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O ensaio de impacto tem a finalidade de avaliar o comportamento frágil dos materiais, e que
consiste em submeter um corpo de prova a uma carga praticamente instantânea, provocando a
fratura. A energia absorvida no impacto é o parâmetro de avaliação da propriedade.
O entalhe tem como finalidade de fornecer uma área de tensão concentrada para o ensaio.
( V ) Rapidez na execução
Tipo A, B e C
Para assegurar que haja ruptura do corpo de prova, mesmo nos materiais mais dúcteis.
Os corpos de prova Charpy tem dimensões com secção quadrada de 10mm, comprimento de
55mm, espessura de 8mm e entalhes no centro do corpo de prova.
5. Abaixo temos duas fotos de dois materiais. Um com comportamento dúctil e outro com
comportamento frágil.
METERIAL FRÁGIL:
*O processo de propagação da trinca pode ser muito veloz, gerando situações catastróficas
*A partir de um certo ponto, a trinca é dita instável porque se propaga mesmo sem aumento da
tensão aplicada sobre o material.
MATERIAL DÚCTIL:
*Este tipo de trinca é denominado estável porque ela para de se propagar ao menos que haja um
aumento da tensão aplicada no material.
O modulo de tenacidade é o total de energia absorvida por unidade de volume do material até o
ponto de fratura (por tanto, sempre será maior ou igual que o módulo de resiliência). É
proporcional à área total do gráfico sob a curva, englobando o regime elástico e elastoplástico.
7. Explique o que acontece com cada material correlacionando temperatura, transição dúctil-
frágil analizando o eixo da porcentagem de fragilidade e energia absorbida.
O critério mais simples e mais seguro (mais conservador) é estabelecer a temperatura do patamar
superior da curva de energia. Este é o ponto representado pelo ponto azul no eixo de temperatura
na figura. O critério é denominado FTP ou transição para fratura plástica. Este critério usa uma
larga margem de segurança o que o torna impraticável para muitas aplicações.
Uma outra aproximação para a temperatura de transição é a média entre os valores dos
patamares superior e inferior. Outro critério é a temperatura de transição de ductilidade associada
com um valor arbitrário de energia absorvida estabelecido com base na experiência de ensaios
Charpy.
Por último, um critério mais acurado é fixar a temperatura de transição, como sendo aquela na
qual a fratura ocorre 100% por clivagem. Esta referência é conhecida como a temperatura de
ductilidade nula NDT . Este ponto corresponde ao início de fratura praticamente sem nenhuma
deformação plástica prévia. A probabilidade de fratura dúctil abaixo desta temperatura é zero.