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ENSAIO DE TRAÇÃO

AKNATON
JEFERSON
SAID
 Ensaio de Tração é um tipo de ensaio mecânico destrutivo.
 O ensaio de tração consiste em aplicar uma força uniaxial no material, tendendo-o a alongá-lo até o
momento de sua fratura.
 O ensaio de tração tem como objetivo
demostrar quais são as características
de um material e com isso o projetista
consegue identificar se ele é adequado
para o uso desejado.
 Antigamente os materiais não eram
testados antes da aplicação e as
características conhecidas eram obtidas
através da experiência, ou seja só
sabiam quando o material ia falhar,
quando ele de fato falhava.
 O grande problema é que a falta de
conhecimento era uma grande
causadora de acidentes.
Diagrama tensão-deformação
 Quando um corpo de prova é submetido a
um ensaio de tração, a máquina de ensaio
fornece um gráfico que mostra as relações
entre a força aplicada e as deformações
ocorridas durante o ensaio.
 A tensão (T) corresponde à força (F) dividida
pela área da seção (S) sobre a qual a força é
aplicada. Usa-se a área de seção inicial(So)
para cálculos no ensaio de tração.
 Dessa forma com os valores de tensão
podemos montar um gráfico que mostre as
relações entre tensão e deformação.
Limite elástico

 O limite elástico acontece quando o ensaio


for interrompido antes deste ponto e a força
de tração for retirada, o corpo volta à sua
forma original, como faz um elástico.
Escoamento

 Após a fase elástica, dá-se início a fase


plástica, na qual ocorre uma deformação
permanente no material, mesmo que se retire a
força de tração.
 No início da fase plástica ocorre um fenômeno
chamado escoamento.
 No escoamento ocorre uma deformação
permanente no material sem que haja aumento
de carga, mas com aumento da velocidade de
deformação.
Limite de resistência

 Após o escoamento ocorre o encruamento, que é


um endurecimento causado pela quebra dos
grãos que compõem o material quando
deformados a frio. O material resiste cada vez
mais à tração externa, exigindo uma tensão cada
vez maior para se deformar.
 Nessa fase, a tensão recomeça a subir, até atingir
um valor máximo num ponto chamado de limite
de resistência (B).
Limite de ruptura

 Continuando a tração, chega-se à ruptura do


material, que ocorre num ponto chamado limite de
ruptura (C).
 A tensão no limite de ruptura é menor que no limite
de resistência, devido à diminuição da área que
ocorre no corpo de prova depois que se atinge a
carga máxima.
ESTRICÇÃO
 É a redução percentual da área da seção transversal
do corpo de prova na região onde vai se localizar a
ruptura. A estricção determina a ductilidade do
material. Quanto maior for a porcentagem de
estricção, mais dúctil será o material.
CORPO DE PROVA

 No Brasil é seguida a norma MB-4 da ABNT


que define formatos e dimensões para cada tipo
de teste.
 Segundo a ABNT, o comprimento da parte útil
dos corpos de prova utilizados nos ensaios de
tração deve corresponder a 5 vezes o diâmetro
da seção da parte útil. Por acordo internacional,
sempre que possível um corpo de prova deve
ter 10 mm de diâmetro e 50 mm de
comprimento inicial. Parte útil: é a porção efetivamente utilizada para
 A seção transversal do corpo de prova pode ser medição do alongamento.
circular ou retangular dependendo da forma e
dimensões do produto de onde for extraído. Cabeça: são as extremidades, cuja função é permitir a
fixação do corpo de prova na máquina de ensaio.
Maquinarias usadas

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