Módulo Esparta – Aula 05 Integração energética sulamericana A MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL Consumo mundial por fonte A integração energética na América do Sul tem sido um tema de interesse em diversos certames, com estudos e propostas, seja sob a ótica acadêmica, da inciativa privada ou em pautas políticas. Isso se deve aos potenciais benefícios associados a uma maior integração energética. Pode-se dizer que houve dois momentos de maior investimento na integração energética na América do Sul, o primeiro se iniciando na década de 70, fortemente influenciado pelos choques do petróleo, e o segundo a partir da década de 90 caracterizado por maior investimento privado, aproveitando o momento de desregulamentação do setor elétrico na América do Sul. https://climainfo.org.br/webinar-climainfo-lanca-estudo-sobre-integracao-sul- americana-de-fontes-renovaveis/ O papel do Brasil
• O peso da economia: maior produção e consumo de
energia, • O tamanho do território, • A capacidade técnica de construção e de financiamento. DESAFIOS PARA A INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA • Assimetrias institucionais e de informação • Diferenças de arcabouço legal e regulatório • Redução de soberania nacional e segurança energética • Incerteza política • Conflitos históricos • Necessidade de altos investimentos iniciais Potencial hidrelétrico da América do Sul Benefícios da Integração Energética na América do Sul 1. Aumento da segurança energética; 2. Promoção do desenvolvimento econômico; 3. Promoção da eficiência sistêmica; 4. Ampliação do atendimento e maior acesso à energia 5. Promoção de modicidade de preços; 6. Incorporação dos benefícios socioambientais; 7. Criação de ganhos de sinergia com outros projetos estratégicos. América do Sul- interconexões existentes e em estudo YACYRETÁ SALTO GRANDE Projetos hidrelétricos no Peru O avanço das linhas de transmissão Hidrelétricas no Peru preocupam índios e ONGs mesmo após atrasos
Grupos indígenas e ONGs do Peru disseram na sexta-feira que vão continuar
lutando contra as barragens propostas na Amazônia, apesar dos sinais crescentes de que os projetos serão adiados ou talvez nunca sejam concluídos. Os ex-presidentes do Peru e Brasil assinaram um acordo bilateral de energia em junho de 2010, com 50 anos de duração, exigindo do Peru a produção de energia hidrelétrica em grande parte para ser exportada ao Brasil.(…) Grupos da sociedade civil se opõem ao acordo porque para gerar essa quantidade de energia seria necessário permitir que as empresas brasileiras construam barragem em rios na selva amazônica do Peru, além de remover grupos indígenas e outros povos. (Folha de São Paulo 03-12-2011) Sistema interligado nacional- SIN Linhas de transmissão Complexo binacional de Garabi http://www.eletrobras.com/elb/data/Pages/LUMIS39833F64PTBRIE.htm Argentinos marcham 150 km para dizer não ao Complexo Binacional Garabi e Panambi O GASODUTO BRASIL-BOLÍVIA E O AVANÇO DO GÁS NATURAL Mapa dos gasodutos na América do Sul - Fonte: CIER, 2011. Dilma e Mujica inauguram parque eólico no Uruguai que vai gerar valor para o Brasil Com capacidade de geração de 65,1 MW, o Parque Eólico Artilleros, no Uruguai, será inaugurado neste sábado (28) pela presidenta Dilma Rousseff e pelo presidente José Mujica. Primeiro empreendimento da Eletrobras a gerar energia no exterior, fruto de parceria com a companhia elétrica uruguaia UTE, Artilleros amplia as perspectivas de intercâmbio energético e de promoção da segurança energética em âmbito regional. Faz parte da estratégia de internacionalização da empresa brasileira, que busca melhorar a competitividade e a geração de valor. O parque eólico está localizado em Tarariras, Departamento de Colonia, a cerca de 150 km da capital Montevidéu e contará com 31 aerogeradores com altura de 90m e potência nominal de 2,1 MW cada. O desenvolvimento do projeto eólico teve origem no “Acordo para Avaliação e Desenvolvimento Conjunto de Parques Eólicos de Geração de Energia Elétrica Instalados na República Oriental do Uruguai”, assinado em abril de 2012 pelos presidentes de Eletrobras e UTE. Visando a implantação do projeto, a Eletrobras se tornou sócia da UTE, em igual participação acionária de 50%, na empresa Rouar S.A., Sociedade de Propósito Específico (SPE) com sede em Montevidéu, criada para atuar na área de geração de energia mediante instalação e desenvolvimento de parques eólicos.(...) O projeto faz parte do acordo de cooperação entre Eletrobras e UTE para construção de até 300 MW de energia eólica no território uruguaio. Existem atualmente entendimentos para ampliação deste acordo com expectativa de análise de viabilidade da exploração do potencial eólico existente nas regiões fronteiriças entre os dois países. http://blog.planalto.gov.br/dilma-e-mujica-inauguram- parque-eolico-no-uruguai-que-vai-gerar-valor-para-o- brasil/ 28-02-2015