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TEORIA DAS

RELAÇÕES
INTERPESSOAIS
Hildegard Peplau
Prof. Me. Carlos Lins
ASPECTOS BIBLIOGRÁFICOS DE
PEPLAU
Nasceu em 1° de Iniciou sua carreira
setembro 1909, na Enfermagem em
Pensilvânia. 1931.

No ano de 1945, fez Obteve o título de


parte do grupo de mestre e doutora em
enfermeiras do Enfermagem
exército dos EUA, Psiquiátrica e em 1948
durante a segunda concluiu o livro
guerra mundial. “Interpersonal
Relations in Nursing”.
ASPECTOS BIBLIOGRÁFICOS DE
PEPLAU
Influenciou a Enfermagem e
é considerada a “mãe da
Enfermagem psiquiátrica”.
Com a apresentação do seu
livro em 1952, introduziu um
novo paradigma para a
Enfermagem centrado nas
relações interpessoais.

Faleceu em 17 de março de
1999 aos 89 anos.
A TEORIA DAS RELAÇÕES
INTERPESSOAIS
É considerada uma teoria mais
específica centrada na relação entre o
enfermeiro e o doente.
Deriva da prática clínica sustentada
por um processo de raciocínio
indutivo baseado nas experiências
pessoais e profissionais da autora.
Também deriva de disciplinas que
não são da Enfermagem como as
teorias comportamentais e
psicoanalíticas da disciplina de
Psicologia.
A TEORIA DAS RELAÇÕES
INTERPESSOAIS

Peplau aborda em sua teoria a noção de


crescimento pessoal, compartilhado entre
enfermeira e paciente, a partir do
estabelecimento de uma relação
interpessoal entre ambos, no processo de
cuidar.
A TEORIA DAS RELAÇÕES
INTERPESSOAIS

RELAÇÃO INTERPESSOAL, O QUE É?


As relações interpessoais na área da enfermagem são
as relações enfermeiro- paciente, correlacionando a
boa abordagem do profissional e empatia entre
ambas as partes.
A TEORIA DAS RELAÇÕES
INTERPESSOAIS

Ajudar o paciente a Ajudar o paciente a


diminuir sua diminuir sua
Insegurança Ansiedade

Gerar influencia no
Converter em uma desenvolvimento
ação construtiva no pessoal e profissional
processo terapêutico da enfermeira e
paciente
PRINCIPAIS CONCEITOS
Hildegard Peplau define inicialmente que a
enfermagem consiste em compreender o
comportamento dos seres humanos para que uns
possam ajudar outros a identificar as dificuldades
percebidas, e a aplicar os princípios de relação
interpessoal aos problemas identificados em todos os
níveis de experiência.

Peplau define também os conceitos


estruturais do PROCESSO INTERPESSOAL,
constituído por QUATRO FASES.
PRINCIPAIS CONCEITOS

ORIENTAÇÃO
 Inicia-se com a busca do paciente pelo profissional, a partir
de uma “necessidade percebida”, que deve ser esclarecida e
definida conjuntamente nesta fase;

 À enfermeira cabe orientar o paciente e/ou a família sobre o


que está acontecendo e estabelecer vínculo à medida que as
preocupações vão sendo identificadas;
PRINCIPAIS CONCEITOS

ORIENTAÇÃO
 O trabalho da enfermeira é realizado em conjunto com as
contribuições do paciente e da família, para que possam
reconhecer o problema existente e decidir qual a assistência
profissional adequada para o caso;

 Essa fase se inicia com o encontro entre desconhecidos,


paciente e enfermeiro, e finaliza-se com a
identificação/definição do problema.
PRINCIPAIS CONCEITOS

IDENTIFICAÇÃO
 Nesta fase, o paciente se identifica com quem pode ajudá-lo;

 A enfermeira permite a exploração de sentimentos e auxilia o


paciente no enfrentamento do problema como uma
experiência;

 A RESPOSTA DO PACIENTE À ENFERMEIRA PODE


OCORRER DE TRÊS FORMAS:
PRINCIPAIS CONCEITOS

IDENTIFICAÇÃO
O paciente participa com a enfermeira atuando de
forma interdependente com ela;

Isola-se e adota uma postura de total autonomia e


independência em relação à enfermeira;

Posiciona-se como agente passivo e dependente da


enfermeira.
PRINCIPAIS CONCEITOS

EXPLORAÇÃO
 Nesta fase, o enfermeiro utiliza instrumentos de
comunicação para atuar no cuidado ao paciente, o qual
aproveita os serviços oferecidos para satisfazer as suas
necessidades;

 Assim, o profissional começa a auxiliar o paciente no


processo de resolução de seus problemas.
PRINCIPAIS CONCEITOS

EXPLORAÇÃO
 Instrumentos de comunicação:

Esclarecimento Escuta

Ensino e
Aceitação
interpretação
PRINCIPAIS CONCEITOS

RESOLUÇÃO
 É o processo pelo qual o laço paciente-enfermeiro é desfeito;

 As necessidades do paciente são gradualmente satisfeitas e


surgem novos objetivos;

 A resolução bem sucedida ocorre quando o paciente se afasta


da identificação com o enfermeiro e ambos se tornam
independentes, fortes e amadurecidos.
METAPARADIGMAS APLICADOS
À TEORIA

Enfermagem: relação Saúde: processos


interpessoal, ferramenta humanos em curso,
educativa movimento progressivo

Pessoa: organismo que Ambiente: considera a


luta ao seu modo para cultura e tradições do
diminuir a tensão paciente
PRESSUPOSTOS

A formação e a postura adotada pelo enfermeiro irão


influenciar no aprendizado do paciente no momento em
que recebe os cuidados de enfermagem.

Outro pressuposto afirma que uma das funções da


Enfermagem e do ensino de enfermagem é
estimular o desenvolvimento da personalidade
no sentido do amadurecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A teoria tem contribuído significativamente na atuação


dos enfermeiros, pois promove uma interação, na qual,
tanto o paciente quanto o profissional são
protagonistas e estão em busca de objetivos em comum
que consistem na recuperação, na humanização e na
qualidade de vida, promovendo o bem-estar do
paciente e, consequentemente, do enfermeiro.
REFERÊNCIAS
FRANZOI, M. A. H,; LEMOS, K. C.; JESUS, C. A. C.; et al.
TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS DE PEPLAU:
UMA AVALIAÇÃO BASEADA NOS CRITÉRIOS DE
FAWCETT. Rev enferm. UFPE online. Recife, 10(Supl. 4):3653-
61, set., 2016. Disponível em:
https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view
/11140. Acesso em: 11 de maio de 2021.

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