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Norma NP

EN 12464-2
2017

Portuguesa
Luz e iluminação
Iluminação nos locais de trabalho
Parte 2: Locais de trabalho no exterior

Lumière et éclairage
Éclairage des lieux de travail
Partie 2: Lieux de travail extérieurs

Light and ligthting


Lighting of work places
Part 2: Outdoor work places

ICS HOMOLOGAÇÃO
91.160.20 Termo de Homologação n.º 31/2017, de 2017-02-10

ELABORAÇÃO
CT 155 (IPQ)

EDIÇÃO
CORRESPONDÊNCIA 2017-02-15
Versão portuguesa da EN 12464-2:2014
CÓDIGO DE PREÇO
X008

 IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


E-mail: ipq@ipq.pt Internet: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN 12464-2:2014, foi dado o estatuto de Norma Portuguesa em 2014-10-06 (Termo de
Adoção n.º 946/2014 de 2014-10-06).
NORMA EUROPEIA EN 12464-2
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD janeiro 2014

ICS: 91.160.20 Substitui a EN 12464-2:2007

Versão portuguesa
Luz e iluminação
Iluminação nos locais de trabalho
Parte 2: Locais de trabalho no exterior

Licht und Beleuchtung Lumière et éclairage Ligh and lithting


Beleuchtung von Arbeitsstätten Éclairage des lieux de travail Lighting of work places
Teil 2: Arbeitsplätze im Freien Partie 2: Lieux de travail Part 2: Outdoor work places
extérieurs

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 12464-2:2014, e tem o mesmo estatuto
que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2013-12-07.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Antiga República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Republica
Checa, Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: Avenida Marnix 17, B-1000 Bruxelas

 2014 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 12464-2:2014 Pt
NP
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Sumário Página

Preâmbulo nacional .................................................................................................................................. 2


Preâmbulo ................................................................................................................................................. 6
Introdução ................................................................................................................................................. 7
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................. 8
2 Referências normativas ......................................................................................................................... 8
3 Termos e definições................................................................................................................................ 8
4 Critérios do projeto de iluminação ...................................................................................................... 8
4.1 Ambiente luminoso ............................................................................................................................... 8
4.2 Distribuição de luminâncias ................................................................................................................. 9
4.3 Iluminância ........................................................................................................................................... 9
4.3.2 Iluminância na área da tarefa ............................................................................................................. 10
4.3.3 Iluminância de áreas circundantes ..................................................................................................... 10
4.3.4 Grelha de iluminância ........................................................................................................................ 11
4.3.5 Uniformidade e diversidade ............................................................................................................... 11
4.4 Encandeamento ..................................................................................................................................... 12
4.4.2 Índice de encandeamento ................................................................................................................... 12
4.4.3 Reflexões veladas e encandeamento refletido ................................................................................... 13
4.5 Luz indesejável ..................................................................................................................................... 13
4.6 Iluminação direcional ........................................................................................................................... 15
4.6.2 Modelação.......................................................................................................................................... 15
4.6.3 Iluminação direcional de tarefas visuais ............................................................................................ 15
4.7 Aspetos de cor....................................................................................................................................... 15
4.7.2 Aparência de cor ................................................................................................................................ 15
4.7.3 Reprodução cromática ....................................................................................................................... 16
4.8 Cintilação e efeitos estroboscópicos ..................................................................................................... 16
4.9 Fator de manutenção (FM) ................................................................................................................... 16
4.10 Considerações sobre a energia ............................................................................................................ 16
4.11 Sustentabilidade .................................................................................................................................. 17
5 Lista de requisitos de iluminação ......................................................................................................... 17
5.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 17
5.2 Composição dos quadros 5.1 a 5.15 ..................................................................................................... 18
5.3 Lista de áreas, tarefas e atividades ........................................................................................................ 17
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5.4 Requisitos de iluminação para áreas, tarefas e atividades.................................................................... 17


6 Procedimentos de verificação ............................................................................................................... 25
6.1 Geralidades ........................................................................................................................................... 25
6.2 Iluminância ........................................................................................................................................... 25
6.3 Avaliação do encandeamento ............................................................................................................... 26
6.4 Índice de reprodução de cor e aparência de cor ................................................................................... 26
6.5 Luz indesejável..................................................................................................................................... 26
6.6 Programa de manutenção ..................................................................................................................... 26
Anexo A (informativo) Desvios-A ............................................................................................................ 27
Bibliografia ............................................................................................................................................... 28
Índice de áreas, tarefas e atividades ....................................................................................................... 29
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Preâmbulo
Esta Norma foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 169, "Light and lighting", cujo secretariado é
assegurado pelo DIN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em julho 2014, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas, o mais tardar em julho de 2014.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
Este documento substitui a EN 12464-2:2007.
As alterações significativas entre este documento e a EN 12464-2:2007, são as seguintes:
a) Os termos e definições foram excluídos para evitar duplicação com a EN 12665;
b) Os símbolos estão em conformidade com a EN 12665;
c) A Figura 1 foi corrigida;
d) 4.4.2 "índice de encadeamento", a reflectância tem um valor padrão de ρ = 0,15;
e) 4.7.3 "reprodução cromática", em conformidade com a EN 12464-1;
f) 4.10 "considerações sobre energia", em conformidade com a EN 12464-1 e atualizações;
g) Secção 5.1, inserção de requisitos relativos à limpeza rotineira de espaços de trabalho;
h) Quadro 5.1 "Requisitos gerais para áreas e para limpeza em locais de trabalho ao ar livre", título alterado
e nova atividade acrescentada;
i) Quadro 5.12 " Zonas ferroviárias e de transvias ", atualizado e alargado;
j) Secção 6 "Procedimentos de verificação", revista e harmonizada com a EN 12464-1.

A EN 12464 Light and lighting - Lighting of work places, consiste nas seguintes partes:
 Part 1: Indoor work places
 Part 2: Outdoor work places
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga República Jugoslava da
Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia,
Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta,
Noruega, Países Baixos, Polonia, Portugal, Reino Unido, República Checa, România, Suécia, Suíça e
Turquia.
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Introdução
Para permitir que as pessoas realizem tarefas visuais no exterior de modo eficiente e preciso, especialmente
durante a noite, deverá proporcionar-se uma iluminação adequada e apropriada.
O grau de visibilidade e conforto requerido num amplo âmbito de locais de trabalho no exterior está
orientado pelo tipo e duração de atividade.
Esta Norma especifica requisitos para a iluminação de tarefas na maior parte de postos de trabalho
exteriores e suas áreas associadas em termos de quantidade e qualidade de iluminação. Alem disso
proporciona recomendações para uma boa prática de iluminação.
É importante que se sigam todas as secções desta Norma embora os requisitos específicos estejam tabulados
na lista de requisitos de Iluminação (ver secção 5).
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1 Objetivo e campo de aplicação


Esta Norma especifica requisitos de iluminação para locais de trabalho no exterior, que satisfaçam as
necessidades de conforto e desempenho visuais. Foram consideradas todas as tarefas visuais correntes. Esta
Norma não se aplica a iluminação de emergência; ver EN 1838 e EN 13032-3.
Esta Norma não especifica requisitos de iluminação com relação à segurança e saúde dos trabalhadores no
trabalho e não foi preparada no âmbito do Artigo 153 do tratado da CE, embora os requisitos de iluminação,
tal como estão especificados nesta Norma, usualmente satisfaçam as necessidades de segurança. Os
requisitos de iluminação em relação à segurança e saúde dos trabalhadores no trabalho poderão estar
incluídos em Diretivas baseadas no Artigo 153 do tratado da CE, na legislação nacional dos Estados-
Membros que implementam estas diretivas ou noutra legislação nacional dos Estados-Membros.
Esta Norma nem proporciona soluções específicas, nem restringe a liberdade dos projetistas para explorar
novas técnicas, nem restringe o uso de equipamento ou soluções inovadoras.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados, no todo ou em parte, são indispensáveis à aplicação desta Norma.
Para referências datadas apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última
edição do documento referenciado (incluindo as emendas).

EN 12665:2011 Light and lighting – Basic terms and criteria for specifying lighting requirements

EN 13201-2 Road lighting – Part 2: Performance requirements

EN 13201-3 Road lighting – Part 3: Calculation of performance

ISO 3864-1 Graphical symbols – Safety colours and safety signs – Part 1: Design principles for
safety signs and safety markings

3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma aplicam-se os termos e definições dados na EN 12665:2011:

4 Critérios do projeto de iluminação


4.1 Ambiente luminoso
Para uma boa prática de iluminação é essencial que, alem da iluminância requerida, sejam satisfeitas outras
necessidades qualitativas e quantitativas.
Os requisitos de iluminação são determinados pela satisfação de três necessidades humanas básicas:
 conforto visual, onde os trabalhadores têm uma sensação de bem estar; de um modo indireto também
contribui para um elevado nível de produtividade;
 desempenho visual, onde os trabalhadores são capazes de realizar as suas tarefas visuais, mesmo em
circunstancias difíceis e durante longos períodos de tempo;
 segurança.
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Os parâmetros fundamentais que determinam o ambiente luminoso são:


 a distribuição de luminâncias;
 a iluminância;
 o encandeamento;
 a direccionalidade da luz,
 a reprodução cromática e aparência de cor da luz,
 cintilação.
Os valores para iluminância, índice de encandeamento e rendimento de cores apresentam-se na secção 5;
outros parâmetros estão descritos na secção 4.
NOTA: Um ambiente luminoso intencionalmente melhorado e projetado, iluminação livre de encandeamento, boa reprodução
cromática, marcações de elevado contraste e sistemas óticos e táteis de orientação podem melhorar a visibilidade e sentido de
direção e localização. Ver CIE 196: 2011.

Além da iluminação, existem outros parâmetros ergonómicos visuais que influenciam o desempenho visual,
tais como:
 as propriedades intrínsecas da tarefa (propriedades de dimensão, forma, posição e propriedades de cor
e refletância do detalhe e do fundo),
 capacidade oftálmica do indivíduo (acuidade visual, perceção de profundidade, perceção cromática);
A consideração destes fatores pode melhorar o desempenho visual sem a necessidade de uma iluminância
superior.

4.2 Distribuição de luminâncias


A distribuição de luminâncias no campo de visão controla o nível de adaptação dos olhos, que afeta a
visibilidade da tarefa.
É necessária uma distribuição da luminância bem equilibrada para aumentar:
 acuidade visual (nitidez de visão);
 a sensibilidade ao contraste (discriminação de diferenças de luminância relativamente pequenas);
 a eficiência das funções oculares (tais como acomodação, convergência, contração da pupila,
movimentos do olho).
A distribuição de luminâncias no campo de visão afeta também o conforto visual. Deverão ser evitadas
alterações súbitas de luminância.

4.3 Iluminância

4.3.1 Generalidades
A iluminância e sua distribuição na área da tarefa e na área circundante tem um grande impacto na rapidez,
segurança e conforto como um individuo perceciona e realiza uma tarefa visual.
Todos os valores de iluminância especificados nesta Norma são iluminâncias mantidas e proporcionarão
meios para satisfazer as necessidades de conforto visual, desempenho visual e de segurança.
Todos os valores médios de iluminação e uniformidade dependem da definição da grelha (ver 4.3.4).
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4.3.2 Iluminância na área da tarefa


Os valores dados na secção 5 são iluminâncias mantidas na área da tarefa sobre a superfície de referência
que poderá ser horizontal, vertical ou inclinada. A iluminância média para cada tarefa não deve nunca ser
inferior ao valor indicado na secção 5, independentemente da idade e estado da instalação.
Os valores são válidos para condições visuais normais e tomam em consideração os seguintes fatores:
 aspetos psicofisiológicos tais como o conforto visual e o bem estar
 requisitos para tarefas visuais;
 ergonomia visual;
 experiência prática;
 segurança;
 economia.
O valor de iluminância poderá ajustar-se a pelo menos um patamar na escala de iluminâncias (ver a seguir),
se as condições visuais diferirem das suposições normais.
Um fator de aproximadamente 1,5 representa a menor diferença significativa no efeito subjetivo de
iluminância. A escala de iluminâncias recomendada (em lux) é:
5 - 10 - 15 -20 - 30 - 50 - 75 - 100 - 150 - 200 - 300 - 500 - 750 - 1000 - 1500 - 2000
A iluminância mantida requerida deverá ser aumentada quando:
 o trabalho visual é critico;
 a tarefa visual ou o trabalhador estão em movimento;
 os erros são onerosos de retificar;
 a exatidão e a maior produtividade é de grande importância;
 a capacidade visual do trabalhador é inferior ao normal;
 os detalhes da tarefa são de um tamanho invulgarmente pequeno ou de baixo contraste;
 a tarefa realiza-se num período de tempo invulgarmente longo.
A iluminância mantida requerida poderá ser diminuída quando:
 os detalhes da tarefa são de uma tamanho invulgarmente grande ou de elevado contraste;
 a tarefa é levada a cabo durante um período de tempo invulgarmente curto ou unicamente em raras
ocasiões.

4.3.3 Iluminância de áreas circundantes


A iluminância de áreas circundantes deve estar relacionada com a iluminância da área de tarefa e deverá
proporcionar uma distribuição de luminâncias bem equilibrada no campo de visão.
As grandes variações espaciais nas iluminâncias em redor da área de tarefa poderão conduzir a tensões e
desconfortos visuais.
A iluminância das áreas circundantes poderá ser inferior à iluminância da tarefa mas não deve ser inferior
aos valores dados no Quadro 1.
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A área circundante deverá ser uma banda com uma largura de pelo menos 2 m em torno da área da tarefa no
campo visual.

Quadro 1 – Relação entre iluminâncias de áreas circundantes e a área de tarefa

Iluminância de tarefa Iluminância de áreas circundantes


Lux lux
≥ 500 100
300 75
200 50
150 30
50 ≤ ̅ ≤ 100 20
< 50 não especificado

Além da iluminância da tarefa, a iluminação deve proporcionar uma luminância de adaptação adequada de
acordo com a secção 4.2.

4.3.4 Grelha de Iluminância

Deve ser criado um sistema de grelha para as áreas de tarefa e circundantes com a finalidade de indicar os
pontos em que os valores da iluminância são calculados e verificados.

São preferíveis grelhas aproximadamente quadradas em que o quociente do comprimento pela largura de uma
célula da grelha se deve situar entre 0,5 e 2 (ver também a EN 12193). O tamanho máximo
da grelha deve ser:

02 5 10 (1)
onde:
d d é a dimensão mais longa da área, em metro, se a razão entre o lado mais comprido e o lado
mais curto é inferior a 2, caso contrário d é a dimensão mais curta da área; e
p é a dimensão máxima da célula da grelha, em m
O valor de p deve ser tal que p ≤ 10 m.
NOTA: A fórmula (1) (proveniente de CIE 005:1992) foi deduzida tendo em consideração o pressuposto de que p é proporcional
a , em que:
02m 1m
1m 10 m
5m 100 m

4.3.5 Uniformidade e diversidade


A área da tarefa deve ser iluminada tão uniformemente quanto possível. A uniformidade da iluminância da
área da tarefa não deve ser inferior aos valores dados na secção 5. A uniformidade das zonas circundantes
não deve ser inferior a 0,10.
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Em alguns casos, por exemplo na via férrea, a diversidade da iluminância também é um critério de
qualidade importante

4.4 Encandeamento
4.4.1 Generalidades
O encandeamento é a sensação produzida por áreas brilhantes dentro do campo de visão e poderá ocorrer
como encandeamento desconfortável ou encandeamento perturbador. O encandeamento causado por
reflecção nas superfícies especulares é normalmente conhecido como reflexões veladas ou encandeamento
por reflexão.
É importante limitar o encandeamento nos utilizadores para evitar erros, fadiga e acidentes.
NOTA: É necessário um cuidado especial para evitar o encandeamento quando a direção da visão está acima da horizontal.

4.4.2 Índice de encandeamento


O encandeamento procedente diretamente das luminárias de uma instalação de iluminação exterior deve ser
determinada usando o método de Índice de Encandeamento (GR, Glare Rating) da CIE, baseado na
fórmula:

 
 Lvl 
RG  27  24 log10  
 Lve 
0,9
 
(2)
onde:
Lvl é a luminância velada total em cd-m-2 causada pela instalação de iluminação e é a soma das
luminâncias veladas produzidas por cada luminária individual (Lvl| = Lvl + Lv2 +….Lvn). A
luminância velada de cada uma das luminárias calcula-se como ( ), em
que Eeye é a iluminância no olho do observador num plano perpendicular à linha de visão
(2° abaixo da horizontal, ver a Figura 1) e ϴ é o ângulo entre a linha de visão do observador
e a direção da luz incidente emitida por cada luminária individual
Lve é a luminância velada equivalente da envolvente em cd  m2 . A partir da suposição de que a
reflexão do ambiente é totalmente difusa, a reflecção velada equivalente procedente do
ambiente poderá calcular-se como , onde ρ representa a
reflectância média e Ehav a iluminância horizontal média da área. Se o valor da reflectância
não for conhecido, ρ deverá tomar o valor 0,15.
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Legenda:
1 linha de visão
2 plano de Eeye
Figura 1 – O ângulo entre a linha de visão do observador e a direção da luz incidente emitida
por cada luminária individual
RG deverá ser calculado nas posições de grelha como definido na secção 4.3.4, a intervalos radiais de 45°
em torno dos pontos da grelha com uma direção 0° paralela ao lado mais longo da área de tarefa.
Todos os pressupostos considerados na determinação do RG devem ser especificados na documentação do
projeto. O valor de RG da instalação de iluminação não deve exceder o valor de RGL dado na secção 5.

4.4.3 Reflexões veladas e encandeamento refletido


As reflexões de brilho elevado na tarefa visual poderão alterar, de um modo prejudicial, a visibilidade da
tarefa. As reflexões veladas e o encandeamento por reflexão poderão ser impedidos ou reduzidos mediante a
adoção das seguintes medidas:
 disposição apropriada de luminárias e lugares de trabalho;
 acabamento superficial (por exemplo superfícies mates);
 restrição da luminância das luminárias;
 aumento da superfície luminosa da luminária.

4.5 Luz indesejável


Para preservar e melhorar o ambiente durante a noite é necessário controlar a luz indesejável (também
conhecida como contaminação luminosa), que pode provocar problemas psicológicos e ecológicos para o
ambiente e as pessoas.
Os limites da luz indesejável para instalações de iluminação exterior, para minimizar os problemas para as
pessoas, flora e fauna, estão indicados no Quadro 2 e para utilizadores rodoviários no Quadro 3.
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Quadro 2 – Luz indesejável máxima permitida para instalações de iluminação exterior


Intensidade da Luz
Luz nas propriedades Luminância
luminária ascendente
I RUL Lb Ls
Zona ambiental lux cd % cdm-2 cdm-2
Antes da Depois da Antes da Depois da
Fachada do
hora de hora de hora de hora de Sinais
edifício
recolhera) recolher recolher recolher
El 2 0 2500 0 0 0 50
E2 5 1 7500 500 5 5 400
E3 10 2 10 000 1000 15 10 800
E4 25 5 25 000 2500 25 25 1000
onde:
E1 representa intrinsecamente áreas obscuras, tais como parques nacionais ou lugares protegidos;
E2 representa áreas fora das zonas urbanas de baixa luminosidade, tais como áreas industriais ou rurais
residenciais;
E3 representa áreas de luminosidade média, tais como subúrbios industriais ou residenciais;
E4 representa áreas de luminosidade elevada, tais como centros de cidade e áreas comerciais;
Ev é o valor máximo de iluminância vertical nas propriedades em lux;
I é a intensidade luminosa de cada fonte na direção potencialmente indesejável em cd;
RUL é a proporção do fluxo da(s) luminária(s) que é emitido acima da horizontal, quando se encontram montadas
na sua posição de instalação e atitude, em %;
Lb é a luminância média máxima da fachada de um edifício, em cdm-2;
Ls é a luminância média máxima dos sinais em cdm-2.
a)
Caso não exista regulamentação disponível sobre a hora de recolher, os valores mais elevados não devem ser excedidos
e os valores inferiores deverão ser tomados como limites preferenciais.

Para os utilizadores de sistemas de transporte para as posições de visão relevantes na trajetória, o aumento
no limiar de perceção não deve exceder 15% com base no nível real de adaptação. Se o nível de adaptação
for desconhecido e sem iluminação pública, deve ser adotada uma adaptação de luminância de 0,1 cd / m2.

Quadro 3 – Valores máximos de limite de incremento para instalações de iluminação exterior


que não são vias rodoviárias
Parâmetro Classes de iluminação de vias rodoviárias a), b)
técnico de Sem iluminação de
ME5 ME4/ME3 ME2/ME1 f)
iluminação estradas
Limite de 15 % baseado na 15 % baseado na 15 % baseado na 15 % baseado na
incremento (TI) luminância de luminância de luminância de luminância de
c), d), e)
adaptação de 0,1 cdm-2 adaptação de 1 cdm-2 adaptação de 2 cdm-2 adaptação de 5 cdm-2
NOTA: Durante a vigência desta Norma, as designações são suscetíveis de mudar de ME, CE, S para M, C, P

a)
As classes de iluminação de vias rodoviárias estão indicadas na EN 13201-2.
b)
Em caso de aplicação da classe-CE ou da classe-S, o nível de adaptação de luminância deverá ser utilizado de acordo
com CEN/TR 13201-1:2004, Quadro 3 ou normas nacionais equivalentes.
c)
O cálculo de TI está indicado na EN 13201-3.
d)
Os limites aplicam-se quando os utilizadores de sistemas de transporte estão submetidos a uma redução da capacidade
de ver informação essencial. Os valores dados correspondem a posições relevantes e a direção de visão no percurso do
trajeto.
e)
O Quadro 5.2 da CIE 150:2003 indica valores correspondentes para a luminância velada Lv
f)
Os valores de adaptação da luminância são obtidos a partir de CIE 150:2003, Quadro 2.4.
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4.6 Iluminação direcional

4.6.1 Generalidades
A iluminação direcional poderá ser utilizada para realçar objetos, revelar a textura e melhorar a aparência
das pessoas. Isto descreve-se mediante o termo "modelação". A iluminação direcional de uma tarefa visual
poderá também afetar a sua visibilidade.

4.6.2 Modelação
A modelação é o equilíbrio entre a luz difusa e a luz direcional. É um critério válido da qualidade de
iluminação praticamente em todas as aplicações. As pessoas e objetos deverão ser iluminados de modo a
que a forma e a textura se revelem de um modo claro e agradável. Isto ocorre quando a luz provem
predominantemente de uma direção; as sombras que condicionam uma boa modelação são formadas sem
confusão.
A Iluminação não deverá ser demasiada direcional ou produzirá sombras demasiado fortes.

4.6.3 Iluminação direcional de tarefas visuais


A Iluminação procedente de uma direção especifica poderá revelar detalhes dentro de uma tarefa visual,
aumentando a sua visibilidade e fazendo a tarefa mais fácil de realizar. Deverão ser evitadas reflexões
veladas e o encandeamento refletido, ver a secção 4.4.3.

4.7 Aspetos de cor

4.7.1 Generalidades
As qualidades de cor de uma lâmpada próxima do branco estão caracterizadas por dois atributos:
 A aparência de cor da própria lâmpada;
 As suas capacidades para a restituição de cores que afetam a aparência de cor de objetos e pessoas
iluminados pela lâmpada.
Estes dois atributos devem ser considerados em separado.

4.7.2 Aparência de cor


A "aparência de cor" de uma lâmpada refere-se à sua cor aparente (cromaticidade) da luz emitida. é
quantificada pela sua temperatura de cor correlacionada (Tcp).
A aparência de cor poderá também ser descrita conforme o Quadro 4.

Quadro 4 – Grupos de aparência de cor de lâmpadas


Temperatura de cor correlacionada
Aparência de cor Tcp
K
Quente Inferior a 3300
Intermédia De 3300 a 5300
Fria Superior a 5300

A escolha da aparência de cor é uma questão de psicologia, de estética e do que se considera como natural.
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4.7.3 Reprodução cromática


Uma boa reprodução de cor melhora o desempenho visual e a sensação de conforto e bem estar. Cores no
ambiente e de objetos devem ser reproduzidos corretamente e de tal forma que as pessoas pareçam atrativas
e saudáveis. É possível um compromisso sobre este último ponto em relação aos locais de trabalho ao ar
livre.
Para proporcionar uma indicação objetiva das propriedades de reprodução cromática de uma fonte
luminosa, é usado o índice geral de reprodução de cores Ra. O valor máximo de Ra é 100.
O valor mínimo do índice de reprodução de cor para tipos de áreas exteriores distintos, tarefas ou atividades
são dados nos quadros 5.1 até 5.15.
As cores de segurança, de acordo com a ISO 3864-1, devem ser sempre reconhecidas como tal.
As propriedades de reprodução de cores da luz proveniente de uma fonte luminosa poderão ser reduzidas
por meios óticos, vidros e superfícies coloridas.
Para uma exata reprodução das cores de um objeto e da pele humana, deverá ser utilizado um índice de
reprodução de cores especial (Ri).

4.8 Cintilação e efeitos estroboscópicos


A cintilação causa distração e poderá dar lugar a efeitos fisiológicos tais como dores de cabeça.
Os efeitos estroboscópicos podem conduzir a situações perigosas modificando a perceção do movimento de
rotação ou de vaivém de máquinas.
Os sistemas de iluminação deverão ser projetados de modo a evitar a cintilação e os efeitos estroboscópicos.
NOTA: Habitualmente tal é obtido por medidas técnicas adaptadas ao tipo de lâmpada escolhida (nomeadamente, utilizando
lâmpadas de descarga a altas frequências).

4.9 Fator de manutenção (FM)


O projeto de iluminação deverá ser dimensionado com um fator de manutenção calculado para o tipo de
equipamento de iluminação selecionado, para o ambiente espacial e para o programa de manutenção
especificado, de acordo com o definido na CIE 154:2003.
A iluminância recomendada para cada tarefa é dada como iluminância mantida. O fator de manutenção
depende das características de manutenção da lâmpada, do equipamento de controlo, da luminária, do
ambiente e do programa de manutenção.
O projetista deve:
 estabelecer o fator de manutenção e anotar todos os pressupostos considerados no estabelecimento do
valor;
 especificar o equipamento de iluminação adequado para o ambiente de aplicação;
 preparar um programa de manutenção completo que inclua a frequência da substituição da lâmpada, os
intervalos de limpeza das luminárias e o método de limpeza.

4.10 Considerações sobre a energia


A solução de iluminação deverá ser projetada de modo a satisfazer os requisitos de iluminação de uma
determinada tarefa ou área de forma energeticamente eficiente. É também importante não comprometer a
eficácia visual de uma instalação de iluminação apenas com a intenção de reduzir o consumo de energia.
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As condições de iluminação e os níveis de luz recomendados na presente Norma são valores médios
mínimos que devem ser mantidos durante todos os períodos de tempo requeridos.
A economia de energia pode ser feita aproveitando, quando disponível, a luz natural, controlando as luzes
elétricas em função da presença dos indivíduos e melhorando as características de manutenção do sistema
de iluminação. Estas condições requerem a consideração e a integração de controlos adequados na solução
do sistema de iluminação.
A quantidade de luz natural disponível durante o dia depende do tempo e das condições climáticas.
Contudo, em muitos lugares, durante o dia, a luz natural pode satisfazer as necessidades de iluminação
constituindo, assim, uma solução sem consumo energético. A inclusão de sistemas de comutação
automática ou manual do tipo ligar/desligar ou de controlo gradual no sistema de iluminação promove a
economia de energia e garante a integração adequada da iluminação elétrica com luz natural.
A deteção da ausência de indivíduos pode ser feita por adequados circuitos de deteção de presença/ausência
e pode constituir uma parte integrante do sistema de iluminação. Este controlo pode economizar energia
através da redução do uso da iluminação elétrica quando a área está desocupada ou fora de uso. No entanto,
deverá ter-se especial cuidado quando da utilização de fontes de luz que requerem longos tempos de
arranque ou de reacendimento.

4.11 Sustentabilidade
Deverá ser dada atenção à sustentabilidade da instalação de iluminação. A escolha de uma solução
específica de projeto deverá alcançar um equilíbrio razoável entre os vários aspetos ambientais (conceito de
ciclo de vida ambiental: reduzir os impactos ambientais de produtos durante o seu ciclo de vida, incluindo o
transporte, instalação, manutenção, possibilidades de reutilização, reciclagem e recuperação de materiais) e
entre aspetos ambientais e outras relevantes considerações, tais como segurança e saúde, requisitos técnicos
para funcionalidade, qualidade e desempenho e aspetos económicos.

5 Lista de requisitos de iluminação


5.1 Generalidades
Os requisitos de iluminação para distintas áreas, tarefas e atividades constam dos quadros da secção 5.4 (ver
também a EN 12193).
As condições adequadas de iluminação devem ser fornecidas para todos os postos de trabalho onde e
quando a rotina de limpeza é levada a cabo. Todo o espaço deve ser considerado como área de tarefa de
serviço de limpeza e os requisitos relevantes são indicados no Quadro 5.1.
Utilizar um controlo de iluminação para alcançar a flexibilidade adequada para as diferentes tarefas
efetuadas.

5.2 Composição dos quadros 5.1 a 5.15


 A coluna 1 indica o número de referência para cada área, tarefa ou atividade.
 A coluna 2 indica as áreas, tarefas ou atividades para as quais estão atribuídos requisitos específicos.
Se uma determinada área, tarefa ou atividade não está indicada, deverão ser adotados os valores dados
para uma situação similar e comparável.
 A coluna 3 indica a iluminância mantida Ēm na superfície de referência (ver 4.3) para a área, tarefa ou
atividade dada na coluna 2.
 A coluna 4 indica a uniformidade mínima de iluminância Uo sobre a superfície de referência (ver 4.3)
para a área, tarefa ou atividade dada na coluna 2.
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 A coluna 5 indica os limites do Índice de Encandeamento (RGL) quando estes são aplicáveis nas
situações enumeradas na coluna 2 (ver 4.4).
 A coluna 6 indica os Índices de Reprodução cromática (Ra) mínimos (ver 4.7.3) para a situação
enumerada na coluna 2.
 A coluna 7 contem conselhos e notas de pé-de-página para exceções e aplicações especiais para as
situações enumeradas na coluna 2.

5.3 Lista de áreas, tarefas e atividades


Quadro 5.1 Requisitos gerais para áreas e para limpeza em locais de trabalho ao ar livre
Quadro 5.2 Aeroportos
Quadro 5.3 Estaleiros de construção
Quadro 5.4 Canais, eclusas e portos
Quadro 5.5 Exploração agrícola
Quadro 5.6 Estações de serviço (gasolineiras)
Quadro 5.7 Áreas industriais e áreas de armazenamento
Quadro 5.8 Estruturas "offshore" para gás e petróleo
Quadro 5.9 Áreas de estacionamento
Quadro 5.10 Indústrias petrolíferas e outras indústrias químicas
Quadro 5.11 Centrais energéticas, elétricas, de gás e térmicas
Quadro 5.12 Linhas férreas e outras ferrovias
Quadro 5.13 Serrações
Quadro 5.14 Estaleiros navais e docas
Quadro 5.15 Centrais depuradoras e de tratamento de águas

5.4 Requisitos de iluminação para áreas, tarefas e atividades


Quadro 5.1 – Requisitos gerais para áreas e para limpeza em locais de trabalho ao ar livre
N° ref. Tipo de área, tarefa ou atividade Ēm Uo RGL Ra Observações
lux
5.1.1 Caminhos exclusivamente pedonais 5 0,25 50 20
5.1.2 Áreas de tráfego para veículos que se deslocam 10 0,40 50 20
lentamente (max. 10 km/h), p. ex. bicicletas,
camiões e escavadoras
5.1.3 Tráfego regular de veículos (max. 40 km/h) 20 0,40 45 20 Em estaleiros navais e
docas RGL poderá ser 50
5.1.4 Passagens pedonais, locais de inversão de marcha, 50 0,40 50 20
carga e descarga de veículos
5.1.5 Limpeza e manutenção 50 0,25 50 20 Todas as superfícies
relevantes
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Quadro 5.2 – Aeroportos


N° ref. Tipo de área, tarefa ou atividade Uo RGL Ra Observações
Ēm
lux
1. Deve-se evitar a luz direta na direção da
torre de controlo e de aterragem do avião
2. Deverá ser restringida ao mínimo a luz
direta emitida por holofotes acima da
horizontal
5.2.1 Áreas de estacionamento em hangares 20 0,10 55 20
5.2.2 Áreas de estacionamento em terminais 30 0,20 50 40
5.2.3 Áreas de carga 50 0,20 50 40 Para a leitura de etiquetas: Ēm = 50 lx
5.2.4 Depósito de combustíveis 50 0,20 50 40
5.2.5 Postos de manutenção de aviões 200 0,50 45 60
NOTA: Para o estacionamento de aeronaves, ver ICAO, Anexo 14.

Quadro 5.3 – Estaleiros de construção


N° ref. Tipo de área, tarefa ou atividade Ēm Uo RGL Ra Observações
Lux
5.3.1 Espaço a intervencionar, escavação e carga 20 0,25 55 20
5.3.2 Estaleiros, montagem de tubagem de drenagem, 50 0,40 50 20
transporte, tarefas auxiliares e de
armazenamento
5.3.3 Montagem de elementos estruturais, trabalhos 100 0,40 45 40
de armadura ligeira, montagem de cofragem de
madeira e estrutural, tubagem e cablagem
elétrica
5.3.4 União de elementos que requerem montagem 200 0,50 45 40
elétrica, máquinas e tubagem

Quadro 5.4 – Canais, eclusas e portos


N° ref. Tipo de área, tarefa o atividade Ēm Uo RGL Ra Requisitos específicos
Lux - - -
5.4.1 Cais de espera em canais e eclusas 10 0,25 50 20
5.4.2 Passadiços e passagens exclusivas para 10 0,25 50 20
peões
5.4.3 Áreas de controlo e estabilização 20 0,25 55 20
(lastro) de eclusas
5.4.4 Manipulação, carga e descarga de 30 0,25 55 20 Para leitura de etiquetas:
mercadorias Ēm = 50 lux
5.4.5 Áreas para passageiros nos portos de 50 0,40 50 20
passageiros
5.4.6 Acoplamento de mangueiras, tubos e 50 0,40 50 20
cordas
5.4.7 Parte perigosa de passagens e vias de acesso 50 0,40 45 20
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Quadro 5.5 – Exploração Agrícola


N° ref. Tipo de área, tarefa o atividade Ēm Uo RGL Ra Requisitos específicos
Lux - - -
5.5.1 Adro da quinta 20 0,10 55 20
5.5.2 Telheiro de proteção de máquinas (aberto) 50 0,20 55 20
5.5.3 Recinto de seleção de animais 50 0,20 50 40

Quadro 5.6 – Estações de serviço (gasolineiras)


N° ref. Tipo de área, tarefa o atividade Ēm Uo RGL Ra Requisitos específicos
lux - - -
5.6.1 Estacionamento de veículos e áreas de 5 0,25 50 20
armazenamento
5.6.2 Vias de acesso e saída: ambiente escuro 20 0,40 45 20
5.6.3 Vias de entrada e saída: Ambientes claros 50 0,40 45 20
5.6.4 Pontos de controlo de pressão de ar de pneus e 150 0,40 45 20
de água e outras áreas de serviço
5.6.5 Área de leitura de medidores 150 0,40 45 20

Quadro 5.7 – Áreas industriais e áreas de armazenamento


N° ref. Tipo de área, tarefa o atividade Ēm Uo RGL Ra Requisitos específicos
lux - - -
5.7.1 Movimentação de curta duração de grandes 20 0,25 55 20
unidades e matérias-primas, carga e descarga
de mercadorias a granel
5.7.2 Movimentação contínua de grandes unidades e 50 0,40 50 20
matérias-primas, carga e descarga de
mercadorias, áreas de elevação e descida, para
guindastes, plataformas abertas de carga
5.7.3 Leitura de direções, plataformas de carga 100 0,50 45 20
cobertas, uso de ferramentas, tarefas de
execução de armaduras ordinárias e de
betonagem em centrais de betão
5.7.4 Instalações elétricas, maquinaria e tubagens 200 0,50 45 60 Usar Iluminação local
que necessitem de iluminação importante,
inspeção
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Quadro 5.8 – Estruturas "offshore" para gás e petróleo


N° ref. Tipo de área, tarefa o atividade Ēm Uo RGL Ra Requisitos específicos
lux - - -
5.8.1 Superfície do mar abaixo da plataforma 30 0,25 50 20
5.8.2 Escadotes, escadas, passadiços 100 0,25 45 20 Nos trajetos
5.8.3 Áreas de atracagem de barcos/áreas de 100 0,25 50 20
transporte
5.8.4 Heliporto 100 0,40 45 20 1. Deve-se evitar a luz direta
na direção da torre de
controlo e aterragem de
aeronaves;
2. Deverá ser restringida ao
mínimo a luz direta emitida
acima do plano horizontal por
projetores de luz
5.8.5 Guindaste 100 0,50 45 40
5.8.6 Áreas de tratamento 100 0,50 45 40
5.8.7 Área de condutas / convés 150 0,50 45 40
5.8.8 Estação teste, crivagem, embocadura de poço 200 0,50 45 40
5.8.9 Áreas de bombagem 200 0,50 45 20
5.8.10 Áreas de botes salva-vidas 200 0,40 50 20
5.8.11 Piso de perfuração e plataforma 300 0,50 40 40 É necessário ter uma atenção
especial na entrada da coluna
5.8.12 Sala de lodos, amostragem 300 0.50 40 40
5.8.13 Bombas de crude de petróleo 300 0,50 45 40
5.8.14 Instalações 300 0.50 40 40
5.8.15 Mesa rotativa 500 0,50 40 40

Quadro 5.9 – Áreas de estacionamento


N° ref. Tipo de área, tarefa o atividade Ēm Uo RGL Ra Requisitos específicos
Lux - - -
5.9.1 Tráfego pouco intenso, por ex., áreas de 5 0,25 55 20
estacionamento de lojas, casas geminadas e
edifícios de apartamentos; parques de bicicletas
5.9.2 Tráfego de intensidade média, por ex., áreas de 10 0,25 50 20
estacionamento de áreas comerciais, edifícios
de escritórios, fabricas, pavilhões desportivos e
complexos edificados multifuncionais
5.9.3 Tráfego de intensidade elevada, por ex., 20 0,25 50 20
estacionamento de grandes centros comercias,
grandes complexos desportivos e complexos
edificados multifuncionais
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Quadro 5.10 – Indústrias petrolíferas e outras industrias químicas

N° ref. Tipo de área, tarefa o atividade Ēm Uo RGL Ra Requisitos específicos


lux - - -
5.10.1 Manipulação de ferramentas de manutenção, 20 0,25 55 20
utilização de válvulas de regulação manual,
arranque e paragem de motores, iluminação de
queimadores
5.10.2 Enchimento e esvaziamento de camiões ou 50 0,40 50 20
vagões cisterna com substâncias sem risco,
inspeção de fugas em vedantes, tubagens e
acondicionamento
5.10.3 Enchimento e esvaziamento de camiões ou 100 0,40 45 40
vagões cisterna com substâncias perigosas,
acondicionamento de bombas, trabalhos gerais de
manutenção e leitura de instrumentos.
5.10.4 Zonas de carga e descarga de combustível 100 0,40 45 20
5.10.5 Reparação de máquinas e dispositivos elétricos 200 0,50 45 60 Usar iluminação local

Quadro 5.11 – Centrais energéticas, elétricas, de gás e térmicas

N° ref. Tipo de área, tarefa o atividade Ēm Uo RGL Ra Requisitos específicos


lux - - -
5.11.1 Deslocamentos pedonais em áreas sem risco 5 0,25 50 20
elétrico
5.11.2 Manipulação de ferramentas de serviço, carvão 20 0,25 55 20
5.11.3 Inspeção total geral 50 0,40 50 20
5.11.4 Trabalho de manutenção geral e leitura de 100 0,40 45 40
instrumentos
5.11.5 Reparação de dispositivos elétricos 200 0,50 45 60 Utilizar iluminação local
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Quadro 5.12 – Linhas férreas e outras ferrovias


N° ref. Tipo de área, tarefa o atividade Ēm Uo RGL Ra Requisitos específicos
lux - - -
Geral Áreas ferroviárias incluindo ferrovias ligeiras, Evitar encandeamento para
transvias, monocarris, minicarris, metro, etc. os condutores de veículos
5.12.1 Cais exteriores, pequeno número de 5 0,20 55 20 1. Atenção especial ao limite
passageiros, por ex., estações de comboios da plataforma
2. Ud  1/10
5.12.2 Vias nas áreas de estação de passageiros. 10 0,25 50 20 Ud  l/8
Incluindo vias de parqueamento
5.12.3 Zonas de acesso: comutação plana, travão de 10 0,40 50 20 Ud  1/5
via e triagem
5.12.4 Áreas com elevações 10 0,40 45 20 Ud  1/5
5.12.5 Vias de carga, operações de curta duração 10 0,25 50 20 Ud  1/8
5.12.6 Cais exteriores, reduzido número de 10 0,25 50 20 1. Atenção especial ao limite
passageiros, por ex., comboios rurais e locais da plataforma
2. Ud  1/8
5.12.7 Passadiços em áreas ferroviárias, passagens 20 0,40 50 20
superiores para peões.
5.12.8 Passagens de nível 20 0.40 45 20
5.12.9 Cais exteriores, número médio de passageiros, 20 0,30 45 20 1. Atenção especial ao limite
por ex., comboios suburbanos ou regionais ou da plataforma
serviços intercidades.
2. Ud  1/6
5.12.10 Vias de carga, operações continuas 20 0,40 50 20 Ud  1/5
5.12.11 Cais exteriores em zonas de carga 20 0,40 50 20 Ud  1/5
5.12.12 Comboios de assistência e locomotivas 20 0,40 50 40 Ud  1/5
5.12.13 Áreas de manutenção no curso de desembarque 30 0,40 50 20 Ud  1/5
5.12.14 Área de acoplamento 30 0,40 45 20 Ud  1/5
5.12.15 Escadas, pequeno número de passageiros 50 0,40 45 40
5.12.16 Cais exteriores, elevado número de passageiros, 50 0,40 45 20 1. Atenção especial ao limite
por ex., serviços intercidades da plataforma
2. Ud  1/5
(continua)
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Quadro 5.12 – Linhas férreas e outras ferrovias (conclusão)


N° ref. Tipo de área, tarefa o atividade Ēm Uo RGL Ra Requisitos específicos
lux - - -
5.12.17 Cais cobertos, pequeno número de passageiros, 50 0,40 45 40 1. Especial atenção ao
por ex., comboios suburbanos ou regionais ou limite da plataforma
serviços intercidades
2. Ud > 1/5
5.12.18 Cais cobertos em zonas de cargas, operações de 50 0,40 45 20 Ud  1/5
curta duração
5.12.19 Cais cobertos, elevado número de passageiros, 100 0,50 45 40 1. Especial atenção ao
por ex., serviços intercidades limite da plataforma
2. Ud > 1/3
5.12.20 Escadas, elevado número de passageiros 100 0.50 45 40
5.12.21 Cais cobertos em áreas de carga. Operações de 100 0,50 45 40 Ud  1/5
funcionamento continuo
5.12.22 Fosso de inspeção 100 0,50 40 40 Usar iluminação local de
baixo encandeamento

Quadro 5.13 – Serrações


N° ref. Tipo de área, tarefa o atividade Ēm Uo RGL Ra Requisitos
específicos
lux - - -
5.13.1 Manipulação de madeira de construção terrestre e 20 0,25 55 20
marítimo, tapete de transporte de serradura e
madeira triturada
5.13.2 Classificação de madeiras de construção no 50 0,40 50 20
transporte terrestre ou marítimo, pontos de descarga
de madeira e pontos de carga de madeira serrada,
elevação mecânica no transportador de madeira,
empilhamento
5.13.3 Leitura de endereços e marcações de madeira 100 0,40 45 40
serrada
5.13.4 Classificação e embalagem 200 0,50 45 40
5.13.5 Alimentação de máquinas de corte em tiras e 300 0,50 45 40
segmentos
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Quadro 5.14 – Estaleiros navais e docas


N° ref. Tipo de área, tarefa o atividade Ēm Uo RGL Ra Requisitos
específicos
lux - - -
5.14.1 Iluminação geral da área do estaleiro, áreas de 20 0,25 55 40
armazenamento para artigos prefabricados
5.14.2 Manipulação de curta duração de grandes unidades 20 0,25 55 20
5.14.3 Raspagem, limpeza e pintura do casco de navio 50 0,25 50 20
5.14.4 Pintura e soldadura 100 0,40 45 60
5.14.5 Montagem de componentes elétricos e mecânicos 200 0,50 45 60

Quadro 5.15 – Centrais depuradoras e de tratamento de águas


N° ref. Tipo de área, tarefa o atividade Ēm Uo RGL Ra Requisitos específicos
lux - - -
5.15.1 Manipulação de ferramentas de serviço, 50 0,40 45 20
utilização de válvulas de comando manual,
arranque e paragem de motores, locais de
junção de tubagem e distribuição
5.15.2 Preparação de produtos químicos, inspeção de 100 0,40 45 40
fugas, substituição de bombas, trabalhos de
serviço geral, leitura de instrumentos
5.15.3 Reparação de motores e dispositivos elétricos 200 0,50 45 60

6 Procedimentos de verificação
6.1 Geralidades
Os critérios de projeto especificados que são listados nesta Norma devem ser verificados por meio dos
seguintes procedimentos.
No projeto de iluminação, cálculos e medições, determinados pressupostos, incluindo o grau de exatidão,
foram assumidos. Estes devem ser declarados.
A instalação e o ambiente devem ser verificados em relação aos pressupostos do projeto.

6.2 Iluminância
Ao verificar a conformidade com os requisitos de iluminância, os pontos de medição devem coincidir com
quaisquer pontos ou malhas de projeto utilizadas de acordo com requisitos especificados em 4.3.4. A
verificação deve ser efetuada de acordo com os critérios das superfícies relevantes.
Para medições subsequentes, devem ser sempre utilizados os mesmos pontos de medição.
A verificação das iluminâncias que se relacionam com tarefas específicas, deve ser medida no plano da
tarefa.
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Ao verificar a iluminância, deverá ter-se em consideração a calibração dos equipamentos de medição de luz
utilizados, a conformidade das lâmpadas e luminárias com os dados fotométricos publicados e os
pressupostos de projeto, comparados com os valores reais.
A iluminância média e a uniformidade não devem ser inferior aos valores especificados.

6.3 Avaliação do encandeamento


A verificação dos critérios relacionados com o encandeamento deve ser feita mediante inspeção dos dados e
parâmetros de projeto fornecidos para o esquema de iluminação em análise. Todos os pressupostos devem
ser declarados.

6.4 Índice de reprodução de cor e aparência de cor


Devem ser apresentados dados autenticados, fornecidos pelo fabricante das lâmpadas, do índice de
reprodução de cor Ra e das temperaturas de cores correlacionadas TCP, para a solução identificada no
projeto. As características das lâmpadas devem estar em conformidade com os requisitos de projeto.

6.5 Luz indesejável


Os valores relevantes calculados para o rácio de luz ascendente RUL, iluminância vertical Ev , intensidade da
luminária I, e a luminância média máxima da fachada Lb e sinais Ls, para o esquema do projeto em análise,
devem ser declarados pelo projetista e verificada a sua conformidade com as especificações do projeto.
A verificação da iluminância vertical Ev e das luminâncias Lb e Ls pode ser efetuada mediante medições,
tomando em consideração todas os pressupostos do projeto.

6.6 Programa de manutenção


O programa de manutenção deve ser disponibilizado e deve basear-se nos resultados dos cálculos
identificados na secção 4.9.
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Anexo A
(informativo)
Desvios-A

Desvio-A: Desvio nacional devido a regulamentação, cuja alteração está, por enquanto, fora da competência
do Membro do CEN/CENELEC.
Esta Norma Europeia não é abrangida por qualquer diretiva da UE. Nos países do CEN/CENELEC
relevantes estes Desvios-A são válidos em vez das disposições da Norma Europeia até que tenham sido
removidos.

Secção Desvio
4.5 Alemanha
"Hinweise zur Messung, Beurteilung und Minderung von Lichtimmissionen", Beschluss
des Bund-/Länderausschusses für Immissionsschutz em vez de zonas ambientais
"Baunutzungsverordnung" têm de ser observados, os valores para a luz sobre as
propriedades são diferentes, existe um método especial para a avaliação do
encandeamento em vez da limitação das intensidades das luminárias.

4.3.4 Eslováquia
De acordo com a regulamentação eslovaca 1) por medição comum (na classe de exatidão
2) de iluminação geral de uma área ou sua parte funcionalmente restrita a distância
relativa entre pontos de controlo não pode ser superior à altura das luminárias acima do
plano de referência. Mediante medições aproximadas (na classe de exatidão 3) a
distância pode ser aumentada em um terço, por medição rigorosa (na classe de exatidão
1) a distância deve ser estimada de acordo com a secção 4.4 da EN 12464-1.
As medições de iluminância nas superfícies das paredes e do teto deverão ser efetuadas
apenas em casos bem fundamentados.
5.4 Hungria
De acordo com a regulamentação especial húngara do Ministério da Economia Nacional
da Hungria o decreto 103/2003. (XII.27.) GKM, o Regulamento Ferroviário Nacional
tem de ser aplicado em vez do Quadro 5.12.

1)
Regulamento especial do Ministério dos Serviços de Saúde da República Eslovaca que modifica o procedimento de medição e de
avaliação da iluminação, (Boletin MZ SR, 2013, a ser publicado).
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Bibliografia
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[2] EN 12193 Light and lighting – Sports lighting
[3] EN 12464-1 Light and lighting – Lighting of work places – Part 1: Indoor work
places
[4] EN 13032-1 Light and lighting – Measurement and presentation of photometric
data of lamps and luminaires – Part 1 : Measurement and file format
[5] EN 13032-3 Light and lighting – Measurement and presentation of photometric
data of lamps and luminaires – Part 3: Presentation of data for
emergency lighting of work places
[6] CEN/TR 13201-1:2004 Road lighting – Part 1: Selection of lighting classes
[7] IEC 60050-845/CIE 17.4 International Electrotechnical Vocabulary – Chapter 845: Lighting
[8] CIE 112:1994 Glare evaluation system for use within outdoor and area lighting
[9] CIE 115:2010 Lighting of roads for motor and pedestrian traffic
[10] CIE 126:1997 Guidelines for minimizing sky glow
[11] CIE 129:1998 Guide for lighting exterior work areas
[12] CIE 140:2000 Road lighting calculations
[13] CIE 150:2003 Guide on the limitation of the effects of obtrusive light from outdoor
lighting installations
[14] CIE 154:2003 Maintenance of outdoor lighting systems
[15] CIE 196:2011 CIE Guide to increasing accessibility in light and lighting
[16] ICAO, Annex 14 Aerodromes.Volume I – Aerodrome Design and Operations.Available
from ICAO, Customer Services Unit, 999 University Street, Montréal,
Quebec, Canada H3C 5H7
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Índice de áreas, tarefas e atividades


Acoplamento de mangueiras, tubos e cordas 5.4.6
Adro da quinta 5.5.1
Aeroportos 5.2
Alimentação de máquinas de corte em tiras e segmentos 5.13.5
Área de acoplamento 5.12.14
Área de condutas / convés 5.8.7
Área de leitura de medidores 5.6.5
Áreas com elevações 5.12.4
Áreas de atracagem de barcos/áreas de transporte 5.8.3
Áreas de bombagem 5.8.9
Áreas de botes salva-vidas 5.8.10
Áreas de carga 5.2.3
Áreas de circulação geral em locais de trabalho no exterior 5.1
Áreas de controlo e estabilização (lastro) de eclusas 5.4.3
Áreas de estacionamento 5.9
Áreas de estacionamento em hangares 5.2.1
Áreas de estacionamento em terminais 5.2.2
Áreas de manutenção no curso de desembarque 5.12.13
Áreas de tráfego para veículos que se deslocam lentamente (max. 10 km/h), p. ex. bicicletas, 5.1.2
camiões e escavadoras
Áreas de tratamento 5.8.6
Áreas industriais e áreas de armazenamento 5.7
Áreas para passageiros nos portos de passageiros 5.4.5
Bombas de crude de petróleo 5.8.13
Cais cobertos em áreas de carga. Operações de funcionamento continuo 5.12.21
Cais cobertos em zonas de cargas, operações de curta duração 5.12.18
Cais cobertos, elevado número de passageiros, por ex., serviços intercidades 5.12.19
Cais cobertos, pequeno número de passageiros, por ex., comboios suburbanos ou regionais ou 5.12.17
serviços intercidades
Cais de espera em canais e eclusas 5.4.1
Cais exteriores em zonas de carga 5.12.11
Cais exteriores, elevado número de passageiros, por ex., serviços intercidades 5.12.16
Cais exteriores, número médio de passageiros, por ex., comboios suburbanos ou regionais ou 5.12.9
serviços intercidades.
Cais exteriores, pequeno número de passageiros, por ex., estações de comboios 5.12.1
Cais exteriores, reduzido número de passageiros, por ex., comboios rurais e locais 5.12.6
Caminhos exclusivamente pedonais 5.1.1
Canais, eclusas e portos 5.4
Centrais depuradoras e de tratamento de águas 5.15
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Centrais energéticas, elétricas, de gás e térmicas 5.11


Classificação de madeiras de construção no transporte terrestre ou marítimo, pontos de descarga de 5.13.2
madeira e pontos de carga de madeira serrada, elevação mecânica no transportador de madeira,
empilhamento
Classificação e embalagem 5.13.4
Comboios de assistência e locomotivas 5.12.12
Depósito de combustíveis 5.2.4
Deslocamentos pedonais em áreas sem risco elétrico 5.11.1
Enchimento e esvaziamento de camiões ou vagões cisterna com substâncias perigosas, 5.10.3
acondicionamento de bombas, trabalhos gerais de manutenção e leitura de instrumentos.
Enchimento e esvaziamento de camiões ou vagões cisterna com substâncias sem risco, inspeção de 5.10.2
fugas em vedantes, tubagens e acondicionamento
Escadas, elevado número de passageiros 5.12.20
Escadas, pequeno número de passageiros 5.12.15
Escadotes, escadas, passadiços 5.8.2
Espaço a intervencionar, escavação e carga 5.3.1
Estação teste, crivagem, embocadura de poço 5.8.8
Estacionamento de veículos e áreas de armazenamento 5.6.1
Estações de serviço (gasolineiras) 5.6
Estaleiros de construção 5.3
Estaleiros navais e docas 5.14
Estaleiros, montagem de tubagem de drenagem, transporte, tarefas auxiliares e de armazenamento 5.3.2
Estruturas "offshore" para gás e petróleo 5.8
Exploração agrícola 5.5
Fosso de inspeção 5.12.22
Guindaste 5.8.5
Heliporto 5.8.4
Iluminação geral da área do estaleiro, áreas de armazenamento para artigos prefabricados 5.14.1
Indústrias petrolíferas e outras indústrias químicas 5.10
Inspeção de instalações elétricas, maquinaria e tubagens que o exijam. 5.7.4
Inspeção geral (áreas ferroviáreas) 5.11.3
Instalações 5.8.14
Leitura de direções, plataformas de carga cobertas, uso de ferramentas, tarefas de execução de 5.7.3
armaduras ordinárias e de betonagem em centrais de betão
Leitura de endereços e marcações de madeira serrada 5.13.3
Linhas férreas e outras ferrovias 5.12
Manipulação de curta duração de grandes unidades 5.14.2
Manipulação de ferramentas de manutenção, utilização de válvulas de regulação manual, arranque 5.10.1
e paragem de motores, iluminação de queimadores
Manipulação de ferramentas de serviço, carvão 5.11.2
Manipulação de ferramentas de serviço, utilização de válvulas de comando manual, arranque e 5.15.1
paragem de motores, locais de junção de tubagem e distribuição
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Manipulação de madeira de construção terrestre e marítimo, tapete de transporte de serradura e 5.13.1


madeira triturada
Manipulação, carga e descarga de mercadorias 5.4.4
Mesa rotativa 5.8.15
Montagem de componentes elétricos e mecânicos 5.14.5
Montagem de elementos estruturais, trabalhos de armadura ligeira, montagem de cofragem de 5.3.3
madeira e estrutural, tubagem e cablagem elétrica
Movimentação contínua de grandes unidades e matérias-primas, carga e descarga de mercadorias, 5.7.2
áreas de elevação e descida, para guindastes, plataformas abertas de carga
Movimentação de curta duração de grandes unidades e matérias-primas, carga e descarga de 5.7.1
mercadorias a granel
Parte perigosa de passagens e vias de acesso 5.4.7
Passadiços e passagens exclusivas para peões 5.4.2
Passadiços em áreas ferroviárias, passagens superiores para peões. 5.12.7
Passagens de nível 5.12.8
Passagens pedonais, locais de inversão de marcha, carga e descarga de veículos 5.1.4
Pintura e soldadura 5.14.4
Piso de perfuração e plataforma 5.8.11
Pontos de controlo de pressão de ar de pneus e de água e outras áreas de serviço 5.6.4
Postos de manutenção de aviões 5.2.5
Preparação de produtos químicos, inspeção de fugas, substituição de bombas, trabalhos de serviço 5.15.2
geral, leitura de instrumentos
Raspagem, limpeza e pintura do casco de navio 5.14.3
Recinto de seleção de animais 5.5.3
Reparação de dispositivos elétricos 5.11.5
Reparação de máquinas e dispositivos elétricos 5.10.5
Reparação de motores e dispositivos elétricos 5.15.3
Sala de lodos, amostragem 5.8.12
Serrações 5.13
Superfície do mar abaixo da plataforma 5.8.1
Telheiro de proteção de máquinas (aberto) 5.5.2
Trabalho de manutenção geral e leitura de instrumentos 5.11.4
Tráfego de intensidade elevada, por ex., estacionamento de grandes centros comercias, grandes 5.9.3
complexos desportivos e complexos edificados multifuncionais
Tráfego de intensidade média, por ex., áreas de estacionamento de áreas comerciais, edifícios de 5.9.2
escritórios, fabricas, pavilhões desportivos e complexos edificados multifuncionais
Tráfego pouco intenso, por ex., áreas de estacionamento de lojas, casas geminadas e edifícios de 5.9.1
apartamentos; parques de bicicletas
Tráfego regular de veículos (max. 40 km/h) 5.1.3
União de elementos que requerem montagem elétrica, máquinas e tubagem 5.3.4
Vias de acesso e saída: ambiente escuro 5.6.2
Vias de carga, operações continuas 5.12.10
Vias de carga, operações de curta duração 5.12.5
Vias de entrada e saída: ambientes claros 5.6.3
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Vias nas áreas de estação de passageiros. Incluindo vias de parqueamento 5.12.2


Zonas de acesso: comutação plana, travão de via e triagem 5.12.3
Zonas de carga e descarga de combustível 5.10.4

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