPACIDADES DE CONDUÇÃO
5.4.1. Corrente nos Trechos 65 DE CORRENTE E QUEDA DE TENSÃO
5.4.2. Roteiro de Cálculo 66 UNITÁRIAS 85
5.4.3. Diagrama Padrão Weg 67 9.3. FATOR DE CORREÇÃO DE
5.4.4. Tabela Prática de Escolha de TEMPERATURA 86
Componentes Padrão Weg 69 9.4SEÇÕES MÍNIMAS 87
5.4.5. Leiautes Padrão Weg 70 9.5. EQUIVALÊNCIA PRÁTICA AWG/MCM
5.5. EQUIPAMENTOS OPCIONAIS 74 x SÉRIE MÉTRICA 87
9.6. DIMENSIONAMENTO DE CABOS PARA
6 - DIAGRAMA D E C H A V E S ESPECIAIS 75
ALIMENTAÇÃO DE MOTORES 87
6.1. REVERSÃO DIRETA 75
9.6.1 .Alimentação de um motor 87
6.2. PARTIDA DIRETA COM FRENAGEM 76
9.6.2.Alimentação de vários motores 88
6.3. COMANDO POR BOTÃO FIM DE CURSO 76
9.7. DIMENSIONAMENTO DE
6.4. COMANDO POR PRESSOSTATO 77
BARRAMENTOS 88
6.5. PROTEÇÃO TÉRMICA POR TERMISTOR 77
9.8. DIMENSIONAMENTO DE CABOS PARA
6.6. MOTOR DE DUAS ROTAÇÕES COM
ALIMENTAÇÃO DE CAPACITORES 89
DOIS ENROLAMENTOS SEPARADOS 78
9.8.1 .Capacidade de Condução
6.7. MOTOR DAHLANDER 78
de Corrente (lc) 89
6.8. ESTRELA-TRIÂNGULO COM REVERSÃO 78
9.8.2.Queda de tensão 89
6.9. PARTIDA COMPENSADORA COM
9.9.TABELA PRÁTICA DE CABOS E
APENAS UM AUTO TRANSFORMADOR ..79
BARRAMENTOS PARA CHAVES
7. CONDIÇÕES D E SERVIÇOS D E CHAVES 80 ESTRELA-TRIÂNGULO 89
7.1. QUEDA DE TENSÃO 80 9.10. TABELA PRÁTICA DE CABOS PARA
7.1.1. Circuitos alimentadores de CHAVES COMPENSADORAS 91
motores elétrícos 80 9.11 .TABELA PRÁTICA DE CABOS PARA
7.1.2. Motores de Indução 80 CHAVES ESTRELA-TRIÂNGULO
7.1.3. Circuitos de Comando 80 SÉRIE PARALELA 92
7.1.4. Componentes de Comando 80
10. CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA
7.1.5. Principais causadores de
(COS0) 93
queda de tensão 80
10.1 .INTRODUÇÃO 93
7.2. LIMITES DE TEMPERATURA 81
10.2. POTÊNCIAS ATIVA,REATIVA E
7.3. LIMITES DE ALTITUDE 81
APARENTE 93
7.4. POSIÇÃO DE MONTAGEM 81
10.3. FATOR DE POTÊNCIA 93
7.5. VIBRAÇÕES 81
10.4. PERDAS DEVIDO À CORRENTE
7.6. GRAUS DE PROTEÇÃO 81
REATIVA 93
7.7. DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE
COMPONENTES 81 10.5. COMPENSAÇÃO .....93
10.6. CAPACITORES INSTALADOS EM
8. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO INDÚSTRIAS 93
DE CHAVES 82 10.7. DETERMINAÇÃO DO COS 0 94
8.1. TRANSPORTE 82 10.8. DIMENSIONAMENTO DO CAPACITOR
8.2. ARMAZENAGEM E LONGAS PARADAS PARA CORREÇÃO DO COS 0 94
DE CHAVES (EXEMPLO: IRRIGAÇÃO) 82 10.9. PROTEÇÃO DOS CAPACITORES
8.3. RECOMENDAÇÕES PARA PRIMEIRA (PRESCRIÇÃO DO NEC) 94
PARTIDA DE MOTORES 82 10.9.1 .Chave Separada (Disjuntor ou
8.4. ATERRAMENTO 82 ou Chave de Partida ou Contator). 94
8.5. CONEXÕES ELÉTRICAS 82 10.9.2. Dispositivos de descarga 95
8.6. MANUTENÇÃO EM CHAVES 10.9.3. Ligação à Terra 95
DE PARTIDA 82 10.10. LIMITAÇÃO NO EMPREGO DE
8.6.1. Tipos de Manutenção 82 CAPACITORES 95
8.7. SUBSTITUIÇÃO DE FUSÍVEIS 83 10.11. ESQUEMA DE LIGAÇÕES DE
8.8. SUBSTITUIÇÃO DE CONTATOS DE CAPACITORES COM MOTORES DE
CONTATORES 83 INDUÇÃO FORMANDO UMA UNIDADE . 95
8.9. AJUSTES EM RELÉS DE SOBRECARGA 10.12.INSTALAÇÕES DE CAPACITORES 95
E DE TEMPO 83 10.13. VALOR MÁXIMO DO F.P.(COS0) 96
8.10. PRINCÍPAIS DEFEITOS E 10.14. COMENTÁRIÕS 96
SUAS CAUSAS 84
8.10.1 .Em Chaves de Partida 84
8.10.2.Em Motoreê Eléíricos 84
9. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES 85
98