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EN 10346
Portuguesa
2016
Produits plats en acier revêtus en continu par immersion à chaud pour formage à froid
Conditions technique de livraison
ICS HOMOLOGAÇÃO
77.140.50 Termo de Homologação nº 75/2016, de 2016-05-05
CORRESPONDÊNCIA ELABORAÇÃO
Versão portuguesa da EN 10346:2015 CT 18 (CATIM)
EDIÇÃO
2016-05-16
CÓDIGO DE PREÇO
X011
Tel. + 351 212 948 100 Fax. + 351 212 948 101
E-mail: ipq@ipq.pt Internet: www.ipq.pt
Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN 10346:2015, foi dado o estatuto de Norma Portuguesa em 2015-09-10 (Termo de
Adoção nº 971/2015, de 2015-09-10).
NORMA EUROPEIA EN 10346
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD julho 2015
Versão portuguesa
Produtos planos de aço revestidos em contínuo por imersão a quente para conformação a frio
Condições técnicas de fornecimento
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 10346:2015, e tem o mesmo estatuto que
as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2015-04-16.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Antiga República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
Ref. nº EN 10346:2015 Pt
NP
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Sumário Página
Preâmbulo nacional ................................................................................................................................. 2
Preâmbulo ................................................................................................................................................ 6
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................ 7
2 Referências normativas ........................................................................................................................ 7
3 Termos e definições .............................................................................................................................. 8
4 Classificação e designação.................................................................................................................... 10
4.1 Classificação ........................................................................................................................................ 10
4.2 Designação........................................................................................................................................... 11
5 Informação a ser fornecida pelo cliente .............................................................................................. 11
5.1 Informação obrigatória ........................................................................................................................ 11
5.2 Opções ................................................................................................................................................. 12
6 Fabrico e tratamento ............................................................................................................................ 13
6.1 Fabrico ................................................................................................................................................. 13
6.2 Tratamento ........................................................................................................................................... 13
7 Requisitos .............................................................................................................................................. 13
7.1 Composição química ........................................................................................................................... 13
7.2 Características mecânicas .................................................................................................................... 18
7.3 Tipos de revestimento e massa do revestimento .................................................................................. 24
7.4 Acabamento do revestimento .............................................................................................................. 26
7.5 Qualidade de superfície ....................................................................................................................... 27
7.6 Tratamento da superfície (proteção de superfície) .............................................................................. 30
7.7 Pregas transversais e dobragens (ondulações) ..................................................................................... 31
7.8 Vermiculares ........................................................................................................................................ 32
7.9 Massa de revestimento......................................................................................................................... 32
7.10 Aderência do revestimento ................................................................................................................ 32
7.11 Estado da superfície ........................................................................................................................... 32
7.12 Tolerâncias nas dimensões e forma ................................................................................................... 33
7.13 Aptidão a processamentos adicionais ................................................................................................ 33
8 Inspeção ................................................................................................................................................. 33
8.1 Tipos de inspeção e de documentos de inspeção ................................................................................. 33
8.2 Unidades de ensaio .............................................................................................................................. 33
8.3 Ensaios a realizar ................................................................................................................................. 33
8.4 Amostragem......................................................................................................................................... 34
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Preâmbulo
O presente documento (EN 10346:2015) foi elaborado pelo ECISS/TC 109 “Coated and uncoated flat
products to be used for cold forming”, sendo o secretariado assegurado pela AFNOR.
A esta Norma Europeia deve ser dado o estatuto de uma Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em janeiro de 2016, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas, o mais tardar em janeiro de 2016.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses direitos.
O presente documento substitui a EN 10346:2009.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga República Jugoslava da
Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha,
Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta,
Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Roménia, República Checa, Suécia, Suíça e
Turquia.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis para a aplicação da presente Norma. Para as
referências datadas aplica-se a edição citada. Para as referências não datadas aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
EN 606 Bar coding – Transport and handling labels for steel products
EN 10020:2000 Definition and classification of grades of steel
EN 10021:2006 General technical delivery conditions for steel products
EN 10027-1 Designation systems for steels – Part 1: Steel names
EN 10027-2 Designation systems for steels – Part 2: Numerical system
EN 10049 Measurement of roughness average Ra and peak count RPc on metallic flat products
EN 10079:2007 Definition of steel products
EN 10143 Continuously hot-dip coated steel sheet and strip – Tolerances on dimensions and
shape
EN 10204:2004 Metallic products – Types of inspection documents
EN 10325 Steel – Determination of yield strength increase by the effect of heat treatment (Bake-
Hardening-Index)
EN ISO 6892-1:2009 Metallic materials – Tensile testing – Part 1: Method of test at room temperature
(ISO 6892-1:2009)
ISO 10113 Metallic materials – Sheet and strip – Determination of plastic strain ratio
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ISO 10275 Metallic materials – Sheet and strip – Determination of tensile strain hardening
exponent
3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma Europeia, são aplicáveis os termos e definições dados nas EN 10020:2000,
EN 10021:2006, EN 10079:2007, EN 10204:2004 e os seguintes:
NOTA 1 à secção: As definições e linhas de orientação gerais para a proteção do ferro e do aço podem ser encontradas na
EN ISO 14713.
3.2 revestimento por imersão a quente de uma camada de liga zinco-ferro (ZF)
Deposição de um revestimento de zinco, por imersão da banda preparada, num banho de zinco fundido e
subsequente recozimento.
NOTA 1 à secção: Teor de zinco no banho de pelo menos 99 %.
NOTA 2 à secção: O recozimento produz um revestimento de ferro-zinco com um teor de ferro variando normalmente entre 8 % e
12 %.
NOTA 3 à secção: Ver também 7.4.3.
3.3 revestimento por imersão a quente de uma camada de liga zinco-alumínio (ZA)
Deposição de um revestimento de zinco-alumínio, por imersão da banda preparada, num banho de zinco-
alumínio fundido.
NOTA 1 à secção: O banho é constituído por aproximadamente 5 % de alumínio, pequenas quantidades de mischmetal e o restante
em zinco.
NOTA 2 à secção: Ver também 7.4.4.
3.4 revestimento por imersão a quente de uma camada de liga zinco-magnésio (ZM)
Deposição de um revestimento de zinco-magnésio, por imersão da banda preparada, num banho de zinco-
alumínio-magnésio fundido.
NOTA 1 à secção: O banho é constituído pela soma de alumínio e magnésio de 1,5 % a 8 %, contendo no mínimo 0,2 % de
magnésio e o restante em zinco.
NOTA 2 à secção: Para informações sobre a composição química e a massa volúmica, o produtor pode ser solicitado para
aconselhamento.
NOTA 3 à secção: Ver também 7.4.5.
3.5 revestimento por imersão a quente de uma camada de liga alumínio-zinco (AZ)
Deposição de um revestimento de alumínio-zinco, por imersão da banda preparada, num banho de alumínio-
zinco-silício fundido.
NOTA 1 à secção: O banho é constituído por 55% de alumínio, 1,6 % de silício e o restante em zinco.
NOTA 2 à secção: Ver também 7.4.6.
3.6 revestimento por imersão a quente de uma camada de liga alumínio-silício (AS)
Deposição de um revestimento de alumínio-silício, por imersão da banda preparada, num banho de alumínio-
silício fundido.
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Símbolo usado para a designação do nome do aço (ver Quadros 3, 4 e 5).
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4 Classificação e designação
4.1 Classificação
4.1.1 Generalidades
Os aços abrangidos pela presente Norma são classificados como aços de qualidade ligados (aços de acordo
com os Quadros 1, 3, 4 e 5) ou de qualidade não-ligados (aços de acordo com o Quadro 2), em conformidade
com a EN 10020:2000.
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Símbolo usado para a designação do nome do aço (ver Quadros 3, 4 e 5).
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4.2 Designação
EXEMPLO:
1 chapa, fornecida com tolerâncias sobre as dimensões em conformidade com a EN 10143, com uma espessura nominal
de 0,80 mm, encomendada com uma tolerância de espessura especial (S), uma largura nominal de 1200 mm,
encomendada com uma tolerância de largura especial (S), um comprimento nominal de 2500 mm, encomendado com
uma tolerância especial de planeza (FS), de aço DX53D + Z (1.0951 + Z) conforme a EN 10346, uma massa de
revestimento de 100 g/m2 (100), uma flor minimizada (M), uma qualidade de superfície (B) e um tratamento de
superfície por oleamento (O):
1 chapa EN 10143 — 0,80S×1200S×2500FS — aço EN 10346 — DX53D+Z100-M-B-O
ou:
1 chapa EN 10143 — 0,80S×1200S×2500FS — aço EN 10346 — 1.0951+Z100-M-B-O.
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5.2 Opções
As várias opções especificadas na presente Norma estão abaixo indicadas. Se o cliente não indicar a sua
intenção de utilizar qualquer uma destas opções, os produtos devem ser fornecidos de acordo com a
especificação de base da presente Norma (ver 5.1).
1) especificação de espessuras de produto que se desviem das que são geralmente abrangidas pelo campo
de aplicação (por exemplo: t < 0,20 mm ou 3 mm ≤ t ≤ 6,5 mm) (ver secção 1);
2) especificação de produtos laminados a quente que se desviem dos que são geralmente abrangidos no
campo de aplicação (ver NOTA 3 da secção 1);
3) verificação da análise do produto (ver 7.1);
4) data do fornecimento dos produtos isentos de vermiculares aquando da conformação a frio (ver
7.2.1.3);
5) produtos fornecidos aptos para o fabrico de uma peça específica (ver 7.2.2.2 e 7.2.4.2);
6) massas de revestimento diferentes das indicadas no Quadro 12 e/ou requisitos especiais de massas de
revestimento diferentes em cada face (ver 7.3.2);
7) revestimentos especiais e/ou qualidades de superfície especiais (ver Quadros 13 e 15, nota de rodapé
a));
8) revestimento galvanizado a quente com flor pronunciada (ver 7.4.2.1 ou 7.4.6);
9) requisitos especiais para uma massa máxima de liga Al-Fe-Si que se forma durante a operação de
imersão a quente num banho de alumínio-silício (ver 7.4.7);
10) revestimento galvanizado com uma qualidade de superfície A sem ligeiro encruamento a frio (skin
pass) (ver 7.5.2.1);
11) para aplicações especiais, requisitos de aspecto brilhante para produtos revestidos a alumínio-silício
(superfície do tipo B, ver NOTA de 7.5.2.2);
12) gama e verificação da rugosidade de superfície (ver 7.5.3);
13) seleção do óleo de proteção (ver 7.6.1);
14) revestimento do tipo S (ver 7.6.6);
15) produtos isentos de pregas transversais (ver 7.7.1);
16) valor máximo ou mínimo da massa de revestimento em cada face do produto (ver 7.9);
17) tipo de inspeção e, se aplicável, tipo de documento de inspeção a fornecer (ver 8.1);
18) determinação, por cálculo, das características de tracção e/ou do índice de Bake-Hardening BH2 e/ou
da massa de revestimento (ver 8.3);
19) indicação da superfície a ser inspecionada (ver 8.5.4.2);
20) marcação pretendida por estampilhagem dos produtos (ver 9.2);
21) requisitos para embalagem (ver secção 10).
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6 Fabrico e tratamento
6.1 Fabrico
Os procedimentos utilizados para a elaboração do aço e fabrico dos produtos, salvo se existirem restrições
para a classe de aço selecionada, devem ser deixados ao critério do fabricante.
6.2 Tratamento
6.2.1 Envelhecimento
Em consequência do envelhecimento pode ocorrer uma redução da aptidão à conformação, em todos os
produtos fornecidos de acordo com este documento. No decurso do tratamento podem surgir sulcos ou
nervuras. O risco de sulcos ou nervuras aumenta com o tempo de armazenamento, em particular para
espessuras > 0,9 mm.
O utilizador deverá então processar os produtos tão rápido quanto possível após a sua receção (ver 7.2.1.3).
7 Requisitos
7.1 Composição química
A composição química determinada pela análise de vazamento deve estar conforme com os valores
indicados nos Quadros 1 a 5.
Se no ato da consulta e encomenda for acordada a análise do produto, os desvios admissíveis em relação à
análise do vazamento indicada nos Quadros 1 a 5 devem cumprir com os requisitos do Quadro 6.
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Quadro 1 – Composição química (análise de vazamento) de aços de baixo carbono para conformação a frio
Composição química
Designação % em massa
máx.
Classe de aço
Símbolos dos tipos de
Nome Número do C Si Mn P S Ti a)
revestimento disponíveis
do aço aço
DX51D 1.0917 +Z, +ZF, +ZA, +ZM, +AZ, +AS 0,18 1,20 0,12
S350GD 1.0529 +Z, +ZF, +ZA, +ZM, +AZ, +AS 0,20 0,60 1,70 0,10 0,045
Por acordo no ato da consulta e encomenda, se forem acrescentados outros elementos químicos, os mesmos devem ser
mencionados no documento de inspeção, o qual pode necessitar de uma alteração da classificação.
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Quadro 3 – Composição química (análise de vazamento) de aços de alto limite de elasticidade para
conformação a frio
Designação Composição química
% em massa
Classe do aço
Símbolos dos tipos de C Si Mn P S Nb Ti
Número do Altotal
Nome do aço revestimento disponíveis máx. máx. máx. máx. máx. máx. máx.
aço
HX160YD 1.0910 0,01 0,30 0,60 0,060 0,025 ≥ 0,010 0,09 0,12
HX180YD 1.0921 0,01 0,30 0,70 0,060 0,025 ≥ 0,010 0,09 0,12
HX180BD 1.0914 0,06 0,50 0,70 0,060 0,025 ≥ 0,015 0,09 0,12
HX220YD 1.0923 0,01 0,30 0,90 0,080 0,025 ≥ 0,010 0,09 0,12
HX220BD 1.0919 0,08 0,50 0,70 0,085 0,025 ≥ 0,015 0,09 0,12
HX260YD 1.0926 0,01 0,30 1,60 0,10 0,025 ≥ 0,010 0,09 0,12
HX260BD 1.0924 0,10 0,50 1,00 0,10 0,030 ≥ 0,010 0,09 0,12
HX260LAD 1.0929 0,11 0,50 1,00 0,030 0,025 ≥ 0,015 0,09 0,15
+Z, +ZF, +ZA,
HX300YD 1.0927 0,015 0,30 1,60 0,10 0,025 ≥ 0,010 0,09 0,12
+ZM, +AZ, +AS
HX300BD 1.0930 0,11 0,50 0,80 0,12 0,025 ≥ 0,010 0,09 0,12
HX300LAD 1.0932 0,12 0,50 1,40 0,030 0,025 ≥ 0,015 0,09 0,15
HX340BD 1.0945 0,11 0,50 0,80 0,12 0,025 ≥ 0,010 0,09 0,12
HX340LAD 1.0933 0,12 0,50 1,40 0,030 0,025 ≥ 0,015 0,10 0,15
HX380LAD 1.0934 0,12 0,50 1,50 0,030 0,025 ≥ 0,015 0,10 0,15
HX420LAD 1.0935 0,12 0,50 1,60 0,030 0,025 ≥ 0,015 0,10 0,15
HX460LAD 1.0990 0,15 0,50 1,70 0,030 0,025 ≥ 0,015 0,10 0,15
HX500LAD 1.0991 0,15 0,50 1,70 0,030 0,025 ≥ 0,015 0,10 0,15
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Quadro 4 – Composição química (análise de vazamento) de aços multifase para conformação a frio (produtos
laminados a frio)
Designação Composição química
% em massa
Classe do aço Símbolos dos tipos C Si Mn P S Cr+Mo Nb+Ti V B
Número de revestimento Altotal
Nome do aço máx. máx. máx. máx. máx. máx. máx. máx. máx.
do aço disponíveis
HCT450X 1.0937 +Z, +ZF, +ZA, +ZM 0,14 0,75 2,00 0,080 0,015 0,015 a 1,0 1,00 0,15 0,20 0,005
HCT490X 1.0995 +Z, +ZF, +ZA, +ZM 0,14 0,75 2,00 0,080 0,015 0,015 a 1,0 1,00 0,15 0,20 0,005
HCT590X 1.0996 +Z, +ZF, +ZA, +ZM 0,15 0,75 2,50 0,040 0,015 0,015 a 1,5 1,40 0,15 0,20 0,005
HCT780X 1.0943 +Z, +ZF, +ZA, +ZM 0,18 0,80 2,50 0,080 0,015 0,015 a 2,0 1,40 0,15 0,20 0,005
HCT980X 1.0944 +Z, +ZF, +ZA, +ZM 0,20 1,00 2,90 0,080 0,015 0,015 a 2,0 1,40 0,15 0,20 0,005
HCT980XG a) 1.0997 +Z, +ZF, +ZA, +ZM 0,23 1,00 2,90 0,080 0,015 0,015 a 2,0 1,40 0,15 0,20 0,005
HCT690T 1.0947 +Z, +ZF, +ZA, +ZM 0,24 2,00 2,20 0,080 0,015 0,015 a 2,0 0,60 0,20 0,20 0,005
HCT780T 1.0948 +Z, +ZF, +ZA, +ZM 0,25 2,20 2,50 0,080 0,015 0,015 a 2,0 0,60 0,20 0,20 0,005
HCT600C 1.0953 +Z, +ZF, +ZA, +ZM 0,18 0,80 2,20 0,080 0,015 0,015 a 2,0 1,00 0,15 0,20 0,005
HCT780C 1.0954 +Z, +ZF, +ZA, +ZM 0,18 1,00 2,50 0,080 0,015 0,015 a 2,0 1,00 0,15 0,20 0,005
HCT980C 1.0955 +Z, +ZF, +ZA, +ZM 0,23 1,00 2,70 0,080 0,015 0,015 a 2,0 1,00 0,15 0,22 0,005
a)
XG significa aço bifásico com tensão de cedência aumentada.
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Quadro 5 – Composição química (análise de vazamento) de aços multifase para conformação a frio (produtos
laminados a quente)
Designação Composição química
% em massa
Classe do aço Símbolos dos
tipos de C Si Mn P S Cr+Mo Nb+Ti V B
Nome do aço Número do Altotal
revestimento máx. máx. máx. máx. máx. máx. máx. máx. máx.
aço disponíveis
HDT450F 1.0961 +Z, +ZF, +ZM 0,18 0,50 2,00 0,050 0,010 0,015 a 2,0 1,00 0,15 0,15 0,005
HDT580F 1.0994 +Z, +ZF, +ZM 0,18 0,50 2,00 0,050 0,010 0,015 a 2,0 1,00 0,15 0,15 0,01
HDT580X 1.0936 +Z, +ZF, +ZM 0,14 1,0 2,20 0,085 0,015 0,015 a 1,0 1,40 0,15 0,20 0,005
HDT750C 1.0956 +Z, +ZF, +ZM 0,18 0,80 2,20 0,080 0,015 0,015 a 2,0 1,00 0,15 0,20 0,005
HDT760C 1.0998 +Z, +ZF, +ZM 0,18 1,00 2,50 0,080 0,015 0,015 a 2,0 1,00 0,25 0,20 0,005
HDT950C 1.0958 +Z, +ZF, +ZM 0,25 0,80 2,70 0,080 0,015 0,015 a 2,0 1,20 0,25 0,30 0,005
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Quadro 6 – Desvios admissíveis à análise do produto a partir dos limites da análise do vazamento indicados
nos Quadros 1 a 5
Elemento Limite especificado da análise do vazamento nos Desvio admissível da análise
Quadros 1 a 5 do produto
% em massa % em massa
C ≤ 0,32 + 0,02
≤ 0,60 + 0,03
Si > 0,60 ≤ 0,80 + 0,05
> 0,80 ≤ 2,20 + 0,10
Mn ≤ 2,90 + 0,10
P ≤ 0,12 + 0,01
≤ 0,015 + 0,003
S
> 0,015 ≤ 0,045 + 0,005
≥ 0,010 - 0,005
Altotal
≤ 2,00 + 0,10
Cr + Mo ≤ 1,40 + 0,05
Nb ≤ 0,09 + 0,02
Ti ≤ 0,15 + 0,02
Nb + Ti ≤ 0,25 + 0,02
V ≤ 0,30 + 0,02
B ≤ 0,005 + 0,001
7.2.1 Generalidades
7.2.1.1 Os valores obtidos no ensaio de tração aplicam-se à direção de ensaio indicada nos Quadros 7 a 11 e
em 7.2.5.2. Eles referem-se à secção transversal do provete ensaiado sem revestimento.
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7.2.2.2 Se acordado no ato da consulta e encomenda, os produtos especificados no Quadro 7, exceto a classe
de aço DX51D, podem ser fornecidos com base na aptidão para o fabrico de uma peça em particular. Neste
caso os valores dados no Quadro 7 não se aplicam. As tolerâncias de rejeição resultantes do processamento
do material não devem exceder a proporção específica acordada no ato da consulta e encomenda.
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Quadro 7 – Características mecânicas (direção transversal) de aços de baixo carbono para conformação a frio
Coeficiente
Extensão Coeficiente
Designação Tensão de Tensão de de
após de
cedência rotura anisotropia
rotura encruamento
plástica
Classe do aço A80 b)
Símbolos dos tipos de Re a) Rm r90 n90
Nome do Número %
revestimento disponíveis MPag) MPag) mín. mín.
aço do aço mín.
DX51D 1.0917 +Z, +ZF, +ZA, +ZM, +AZ, +AS - 270 a 500 22 - -
DX52D 1.0918 +Z, +ZF, +ZA, +ZM, +AZ, +AS 140 a 300 c) 270 a 420 26 - -
DX53D 1.0951 +Z, +ZF, +ZA, +ZM, +AZ, +AS 140 a 260 270 a 380 30 - -
DX54D 1.0952 +Z, +ZA 120 a 220 260 a 350 36 1,6 d) 0,18
d)
DX54D 1.0952 +ZF, +ZM 120 a 220 260 a 350 34 1,4 0,18
DX54D 1.0952 +AZ 120 a 220 260 a 350 36 - -
DX54D 1.0952 +AS 120 a 220 260 a 350 34 1,4 d) e) 0,18 e)
DX55D f) 1.0962 +AS 140 a 240 270 a 370 30 - -
d)
DX56D 1.0963 +Z, +ZA 120 a 180 260 a 350 39 1,9 0,21
DX56D 1.0963 +ZF, +ZM 120 a 180 260 a 350 37 1,7 d) e) 0,20 e)
DX56D 1.0963 +AZ, +AS 120 a 180 260 a 350 39 1,7 d) e) 0,20 e)
DX57D 1.0853 +Z, +ZA 120 a 170 260 a 350 41 2,1 d) 0,22
d) e)
DX57D 1.0853 +ZF, +ZM 120 a 170 260 a 350 39 1,9 0,21 e)
)
DX57D 1.0853 +AS 120 a 170 260 a 350 41 1,9 d) e) 0,21 e
a)
Se a cedência não for pronunciada, os valores aplicam-se à tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,2 % (Rp0,2);
se a cedência for pronunciada, os valores aplicam-se para a tensão de cedência inferior (ReL).
b)
Os valores mínimos de extensão são diminuídos
de 2 unidades para espessuras t > 0,50 mm e ≤ 0,70 mm,
de 4 unidades para espessuras t > 0,35 mm e ≤ 0,50 mm e
de 7 unidades para espessuras t ≤ 0,35 mm
c)
Para a qualidade de superfície A, o valor superior para a tensão de cedência Re é de 360 MPa.
d)
Para t > 1,5 mm e t < 2 mm, aplica-se um valor mínimo de r90 reduzido de 0,2.
Para t ≥ 2 mm, aplica-se um valor mínimo de r90 reduzido de 0,4.
e)
Para t > 0,5 mm e t ≤ 0,70 mm, aplica-se um valor mínimo de r90 reduzido de 0,2,
Para t > 0,35 mm e t ≤ 0,50 mm, aplica-se um valor mínimo de r90 reduzido de 0,4 e
Para t ≤ 0,35 mm, aplica-se um valor mínimo de r90 reduzido de 0,6.
Para t > 0,5 mm e t ≤ 0,70 mm, aplica-se um valor mínimo de n90 reduzido de 0,01,
Para t > 0,35 mm e t ≤ 0,50 mm, aplica-se um valor mínimo de n90 reduzido de 0,03 e
Para t ≤ 0,35 mm, aplica-se um valor mínimo de n90 reduzido de 0,04.
f)
A extensão mínima de produtos em DX55D+AS que sistematicamente não cumpre a encomenda deverá ser registada. O
DX55D+AS é caracterizado por uma melhor resistência térmica.
g)
1 MPa = 1 N/mm2.
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S250GD 1.0242 +Z, +ZF, +ZA, +ZM, +AZ, +AS 250 330 19
S280GD 1.0244 +Z, +ZF, +ZA, +ZM, +AZ, +AS 280 360 18
S320GD 1.0250 +Z, +ZF, +ZA, +ZM, +AZ, +AS 320 390 17
S350GD 1.0529 +Z, +ZF, +ZA, +ZM, +AZ, +AS 350 420 16
7.2.4.2 Se acordado no ato da consulta e encomenda, podem ser fornecidos produtos com aptidão para o
fabrico de um determinado componente. Nesse caso não se aplicam os valores do Quadro 9. As tolerâncias
de rejeição resultantes do processamento do material não devem ultrapassar uma determinada percentagem
acordada no ato da consulta e encomenda.
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Quadro 9 – Características mecânicas (direção transversal) de aços de alto limite de elasticidade para
conformação a frio
Coeficiente
Índice de Extensão Coeficiente
Limite de Tensão de de
Designação Bake- após de
elasticidade rotura anisotropia
hardening rotura encruamento
plástica
Rp0,2 a)
Classe do aço Símbolos para BH2 A80 b) c) r90 c) d) e) n90 e)
MPaf)
os tipos de Rm
Número MPaf) %
Nome do aço revestimento MPaf)
do aço disponíveis mín. mín. mín. mín.
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7.2.5.2 Os valores do ensaio de tração aplicam-se a provetes longitudinais. Se encomendada de acordo com
7.2.5.1, os valores das características mecânicas dos Quadros 10 e 11 aplicam-se por um período de três
meses, para todas as classes, com início a partir da data em que os produtos são disponibilizados pelo
produtor.
Quadro 10 – Características mecânicas de aços multifase para conformação a frio (produtos laminados a frio)
Classe do aço Limite de Tensão de Extensão após Coeficiente de Índice de
elasticidade rotura rotura encruamento Bake-hardening
+Z, +ZF, +ZA, +ZM
Rm A80 b) c) n10-UE BH2
Rp0,2
Número do MPa a)
% MPaa)
Nome do aço MPaa)
aço
mín. mín. mín. mín.
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Quadro 11 – Características mecânicas (direção longitudinal) de aços multifase para conformação a frio
(produtos laminados a quente)
Classe de aço Limite de Tensão de Extensão após Coeficiente de
elasticidade rotura rotura encruamento
+Z, +ZF, +ZM
Rm A80 n10-UE
Número do Rp0,2
Nome do aço MPaa) %
aço MPa a)
mín. mín. mín.
7.3.1 Os produtos devem ser fornecidos com revestimentos de zinco (Z), liga zinco-ferro (ZF), liga
zinco-alumínio (ZA), liga zinco-magnésio (ZM), liga alumínio-zinco (AZ) ou liga alumínio-silício (AS)
como especificado nos Quadros 1, 2, 3, 4 ou 5.
7.3.2 As massas de revestimento disponíveis são dadas no quadro 12. Desvios nas massas de revestimento
e/ou diferentes massas em cada superfície podem ser fornecidos se acordado no acto da consulta e da
encomenda.
Revestimentos mais espessos podem limitar a aptidão à conformação e soldabilidade dos produtos. Portanto,
os requisitos de conformação e soldabilidade devem ser tidos em consideração no ato da encomenda da
massa do revestimento.
As superfícies podem ter uma aparência diferente, como resultado do processo de fabrico.
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7.4.1 Generalidades
Os possíveis acabamentos do revestimento estão indicados nos Quadros 13 a 15 para os tipos relevantes de
revestimento.
Dependendo das condições de revestimento, surgem cristais de diferentes tamanhos e brilho. A qualidade do
revestimento não é afetada.
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7.5.1 Generalidades
Os produtos podem ser fornecidos com uma das qualidades de superfície descritas em 7.5.2 (Ver Quadros 13
a 15).
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7.5.3 Rugosidade
Uma gama para rugosidades de superfície (valores de Ra) e a sua verificação, pode ser acordada no ato da
consulta e encomenda. Este conceito não é aplicável para superfícies sem um ligeiro encruamento a frio (skin
pass) (superfície de qualidade A).
Os produtos apenas são fornecidos sem tratamento da superfície (não tratado (U)) se expressamente desejado
e assumido pelo cliente à sua própria responsabilidade (ver também Nota 2 no final desta secção).
Habitualmente os produtos são fornecidos quimicamente passivados e/ou oleados. No caso oleado, ambos os
lados são protegidos da corrosão por uma camada neutra de óleo não secativo, liberto de impurezas e
uniformemente espalhado. Sob condições normais de embalagem, transporte, manuseamento e
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armazenamento, não deverá ocorrer corrosão no espaço de três meses após a data de fabrico disponibilizada
pelo produtor. Seja como for o período proporcionado de proteção depende das condições atmosféricas e de
armazenagem.
Deve ser possível remover a camada de óleo por soluções alcalinas ou usuais solventes. A escolha dos óleos
de proteção deve ser acordada no ato de consulta e encomenda.
O cliente deve indicar claramente no ato da consulta e encomenda que não requer superfícies oleadas e/ou
quimicamente passivadas.
Perante condições de transporte ou armazenagem tais que a proteção especial contra a corrosão é requerida, o
cliente deve informar o produtor no ato da consulta e encomenda.
NOTA 2: No caso de encomendas de produtos não protegidos, o produtor não é responsável pelos riscos de corrosão. O cliente deve
ser também alertado que há grande risco de aparecimento de arranhões durante o manuseamento, transporte e aplicação.
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7.8 Vermiculares
Com o objetivo de evitar a formação de vermiculares aquando da conformação a frio, é recomendado
encomendar qualidade de superfície melhorada B (ver 7.5.2.2). Dado haver uma tendência para que os
vermiculares reapareçam de novo após algum tempo, é de todo o interesse do cliente utilizar os produtos o
mais cedo possível.
7.11.1 A superfície deve estar conforme os requisitos das secções 7.4 a 7.6.
7.11.2 Quando o fornecimento da banda é feito em bobinas, existe um risco maior de defeitos de superfície
quando são fornecidas chapas e formatos pois o produtor não tem possibilidade de eliminar todos os defeitos
numa bobina. Tal deve ser tomado em consideração pelo cliente na avaliação dos produtos.
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7.13.1 Os produtos de acordo com os requisitos desta norma (exceto a qualidade S550GD) devem ser
adequados para soldadura utilizando métodos normais. Se apropriado, para maiores massas de revestimentos
devem ser tomadas medidas especiais relativamente a soldadura.
7.13.2 Os produtos em conformidade com os requisitos desta norma podem ser adequados para uma ligação
por colagem, se for previamente aplicado um tratamento de superfície adequado.
7.13.3 Todas as qualidades de aço e estados de superfície são adequados para revestimentos orgânicos, se for
previamente aplicado um tratamento de superfície adequado. A aparência final do produto e a sua aptidão ao
uso dependem do acabamento do revestimento (ver 7.4).
8 Inspeção
8.1.1 Salvo indicação em contrário no ato da consulta e encomenda (ver 8.1.2 e 8.1.3), os produtos devem ser
fornecidos com inspeção não específica sem documento de inspeção.
8.1.2 Ensaios específicos de acordo com os requisitos 8.2 a 8.6 podem ser definidos no ato de consulta e
encomenda.
8.1.3 O tipo de documento de inspeção a ser fornecido de acordo com a EN 10204:2004, se requerido no
caso de uma inspeção não específica (documento de inspeção 2.1 ou 2.2) ou requerido obrigatoriamente no
caso de uma inspeção específica (documento de inspeção 3.1 ou 3.2), deve ser especificado no ato de
consulta e encomenda.
Se especificado um certificado de inspeção tipo 3.2, o cliente deve notificar ao produtor, o nome e endereço
da organização ou pessoa que realiza a inspeção e produz o documento de inspeção. Também deve ser
acordado quem deve emitir o certificado.
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Se acordado no ato da consulta e encomenda, o produtor pode determinar as características à tração e/ou o
índice de Bake-Hardening BH2 e/ou a massa do revestimento por cálculo de acordo com um método
aprovado.
8.4 Amostragem
8.4.1 No caso de bandas, as amostras devem ser tomadas no princípio ou fim da bobina. No caso de chapas e
formatos, a seleção da amostra deve ser deixada ao critério do fornecedor.
8.4.2 A amostra para o ensaio de tração (ver 8.5.1) deve ser tomada na direção especificada (ver Quadros 7,
8, 9, 10 e 11), a uma distância de pelo menos 50 mm do bordo do produto.
8.4.3 As três amostras para ensaiar a massa do revestimento (ver 8.5.5) devem ser tomadas conforme
indicado na Figura 1, se a largura o permitir. As amostras podem ser redondas ou quadradas e cada uma deve
ter individualmente pelo menos uma área de 5000 mm2.
Dimensões em milímetro
Legenda:
b largura da banda ou chapa
Figura 1 – Posição das amostras para determinação da massa do revestimento
Se a amostragem, como mostra a Figura 1, não for possível devido à largura do produto ser demasiado
pequena, deve ser tomada apenas uma amostra com uma área de pelo menos 5000 mm2. A massa do
revestimento determinada desta amostra deve estar conforme com os requisitos relativos ao ensaio de ponto
único, especificados no Quadro 12.
8.4.4 Todas as amostras devem ser tomadas e maquinadas, se necessário, de modo que os resultados dos
ensaios não sejam afetados.
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8.5.4.1 A superfície do produto deve ser visualmente inspecionada para verificação da conformidade com os
requisitos da secção 7.4 a 7.6.
8.5.4.2 Salvo acordo em contrário no ato da consulta e encomenda, somente uma das superfícies deve ser
inspecionada no produtor. Se requerido, o produtor deve informar o cliente qual é a superfície inspeccionada,
a superfície de topo ou a superfície inferior.
Pequenas fissuras que possam ocorrer no caso de bordos naturais não são justificação para rejeição.
8.5.4.3 As medições de rugosidade (Ra), quando aplicável (ver 7.5.3), devem ser efetuadas de acordo com a
EN 10049.
8.5.5.1 Generalidades
A massa de revestimento deve ser determinada pela diferença de massa das amostras antes e depois da
remoção química do revestimento. Quando o ensaio se efetua utilizando provetes que cumprem as indicações
da Figura 1, o resultado do ensaio em três pontos é a média aritmética dos três resultados do ensaio. Cada
resultado individual deve cumprir os requisitos do ensaio de ponto único indicados no Quadro 12.
Outros métodos. por exemplo, ensaios não destrutivos, podem ser utilizados pelo produtor para medições e
relatórios.
Em caso de litígio, devem ser utilizados os métodos descritos no Anexo A (Z, ZF, ZA, ZM e AZ) ou no
Anexo B (AS).
8.6 Contra-ensaios
Os requisitos da EN 10021:2006 devem ser aplicados. No caso de bobinas, os provetes de contra-ensaio
devem ser recolhidos com intervalos de pelo menos uma espira, mas com um máximo de 20 m da
extremidade da bobina.
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9 Marcação
9.1 Uma etiqueta deve ser colocada por cada bobina ou formato, contendo no mínimo a seguinte informação:
a) o nome ou marca do fabricante;
b) a designação (ver 5.1b) e 5.1f) a 5.1k));
c) as dimensões nominais do produto;
d) o número de identificação;
e) o número da encomenda;
f) a massa da bobina ou do formato.
A utilização de códigos de barras conformes com a EN 606 pode completar a marcação quando a informação
mínima acima mencionada seja também fornecida de forma clara.
9.2 A marcação dos produtos por estampilhagem pode ser acordada no ato da consulta e encomenda.
10 Embalagem
Os requisitos para a embalagem do produto devem ser acordados no ato da consulta e encomenda.
11 Armazenamento e transporte
11.1 A humidade e mais particularmente a condensação entre as chapas, as espiras da bobina ou outras partes
adjacentes fabricadas a partir de produtos planos revestidos por imersão a quente, podem conduzir à
formação de produtos da corrosão. Os diferentes tipos possíveis de proteção temporária das superfícies são
indicados em 7.6. Por precaução, os produtos devem ser transportados e armazenados secos e protegidos
contra a humidade.
11.2 Durante o transporte, podem aparecer manchas escuras nas superfícies revestidas por imersão a quente
em resultado da fricção. Geralmente, as mesmas apenas afetam a aparência. A fricção pode ser reduzida
oleando os produtos. Adicionalmente, uma embalagem fechada, com o eixo de enrolamento das bobinas na
horizontal e uma ausência de cargas de compressão pontuais, reduz o risco de manchas escuras.
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Anexo A
(normativo)
A.1 Princípio
O provete deve ter uma superfície mínima de 5000 mm2. Utilizando um provete com uma superfície de
5000 mm2, a perda de massa em gramas após a dissolução do revestimento, multiplicada por 200, representa
a massa total do revestimento em gramas por metro quadrado do produto, incluindo as duas faces.
A.3 Equipamento
Balança que permita a pesagem dos provetes com uma aproximação de 0,001 g. Para o ensaio, utilizar um
dispositivo escoador.
A.4 Procedimento
As seguintes operações são aplicadas a cada amostra:
a) se necessário, desengordurar o provete com um solvente orgânico que não ataque o revestimento, depois
secar o provete;
b) pesar o provete com uma aproximação de 0,001 g;
c) mergulhar o provete na solução de ácido clorídrico com o inibidor hexametilenotetramina (ver A.2), à
temperatura ambiente (20 ºC a 25 ºC). Manter o provete imerso na solução até que cesse a libertação do
hidrogénio ou até que apenas se libertem algumas bolhas;
d) após o ataque, lavar e escovar o provete em água corrente, secá-lo com um pano, aquecê-lo a cerca de
100 ºC e de seguida arrefecê-lo ou seca-lo com uma corrente de ar quente;
e) pesar novamente o provete com uma exatidão de 0,001 g; determinar a diferença entre a massa do
provete com e sem revestimento. Esta diferença, calculada em gramas, representa a massa m do
revestimento.
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Anexo B
(normativo)
B.1 Princípio
O método a seguir descrito é utilizado para a determinação da massa do revestimento de produtos planos
revestidos por imersão a quente com uma liga de alumínio-silício. Os provetes são pesados antes e depois da
remoção do revestimento.
B.2 Reagentes
B.2.1 Ácido clorídrico (HCl 20= 1,19 g/ml).
B.3 Procedimento
B.3.1 Amostras
Os provetes são retirados dos produtos em conformidade com 8.4.3 e 8.4.4.
Os provetes devem ser limpos. Se necessário, devem ser primeiramente lavados utilizando solventes
adequados que não ataquem o revestimento e depois com álcool. Finalmente os provetes devem ser
cuidadosamente secos.
B.3.2 Método
Após a lavagem conforme especificado em B.3.1, os provetes são pesados com uma aproximação de 0,001 g,
depois mergulhados na solução de hidróxido de sódio aquecida até que a reação cesse. Os provetes de ensaio
são em seguida retirados da solução, esfregados com água, cuidadosamente secados com um pano e
colocados em ácido clorídrico frio durante 2 s a 3 s.
Os provetes são em seguida passados por água e novamente imersos na solução de hidróxido de sódio até
que cesse completamente qualquer reação. Este processo deve ser repetido até à total ausência de qualquer
reação visível quando o provete é imerso na solução de hidróxido de sódio. Os provetes são então lavados,
secados e novamente pesados (aproximação de 0,001 g).
B.4 Avaliação
A massa do revestimento, em gramas por metro quadrado de produto (nas duas faces), é obtida com a
seguinte fórmula:
m0 m1
(B.1)
A
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onde:
m0 é a massa do provete antes da remoção do revestimento, em gramas
m1 é a massa do provete após a remoção do revestimento, em gramas
A é a superfície do provete utilizado, em metros quadrados
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Anexo C
(normativo)
C.1 Princípio
O método a seguir descrito é utilizado para a determinação da massa da camada de liga em provetes de
produtos planos revestidos por imersão a quente com alumínio-silício. Em primeiro lugar é removida a
designada camada não ligada, depois a camada de liga, de acordo com o método no Anexo B. O método é
baseado na reação da solução de cloreto de estanho (II) com o alumínio, que forma o estanho metálico
(esponjoso); esta solução não reage com a liga ou com o material ferroso de base. A massa dos provetes é
determinada antes e depois da remoção da camada de liga.
C.2 Reagentes
C.2.1 Solução de cloreto de estanho (II)
C.2.1.1 Para produzir a solução base, dissolver 1000 g de SnCl2 × H2O em 500 ml de ácido clorídrico
diluído (1:1). Completar a 1000 ml adicionando 5 g a 10 g de estanho metálico. Aquecer até que a solução
fique clara.
C.2.1.2 Para produzir a solução de ensaio, adicionar 20 ml da solução base a 200 ml de H2O imediatamente
antes da utilização.
C.3 Procedimento
C.3.1 Remoção da camada não ligada
Limpar os provetes, recolhidos em conformidade com 8.4.4, com éter de petróleo e mergulhá-los em 200 ml
da solução de ensaio (ver C.2.1.2) até à cessação da reação.
Após os provetes de ensaio serem retirados da solução, raspar a camada de estanho esponjoso com a ajuda de
uma pequena espátula. Repetir a operação até à cessação completa da reação. Em seguida lavar e secar os
provetes.
C.4 Avaliação
A massa da camada ligada é calculada utilizando a fórmula (B.1) a partir da diferença de massa dos provetes
antes e depois do ensaio.
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Anexo D
(informativo)
Alterações técnicas à edição anterior
D.1 Introdução
Este anexo informativo destina-se a orientar o utilizador para as secções onde foram introduzidas as
alterações significativas em relação à edição anterior desta norma europeia. As alterações editoriais e a
atualização das referências normativas não estão referidas no presente anexo. As referências a seguir
referidas dizem respeito a esta edição.
Dado que este anexo se destina a ser esclarecedor, os utilizadores devem assegurar-se que compreendem
inteiramente as alterações que foram introduzidas. Os utilizadores são responsáveis por reconhecer as
diferenças entre esta edição e a edição anterior do documento.
D.2.2 É introduzido novo revestimento metálico "+ZM" com 17 massas de revestimento diferentes. Ver:
3.4;
7.1(Quadros 1 a 5);
7.2.1.1 (Quadros 7 a 11);
7.3 (Quadro 12);
7.4.5;
7.5.1 (Quadro 15);
8.5.5.1.
D.2.3 Determinação das propriedades mecânicas remanescentes "os valores de ensaio de tração aplicam-se
ao provete com seção transversal sem revestimento", mas é permitida a medição com o revestimento. Ver:
7.2.1.1;
8.5.1.
D.2.4 "Como a superfície revestida (A)" pode ser fornecida com ou sem encruamento a frio (skin pass). Uma
nova opção permite a encomenda de aço sem encruamento a frio (skin-pass). Ver:
5.2, Opção 10;
7.5.2.1.
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D.2.5 Três novas classes para aços de construção: S390GD, S420GD e S450GD. Ver:
3.14;
7.1 (Quadro 2);
7.2.3 (Quadro 8).
D.2.6 Aços multifásicos existentes para conformação a frio têm a sua análise química e características
mecânicas modificadas. Introduziram-se na norma novos aços multifásicos para conformação a frio. Trata-se
do HCT490X, HCT590X, HCT980XG, HDT580F e HDT760C.
Consultar os Quadros seguintes no documento: Quadros 4; 5; 10 e 11, dependendo da classe relevante e
propriedades relacionadas.
D.2.7 Aço MS HDT 1200M é excluído da norma. Dessa forma a família inteira dos aços MS desapareceu
(incluindo a sua definição na secção 3)
D.2.8 Determinação das propriedades mecânicas é feita somente no sentido longitudinal. Ver:
7.2.5.2 (Quadros 10 e 11) para aços multifásicos laminados a quente para conformação a frio.
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Bibliografia
[1] EN 10149-2 Hot rolled flat products made of high yield strength steels for cold forming –
Part 2: Technical delivery conditions for thermomechanically rolled steels
[2] EN 10152 Electrolytically zinc coated cold rolled steel flat products for cold forming –
Technical delivery conditions
[3] EN 10169 Continuously organic coated (coil coated) steel flat products – Technical
delivery conditions
[4] EN ISO 14713-1 Zinc coatings – Guidelines and recommendations for the protection against
corrosion of iron and steel in structures – Part 1: General principles of design
and corrosion resistance (ISO 14713-1:2009)
[5] EN ISO 14713-2 Zinc coatings – Guidelines and recommendations for the protection against
corrosion of iron and steel in structures – Part 2: Hot dip galvanizing
(ISO 14713-2:2009)