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Salvador
2023
Os quatro maiores parques eólicos de cada estado do Brasil
Para aproveitar a energia que pode ser gerada através das correntes do
vento, foram criados enormes parques eólicos capazes de extrair ao máximo
o potencial desse recurso gerando energia limpa e renovável.
O Brasil ocupa desde 2021 a sexta posição no ranking mundial em capacidade
instalada de energia eólica. O Brasil vem se aproximando dois primeiros
colocados, que são a China e os Estados Unidos, isso mostra que as busca por
fontes alternativas de energia, especialmente pela necessidade de diversificação
da matriz energética nacional e de adoção de fontes limpas, vem se acelerando
no país ao longo dos últimos anos. Segundo o Ministério de Minas e Energia
(MME), o Brasil se destaca nessa área pelo grande potencial em relação a outros
países, inclusive para atração de investimentos.
Existem três tipos de parques eólicos: o parque eólico on-shore (em terra, a pelo
menos 3 km da costa) é o mais comum, enquanto o near-shore (a menos 3 km
de distância da costa) e o off-shore (em lagos ou em alto-mar, a muitos
quilômetros da costa) são menos comuns e localizados onde a presença de
parques eólicos não constitui um obstáculo para atividades pré-existentes ou
rotas importantes de navegação.
A energia renovável produzida por cada hélice eólica é transportada para o solo
através de cabos elétricos. Sempre em solo, os sinais necessários são enviados
através de cabos adequados para verificar o funcionamento correto da turbina
eólica.
As turbinas do parque eólico são conectadas umas às outras por meio de
um duto de cabos subterrâneo. A instalação eólica recebe uma cabine de
distribuição: a energia renovável produzida é transportada para lá e, por sua vez,
é alimentada à rede elétrica para atender às necessidades de energia
sustentável de famílias e empresas.
1. Tairi
2.Tiaguara
O Parque Eólico Ventos de Tianguá está localizado no município de Tianguá, no
estado do Ceará, e possui uma capacidade instalada de 25,35 MW. Pertencente
à Nova Ventos de Tianguá Energia Renováveis S.A., faz parte do abrangente
Complexo Eólico Ventos de Tianguá, que inclui os parques Ventos do Morro do
Chapéu, Ventos de Tianguá, Vento Formoso e Ventos do Parazinho. A
concretização desse complexo foi possibilitada por meio do segundo Leilão de
Fontes Alternativas, realizado em 2010 (LFA2010), no qual a Echoenergia
emergiu como a empresa investidora vencedora.
A Casa dos Ventos ainda está construindo um outro complexo eólico situado na
divisa entre Piauí e Pernambuco. O Ventos do Araripe III, localizado no alto da
Chapada do Araripe, será composto por 156 aerogeradores e terá potência
instalada de 359 MW, o que o inclui na lista de maiores complexos eólicos da
América Latina. A entrada em operação comercial desse empreendimento
também se dará de forma antecipada ao cronograma regulatório e está prevista
para fevereiro de 2017.
O Alto Sertão II, por sua vez, possui uma capacidade de geração ainda maior,
atingindo 386,1 megawatts. Espalhado por quatro municípios, esse complexo
consiste em 15 parques eólicos, cobrindo uma extensão de 150 quilômetros e
contando com 230 aerogeradores.
2. Umburanas
O Complexo Eólico Umburanas, situado no norte da Bahia nos municípios de
Sento Sé e Umburanas, representa a fase inicial do abrangente Projeto
Umburanas. Este conjunto impressionante possui uma capacidade instalada de
360 MW, composto por 144 aerogeradores de 2,5 MW distribuídos em 18
parques eólicos.
3. Assurva
Conjunto Eólico Serra do Assuruá, no município de Gentio do Ouro, localizado a
600 km da capital Salvador, no centro-norte da Bahia.. O empreendimento será
desenvolvido em fase única, com a capacidade instalada de 846 MW, em 24
parques eólicos com 188 aerogeradores. Inclui também 28 km de linhas
transmissão que irão conectar o parque ao Sistema Interligado Nacional, que
permite direcionar a energia gerada no local para todo o país. A previsão é iniciar
a operação comercial no segundo semestre de 2024.
Com máquinas de potência de 4,5 MW e aerogeradores que chegam a 165
metros de altura, a energia gerada será direcionada para o Mercado Livre de
Energia, ambiente de contratação na qual as empresas podem adquirir a energia
diretamente das produtoras e escolherem a fonte de geração.
Para o gerente de Implantação do Conjunto Eólico Serra do Assuruá, Paulo
Muller, o empreendimento irá contribuir para a expansão da oferta de energia
renovável na matriz brasileira impulsionando a transição energética, um dos
pilares da atuação da ENGIE. Segundo Muller, o conjunto vai gerar empregos
na região, incrementar a arrecadação no município de Gentio do Ouro e do
Estado da Bahia, por meio do recolhimento de tributos gerados pela eólica. De
acordo com o gerente, a implantação de projetos sociais a partir de investimento
social privado já está autorizada pela Companhia.
Em relação aos impactos do Programa Qualifica Bahia, em Gentio do Ouro,
comentou que a SETRE é um parceiro estratégico, que presta apoio fundamental
nessas iniciativas. “Além dessa, outras ações estão sendo preparadas, incluindo
cursos específicos para a formação de profissionais que possam também atuar
na operação e manutenção dos aerogeradores, atividade que será executada ao
longo de pelo menos 20 anos, reforçando o compromisso da ENGIE com a
região”, finalizou Muller.
1. São Fernando
2. Calangos
3. Ventus
O Projeto está situado em uma das regiões mais propícias em termos de recurso
eólico no Brasil, na costa do estado do Rio Grande do Norte. Iniciando suas
operações em 2014, o projeto ostenta uma capacidade instalada de 187,0 MW,
sendo totalmente contratado no mercado regulado (LER 2009). Sua
comercialização foi efetivada por meio de leilão de reserva, garantindo um
compromisso de 20 anos de fornecimento de energia. Essa localização
estratégica e a significativa capacidade instalada consolidam o projeto como
uma peça fundamental no cenário energético nacional.
2. Cerro chato
3. Capão do Tigre
O complexo é composto por seis módulos, totalizando 180 MW, sendo que cada
módulo tem capacidade de geração de 30 MW. Esse projeto destaca-se como
uma importante iniciativa da Eletrosul para ampliar a presença da energia eólica
em sua matriz de geração, contribuindo para a diversificação e sustentabilidade
da matriz energética brasileira.
4. Osório
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: