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FÍSICA II
RESUMO
CORRENTE E RESISTÊNCIA
CURVELO
2022
CORRENTE ELÉTRICA
A carga que atravessa uma secção do fio em um intervalo de tempo pode ser
determinada através de;
DENSIDADE DA CORRENTE
Velocidade de Deriva;
Quando um condutor não está sendo percorrido por corrente, os elétrons de
condução se movem aleatoriamente, sem que haja uma direção preferencial. Quando
existe uma corrente, os elétrons continuam a se mover aleatoriamente, mas tendem a
derivar com uma velocidade de deriva vd no sentido oposto ao do campo elétrico que
produziu a corrente. A velocidade de deriva é muito pequena em relação à velocidade
com a qual os elétrons se movem aleatoriamente, conhecida como velocidade térmica vt,
por estar associada ao conceito de temperatura. Assim, por exemplo, nos condutores de
cobre da fiação elétrica residencial, a velocidade de deriva dos elétrons é da ordem de
10^−7 m/s, enquanto a velocidade térmica é da ordem de 10^6 m/s.
O sentido positivo da corrente é o do movimento de cargas positivas sob o efeito
de um campo elétrico:
Tendo como objetivo o cálculo da mesma corrente que atravessa a sessão dada
abaixo, podemos adotar o seguinte esquema:
Observa-se que é normal a corrente ser maior no segundo caso, dado maior
número de portador, estando mais próxima do extremo.
Segue, agora, um exemplo ilustrativo acerca de velocidade à deriva:
Dado um fio composto por um pedaço de alumínio e, em seguida, um pedaço de
cobre (como ilustrado a seguir), no qual sobre este fio, passa-se uma corrente i
equivalente a 3,0 A. Temos ainda, que o diâmetro do alumínio é igual a 3,0mm, o
diâmetro do cobre é igual a 2,0mm. Determine:
a) As Densidades de corrente no alumínio e no cobre?
𝑙 𝑑𝑙
Com a relação encontrada anteriormente entre 𝑅 e : 𝑅 = 𝜌 𝐴 = 𝑑𝑅 = 𝜌 𝐴 ,
sabemos que o quanto mais longo o condutor, maior será sua resistência e quanto maior
sua sessão reta, menor será sua resistência, mas quanto maior o tamanho mais facilidade
terá os condutores para se locomoverem.
𝑉, 𝑅 𝑒 𝐼 → grandezas macroscópicas (extensivas), elas dependem do tamanho e
do estado do condutor.
Figura 1.
Para isto, vamos utilizar um elemento, que hora vamos supor condutor e hora
vamos supor isolante e vamos fazer uma comparação em termos de resistências e
correntes.
Para um bom condutor, temos que:
𝜎 = 108 , 𝜌 = 10−8 (𝑆𝐼)
Então temos que a resistência de um bom condutor será dada por:
𝑙
𝑅=𝜌
𝐴
Pela figura 1, sabemos que a área deste elemento equivale a: 𝐴 = 10−4 𝑚.
Então, temos que:
1
𝑅 = 10−8
10−4
−4
𝑅 = 10 Ω
Para um bom isolante, temos que:
𝜎 = (10−10 𝑎 10−14 ), 𝜌 = (1010 𝑎 1014 )(𝑆𝐼)
Se pegamos um 𝜌 = 1012 , temos que:
1
𝑅 = 1012
10−4
16
𝑅 = 10 Ω
Então dessa forma podemos perceber que tem um intervalo de 1020 esta relação
entre as duas resistências.
E podemos perceber também que a resistência do material isolante é
extremamente alta.
Se estabelecermos uma diferença de 1 volt entre os dois, obtemos que a corrente
no condutor é: 𝑖𝑐𝑜𝑛𝑑 = 104 𝐴.
E que a corrente no isolante é: 𝑖𝑖𝑠𝑜𝑙 = 10−16 𝐴
Isso nos dá uma ideia da gama de variações que existem entre essas grandezas
para um condutor e para um isolante.
Figura 2.
Se a carga passa de um potencial maior por um potencial menor, esse elemento de
carga “perdeu” uma energia;
𝑑𝑈 = 𝑉. 𝑑𝑞
Esta energia transformou-se dentro da caixa em outra energia, e a potência desta
transformação por definição é a energia transformada pelo tempo em que ela se
transformou.
𝑑𝑈 𝑑𝑞
𝑃= =𝑉 = 𝑉. 𝑖
𝑑𝑞 𝑑𝑡
Transformação geral:
P = V. i
Aplica-se à transformação de energia elétrica em todos os outros tipos de energia.
Resistor:
𝑉 = 𝑅. 𝑖
Portanto:
𝑃 = 𝑅. 𝑖 2 ∶. 𝐸𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 𝐽𝑜𝑢𝑙𝑒
Aplica-se à transformação de energia potencial elétrica em energia térmica num
dispositivo com resistência.
REFERÊNCIAS:
1) https://www.youtube.com/watch?v=kQb6T5MiRLM&list=PLxI8Can9yAHdG8t
w2QofrU02IuAEVyGlL&index=11&ab_channel=UNIVESP
2) https://www.youtube.com/watch?v=8uH2NGL3NHc&list=PLxI8Can9yAHdG8t
w2QofrU02IuAEVyGlL&index=12&ab_channel=UNIVESP