Você está na página 1de 15

CONDIÇÕES DE FRONTEIRA DOS CAMPOS

Na solução das equações de Maxwell, é comum haver meios (materiais) com


propriedades físicas diferentes.
Os campos podem sofrer mudança de amplitude e direção quando atravessam
fronteiras entre meios diferentes (“refração dos campos”).
As componentes tangenciais da densidade de fluxo elétrico serão diferentes se
os meios tiverem permissividades diferentes.

Conceitos Fundamentais ⇒ Propagação de Ondas Eletromagnéticas ´e descrita


de forma completa pelas Equações de Maxwell. A energia pode se propagar de duas
formas principais: ❀ Ondas Guiadas (Guided Waves);
Ondas Não -Guiadas (Wireless); ⇒ excluindo-se as situações em que o uso de
ondas guiadas não ´e possível (Radar, Telemetria, Telefonia Móvel, Broadcasting, etc)
as comunicações por ondas guiadas usualmente apresentam maior confiabilidade, com a
contrapartida de maior custo de implementação e manutenção.

A Propagação Guiada é capaz de compensar a difração (no sentido mais amplo


da palavra), todavia introduz o fenômeno de Dispersão temporal.
Sistemas guiados A onda ´e guiada através de um guia de ondas (linha de
transmissão, cabo coaxial, fibra óptica). - TV a cabo - Internet banda larga via cabo; -
Telefonia e Transmissão de Dados; - Comunicações Transoceânicas de altas taxas de
transmissão por fibra optica; - transmissão de Potência em 60Hz; - Redes locais, Redes
de longas distâncias; Ondas Guiadas 5/69 Prof. Dr. C.A. Dartora Difração˜ Em um
senso bastante geral ´e todo e qualquer desvio e encurvamento da propagação de uma
onda em relação `as previsões da Optica Geométrica. ´ Sempre ocorre em sistemas não-
guiados, onde a densidade de potência decai na forma 1/r 2 pelo menos, para a região de
campo distante (Fraunhoffer). E um fenômeno espacial e ocorre mesmo com uma onda
monocromática ´ (´única frequência). Existem soluções não difrativas como por
exemplo: onda plana uniforme, feixes de Bessel, feixes de Mathieu, etc... (na prática
apenas aproximações são realizáveis).

LINHAS DE TRANSMISSÃO

Linha de Transmissão é um sistema usado para transmitir energia eletromagnética, ou


informação na forma eletromagnética. Esta transmissão não é irradiada, e sim guiada de
uma fonte geradora para uma carga consumidora, através de um sistema de 2 (ou mais)
condutores paralelos. Como exemplos de linha de transmissão podemos citar o cabo
coaxial, par de fios paralelos ou trançados e trilhas sobre uma placa de circuito
impresso, como mostrado na Figura 1.
Uma linha de transmissão é normalmente representada esquematicamente na
forma mostrada na Figura 2, onde vemos um gerador com impedância interna Zg
conectado a uma carga ZL através de uma linha de transmissão. A linha mostrada tem
um comprimento l, e adota-se um sistema de coordenadas (eixo z) ao longo dessa linha
crescente do gerador para a carga.

Linha
s sem

perdas Considere uma LT ligando um gerador a uma carga. É de se esperar que o sinal
criado pelo gerador chegue à carga com um atraso, ou seja, o gerador cria um campo
eletromagnético ao redor dos condutores e esse campo, guiado pela LT, chega à carga
após um certo atraso. Veremos, quando falarmos de potenciais retardados, que esse
atraso deve-se à velocidade finita de propagação das ondas eletromagnéticas e que essa
velocidade, em meios homogêneos e sem perdas, é dada por

Sendo ε e μ a permissividade elétrica e a


permeabilidade magnética do meio. Precisamos, portanto, determinar como esse campo
se propaga através dessa linha e quais são suas características. Vamos iniciar, neste
curso, uma abordagem a partir de um modelo de circuito elétrico da linha, derivado a
partir da distribuição dos campos elétrico e magnético no caso estático, já vistos no
curso de Eletromagnetismo. Essa abordagem, apesar de não ser a mais rigorosa, é mais
simples de ser derivada e não exige conhecimentos mais profundos em
Eletromagnetismo, levando, porém, aos mesmos resultados que uma análise mais
rigorosa

Supondo a linha muito longa, comparada com suas dimensões transversais,


em corrente contínua a distribuição dos campos em pontos não muito próximos de suas
extremidades deve ser aproximadamente a mesma de um par de condutores infinitos, ou
seja, um campo bidimensional, como visto em Eletromagnetismo [2]. Para esse tipo de
campo, define-se uma capacitância por unidade de comprimento, C, como a relação
entre a carga, por unidade de comprimento, no condutor positivo dividida pela diferença
de potencial entre os condutores. Para esses condutores também define-se uma
indutância por unidade de comprimento, L, como a relação entre o fluxo magnético, por
unidade de comprimento, entre os condutores e a sua corrente. Por exemplo, no caso de
uma linha coaxial, como a mostrada na 4, feita de condutor perfeito, com raio interno a
e raio externo b, as suas capacitância e indutância, por unidade de comprimento, são
dadas por [2]

Sendo ε e μ a permissividade elétrica e a permeabilidade magnética do seu


dielétrico. Já para uma linha bifilar, formada por dois cilindros condutores idênticos,
paralelos, de raio a, com eixos separados de uma distância 2 h, como mostrado na 5,
temos

Linhas com perdas Podemos estender a análise anterior para o caso de


linhas com perdas3 , ou seja, linhas de transmissão feitas com materiais reais: condutor
com resistência não nula e dielétrico com perdas (ôhmicas ou dielétricas). Para isso,
basta modificarmos o modelo do comprimento infinitesimal da linha
Nesse modelo, R dz representa as perdas ôhmicas do condutor da linha de transmissão
(a resistência deve ser proporcional ao comprimento do condutor) e G dz representa as
perdas no dielétrico (quanto maior o trecho de linha menor seria a resistência de fuga
dessa linha e, portanto, maior seria a condutância). Escrevendo-se a equação dessa
malha obtém-se

Solução das equações de linha Considerando o caso geral dado pelas equações (10) e
(12), vamos diferenciar (10) em relação a z,
Essa equação relaciona a variação espacial da tensão com sua variação
temporal. Analogamente, se diferenciarmos (12) em relação a z, e depois substituirmos
(10) e sua derivada no tempo, obtemos

que é formalmente idêntica a (15). A solução dessas equações nos fornecerá as


expressões da tensão e da corrente em uma linha de transmissão, e veremos, na próxima
seção, que essas soluções correspondem a ondas propagando-se nessa linha.

ADAPTAÇÃO DE IMPEDÂNCIA

A adaptação de impedância é uma técnica fundamental em eletrônica e


telecomunicações, usada para maximizar a transferência de energia ou minimizar as
reflexões em sistemas elétricos. Quando dois dispositivos ou componentes são
interligados, a eficiência da transferência de energia entre eles pode ser afetada se suas
impedâncias não estiverem adequadamente ajustadas. Aí entram as redes de adaptação
de impedância.

Impedância é a medida da oposição que um circuito oferece ao fluxo de


corrente elétrica alternada (CA). Ela é composta por duas partes: resistência (R) e
reatância (X). A reatância pode ser indutiva ou capacitiva, e sua magnitude depende da
frequência do sinal que passa pelo circuito.
Matematicamente, a impedância (Z) é representada como um número
complexo, com a resistência sendo a parte real e a reatância a parte imaginária.
Portanto, a impedância é dada por:

Z = R + jX

Uma rede de adaptação de impedância é projetada para transformar a


impedância de uma fonte ou carga, de modo que ela se torne compatível ou “casada”
com a impedância do dispositivo ao qual está conectada. Essencialmente, é um circuito
intermediário que pode usar componentes reativos, como indutores e capacitores, para
ajustar as características de impedância e garantir uma transferência de energia
eficiente.

CARTA DE SMITH

É uma ferramenta de cálculos gráfica bastante prática para uso em ´ micro-


ondas inventada pelo Engenheiro Phillip H. Smith (1905-1987). Primeiramente
normalizamos a impedância medida em um ponto Z pela impedância característica da
linha Z0:

Agora expressando os números complexos na forma cartesiana Z Z0 = r +ix e Γ = u+iv


temos

igualando as partes real e imaginária temos:

Resolve-se está equação no plano u−v, dados os


valores de r e x, temos: ⇒ Circunferências de resistência r constante:
Dado as circunferências de resistência constante tem centro em

e raio 1/(1+r).
Circunferências de reatância x constante:

Dado x as circunferências de reatância constante tem centro em

e raio 1/|x|.

GUIAS DE ONDA METÁLICOS

Estamos aqui interessados na análise de modos TE (Ez = 0,Hz 6= 0) e


TM (Ez 6= 0,Hz = 0), já que nos guias metálicos não é possível a existência de modos
TEM. ⇒ O procedimento a ser mostrado aqui funciona desde que uma componente
longitudinal ou ambas sejam diferentes de zero. → Consideremos as equações de
Maxwell na decomposição transversallongitudinal para ondas propagastes com
dependência do tipo e i(ωt−βz) , onde podemos substituir:
Sendo β uma função de ω e para as derivadas:

Nesse caso temos:

Uma vez que todas as componentes devem satisfazer a equa¸c˜ao de


ondas, sujeitas `as condi¸c˜oes de contorno do problema, ´e f´acil mostrar que

onde ∇ 2 ⊥ ´e o
laplaciano transverso e a constante transversa k⊥ satisfaz uma relação de dispersão da
forma: k 2 ⊥ = k 2 −β 2 ,onde k 2 = ω 2 µ0ε .
Pode-se ent˜ao expressar os campos transversos em função das
componentes longitudinais Ez e Hz , o que poupa muito trabalho:

Para guias de ondas metálicos, considerando superfícies condutoras ideais


σ → ∞, a condição de contorno que deve ser satisfeita ´e a seguinte: As componentes de
campo elétrico ´ E tangenciais as paredes condutoras ` deve se anular nas superfícies
condutoras. Alternativamente as componentes do campo magnético ´ H perpendiculares
as superfícies condutoras devem se anular nessas superfícies.
GUIAS DE ONDAS
A natureza da onda pode ser mecânica, eletromagnética ou de matéria. As
ondas mecânicas são aquelas que somente se propagam em meios materiais (ar, água e
metais), como são as ondas em uma corda ou ondas sonoras. As ondas eletromagnéticas
são aquelas que se propagam tanto em meios materiais como em meios não materiais
(vácuo), como as micro-ondas e raios ultravioletas. As ondas de matéria são aquelas
associadas aos átomos, às moléculas e às partículas subatômicas.
A direção de vibração da onda pode ser:
 Longitudinal;
 Transversal.
As ondas longitudinais são aquelas que oscilam paralelamente a sua direção
de propagação, como as ondas do ultrassom e ondas sonoras. As ondas transversais são
aquelas que oscilam perpendicularmente a sua direção de propagação, como as ondas
em uma corda e as ondas luminosas.
De acordo com o número de dimensões da propagação da energia das ondas
O número de dimensões da propagação da energia das ondas pode ser:

 Unidimensional;
 Bidimensional;
 Tridimensional.
As ondas unidimensionais são aquelas que vibram em apenas uma única
dimensão, como as ondas de uma corda. As ondas bidimensionais são aquelas que
vibram em duas dimensões, como as ondas do mar. As ondas tridimensionais são
aquelas que vibram em três dimensões, como as ondas luminosas."
"Quais são os elementos da ondulatória?
Os elementos da ondulatória são crista da onda, vale da onda, comprimento de
onda, amplitude da onda, período da onda, frequência da onda e velocidade de
propagação da onda, como podemos ver a sua representação na imagem abaixo:"
Direção de vibração
Quanto a direção de vibração as ondas são classificadas como:

a) Ondas transversais: São ondas cujas vibrações são perpendiculares a direção de


propagação como por exemplo ondas em cordas.

Ondas longitudinais: São ondas cujas vibrações coincidem com a direção de


propagação como por exemplo as ondas sonoras:

MODOS DE PROPAGAÇÃO
As interferências construtivas e destrutivas formam um padrão de onda
estacionária no interior da guia. A onda é estacionária no sentido lateral e se propaga no
sentido longitudinal.
As Guias de Ondas suportam os modos de propagação TE (Transversal
Elétrico) e TM (Transversal Magnético). • Modo TE: Campo elétrico é transversal à
direção de propagação. • Modo TM:
Campo magnético é transversal à direção de propagação.

Propagação no eixo +𝑧.


• Paredes condutoras geralmente de latão, cobre ou alumínio.
• suficientemente espessas para oferecer rigidez mecânica (1 a 3 mm), além de sua
espessura ser várias profundidades peliculares acima da faixa de frequência de interesse.
• Parte interior suavemente polida para reduzir perdas.
• Interior pode ser galvanizado com prata ou ouro para melhorar a condutividade e
reduzir as perdas.

ATENUAÇÃO DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

A atenuação refere-se à redução na intensidade ou poder de uma onda à


medida que ela se propaga no espaço ou através de um meio. No contexto das ondas
eletromagnéticas, essa diminuição é frequentemente causada por vários fatores,
incluindo absorção, dispersão e reflexão. Compreender como ocorre a atenuação é
fundamental para áreas como telecomunicações, medicina e radar, entre outras.

Princípios Básicos

Uma onda eletromagnética é composta por campos elétricos e magnéticos


oscilantes que se propagam através do espaço. A intensidade dessas ondas, ou a
quantidade de energia que transportam, pode ser atenuada devido a vários motivos:

1. Absorção: Quando uma onda eletromagnética entra em contato com um


material, parte de sua energia pode ser absorvida por esse material, convertendo
a energia da onda em outra forma de energia, como calor. Isso ocorre porque os
átomos e moléculas do material interagem com a onda, levando à sua atenuação.
2. Dispersão: É o processo pelo qual uma onda se espalha em várias direções
devido a irregularidades no meio. Em termos simples, em vez de a onda se
mover em uma única direção, ela se divide e se propaga em múltiplas direções.
3. Reflexão: Quando uma onda eletromagnética encontra uma superfície ou
interface entre dois meios, parte da onda pode ser refletida de volta à sua fonte.
Isso pode causar uma redução na intensidade da onda que continua se
propagando.

Fatores que influenciam a atenuação

Vários fatores podem influenciar a atenuação de ondas eletromagnéticas:

 Frequência da onda: Ondas de diferentes frequências são atenuadas de maneira


diferente. Por exemplo, ondas de rádio de baixa frequência podem viajar longas
distâncias sem muita atenuação, enquanto ondas de alta frequência, como raios-
X, são rapidamente atenuadas.
 Características do meio: A natureza e propriedades do meio através do qual a
onda se propaga também desempenham um papel crucial. Por exemplo, o ar é
um meio que atenua menos as ondas eletromagnéticas do que a água ou os
sólidos.
 Distância da fonte: Quanto mais longe a onda estiver de sua fonte, maior será a
atenuação, simplesmente devido ao fato de que a energia da onda está sendo
distribuída ao longo de uma área maior à medida que se propaga.

É importante observar que a atenuação não impede totalmente a propagação da onda,


mas sim diminui sua intensidade. No contexto das telecomunicações, por exemplo, a
atenuação pode afetar a qualidade do sinal recebido e, portanto, os sistemas são
projetados para minimizar esses efeitos.

Para contornar os desafios apresentados pela atenuação, diversas estratégias foram


desenvolvidas:

 Uso de repetidores: Em telecomunicações, repetidores são usados para receber


e retransmitir sinais, garantindo que sua intensidade não decaia abaixo de um
certo nível.
 Amplificação do sinal: Amplificadores podem ser usados para aumentar a
intensidade de um sinal, compensando assim a atenuação.
 Modificação da frequência: Em certos cenários, alterar a frequência da onda
eletromagnética pode ajudar a reduzir a atenuação, já que diferentes frequências
são atenuadas de maneiras distintas.
 Isolamento: Em alguns casos, pode-se isolar a fonte de onda eletromagnética ou
o receptor para minimizar interferências e atenuação.

FIBRAS OPTICAS

As fibras óticas são filamentos flexíveis fabricados em materiais


transparentes como fibras de vidro ou plástico e que são utilizadas como meio de
propagação da luz. As fibras ópticas são geralmente muito finas, com apenas alguns
micrômetros de espessura (10-6 m), mas podem ter vários quilômetros de comprimento.
Fibras ópticas têm diversas aplicações, sendo a transmissão de dados uma das mais
comuns."

As fibras ópticas são formadas por um núcleo transparente de alto índice de


refração revestido por camadas plásticas transparentes cujos índices de refração são
mais baixos que os do núcleo. O fenômeno físico que permite a utilização das fibras
ópticas é a reflexão interna total da luz."

Para que ocorra a sua reflexão interna total, a luz é emitida para o interior do
núcleo da fibra óptica em um ângulo mínimo de incidência, chamado de ângulo limite
(também chamado de ângulo crítico), medido em relação à interface entre o núcleo e
seu revestimento. Tal ângulo permite que a luz sofra sucessivas reflexões internas no
interior da fibra óptica sem que ela escape de lá.
Dessa forma, a luz pode ser propagada por longas distâncias, com perdas
mínimas em sua intensidade, além de acompanhar o formato em que os cabos de fibra
óptica estão dispostos."

As fibras ópticas também podem propagar mais de uma cor, ou comprimento


de onda, em seu interior. Esse processo, chamado de multiplexação, permite que mais
informações sejam transmitidas simultaneamente ao longo de uma única fibra óptica,
como os dados de internet, telefone e televisão, algo que não pode ser feito nos cabos
convencionais, como aqueles feitos de cobre, largamente utilizados para transferência
de dados.

Ao serem emitidos diferentes comprimentos de onda no interior de uma fibra


óptica, as cores tendem a se misturar, formando assim um feixe branco, em razão da
síntese aditiva das cores. Dessa forma, nos terminais desse tipo de cabo óptico, utiliza-
se uma espécie de prisma capaz de dispersar a luz, separando as diferentes cores e
exibindo, assim, o seu espectro discreto, característico de cada comprimento de onda."

Confira alguns dos principais usos das fibras ópticas:

Transmissão de dados: As fibras ópticas podem ser usadas para transmitir


dados de internet, telefone, televisão, redes, rádio etc.

Obtenção de imagens: As fibras ópticas podem ser usadas para obter


imagens de lugares de difícil acesso, uma vez que a luz pode ser refletida em seu
interior por grandes distâncias.

Sensores: Por meio das fibras ópticas, é possível construir uma grande
variedade de sensores capazes de variações sensíveis de temperatura, pequenas
deformações em sólidos, frequências de luz, polarização da luz etc."

VANTAGENS

Velocidade de transmissão: A maior parte dos cabos de fibra óptica usados no


mundo é capaz de transmitir 40 Gbit/s (Gigabits por segundo – 109 bits/s), entretanto,
atualmente existem tecnologias que são capazes de transferir até 1 Pbit/s (Petabit por
segundo – 1015 bits/s).

Resistência a interferências eletromagnéticas: Os cabos de fibra óptica são


feitos de materiais dielétricos, e a propagação da luz no interior desses materiais não
sofre interferência por ondas eletromagnéticas externas.

Baixa atenuação de sinal: Diferentemente dos cabos condutores, as fibras


ópticas conseguem transmitir informações com pequenas perdas: cerca de 0,2 dB/km
(0,2 decibels – unidade de intensidade da energia carregada pela onda).

Custo: Os cabos de fibra óptica são mais baratos que os cabos condutores de
cobre.
Vida útil: Esse tipo de cabos tem uma vida útil muito longa, estimada em mais
de 100 anos de uso contínuo.

Espaço: Em razão da sua taxa de transferência de dados, os cabos de fibra


óptica ocupam espaços muito menores do que os cabos convencionais."

DESVANTAGENS

Aplicação: Os cabos de fibra óptica são subterrâneos ou sempre conectados ao


chão.

Fragilidade: Os cabos de fibra óptica são sensíveis e podem se romper mais


facilmente que os cabos de cobre, além disso, não são tão maleáveis quanto cabos
metálicos.

Distâncias: Apesar de absorverem pouca luz, os cabos de fibra óptica que


cobrem grandes distâncias, como aqueles que são submarinos, precisam de muitos
repetidores de sinais para reforçar as perdas da intensidade da luz.

Velocidade da fibra óptica

A maior parte dos cabos de fibra óptica utilizados atualmente tem capacidades
de transmissão entre 10 e 40 Gbits/s. No entanto, existem diversas aplicações em que
são necessárias maiores taxas de transferências, por isso, algumas companhias de
telecomunicação já desenvolveram cabos com mais de 7000 km de comprimento,
capazes de transmitir até 15,5 Tbits/s (Terabits/s – 1015 bits/s). Estima-se que cabos de
fibra óptica desse tipo sejam capazes de sustentar até 3.000.000 de chamadas telefônicas
simultâneas ou até 90.000 canais de televisão.

ANTENAS EIRRADIAÇÃO

Uma antena é um elemento passivo de um circuito de transmissão ou de


recepção de sinais (não amplifica o sinal) "Um meio para irradiar ou receber ondas de
rádio" (IEEE) -Se uma linha de transmissão de fios paralelo for deixada aberta, os
campos escapam pela extremidade, no entanto a irradiação é ineficiente. -A irradiação é
melhorada, se fizer uma dobra nos condutores de modo que formem um ângulo reto
com a linha de transmissão -Os campos magnéticos não mais se cancelam e se ajudam
mutuamente. -O campo elétrico se espalha de um condutor para o outro -Resultando em
uma antena.

A irradiação ideal acontece quando o segmento dobrado tiver um


comprimento de um quarto de onda na frequência de operação (isso faz a antena ter um
comprimento de metade do comprimento de onda). -A tensão cria um campo elétrico e a
corrente cria um campo magnético -Os campos magnéticos e elétrico variam de acordo
com o sinal aplicado -Um campo elétrico variável no tempo age como cargas em
movimento ou fluxo de corrente, que por sua vez, cria um campo magnético. -Como o
campo magnético varia no tempo, cria-se um campo elétrico. -Os campos elétrico e
magnético interagem um com o outro e um mantem o outro a medida que se propaga
através do espaço. IFSC – Engenharia de Telecomunicações - ANT - Prof. Ramon
Mayor Martins - 2016 5 – Fundamentos de Antenas

A antena que irradia energia eletromagnética aparece para o gerador como


uma carga elétrica idealmente resistiva de modo que a potência aplicada é consumida
como energia irradiada

A antena Yagi pode ser implementada nas faixas de VHF e UHF, opera
segundo a orientação mecânica dos seus elementos em polarização linear horizontal ou
linear vertical, mediante a incorporação de uma segunda antena mecanicamente a 90
graus e alimentada em quadratura de fase (defasada em 90 graus elétricos) com a
primeira, a antena Yagi pode ser implementada para operação em polarização circular.
Os ganhos obtidos com este tipo de antena variam entre 3 e 16 dBd, quanto maior a
quantidade de elementos maior o ganho e viceversa, note ainda que quanto maior o
ganho mecanicamente maior e mais pesado será a antena bem como maior a área de
exposição ao vento.

O DIPOLO DE HERTZ

Trata-se de estudar a radiação eletromagnética produzida por uma fonte


oscilante localizada: um dipolo oscilante. Uma carga está localizada na origem;

uma carga oscila, em torno da origem, sendo seu vetor de posição.

Você também pode gostar