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I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS

DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

Toque Terapêutico: nova opção no Cuidar de Enfermagem

Carmencita Ignatti
Docente do Curso de Enfermagem
(Unaerp – Campus Guarujá)
cignatti@unaerp.br

Alice Sebastiana Lima da Silva


Docente do Curso de Enfermagem
(UNAERP – Campus Guarujá)
alicalima27@bol.com.br

Lucilene Batista dos Santos


Discente do Curso de Enfermagem
(Unaerp-Guarujá)

Maria Antonia Queiroz Barcellos de Souza


Discente do Curso de Enfermagem
(Unaerp-Guarujá)

Resumo
Desde Florence Nightingale a Enfermagem voltada para o cuidado
integral a doentes vem se fundamentando como a mola mestra da formação
profissional. O avanço tecnológico vem aprimorando o desempenho técnico de
forma a garantir cuidados eficientes e ações efetivas para promoção da saúde.
Porém, o uso das mãos é a ferramenta polivalente mais poderosa no ato do
cuidar. As mãos são veículos do conforto, do afeto, do apoio e da cura. O cuidar
de Enfermagem pressupõe o atendimento holístico, que é a atenção que alcança
todos os níveis da criatura humana – o físico, o emocional, o mental, o
espiritual e o social, conforme preconizado pela OMS – Organização Mundial da
Saúde. O Toque Terapêutico, uma técnica de imposição de mãos criada por
Dolores Kruegger a partir de práticas ancestrais, tem como pressuposto a ação
sobre o equilíbrio do campo de energia humano, cuja desorganização afeta a
higidez, resultando em uma diversidade de sintomas psicossomáticos. Trazido
ao Brasil por Ana Cristina de Sá, é uma opção para Enfermeiros atuarem
mantendo a qualidade técnica e oferecerendo um cuidado de Enfermagem
amoroso e eficaz no alívio da dor.

Palavras - chave: toque terapêutico, cuidar, enfermagem.


Seção 1 – Curso de Enfermagem.
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1 - Introdução
O Toque Terapêutico (TT), é um assunto relativamente novo e pouco
aplicado na maioria das instituições de Saúde, portanto é pouco conhecido pela
maioria dos profissionais de enfermagem, assim procuramos pesquisar o
assunto com profundidade e sempre baseados em estudos científicos já
realizados e comprovados por diversos estudiosos que serão citados no decorrer
do trabalho. Abordaremos o assunto desde sua base, ou seja, a importância do
equilíbrio químico, físico, energético enfatizando que o TT é um sinal não-verbal
muito importante na relação enfermeira (o) paciente, constatando-se que o
mesmo é um instrumento básico indispensável para o desenvolvimento
humano, para as atividades assistenciais da enfermeira (o) e para o
relacionamento com cliente.
Retomando os achados de pesquisa de FIGUEIREDO e CARVALHO
(1999), as mãos do enfermeiro podem representar o “pilar”; suporte; noções
precisas; principio manifesto; ação; doação; labor; indica atitude do espírito;
quando este se manifesta pela via acústica; símbolo da voz e do canto; força
magnética; proteção; autoridade; poder; perigo; fraternidade..” Enfim, potenciais
instrumentos para o pleno restabelecimento dos clientes ou veículo responsável
pelo seu total desequilíbrio, dependendo de como é usado. Servem para
suavizar os sentimentos negativos do cliente e promover uma relação positiva
deve-se utilizar o toque, de uma forma expressiva e sincera, pois, através deste,
temos condições de transmitir cuidado e apoio aos clientes e ás suas famílias.
Afirma FIGUEIREDO (1995), que o cuidado de Enfermagem é
fundamental e dá sustentação à profissão. A forma, o jeito como o cuidado é
feito, o toque, pode contribuir para uma ação terapêutica capaz de curar, de
retirar alguém de uma profunda depressão, por exemplo. Afirma, ainda, que a
Enfermagem tem um compromisso com a vida através do seu cuidado. O
objetivo principal da Enfermagem é o cuidar no sentido de tocar. Tocar no
sentido proceder com as técnicas necessárias, mas também de demonstrar
apoio, carinho, compreensão, solidariedade. Os cuidados prestados pela
Enfermagem pertencem a duas esferas distintas: uma objetiva, que se refere ao
desenvolvimento de técnicas e procedimentos e uma subjetiva, que baseia-se
em sensibilidade, criatividade e intuição para cuidar de outro ser.
O Toque Terapêutico (TT) é uma terapia complementar que tem se
revelado um excelente meio não-invasivo que o enfermeiro e outros
profissionais da saúde dispõe para promover relaxamento, reduzir a ansiedade
e controlar a dor e outros. Ele atua equilibrando o campo energético humano,
estimulando todo o ser que o está recebendo, proporcionando-lhe oportunidade
para reagir e recuperar as energias da vida e superar a frágil distância entre o
equilíbrio e o desequilíbrio do ser humano. Além de ser um método não-
invasivo no tratamento, não possui nenhuma contra indicação, podendo ser
utilizado para todos pacientes independente da patologia.
Decidimos escrever sobre o Toque Terapêutico por tratar-se de um
assunto pouco conhecido entre os profissionais que atuam na área da saúde,
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principalmente entre os Enfermeiros. A técnica do TT pode variar, ganhar áreas


de sofisticação, nomes difíceis, mas na pratica é até bem mais simples.

2 - Enfermagem Holística
As raízes da Enfermagem Holística emergiram das colocações visionárias
de Florence Nightingale em seu primeiro livro, Notas sobre a Enfermagem, em
1860. Florence NIGHTINGALE (1989) descreve que o trabalho da Enfermagem é
direcionado à melhoria das condições de saúde dos pacientes, enfatizando o
tocar e a delicadeza como propriedades importantes no processo de cura,
aliados à melhoria das condições a ambientais, tais como promover ar fresco,
luz e calor do sol, paz, quietude e limpeza. Florence Nightingale enxergou as
pessoas sob os cuidados de enfermeiras como seres multidimensionais e
integrados ao meio ambiente, um conceito absolutamente holístico (ANDRUS,
2000).
SÁ (2001) relata que nos últimos 20 anos , a Enfermagem Holística vem
emergindo como uma prática profissional de Enfermagem, principalmente pelo
desenvolvimento das primeiras teorias holísticas de Enfermagem. A palavra
holismo tem origem indo-européia, mais precisamente na língua grega, e
significa todo, saudável, que cura, sagrado.
Para SÁ (2001) uma das formas de se definir Enfermagem Holística é
enxergá-la como uma atuação que integra as várias terapias complementares,
incluindo o Toque Terapêutico, musicoterapia, cromoterapia de florais e outras,
com a prática geral de Enfermagem. Estas modalidades de práticas estabelecem
uma importante conexão terapêutica entre o enfermeiro e o paciente/cliente,
porém não é esse fator primordial que define a essência da prática da
Enfermagem Holística.
ANDRUS (2000) afirma que a Enfermagem Holística é uma arte cientifica
com um corpo próprio de conhecimentos, embasada em uma estrutura que
ajuda o enfermeiro a constantemente lembrar-se da essência de sua prática em
Enfermagem, do objeto de sua escolha profissional. Em suma, a arte de se
praticar a Enfermagem Holística consiste em aplicar com consciência e
criatividade a teoria e a filosofia da essência do cuidar do ser humano em
seu fazer profissional. Assim, o centro da prática da Enfermagem Holística é
voltado à qualidade da relação entre o enfermeiro e o ser humano
(paciente/cliente, colega de equipe, outros profissionais, família, amigos). Tem
mais a ver com o jeito de ser do enfermeiro, suas intenções, presença e o
cuidado humanizado e de qualidade que presta.

2 - a) A Importância do Toque
Em SÁ, 2003, vemos: Tocar em alguém quando temos a intenção de esta
pessoa se sinta melhor por si só já é terapêutico. É intuitivo e multicultural
tocar o ombro ou as mãos de quem esta precisando de ajuda.
O toque, no entanto, vai além de um mero contato físico. Ele é uma porta
aberta à troca energética entre dois seres vivos. Somente precisamos estar
atentos à não invasão do espaço pessoal de quem vai ser tocado. Há pessoas
que sentem dificuldade em serem tocadas. A dica que nos dão é a expressão
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corporal: o afastamento de um segmento ou de todo o corpo da tentativa de


estabelecer um contato físico.
Também em SÁ, 2003: De um modo geral, portanto, o ato de tocar
alguém é confortador e faz parte ativa do Cuidado Emocional. Não tenha
medo de tocar, de abraçar, de interagir desde que perceba o limite do espaço
pessoal do paciente-cliente.

2 – b) A Enfermagem e o Cuidado
NAVALHAS, 1999. O cuidado é a base central da Enfermagem. Leininger
destaca a importância de comportamentos de cuidados na Enfermagem.
Descreve um forte elo entre cura e o cuidado pelos profissionais de saúde, “Eu
acredito que o cuidado é o conceito central e a essência da Enfermagem”. O
cuidado humano e as relações humanas estão intimamente relacionados.
O cuidado efetivo em enfermagem se traduz de práticas invasivas ou
técnicas de enfermagem, o cuidado também deve e pode ser realizado através
do olhar atento do enfermeiro que busca encontrar as verdadeiras causas que
trazem os transtornos aos clientes; é o “olhar de raio x”, onde o enfermeiro
dedica alguns minutos de seu tempo para ouvir o paciente, sentir os seus
problemas e daí buscar formas de intervenções que venham ajudá-lo de forma
concreta. Nunca a Enfermagem deixará de realizar cuidados técnicos ou
invasivos, pois eles fazem parte do tratamento do cliente, e portanto, devem ser
realizados, porém os cuidados aos quais nos referimos vão além das técnicas e
procedimentos invasivos, são os cuidados prescritos por quem enxerga o ser
humano como “Um ser humano unitário” (ROGERS apud MALINSK, 1970).

2 – c) Campo Energético Humano (CEH)


ou Aura Humana
Segundo BRENNAN (2003), o Campo Energético Humano é a
manifestação da energia universal intimamente envolvida na vida humana.
Pode ser descrito como um corpo luminoso que cerca o corpo físico e o penetra,
emite uma radiação característica própria e é habitualmente denominado
“aura”. A aura é a parte do Campo de Energia Universal (CEU), associada a
objetos. A Aura Humana ou Campo de Energia Humana (CEH), ao corpo
humano. Fundamentados nas suas observações, os pesquisadores criaram
modelos teóricos que dividem a aura em diversas camadas. Essas camadas, às
vezes chamadas de corpos, se interpenetram e cercam umas as outras em
camadas sucessivas. Cada corpo se compõe de substâncias mais finas e de
“vibrações” mais altas à medida que se afastam do corpo físico.

2-d)Equilíbrio Químico e Energético

2 –1 d) Equilíbrio Químico
BARREIRO, 2001: O metabolismo é o conjunto das reações químicas que
ocorrem num organismo vivo com o fim de promover a satisfação de
necessidades estruturais e energéticas. Do ponto de vista físico-químico, os
organismos vivos são sistemas abertos que, para sobreviver, realizam com o
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exterior uma constante troca de energia e matéria. As substâncias que


penetram nas células passam de fragmentações moleculares, que produzem
compostos biologicamente úteis, empregados como fonte de energia e também
como elementos de construção e reparação dos tecidos.
No organismo sadio, verifica-se equilíbrio entre duas forças antagônicas:
o catabolismo, processo pelo qual as moléculas vindas do exterior, após
sofrerem fragmentação prévia na digestão, são degradadas ou reduzidas e o
anabolismo, conjunto de reações que, ao utilizar a energia liberada pelo
catabolismo, possibilita a formação de estruturas orgânicas complexas a partir
de outras, mais elementares. Essa energia é empregada também nas funções
fisiológicas e o seu equilíbrio é muito importante para o bem estar físico do
organismo.

2- 2 d) Equilíbrio Energético
Bonjorno, 1997: A palavra energia nos é muito familiar, embora seja que
não podemos tocar com as mãos, podemos sentir suas manifestações.
Seja qual for a forma que assuma, a energia representa a capacidade de
fazer algo acontecer ou funcionar. Podemos dizer que energia é a capacidade de
realizar trabalho. Se alguma coisa pode realizar um trabalho, direta ou
indiretamente, por meio de alguma transformação, é porque esta coisa tem
uma forma de energia.
No mundo das existências acima do limite humano razoável, tensão, mau
humor, sobrecarga física e emocional, cansaço e outros desequilíbrios,
produzem uma relação de exaustão das funções orgânicas. Como o corpo
humano é muito eficiente e tem muita reserva funcional e orgânica, geralmente
suportamos as sobrecargas da responsabilidade, porém com a adaptação do
corpo à exigência da situação, gerando numa área frágil do corpo onde
descarregamos as sobrecargas, fragilidades (tais como gastrite, colite, insônia,
cefaléia, tonturas, resfriado freqüente, dores cervicais ou lombares, diarréia,
palpitação...), produzindo doenças uma atrás da outra.

2- 3 d) Campo Elétrico
GASPAR, 2000 diz que embora representem situações concretas, o campo
elétrico é uma idéia abstrata. Um corpo carregado eletricamente altera a região
em que se encontra, mas não é possível entender como ocorre a interação
elétrica entre corpos carregados.

2 – 4d) Fluxo do Campo Energético


GASPAR, 2000. O conceito de fluxo esta ligada a uma idéia muito
simples: é possível saber o que existe ou acontece em determinado lugar pelo
que chega e sai desse lugar.
A idéia de fluxo está ligada ao movimento de um fluido. Em eletricidade,
certamente esta relacionada à antiga concepção de fluido elétrico.

3 - Método Kriger – Kunz de Toque Terapêutico


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SÁ, 2001 informa que o TT é uma técnica de terapia complementar que


tem se revelado um excelente meio não-invasivo que o enfermeiro e outros
profissionais da saúde lançam mão para promover relaxamento, reduzir a
ansiedade, controlar a dor e outros efeitos. Originariamente descrito pela
enfermeira Dolores Krieger, o TT, também denominado de Método de Krieger-
Kunz, deriva da antiga arte de imposição das mãos. Não possui qualquer base
religiosa e independente da fé ou crença daquele que o recebe ou do terapeuta
que o aplica, entretanto requer a intencionalidade consciente do terapeuta com
o intuito de repadronizar o campo de energético humano.
O TT baseia-se na pressuposto campo de energia humana que se estende
para lá da pele. O campo de energia humana é abundante e flui em padrões
equilibrados na saúde, mas é desviado e/ou desequilibrado durante a doença.
A teoria quântica que toda realidade é feita de campos de energia e mais de
99% (noventa e nove por cento) do universo é espaço simplesmente... A
tecnologia atual não permite medir o campo de energia humano, mas para
sentidos treinados, nomeadamente a tacto, o campo pode ser percebido e
dirigido.
É preciso frisar que o TT é uns tratamentos complementar, que não
dispensa o tratamento convencional. É realizado, pois, paralelamente às demais
medidas implementadas pela equipe de saúde.
SILVA, 2004, afirma que as pessoas são curadas pelos mais diversos tipos de
terapeuta e sistemas de cura, uma vez que o verdadeiro agente da cura reside
no interior de cada um.

3 – a) Técnicas do Toque Terapêutico


SÁ, 2001: Os passos da técnica são quatro: concentração (concentrar-se),
diagnóstico do campo energético, modulação e balanceamento do campo
energético, avaliação:
1º) No primeiro passo – centrar-se – o terapeuta concentra a atenção
sensação nas mãos, para utilizá-las conscientemente e com absoluta
concentração com intuito de captar sensações no campo energético do paciente.
2º) No segundo passo – diagnóstico do campo energético, o terapeuta
percorre o campo energético do cliente no sentido crânio – podálico com as
mãos a cerca de 6 a 12 cm da pele deste para determinar o diagnóstico do
campo energético.
3º) Na terceira fase, denomina modulação, e balanceamento do campo
energético, o terapeuta realiza o tratamento propriamente dito, que consiste em
repadronizar a áreas de déficit e alteradas, através do alisamento do campo
energético, desenrugamento e opondo sensações (onde estiver frio, aquecer, por
exemplo), finaliza com um fluxo energético. O desbloqueamento é feito com
movimentos mais bruscos, com mãos como que afastando duas bordas no
sentido crânio podálico e o movimento de alisamento são feitos com
movimentos suaves também no sentido crânio podálico.
4º) Como último passo, faz-se a avaliação de todo o campo para comparar
o resultado com achados do inicio da sessão e com os da próxima.
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O curso básico do TT é de doze horas e são exigidos dois anos de prática,


preconizadas pelas associações internacionais com no mínimo de três
aplicações semanais, devidamente registradas por dois anos consecutivos, para
que o terapeuta possa realizar os níveis intermediários e avançados. Também
são realizadas supervisões dos casos a cada dois meses aproximadamente,
durante dois anos com mentores que tenham no mínimo cinco anos de
experiência prática e que receberam o certificado de nível avançado. Após o
curso avançado o terapeuta poderá seguir como mentor (supervisor), ou fazer o
curso de formador (professor) na área.

4 -Hipótese
O Toque Terapêutico (TT) pode representar para o paciente/cliente algo
além do equilíbrio energético, ou seja, pode significar a atenção, o cuidado
diferenciado, uma alternativa “a mais”, sem distinção religiosa nesta nova
opção de tratamento pode levá-lo à harmonia, esperança e melhora do sintoma
que o incomoda.
SÁ (2001) : A aplicação deste método terapêutico torna-se variável a
partir da compreensão rogeriana, onde a realidade não é linear, mas circular,
rítmica e virtual. O trabalho a ser desenvolvido por enfermeiros rogerianos é
parte integrante da dinâmica universal, que é cíclica, continua, em constante
movimento e que evolui sempre para estados inovadores constantes no
processo vital humano.
CAPRA (1995): Não podemos deixar de citar a afirmação do grande físico
da era moderna, Heisenberg, que desenvolveu a “Teoria da Indeterminação”,
que considera variável a limitação da nossa capacidade de visualização dos
fenômenos. Assim, afirma “devemos nos lembrar de que aquilo que observamos
não é a natureza em si mesmo, mas a natureza exposta ao nosso método de
exame”.
CAPRA (1995), esclarece que a grande ligação é entender que todos os
conceitos e teorias que usamos para descrever a natureza são limitados em
virtude das limitações essenciais da mente racional, as teorias cientificas nunca
estarão aptas à fornecer uma descrição completa e definitiva da realidade.

5 – Objetivos

5 – a) Geral
Recomendar a aplicação do Toque Terapêutico pelo Enfermeiro aos
pacientes independente de sua patologia, como cuidado opcional de
Enfermagem.

5 – b) Objetivos Específicos
 Traçar a história do Toque Terapêutico (TT)
 Definir o que é Toque Terapêutico
 Descrever as técnicas do Toque Terapêutico
 Descrever o mecanismo de atuação do TT
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 Descrever as áreas em que o TT pode ser aplicado na enfermagem.


Veremos no decorrer do trabalho a importância do equilíbrio em todos os níveis
que cercam o homem. Compreendendo a energia que possuímos em torno do
nosso corpo e o equilíbrio do nosso campo energético.

6 – Metodologia
Pesquisa Bibliográfica: Levantamentos bibliográficos e pesquisa On Line na
Internet de periódicos, Tese e Dissertações s Base de Dados (Bireme, Scielo e
Medline).

8 - Considerações Finais
O objetivo desta pesquisa é de levar este conhecimento, aos profissionais
de Enfermagem e mostrar o quanto é importante o Toque Terapêutico em todos
pacientes/clientes independente de religião, colaborando efetivamente numa
maior qualidade de vida, fazendo necessário acrescentar que no nosso entender
o toque na enfermagem dá através do cuidado e pode ser uma ação terapêutica
que envolve vários aspectos do ser humano, que precisa de cuidados. O toque
deve estimular todo o ser que o está recebendo, proporcionando-lhe
oportunidade para reagir e recuperar as pulsões de vida e transcender à frágil
distância entre o equilíbrio e o desequilíbrio, físico, emocional, mental pensante
e espiritual, servindo de força restauradora e regeneradora.
Há de se concordar com SILVA (2000) quando se refere que aprender os
mistérios do toque faz parte do processo de humanização da relação
profissional enfermagem/paciente. Ternura e vigor, são os dois princípios que
precisam estar equilibrados em um mesmo toque.
As mãos da enfermeira que realiza o toque são comparadas às mãos de
fada, como algo que transmite energia, demonstrando carinho e afeto.
Quanto ás Terapias Complementares mais especificamente na área da
Enfermagem, cabe lembrar que o Conselho Federal de Enfermagem na
Resolução COFEN-197 de 19 de março de 1997, estabelece e reconhece as
Terapias Alternativas como especialidade e/ou qualificação do profissional de
Enfermagem. Assim, o ensino do TT ou outras práticas complementares
poderiam ou deveriam ser incentivados nos cursos de Graduação em
Enfermagem, os que já vem acontecendo em muitas universidades do país.

9 - Referências Bibliográficas
ANDRUS, V. Enfermagem Holística: Relembrando nossas raízes. Ed. Artimed.
Rio de Janeiro. 2000. 3ª ed. p. 47 e 48.
BARREIRO, Elieser J. Química Medicinal: As Bases Moleculares da Ação.
Ed. Artimed. 2001. p.44.
BONJORNO, R. A. Temas de Física. Ed. FTD. São Paulo. 1997. Cap. 10. p. 250
e 251.
BRENNAN, Bárbara Ann. Mãos de Luz: Um Guia para a Cura do Campo de
Energia Humana. Ed. Pensamento-Cultrix Ltda. São Paulo. 2003. 19ª ed. p. 67.
CANHADA, C. M. A Eterna Busca da Cura. Ed. e Distribuidora de Livros.
Catanduva. São Paulo. 2001. cap. 2 e 3.
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CAPRA, F. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 1995.


FIGUEIREDO, Nébia M. A. e CARVALHO, Vilma. O corpo da Enfermeira como
instrumento de cuidado. Ed. Revinter. 1999. Rio de Janeiro.
GASPAR, A. 2000. Física: Eletromagnetismo e Física Moderna. Ed. Ática São
Paulo. 2000.Vol. 3. 1ª ed. p. 32, 36, 43, e 44.
GERBER, R. Medicina vibracional. Ed. Cultrix. 1995. São Paulo.
NIGHTINGALE, F. Notas sobre a enfermagem. Ed. Cortez. 1989. São Paulo.
ROGERS, M. Malinski. A Ciência do Ser Humano Unitário. 1970.
SÁ, A.C. O Cuidado do Emocional em Enfermagem. Ed. Rode Editorial. São
Paulo 2001. p. 67/70.

SILVA. Maria Júlia Paes da. O Amor é o Caminho. Ed. Gente. São Paulo 2004.
2ª ed. p.98/103.

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