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INDUSTRIAIS –
ELETROTÉCNICA
AULA 1
1.1 Projeto
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confiabilidade dos sistemas elétricos e a continuidade do processo produtivo, por
meio da prevenção de falhas que possam ocasionar sua parada.
1.2 Normas
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No caso de instalações elétricas industriais, a maioria das cargas é
composta de motores elétricos, porém, como há indústrias de ramos diferentes,
pode haver cargas com características diferentes, com grande potência, o que
muda o tipo de fornecimento que deve ser feito a cada uma delas.
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Para consumidores residenciais e comerciais, a tarifação da energia
consumida é baseada apenas no consumo de energia dado em kilowatts-hora
(kWh). Esta categoria de atendimento é referente ao Grupo B.
Consumidores industriais se enquadram no Grupo A. Neste grupo, a
tarifação de energia é baseada na demanda de energia e no consumo. Neste
grupo, existe a tarifação convencional e a tarifação horo-sazonal, que se divide
em horo-sazonal verde e horo-sazonal azul.
Os consumidores industriais que fazem parte do Grupo A estão sujeitos a
seguir regras específicas para estes grupos tarifários, sob pena de receberem
elevadas multas caso as regras sejam descumpridas.
Tais regras não se aplicam a consumidores residenciais do Grupo B, que
pagam apenas o consumo energético sem restrição de consumo ou de variação
do valor de energia em função do horário em que é consumida, como ocorre nos
sistemas horo-sazonais do Grupo A.
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elétricas, em uma instalação elétrica residencial, basta determinar a demanda
de energia da instalação e, então, com base na categoria de atendimento, são
definidas as características da entrada de energia.
Entretanto, é evidente que há uma diferença extremamente grande entre
as instalações elétricas residências e industriais, sendo estas últimas muito mais
complexas que as primeiras.
Em instalações elétricas industriais, deve-se levar em consideração as
informações prestadas pela concessionária de energia local. As informações a
ser repassadas são:
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Fonte: Mamede, 2018.
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2.5 Correntes de curto-circuito
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TEMA 3 – TIPOS DE SUBESTAÇÕES EM INDÚSTRIAS
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Figura 3 – Arranjo de subestações central de distribuição, receptora de
transmissão, de subtransmissão e de consumidor
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Figura 4 – Vista superior de uma subestação em plano elevado
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Figura 6 – Vista transversal de uma subestação em plano elevado
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11. Chave seccionadora tripolar de comando simultâneo, classe 15 kV, 200
A, com acionamento por mola carregada acoplada manualmente.
12. Fusível com alta capacidade de ruptura, classe 15 kV, 125 A, para
acionamento com chave seccionadora.
13. Mufla ou terminação termocontrátil, classe 15 kV, para cabo de 35 mm2
de seção transversal.
14. Chave seccionadora tripolar de comando simultâneo com acionamento
manual, classe 15 kV, 200 A, com manobra externa.
15. Transformador trifásico isolado a óleo mineral, com tensões nominais de
13800/13200/12600 – 380/220 V, com impedância percentual de 5,5%,
deslocamento angular de 30º, com o primário em triângulo e o
secundário em estrela aterrada.
16. Tudo de aço galvanizado de 3”.
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devem ser adequados para uso externo, o que contribui para o aumento do custo
de instalação.
Figura 7 – Vista frontal de uma subestação no nível do solo, com ramal de ligação
aéreo
Figura 8 – Vista frontal de uma subestação no nível do solo, com ramal de ligação
subterrâneo
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Perceba, ainda, na Figura 8, que a proteção é feita por meio de tela
metálica. Este tipo de subestação também pode ser considerado modular, já que
é dividida em módulos. No caso da Figura 8, tem-se quatro módulos, sendo os
dois primeiros da esquerda destinados aos transformadores, o terceiro contendo
o posto de proteção, e o quarto com o posto de medição. Na Figura 9, é mostrada
a vista superior desta subestação.
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Estes transformadores normalmente recebem tensão da subestação
principal, ligada diretamente à rede da concessionária.
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fusíveis e seccionadoras, para manobra e proteção da instalação. A proteção no
lado de média tensão deve ser realizada por disjuntores acionados por relés
secundários, com as funções 50 e 51. No caso de potências inferiores a 300
kVA, a proteção pode ser realizada por disjuntores acionados por relés
secundários 50 51 ou por seccionadoras e fusíveis.
Neste tipo de subestação, existe também o posto de transformação, que
nada mais é do que o lugar destinado à instalação dos transformadores.
Independentemente da potência do transformador, recomenda-se sempre que
exista um recipiente adequado para a coleta do óleo dos transformadores em
caso de vazamento. As estruturas contendo o recipiente de óleo devem ser
construídas conforme a Figura 11.
Note que, na Figura 11, deve existir um declive mínimo entre o nível do
transformador e o recipiente de coleta de óleo para que o óleo consiga descer
até o coletor. Deve-se prever também barreiras corta-chamas para evitar a
chama chegue até o tanque acumulador. Na Figura 12, é apresentada outra
estrutura para sistema de coleta de óleo, onde é instalado um sifão que opera
como barreira corta-chama.
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Figura 12 – Sistema para coleta de óleo de transformadores com sifão
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Figura 13 – Subestação metálica do tipo flange lateral
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Figura 14 – Subestação metálica do tipo flange lateral e superior
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TEMA 4 – CARGAS INDUSTRIAIS
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de 0,88, e rendimento de 95%. Na prática, o motor só vai operar com fator de
potência de 0,88 e rendimento de 95%, se for alimentado com tensão e
frequência nominais e tiver acoplado ao seu eixo uma carga que exija os 50 CV
oferecidos para o motor. Por este motivo, todo motor elétrico deve operar o mais
próximo possível da sua potência nominal.
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Figura 17 – Resistências industriais em funcionamento
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Figura 18 – Máquina para aquecimento de rolamentos: exemplo de aquecimento
por indução
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Entre estes valores, os níveis de subtransmissão são aqueles iguais ou
superiores a 69 kV, e inferiores a 230 kV. Consequentemente, os valores de kV,
500 kV, 440 kV, 345 kV e 230 kV são considerados valores de transmissão.
Abaixo dos valores de subtransmissão está o sistema da rede de
distribuição primária de 34,5 kV e 13,8 kV, e, abaixo deste sistema, os valores
de distribuição secundária, de 380/220 V e 220/127 V em tensões trifásicas, e
de 440/220 V e 254/127 V, em sistemas monofásicos.
Na indústria, a tensão de ligação das subestações é definida pela potência
da indústria. Em indústrias de grande porte, a tensão de alimentação pode variar
entre 138 kV e 69 kV. Para indústrias de meio e pequeno porte, as tensões de
alimentação normalmente são de 35,4 kV ou 13,8 kV. Obviamente, essas
tensões podem variar em função da disponibilidade da tensão na região onde a
indústria está localizada.
Das subestações, podem ser disponibilizadas diretamente as tensões
para alimentação dos equipamentos, ou a tensão que alimentará as subestações
menores, e destas, a tensão para os equipamentos.
Considerando a situação em que a tensão de entrada da subestação é
rebaixada e enviada para outras subestações menores, a tensão normalmente
é de 13,8 kV. Então, nestas subestações, são disponibilizadas as baixas tensões
para os equipamentos alimentados em baixa tensão.
Estes equipamentos, por sua vez, são alimentados em 660 V, 440 V, 380
V ou 220 V trifásicos. Dentre estas tensões, cada indústria adota a que seja mais
adequada, em função da tensão dos equipamentos utilizados.
Além disso, devem ser disponibilizadas as tensões utilizadas para a parte
administrativa, de 380/220 V ou 220/127 V.
Se a indústria tiver entrada em 13,8 kV, na maioria dos casos, a tensão é
diretamente rebaixada para os níveis de tensão para a utilização dos
equipamentos.
Vale ressaltar que na indústria não há nada que defina os níveis de tensão
a serem utilizados, cabendo a cada empresa essa decisão.
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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