Outubro de 2023 HILDEGARD ELIZABETH PEPLAU Hildegard Peplau, foi uma enfermeira americana pioneira e uma das principais figuras na história da enfermagem moderna. Ela foi a primeira teorista de enfermagem publicada após Florence Ninghtingale. Considerada a enfermeira do século e Mãe da Psiquiatria. Na infância presenciou a epidemia de gripe ocorrida em 1918, fato que influenciou sobre maneira em sua compreensão sobre o impacto da enfermidade e da morte para as famílias. A carreira de Peplau iniciou com 22 anos, e entre 1931 a 1943 ela compôs o grupo de enfermeiras do exercito dos Estados Unidos. Foi onde teve a oportunidade de conhecer os psiquiatras mais importantes do mundo, na segunda Guerra Mundial, e depois da Guerra ajudou a reformular o sistema de saúde Mental. Morreu em 17 de março de 1999 em Sherman Ocks, California, aos 89 anos, devido complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral. TEORIA DE HILDEGARD PEPLAU Criadora da Teoria Das Relações Interpessoais. Peplau era uma enfermeira psiquiátrica e acreditava que a relação interpessoal entre o enfermeiro e o paciente era essencial para o cuidado de enfermagem efetivo e humanizado. A teoria de Peplau enfatiza que a relação enfermeiro-paciente deve ser baseada na empatia, no respeito, na confiança, na comunicação eficaz e na compreensão das necessidades e perspectivas do paciente. Segundo Peplau, o enfermeiro deve atuar como um facilitador, ajudando o paciente a lidar com sua situação de saúde e promovendo seu autoconhecimento e autonomia. FASES DA TEORIA A Teoria das Relações Interpessoais de Peplau descreve quatro fases na relação enfermeiro-paciente. A seguir, detalhamos cada uma dessas fases: 1. Fase de Orientação: Nesta fase inicial, o enfermeiro e o paciente se encontram pela primeira vez. O enfermeiro se apresenta, estabelece a confiança e explica sua função. O paciente pode estar ansioso, desorientado ou confuso. O enfermeiro ajuda o paciente a se sentir seguro e orientado no ambiente hospitalar. FASE DA IDENTIFICAÇÃO 2. Fase de Identificação: Nesta fase, o paciente começa a ver o enfermeiro como uma pessoa de confiança e estabelece um relacionamento mais próximo. O enfermeiro ajuda o paciente a identificar seus sentimentos, necessidades e preocupações relacionadas à sua condição de saúde. O paciente pode começar a expressar suas emoções e sentimentos, e o enfermeiro deve estar preparado para ouvir e responder de forma compassiva. FASE DA EXPLORAÇÃO 3. Fase de Exploração: Nesta fase, o enfermeiro e o paciente trabalham juntos para explorar e compreender a condição de saúde do paciente. O enfermeiro ajuda o paciente a entender o diagnóstico, o tratamento e as possíveis consequências. O enfermeiro também ajuda o paciente a identificar suas habilidades e recursos para lidar com a situação de saúde e a enfrentar os desafios. FASE DA RESOLUÇÃO 4. Fase de Resolução: Nesta fase final, o paciente começa a ter mais controle sobre sua condição de saúde e está se preparando para receber alta hospitalar. O enfermeiro ajuda o paciente a consolidar suas habilidades e recursos, a preparar-se para a transição para casa e a planejar o cuidado a longo prazo. O enfermeiro também avalia o progresso do paciente e o prepara para o futuro, apoiando-o na continuidade do cuidado e no enfrentamento de possíveis recaídas. Vale lembrar que essas fases são dinâmicas e podem ocorrer em diferentes momentos durante a internação hospitalar. A transição de uma fase para outra depende da interação entre o enfermeiro e o paciente, bem como das mudanças na condição de saúde do paciente. OBRIGADA PELA ATENÇÃO
Nação tarja preta: O que há por trás da conduta dos médicos, da dependência dos pacientes e da atuação da indústria farmacêutica (leia também Nação dopamina)