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EEL703 |TRANSMISSÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA
1º Semestre de 2024
Parâmetros Elétricos
Comportamento Elétrico de uma LT
Depende de 2 fatores:
✓ Relação entre o comprimento físico e o comprimento de onda da linha;
✓ Dos parâmetros elétricos: Resistência, indutância, capacitância e condutância de
dispersão.
Resistência
Resistência Série
• Definição: responsável direta pela dissipação de potência ativa devido à passagem de corrente
elétrica pelo condutor.
• É a principal causa das perdas nas linhas de transmissão
• Comportamento da Resistência:
✓ Para os materiais condutores em condições normais de operação, a
variação da resistividade (e por consequência, da resistência) é
linear;
✓ Válido dentro dos limites operativos da linha, por exemplo até 90°C;
✓ Porém, isso não é valido para uma variação ampla de temperaturas.
Resistência do Condutor sujeito à Corrente Alternada
Em corrente alternada (CA), devido ao efeito
pelicular (skin), a corrente tende a concentrar-se
na superfície do condutor. Isto provoca um
acréscimo na resistência efetiva (proporcional à
frequência) observável a 60 Hz (em torno de 2 a
3%).
Resistência do Condutor sujeito à Corrente Alternada
Efeito Pelicular (skin)
• Quando uma corrente alternada flui ao longo de um condutor metálico cilíndrico, a densidade de
corrente no seu interior é menor junto ao seu eixo longitudinal e máxima junto à sua superfície.
• Isto porque, em corrente alternada, não existe apenas uma queda de tensão ôhmica, mas também
uma tensão induzida pelo fluxo magnético alternado.
• Esta tensão induzida será menor junto à superfície do condutor, já que o enlace de fluxo magnético
é menor na parte mais externa do condutor se comparada ao enlaçamento de fluxo magnético em
regiões do condutor mais próximo do seu eixo.
• Consequentemente a reatância indutiva é menor na periferia do condutor, ocasionando um fluxo
maior de corrente elétrica nesta região.
Resistência do Condutor sujeito à Corrente Alternada
Adicional
Conseqüência:
• Uma corrente percorrendo este condutor produzirá linhas
de fluxo magnético que serão concêntricas ao condutor.
Indutância
Portanto:
• A indutância de um conjunto de condutores, caso das LTs, está vinculada ao fluxo
magnético total destes condutores;
• Esse fluxo magnético, por sua vez, pode ser dividido em um fluxo interno e em
um fluxo externo aos condutores.
Lt = Li + Le
Para qual:
Lt = indutância total [Henry];
Li = indutância interna [Henry];
Le = indutância externa [Henry].
Indutância
Premissas
• O campo magnético pode ser definido pelo uso da Lei de Ampére:
Aplicável a distribuições
=𝑙𝑑𝐵 ׯB 𝜇 = 𝑙𝑑 ׯ0 𝑖𝑒𝑛𝑣 simétricas de corrente
Para qual:
B = densidade de fluxo magnético [Tesla];
dl = elemento de comprimento [m];
μ0 = permeabilidade do vácuo [4 πx10-7H/m];
Ienv = corrente total envolvida pela curva fechada (amperiana).
Indutância
Campo Magnético no interior de um fio longo retilíneo percorrido por corrente:
• O campo magnético H é constante;
∅ = Bs = B s cos
Para qual:
B = densidade de fluxo magnético [Tesla];
ds = elemento de área [m2];
B = fluxo magnético [Weber];
= Ângulo entre B e ds.
Indutância
• Determinação do fluxo magnético interno:
Indutância
• Determinação do fluxo magnético interno:
• Tomando o elemento tubular dx e o resultado de B obtido em (3), tem-se o
fluxo incremental por unidade de comprimento (÷𝑙):
0ix
d Bi = dx
2 R 2
0ix3
d Bi = dx
2 R 4
Indutância
• Determinação do fluxo magnético interno:
• Integrando 𝑑∅𝐵 para [0 R]:
R
0ix 3
0i
Bi = dx =
0
2 R 4
8
Bi 0 I 1 −7
Li = = = 10 [H/m]
I 8 2
Para qual:
Li = Indutância interna [Henry/m];
i = fluxo magnético interno [Weber];
μ0 = permeabilidade do vácuo [4 πx10-7H/m];
i = corrente [A]
Indutância
• Determinação do fluxo magnético externo:
Indutância
• Determinação do fluxo magnético externo:
Indutância
• Por fim, a componente Le será:
Indutância
• Para resolver a indefinição observada, o fluxo externo é determinado para uma
distância finita (𝑑>𝑅).
Indutância
A parcela da indutância externa é relacionada ao raio e a altura, unindo as parcelas:
1 2h −7 1
1 2h
LP = Lint + Lext −7 −7
L1 = 10 + 2 10 ln L1 = 2 10 ln e + ln + ln [H/m]
4
2 r1 r1 1
1−7 2h
L1 = 2 10 + ln [H/m]
4 r1
−7 1 −7 1
L1 = 2 10 ln − 1 + ln 2h =2 10 ln ' + ln 2h [H/m]
r1e 4 r1
2h
r1 = r2 = r L = 2 10−7 ln '
[H/m]
r
2 1
hm = ht − f = hv + f
3 3
2
a p
f =
8T0
Assumindo que a curva descrita pelos condutores é uma parábola nivelada (aproximação razoável para a catenária).
Natureza da região ou obstáculo atravessado pela linha ou que dela se aproxime Distância básica “a” (m)
Locais acessíveis apenas a pedestres 6,0
Locais onde circulam máquinas agrícolas 6,5
Rodovias, ruas e avenidas 8,0
Ferrovias não eletrificadas 9,0
Ferrovias eletrificadas ou com previsão de eletrificação 12,0
Catenária
Fatores que modificam o comprimento
Indutância
A indutância mútua entre dois condutores é essencialmente definida pelas distâncias e a
característica magnética do ar (as propriedades do condutor influenciam somente na indutância
interna):
0 Dij
Lij = ln
2 dij
0 2h −7 2 20
Laa = ln Laa = 2 10 ln = 1, 6305 10−6 [H/m]
2 r' 0, 02959
0, 7788
2
a indutância mútua entre dois fios, dispostos na horizontal a uma distância de 8 m, será:
0 Dab 40 2
+ 8 2
Lab = ln Lab = 2 10−7 ln = 1,98110−7 [H/m]
2 d ab 8
Indutância - Exemplo
Dois cabos de alumínio, com 1 cm de raio, 30 m de altura e separados a 10m, possuem uma impedância
mútua Zm. Calcule a variação percentual de Zm ao:
(a) aproximar os cabos para 5 m,
(b) abaixar os cabos para 10 m de altura.
A impedância mútua é proporcional às distâncias, real e imagem, e o raio não influencia no resultado:
Dij
Z m ln Dij = 102 + 602 = 60,8m dij = 10m Z m 1,8055
dij
52 + 602 1−
2, 4884
= 37,8%
Na condição (a): Z m ln = 2, 4884
5 1,8055
102 + 202 1−
0,8047
= 55, 4%
Na condição (b): Z m ln = 0,8047
10 1,8055
Distância Média Geométrica e Raio Médio Geométrico
Chama-se DMG a distancia média geométrica, que neste caso será aplicado às distâncias entre
condutores.
Quando trata-se de condutores de uma mesma fase, ou feixe de condutores, também é chamado
de raio médio geométrico (RMG ou GMR), que neste caso irá representar um condutor equivalente
para aspectos de indutância e capacitância.
Para n condutores dispostos em posições genéricas, o RMG será igual a:
n n
RMG = n2 dij = n2 ( d11 d12 d1n )( d 21 d 22 d2n ) ( d n1 d n 2 d nn )
i =1 j =1
sendo dii o raio do condutor i, com a correção da impedância interna, r’ , e dij a distância entre os
condutores i e j.
Condutores Múltiplos
• Em LT´s de alta tensão é comum o emprego de um número variável (2,3,4...) de cabos por fase (Bundle =
agrupar).
• A finalidade é reduzir o gradiente de potencial em sua superfície sem ter que recorrer a cabos com
diâmetros excessivamente elevados e logicamente mais caros.
• Vale lembrar que o transporte de energia é feito pelo campo eletromagnético da linha, dessa forma o
bundle molda o campo eletromagnético de maneira a produzir um efeito que aumenta a capacidade de
transporte de energia.
Condutores Múltiplos
• O condutor múltiplo apresenta as seguintes características:
• Reduzem consideravelmente a indutância, pois o feixe apresenta um RMG bastante maior do
que seria possível obter com cabos individualmente, resultando numa boa melhora na
regulação da tensão da linha;
• Aumentam igualmente a capacitância das linhas, diminuindo a sua impedância característica,
aumentando a potência natural da LT.
• A redução da indutância faz igualmente aumentar os limites da estabilidade dinâmica e
transitória da LT.
Condutores Múltiplos
A distancia entre os sub-condutores “s” pode ser qualquer e, para cada caso, pode-se
determinar a distância mais conveniente.
Por motivos de padronização estabeleceram-se algumas distâncias.
No Brasil as LT´s empregam e em sua maioria espaçamentos de 18 polegadas ( 40 cm) e
configurações mais usuais são:
Condutores Múltiplos
Para feixes regulares, ou seja, condutores formados em polígonos de lado d, o RMG do
feixe será:
RMG2 = r d
RMG3 = 3 r d 2
RMG4 = 1, 09 r d43
Condutores Múltiplos
A equação para um feixe de N condutores, espaçados igualmente em uma circunferência
de raio R é definida por:
RMGN = r NRNN −1
RMGZ 4 = 1, 09 4 r d 3 RMGY 4 = 1, 09 4 rd 3
Matriz Característica
Definindo como M a matriz característica da geometria da linha, também chamada de
matriz de coeficiente de potenciais:
2hi Dij
L= MZ M Zii = ln
ri
M Zij = ln
2 dij
Z = RI + j L = RI + j MZ
2
Matriz Característica
Na forma matricial:
2ha Dab Dac
ln ln ln
ra d ab d ac
R 0 0
Dba 2hb Dbc
Z = 0 R 0 + j ln ln ln
2 dba rb dbc
0 0 R
Dca Dcb 2hc
ln ln ln
d ca d cb rc
2
A resistência do feixe (considerando temperatura de operação de 75C será 0,0733/4
= 0,018325 /km.
2 23,33
M bb = ln = 5, 46002
0,1985
52 + ( 23,33 + 17,33)
2
40,96
M ab = ln = ln = 1, 65731
52 + ( 23,33 − 17,33) 7,81
2
23,33
( 2 5) + ( 2 17,33)
2 2
36, 07
M ac = ln = ln = 1, 28298
25 10
M ab = M bc
Exemplo
A matriz M será:
5,16277 1, 65731 1, 28298
M = 1, 65731 5, 46002 1, 65731
1, 28298 1, 65731 5,16277
0
Z = R + j M
2
0, 018325 + j 0,38927 j 0,12496 j 0, 09673
Z = j 0,12496 0, 018325 + j 0, 41168 j 0,12496
j 0, 09673 j 0,12496 0, 018325 + j 0,38927
Condutores com Retorno pelo Solo
• O emprego do solo como condutor de energia é relativamente comum.
• Em sistemas trifásicos é comum o aterramento do neutro dos equipamentos por
questão de economia no isolamento dos mesmos.
• Ocorrendo desequilíbrios o solo atua como condutor para conduzir as correntes
resultantes.
• Nessas condições o solo apresenta resistência e também acoplamento magnético
com os condutores metálicos, fenômenos possíveis de avaliação numérica.
Condutores com Retorno pelo Solo
• Admitamos que o condutor A, de raio ra, cilíndrico e retilíneo, esteja suspenso a uma
altura h(m) sobre o solo, sendo paralelo ao mesmo.
• Admitamos ainda que o solo seja ideal, isto é , um condutor perfeito e homogêneo.
• O solo constitui o retorno do circuito do condutor A.
Condutores com Retorno pelo Solo
• Uma vez que o percurso da corrente através do solo não pode ser estabelecido,
podemos admitir um condutor equivalente em seu lugar.
• Esse condutor, por hora considerado ideal, é paralelo ao condutor A, encontrando-se
a uma profundidade da superfície do solo igual à altura do condutor A sobre o
mesmo.
• Esse condutor recebe o nome de condutor-imagem.
Condutores com Retorno pelo Solo
Método Simplificado
O condutor equivalente situa-se a uma grande profundidade no solo,
calculável em função da frequência e da resistividade, designada de 𝐷𝑒 .
𝜌
𝐷𝑒 = 𝐷𝑖𝑗 = 2 ∙ ℎ𝑖 = 658,368 ∙ m
𝑓
Reatância Indutiva de Linhas Trifásicas
Pode-se representar os fluxos através da matriz seguinte:
𝐷𝑒
𝐿𝑖𝑖 = 2 ∙ 10−4 ∙ 𝑙𝑛
𝑅𝑀𝐺 𝐻
𝐷𝑒 𝑘𝑚
𝐿𝑖𝑗 = 2 ∙ 10−4 ∙ 𝑙𝑛
𝑑𝑖𝑗
• Para que o sistema continue equilibrado as quedas de tensão devem ser iguais (módulo e ângulo), ou
seja, La=Lb=Lc.
• Para que isso seja possível os 3 coeficientes de campos próprios devem ser iguais entre si e os
coeficientes mútuos também devem ser iguais entre si.
Reatância Indutiva de Linhas Trifásicas
• A primeira condição (coeficientes de campos próprios) é facilmente cumprida
(admitindo condutor único de retorno à profundidade 𝐷𝑒 ).
• A segunda condição (coeficientes mútuos) só será cumprida se, além do condutor
único, os condutores de fase na linha forem dispostos segundo um vértice de
triângulo equilátero, pois é a única maneira que as distancias serão iguais 𝑑𝑎𝑏 =
𝑑𝑏𝑐 = 𝑑𝑐𝑎
• Entretanto, essa disposição é complicada em níveis de tensão elevados, pois aumenta
o custo de construção.
• A melhor solução é recorrer à transposição de fases (sempre em 3 segmentos L/3).
• Consegue-se, portanto, equilibrar a linha entre suas extremidades, porém em
qualquer ponto no meio da linha o desequilíbrio permanece.
Transposição de Fases
• Observa-se por exemplo que a corrente 𝐼𝑎 percorrerá o condutor em todas as três posições relativas às
estruturas.
• Isso representa uma alteração da geometria relativa em cada trecho.
𝐼𝐴ሶ
𝛷𝐴 1 𝐿𝑎𝑎 + 𝐿𝑏𝑏 + 𝐿𝑐𝑐 𝐿𝑎𝑏 +𝐿𝑎𝑐 +𝐿𝑏𝑐 𝐿𝑎𝑏 +𝐿𝑎𝑐 +𝐿𝑏𝑐
𝛷𝐵 = ∙ 𝐿𝑎𝑏 +𝐿𝑎𝑐 +𝐿𝑏𝑐 𝐿𝑎𝑎 + 𝐿𝑏𝑏 + 𝐿𝑐𝑐 𝐿𝑎𝑏 +𝐿𝑎𝑐 +𝐿𝑏𝑐 𝐼𝐵ሶ
𝛷𝐶 3 𝐿 +𝐿 +𝐿 𝐿𝑎𝑏 +𝐿𝑎𝑐 +𝐿𝑏𝑐 𝐿𝑎𝑎 + 𝐿𝑏𝑏 + 𝐿𝑐𝑐
𝑎𝑏 𝑎𝑐 𝑏𝑐 𝐼𝐶ሶ
Transposição de Fases
𝐼𝐴ሶ
𝛷𝐴 1 𝐿𝑎𝑎 + 𝐿𝑏𝑏 + 𝐿𝑐𝑐 𝐿𝑎𝑏 +𝐿𝑎𝑐 +𝐿𝑏𝑐 𝐿𝑎𝑏 +𝐿𝑎𝑐 +𝐿𝑏𝑐
𝛷𝐵 = ∙ 𝐿𝑎𝑏 +𝐿𝑎𝑐 +𝐿𝑏𝑐 𝐿𝑎𝑎 + 𝐿𝑏𝑏 + 𝐿𝑐𝑐 𝐿𝑎𝑏 +𝐿𝑎𝑐 +𝐿𝑏𝑐 𝐼𝐵ሶ
𝛷𝐶 3 𝐿 +𝐿 +𝐿 𝐿𝑎𝑏 +𝐿𝑎𝑐 +𝐿𝑏𝑐 𝐿𝑎𝑎 + 𝐿𝑏𝑏 + 𝐿𝑐𝑐
𝑎𝑏 𝑎𝑐 𝑏𝑐 𝐼𝐶ሶ
−4
𝐷𝑒
𝐿𝑎𝑎 𝐿𝑎𝑏 𝐿𝑎𝑏 𝐿𝑎𝑎 = 2 ∙ 10 ∙ 𝑙𝑛 [𝐻/𝑘𝑚]
𝑅𝑀𝐺
𝐿 = 𝐿𝑎𝑏 𝐿𝑎𝑎 𝐿𝑎𝑏 [𝐻/𝑘𝑚]
𝐷𝑒
𝐿𝑎𝑏 𝐿𝑎𝑏 𝐿𝑎𝑎 𝐿𝑎𝑏 = 2 ∙ 10−4 ∙ 𝑙𝑛 3 [H/km]
𝑑𝑎𝑏 ∙ 𝑑𝑏𝑐 ∙ 𝑑𝑐𝑎
Transposição de Fases
Transposição de Fases
𝐿𝑎𝑎 𝐿𝑎𝑏 𝐿𝑎𝑏
𝐷𝑒 𝐷𝑒
𝐿 = 𝐿𝑎𝑏 𝐿𝑎𝑎 𝐿𝑎𝑏 [𝐻/𝑘𝑚] 𝐿𝑎𝑎 = 2 ∙ 10−4 ∙ 𝑙𝑛 [𝐻/𝑘𝑚] 𝐿𝑎𝑏 = 2 ∙ 10−4 ∙ 𝑙𝑛 3 [H/km]
𝑅𝑀𝐺 𝑑𝑎𝑏 ∙ 𝑑𝑏𝑐 ∙ 𝑑𝑐𝑎
𝐿𝑎𝑏 𝐿𝑎𝑏 𝐿𝑎𝑎
3
Nos argumentos dos termos logarítmicos aparece o radical: 𝑑𝑎𝑏 ∙ 𝑑𝑏𝑐 ∙ 𝑑𝑐𝑎 = 𝐷𝑚
Que será designado por 𝐷𝑚 , ou seja, a “Distância Média Geométrica” entre fases, ou “DMG”.
As distâncias 𝑑𝑎𝑏 , 𝑑𝑏𝑐 , 𝑑𝑐𝑎 são medidas entre os eixos longitudinais dos respectivos condutores de
fase (no caso de condutores múltiplos, entre os centros dos círculos que contém os subcondutores).
Transposição de Fases
𝐿𝑎𝑎 𝐿𝑎𝑏 𝐿𝑎𝑏
𝐷𝑒 𝐷𝑒
𝐿 = 𝐿𝑎𝑏 𝐿𝑎𝑎 𝐿𝑎𝑏 [𝐻/𝑘𝑚] 𝐿𝑎𝑎 = 2 ∙ 10−4 ∙ 𝑙𝑛 [𝐻/𝑘𝑚] 𝐿𝑎𝑏 = 2 ∙ 10−4 ∙ 𝑙𝑛 3 [H/km]
𝑅𝑀𝐺 𝑑𝑎𝑏 ∙ 𝑑𝑏𝑐 ∙ 𝑑𝑐𝑎
𝐿𝑎𝑏 𝐿𝑎𝑏 𝐿𝑎𝑎
𝐷𝑒 𝐷𝑒
𝐿𝑠 = 𝐿𝑎𝑎 − 𝐿𝑎𝑏 𝐿𝑠 = 2 ∙ 10−4 ∙ 𝑙𝑛 −4
− 2 ∙ 10 ∙ 𝑙𝑛 [𝐻/𝑘𝑚]
𝑅𝑀𝐺 𝐷𝑀𝐺
𝐷𝑀𝐺
𝐿𝑠 = 2 ∙ 10−4 ∙ 𝑙𝑛 [𝐻/𝑘𝑚]
𝑅𝑀𝐺
dbc
Exemplo:
Dados:
RMG do cabo: 0,010962m
(resistividade do solo) = 100/m
dAB = 2,53m, dAC = 2,23m, dBC = 3,37m c b
100
De = 658,37 = 658,37 = 849,94m dac
dab
f 60
a
Calculando as indutâncias (próprias e mútuas):
De De
−4
Lii = 2 10 ln Lij = 2 10−4 ln
RMG dij
dbc
Exemplo:
Dados: De = 849,94m
RMG do cabo: 0,010962m
(resistividade do solo) = 100/m
dAB = 2,53m, dAC = 2,23m, dBC = 3,37m c b
De De
Lii = 2 10−4 ln Lij = 2 10−4 ln
RMG dij dac
dab
849,94
Laa = Lbb = Lcc = 2 10−4 ln = 22,5110−4 [H/km]
0, 010962 a
849, 49
Lab = 2 10−4 ln = 11, 6338 10−4 [H/km]
2,53
849, 49
Lbc = 2 10−4 ln = 11, 0604 10−4 [H/km]
3,37
849, 49
Lca = 2 10−4 ln = 11,8863 10−4 [H/km]
2, 23
dbc
Exemplo:
Dados: De = 849,94m
RMG do cabo: 0,010962m
(resistividade do solo) = 100/m
dAB = 2,53m, dAC = 2,23m, dBC = 3,37m c b
Laa = Lbb = Lcc = 22,5110−4 [H/km]
dac
Lab = 11, 6338 10−4 [H/km] Lbc = 11, 0604 10−4 [H/km] dab
De De dac
LS = 2 10−4 ln − ln LS = Lprópria − Lmútua dab
RMG DMG
a
DMG = d ab dbc d ac = 2,53 3,37 2, 23 = 2, 67
3 3
DMG 2, 67
X LS = 2 10−4 2 f ln = 2 10−4 2 60 ln = 0, 4143 [ /km]
RMG 0, 010962
Efeitos dos Cabos Para-raios
∆𝑈𝑎 𝑥𝑎𝑎 𝑥𝑎𝑏 𝑥𝑎𝑐 𝑥𝑎𝑟 𝐼𝑎ሶ
Considerando 1 cabo para-raios multi aterrado:
∆𝑈𝑏 𝑥𝑎𝑏 𝑥𝑏𝑏 𝑥𝑏𝑐 𝑥𝑏𝑟 𝐼𝑏ሶ
= 𝑥 𝑥𝑏𝑐 𝑥𝑐𝑐 𝑥𝑐𝑟 V/𝑘𝑚
∆𝑈𝑐 𝑎𝑐 𝐼𝑐ሶ
∆𝑈𝑟 𝑥𝑎𝑟 𝑥𝑏𝑟 𝑥𝑐𝑟 𝑥𝑟𝑟 𝐼𝑟ሶ
A última linha e coluna representam a reatância mútua do para-raios com os condutores (fases).
Como os para-raios são aterrados, ∆𝑈𝑟 = 0.
x − x − I [V/km]
b ba bb bc b
U c rr rr rr
x x x
I c
xar xcr xbr xcr xcr
2
1000
De = 658,37 = 2687, 78 m dbr hr
60 a
X L = [ /km] dbc
1
X Mútua = 0, 40987 + 0, 45000 + 0, 41653 =0,42547[/km]
dab
b
dac
3 dbc
1
X Pr ópria = 0,86149 + 0,86880 + 0,87481 =0,86836[ /km] c
3 ha
hb
0,86836 0, 42547 0, 42547
X L = 0, 42547 0,86836 0, 42547 [/km]
hc
q
C = [F/m]
U
• Quando um capacitor está carregado, as placas contêm cargas de mesmo valor absoluto e sinais
opostos, +q e −q;
– Entretanto, por convenção, dizemos que a carga de um capacitor é q, o valor absoluto da carga de uma das placas.
𝐹Ԧ
𝐸= [N/C]
𝑞0
Válida apenas no ar ou vácuo, caso contrário, um fator k (presença de dielétrico) precisa ser
considerado.
Capacitância
Campo elétrico para um condutor carregado
Capacitância
Diferença de Potencial
Representa o trabalho para mover uma carga unitária (1C) entre dois pontos.
𝑊
𝑈1 − 𝑈2 = (1)
𝑞
𝑊 =𝐹⋅𝑥
𝐹Ԧ = 𝑞𝐸
𝐷2 𝐷2
𝑈12 = 𝑈1 − 𝑈2 = න 𝐸 ⋅ 𝑑𝑥
𝐷1
𝐷2
𝑞
𝑈12 = න ⋅ 𝑑𝑥
2𝜋𝑥𝜀0
𝐷1
𝑞 𝐷2
𝑈12 = ln 𝑉𝑜𝑙𝑡
2𝜋𝜀0 𝐷1
Capacitância
Diferença de Potencial Entre 2 Condutores
q D 1 q D
U ab = a
2 0
ra x
dx = a ln
2 0 ra
qb rb 1 qb rb
U ab =
2 0
D x
dx = ln
2 0 D
Capacitância
Diferença de Potencial Entre 2 Condutores
Sendo qa = qb = q, têm-se:
q D q rb
U ab = ln + ln
2 0 ra 2 0 D
q D rb q D2
U ab = ln + ln = ln
2 0 ra D 2 0 ra rb
Considerando ra = rb = r, têm-se: q D
U ab = ln
0 r
Capacitância
Capacitância para uma linha monofásica a dois fios
q q
Cab = = = [F/m]
U ab q D ln D
ln
r r
Capacitância ra d ab d ac
R 0 0
Dba D
Z = 0 R 0 + j
2hb
ln ln ln bc
2 dba rb dbc
0 0 R
Dca Dcb 2h
ln ln ln c
d ca d cb rc
A capacitância da linha também será definida a partir de sua geometria.
Partindo do exemplo teórico de um cabo singelo polarizado com um potencial V em relação ao solo, este
cabo terá uma capacitância em função do seu raio e da sua altura:
q 2 0 2 0 2 0
q 2h C= = = C=
V= ln V ln 2h ln DMG DMG
2 0 r ln
r RMGC RMGC
C = 2 0 M Y −1
No qual 0 a permissividade do ar, igual a 8,85x10-12 F/m.
Aqui não há capacitância interna, logo não há correção do raio dos condutores, mas o termo referente à
mútua é rigorosamente igual.
Capacitância
2hi Dij
C = 2 0 M Y −1
M Yii = ln M Yij = ln
ri dij
Ao inverter-se a matriz MY, observa-se a formação de termos negativos fora da diagonal, devido ao
processo de polarização: uma carga de polaridade positiva em uma fase irá provocar cargas de
polaridade negativa nas outras fases.
Y = jC
Capacitância
2hi Dij
C = 2 0 M Y −1
M Yii = ln M Yij = ln
ri dij
Ao inverter-se a matriz MY, observa-se a formação de termos negativos fora da diagonal, devido ao
processo de polarização: uma carga de polaridade positiva em uma fase irá provocar cargas de
polaridade negativa nas outras fases.
Y = jC
Capacitância das LT´s – Pontos a Serem Considerados
• Existem acoplamentos capacitivos entre os condutores e as estruturas, principalmente quando estas
são metálicas e, devido ao seu aterramento, levam o potencial do solo para mais perto dos
condutores, aumentando as capacitâncias parciais entre estes e o solo;
• Os isoladores se comportam igualmente como capacitâncias entre os condutores e o solo,
influenciando igualmente o valor das capacitâncias parciais entre os condutores e o solo;
• Nas linhas onde são usados condutores múltiplos, os campos elétricos individuais de cada um dos
subcondutores se compõem para formar um campo único;
• O potencial da superfície do solo é idealizado como zero, ou seja, resistividade nula.
• O resultado da reatância acima pode ser utilizado em sua forma matricial, desde que C seja a matriz
de capacitância trifásica.
• Geralmente escrevemos o efeito capacitivo das linhas em termos de susceptância em derivação ou
shunt:
1
BSH= =𝜔𝐶 (𝑆𝑖𝑒𝑚𝑒𝑛𝑠/𝑚)
𝑋𝐶
Exemplo:
Seja a LT 500 kV, com feixes de condutores ( 29,59 mm cada condutor), raquete, flecha de 16m, feixe (quadrado de
45,7cm), Desprezar o efeito dos cabos para-raios, calcular os parâmetros:
As alturas médias dos cabos são:
2 0.02959
hb = 34 − 16 = 23,33 m RMG4 = 1, 09 4 0, 457 = 0, 2113 m
3
3 2
2
ha = hc = 28 − 16 = 17,33 m
3
2 17,33
M aa = ln = 5,10027 M aa = M cc
0, 2113
2 23,33
M bb = ln = 5,39752
0, 2113
52 + ( 23,33 + 17,33)
2
M ab = ln = 1, 65731 M ab = M bc
52 + ( 23,33 − 17,33)
2
( 2 5) + ( 2 17,33)
2 2
M ac = ln = 1, 28298
25
5,16277 1, 65731 1, 28298
Y = jC
Z aa Z ab Z ac Z bb Z bc Z ba Z cc Z ca Z cb
Z (1) = Z ba Z bb Z bc Z ( 2) = Z cb Z cc Z ca Z ( 3) = Z ac Z aa Z ab
Z ca Z cb Z cc Z ab Z ac Z aa Z bc Z ba Z bb
Sendo uma transposição ideal (no caso de uma linha de circuito simples, dividida em três trechos de
mesmo comprimento), pode-se supor um desempenho equivalente da linha em uma matriz média:
Z aa Z ab Z ac Z bb Z bc Z ba Z cc Z ca Z cb
1 1
Z = Z (1) + Z ( 2) + Z (3) Z = Z ba Z bb Z bc + Z cb Z cc Z ca + Z ac Z aa Z ab
3
Z cc Z ab Z aa Z bc Z bb
3
Z ca Z cb Z ac Z ba
Efeito da Transposição
Seja as matrizes Z(1), Z(2) e Z(3) referentes aos três trechos:
1 1
Zp = Z aa + Zbb + Z cc Yp = Yaa + Ybb + Ycc
3 3
1 1
Zm = Z ab + Zbc + Z ca Ym = Yab + Ybc + Yca
3 3
Z p Zm Zm Yp Ym Ym
Z = Zm Zp Zm Y = Ym Yp Ym
Zm Zm Z p Ym Ym Yp
Efeito da Transposição
Yp Ym Ym j 4, 6994 − j1,1996 − j 0, 7923
Y = Ym Yp Ym Y = − j1,1996 j 4, 6206 − j1,1996 [S/km]
Ym Ym Yp − j 0, 7923 − j1,1996 j 4, 6994
Parâmetros transpostos:
1 1
Yp = Yaa + Ybb + Ycc Yp = j 4, 6994 + 4, 6206 + 4, 6994 = j 4, 6731
3 3
1 1
Ym = Yab + Ybc + Yca Ym = − j 1,1996 + 0, 7923 + 1,1996 = − j1, 0638
3 3
Para a transformação linear da matriz Z, dita em coordenadas de fase, para o sistema de coordenadas de
modo, ou componentes simétricas, utiliza-se a matriz A, definida por:
1 1 1
a = 1120º
A = 1 a 2 a
1 a a 2 a 2 = 1 − 120º
Z0 0 0 Z p + 2Z m 0 0
Z 012 = A−1ZA = 0 Z1 0 = 0 Z p − Zm 0
0 0 Z 2 0 0 Z p − Z m
Para estudos de fluxo de potência em regime permanente, ou estudo de faltas simétricas, utiliza-se
somente os parâmetros de sequência positiva:
Z1 = Z p − Z m Y1 = Yp − Ym
Representação em Componentes Simétricas
Z0 0 0 Z p + 2Z m 0 0
Z 012 = A−1ZA = 0 Z1 0 = 0 Z p − Zm 0
0 0 Z 2 0 0 Z p − Z m
j 2,5452 0 0
Y012 = 0 j 5, 7370 0 [S/km]
0 0 j 5, 7370
Exemplo:
Dados:
RMG do cabo: 0,1985 m (bundle 4 cabos), (resistividade do solo) = 100/m
100
De = 658,37 = 849,95 850 m d ac = 10, 0 m d ab = dbc = 7,81 m
60
b
De De
M ii = ln M ij = ln
a c RMG dij
850
M aa = M bb = M cc = ln = 8,3622
0,1985
850 850
M ab = M bc = ln = 4, 6898 M ac = ln = 4, 4426
7,81 10
Exemplo:
8,3622 4, 6898 4, 4426
A matriz M será: M = 4, 6898 8,3622 4, 6898
4, 4426 4, 6898 8,3622
a c Z0 0 0 Z p + 2Z m 0 0
Z 012 = A−1ZA = 0 Z1 0 = 0 Z p − Zm 0
0 0 Z 2 0 0 Z p − Z m
100
De = 658,37 = 849,95 850 m d ac = 10, 0 m d ab = dbc = 7,81 m
60
b
De De
M ii = ln M ij = ln
a c RMGC dij
850
M aa = M bb = M cc = ln = 8, 2997
0, 2113
850 850
M ab = M bc = ln = 4, 6898 M ac = ln = 4, 4426
7,81 10
Exemplo:
A matriz M será: 8, 2997 4, 6898 4, 4426
M = 4, 6898 8, 2997 4, 6898
4, 4426 4, 6898 8, 2997
b
0,19681 −0, 07592 −0, 06244
M −1 = −0, 07592 0, 20629 −0, 07592
a c
−0, 06244 −0, 07592 0,19681
Y = jC
Parâmetros transpostos
1 1
Yp = Yaa + Ybb + Ycc Yp = j 4,1258 + 4,3244 + 4,1258 = j 4,1920
3 3
1 1
Ym = Yab + Ybc + Yca Ym = − j 1,5916 + 1,3091 + 1,5916 = − j1, 4974
3 3
r1 r2
2 17,33 51,97
5
40,96 36, 07 51
ln
0,1985 ln ln ln ln
7,81 10 16,34 19,15
b
40,96 2 23,33 40,96 57, 21 57, 21
ln ln ln ln ln
7,81 0,1985 7,81 11, 48 11, 48
a c
36, 07 40,96 2 17,33 51,97 51
M = ln ln ln ln ln
10 7,81 0,1985 19,15 16,34
ln 51 57, 21 51,97 2 33, 67 68, 08
ln ln ln ln
16,34 11, 48 19,15 0, 00356 10
ln 51,97 57, 21 51 68, 08 2 33, 67
ln ln ln ln
19,15 11, 48 16,34 10 0, 00356
LT com 2 Cabos Para-raios
Cálculo da Indutância
MFF MFR
r1 r2
5,1625 1, 6571 1, 2828 1,1382 0,9983
1, 6571 1, 6061
5
M FF M FR
M CORR = M FR M RR M RF
−1
M =
M RF M RR
M PR = M FF − M CORR
LT com 2 Cabos Para-raios
Cálculo da Indutância
r1 r2
5,1625 1, 6571 1, 2828 1,1382 0,9983
1, 6571 1, 6061
5
1,1382 0,9983 −1
1,1382 1, 6061 0,9983
= 1, 6061 1, 6061
9,8477 1,9181
M CORR 0,9983 1, 6061 1,1382
0,9983 1,1382
1,9181 9,8477
r1 r2
A matriz M será:
4,9672 1,3654 1, 0900
= 1,3654 5, 0213 1,3654
5
M PR
b 1, 0900 1,3654 4,9672
Z0 0 0 Z p + 2Z m 0 0
Z 012 = A−1ZA = 0 Z1 0 = 0 Z p − Zm 0
0 0 Z 2 0 0 Z p − Z m
M CORR = M FR M RR M RF
−1
M PR = M FF − M CORR
Cálculo da Capacitância
5,1000 1, 6571 1, 2828 1,1382 0,9983
1, 6571 5,3973 1, 6571 1, 6061 1, 6061
M = 1, 2828 1, 6571 5,1000 0,9983 1,1382
1,1382 1, 6061 0,9983 9,5979 1,9181
0,9983 1, 6061 1,1382 1,9181 9,5979
1,1382 0,9983 −1
1,1382 1, 6061 0,9983
= 1, 6061 1, 6061
9,5979 1,9181
M CORR 0,9983 1, 6061 1,1382
0,9983 1,1382
1,9181 9,5979
M PR
b 1, 0858 1,3591 4,9005
Y = jC
Parâmetros transpostos
1 1
Yp = Yaa + Ybb + Ycc Yp = j 4, 7480 + 4,8389 + 4, 7480 = j 4, 7783
3 3
1 1
Ym = Yab + Ybc + Yca Ym = − j 1, 0986 + 0, 7473 + 1, 0986 = − j 0,9815
3 3
j 2, 0815 0 0
Y012 = 0 j 5, 7598 0 [S/km]
0 0 j 5, 7598
Parâmetros Elétricos
LT sem para-raios LT sem para-raios – Condutor Equivalente
ZP 0,018325+j0,3967 [/km] Z0 0,018325+j0,6278 [/km] ZP 0,018325+j0,6305 [/km] Z0 0,018325+j1,3252 [/km]
ZM j0,1155 [/km] Z1 0,018325+j0,2812 [/km] ZM j0,3473 [/km] Z1 0,018325+j0,2832 [/km]
YP j4,6731 [S/km] Y0 j2,5452 [S/km] YP j4,1920 [S/km] Y0 j1,1972 [S/km]
YM j1,0638 [S/km] Y1 j5,7370 [S/km] YM j1,4974 [S/km] Y1 j5,6894 [S/km]
LT com para-raios
ZP 0,018325+j0,3758 [/km] Z0 0,018325+j0,5678 [/km]
ZM j0,0960 [/km] Z1 0,018325+j0,2798 [/km]
YP j4,7783 [S/km] Y0 j2,0815 [S/km]
YM J0,9815 [S/km] Y1 j5,7598 [S/km]