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5ª Semestre
Cuiabá – 2021
Circuitos Magnéticos
∂𝐷
∮ 𝐻𝑑𝐿 = 𝐼𝑐 + ∫ 𝑑𝑠 [1]
∂𝑡
Intensidade Corrente de
Magnética deslocamento
Corrente
de condução
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Com essas observações o que antes era complexo deixa de existir, daí temos:
∂
∮ 𝐻𝑑𝐿 = 𝐼𝑐 + ∫ ∂𝐷 𝑑𝑠 𝐻𝑛 𝐿𝑛 = 𝑁𝑖 [2]
𝑡
𝐵
Substituindo [4] em [2]: 𝑁𝑖 = µ 𝐿𝑛 [5]
𝜑 𝐿𝑛
Substituindo [3] em [5]: 𝑁𝑖 = R (relutância)
µ𝐴
𝐹𝑀𝑀 = 𝑁𝑖 = 𝑅 × 𝜑 [6]
Entreferro Espraiamento
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Com a adição do entreferro, seu equacionamento também deve ser levado em
conta, portanto tem-se que:
𝜑𝑛 𝜑𝑔
𝐹𝑀𝑀 = 𝐿𝑛 + 𝐿
𝐴𝑛 µ𝑛 𝐴𝑔 µ𝑔 𝑔
A equação 7 pode ser chamada de Lei de Ohm para circuitos magnéticos com
gap, se dividirmos toda a equação pela relutância do entreferro obtemos:
𝐹𝑀𝑀 = 𝑅𝑔 × 𝜑 [8]
Em vista disso concluimos que toda que houver um circuito que contém
entreferro, todas as suas condições serão determinadas pela relutância do
entreferro (𝑅𝑔 ), ela que definirá o fluxo magnético e a força magnetomotriz.
𝐴𝑓í𝑠𝑖𝑐𝑎 = 𝑎 × 𝑏
𝐴𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 = (𝑎 + 𝐿𝑔 ) × (𝑏 + 𝐿𝑔 ) [9]
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Circuito Elétrico Circuito Magnético
𝑽 = 𝑹×𝑰 𝑭𝑴𝑴 = 𝑹 × 𝝋
Tensão ou fem: 𝑬(𝑽) Força magnetomotriz ou fmm: 𝑭 (𝑨 . 𝒆)
Resistência: 𝑹(Ω) 𝑨.𝒆
Relutância: 𝑹(𝑾𝒃)
Corrente: I(𝑨) Fluxo magnético: φ(𝑾𝒃)
𝑨 𝑾𝒃
Densidade de corrente: 𝑱 (𝒎𝟐 ) Densidade de fluxo magnético: 𝑩 ( 𝒎𝟐 )
𝑨 𝑾𝒃
Condutividade: 𝛔(𝑽.𝒎) Permeabilidade: µ(𝑨.𝒎)
A lei de Lenz nos diz que sempre terá tensão induzida quando as espiras da
bobina são interceptados por um fluxo magnético. A expressão complexa
também pode ser simplificada como já vimos anteriormente, resultando na
fórmula da tensão induzida que é igual a derivada do fluxo [11].
𝑑
∮ ℰ𝑑𝐿 = − ∫ 𝐵𝑑𝐴 [10]
𝑑𝑡
𝑑𝜑 [11]
е=𝑁
𝑑𝑡
Se aplicada uma tensão alternada nos terminais de uma bobina, o fluxo fica
confinado estritamente no núcleo. Teremos que a tensão senoidal (V(t)) é igual
a queda de tensão da resistência (Ri(t)) somada com a tensão induzida (e(t)).
𝑉𝑒𝑓 [14]
𝜑𝑚𝑎𝑥 =
4,44𝑁𝑓
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Materiais ferromagnéticos são um grupo de substâncias que tendem a se
manifestar ou exibir forte magnetismo na direção do campo devido à aplicação
de um campo magnético. A causa do magnetismo nesses materiais é
principalmente devido aos padrões de alinhamento de seus átomos
constituintes. A permeabilidade magnética é elevada (µ), sendo uma
característica intríseca do material. A relação entre a densidade magnética (B) e
a intensidade do campo magnético (H) varia de maneira não diretamente
proporcional, ou seja, é não linear.
Uma das maneiras de evitar essas perdas é montar o núcleo de chapas finas
(folhas) com uma camada isolante entre as laminações sucessivas, de forma a
aumentar a resistência às correntes parasitas. Pode-se também utilizar materiais
com alta resistência elétrica para a construção do núcleo. Por exemplo, há um
aumento da resistência com a adição de uma pequena porcentagem de silício
ao material ferromagnético, esse processo é chamado de dopagem.
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Transformadores
• Ferrite: tem alta permeabilidade magnética e oferece perdas muito baixas nas
aplicações de alta frequência. Os transformadores com núcleo de ferrite são
usados em fontes de alimentação comutadas e em transformadores de
corrente para sinais alternados de alta frequência.
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O núcleo é composto por lâminas, quanto mais finas forem será melhor por
diminuir as perdas por Foucault. O seu formato de corte também auxilia a
melhorar a conexão e a resistência mecanicamente. O bobinamento BT pode ser
confeccionado com um ou mais condutores. Já o bobinamento AT é feito com
fios cilíndricos e finos, às vezes são fracionados ao invés de uma única bobina.
É colocado papéis para o óleo passar e refrigerar, como o papel sanfonado.
Transformador
Circuito
Circuito Secundário
Primário
Tipos de transformadores:
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• Autotransformadores (AT): ao contrário do transformador normal apenas um
enrolamento é usado para conseguir fazer a mesma indução de potência com
alteração de tensão e corrente. O AT é menor fisicamente. Essa constituição
diferenciada permite que ele tenha algumas vantagens, como um melhor
rendimento, uma queda menor de tensão e um preço reduzido.
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A refrigeração ̸ isolação é uma parte importante a se pensar se quiser garantir
a vida útil do equipamento, já que ele possui duas fontes de calor: o núcleo e os
enrolamentos. A água é utilizada para refrigeração apenas do meio externo, o
óleo somente para o meio interno, já o ar pode ser usado para os dois.
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Com a corrente no secundário nula, a quantidade mínima que fica no primário
já é o suficiente para que ocorra a magnetização do núcleo necessária para o
ensaio. Através dele é verificado a resistência elétrica dos enrolamentos, relação
das tensões, resistência de isolamento, polaridade, deslocamento angular e
sequência de fase, corrente de excitação, fator de potência, a tensão de curto
circuito, aplicada e induzida, além da verificação da funcionalidade dos
acessórios.
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Conclusão
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Referências Bibliográficas
[2] https://www.mundodaeletrica.com.br
[3] https://www.britannica.com
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