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ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
Thomas Edison
As lâmpadas são fontes de luz artificial que emitem luz. O conhecimento da quantidade e da
qualidade da luz emitida pelas lâmpadas é importante tanto para o desempenho visual como na
influência que ela exerce no estado emocional dos seres humanos.
As lâmpadas se dividem em três grandes grupos, em função do seu princípio de
funcionamento, que são:
1) Lâmpadas incandescentes
2) Lâmpadas de descarga
3) LES´S – Ligth Emission by Diod (diodo emissor de luz)
a) Espectro visível
É uma faixa de radiação eletromagnética que causa sensação visual nos seres humanos e
ocorre em um intervalo de comprimento de onda entre 380 e 760 nm (nanômetros), situado entre
as radiações infravermelhas e as ultravioletas. Cada tipo de lâmpada tem um espectro de
radiação próprio que lhe confere características e qualidades específicas.
O espectro de radiação pode ser contínuo ou descontínuo, dependendo da fonte de luz, que
pode emitir luz em todos os comprimentos de onda, na faixa do espectro visível, ou apenas com
determinados comprimentos de onda. A radiação solar, as lâmpadas incandescentes e as
halógenas tem espectro contínuo e as lâmpadas vapor de mercúrio e vapor de sódio tem espectro
descontínuo, por exemplo. As lâmpadas de espectro descontínuo se caracterizam por remitirem
luz somente em determinadas cores, não sendo possível serem utilizadas em qualquer tipo de
ambientes.
e) Vida útil
A durabilidade de uma lâmpada é dada em horas e é definida por critérios
preestabelecidos, considerando sempre um grande lote testado sob condições controladas e de
acordo com as normas pertinentes.
f) Fluxo luminoso
É a quantidade de luz emitida por uma lâmpada, medido em lumens, na tensão normal de
funcionamento.
Existem inúmeros tipos de lâmpadas incandescentes, desde lâmpadas para aplicação gerais,
ate lâmpadas para aplicações especiais, tais como processos industriais, processos fotoquímicos,
etc.
As lâmpadas incandescentes tem temperatura de cor agradável, na faixa de 2700k
(amarelada) e reprodução de cor igual a 100%. A vida útil é em média 1000 horas, considerando a
mesma trabalhando em condições normais, ou seja, na tensão nominal, temperatura ambiente,
número de acendimento normal e ambiente adequado ao tipo de lâmpada. A sua eficiência
energética é de aproximadamente 15 lm/W. São utilizadas quase que exclusivamente em
iluminação residencial e de pequenas áreas, devido a sua baixa eficiência.
Estas lâmpadas apresentam características que limitam sua utilização, como por exemplo as
lâmpadas velas, as lâmpadas utilizadas em geladeiras e fogão, lâmpadas que não atraem insetos ou
lâmpadas de baixa tensão, para aplicações especiais.
A lâmpada dicróica é uma lâmpada halógena que trabalha em baixa tensão (12V) e possui um
refletor multi-facetado que, depende do tipo de lâmpada, dirige os raios de luz, abrangendo um
ângulo precisamente determinado.
Originalmente, esta lâmpada foi criada para a iluminação de destaque, ou seja, a iluminação
de objetos, quadros, etc. O refletor é chamado dicróico pelo fato deste ser tratado com
inúmeras camadas de filtros chamados dicróicos, com o objetivo de refletir todas a luz visível e
evitar assim que a porção de radiação infra-vermelha atinja o elemento iluminado.
Porém, como a beleza da luz desta lâmpada, aliado ao pequeno tamanho e nas possibilidades
desenvolvimento de luminárias diminutas e os diferentes fachos disponíveis, esta lâmpada tornou-
se, contrário ao principio para a qual foi desenvolvida, uma lâmpada de iluminação de ambientes.
Em alguns casos, este produto é aplicado incorretamente, como por exemplo, lojas que
apresentam seu teto completamente tomado por spots com lâmpadas dicróicas.
Lembramos que esta lâmpada apresenta características importantes para a iluminação de
destaques, e que outras lâmpadas podem ser utilizadas na iluminação geral, como as lâmpadas PAR
e outras.
As lâmpadas de descarga são caracterizadas pela emissão de luz, não por incandescência de
um filamento, mas por uma continua descarga elétrica em um tubo com um determinado gás ou
vapor ionizado.
A luz nas lâmpadas de descarga é produzida por uma descarga elétrica contínua em um gás
ou vapor ionizado, as vezes combinado com fósforo depositado no bulbo que, excitada essa
radiação de descarga, provocam uma luminescência.
De acordo com GARCIA (1996, pág. 17), “ uma lâmpada de descarga funciona com
equipamento auxiliar (reator e em alguns casos ignitor) ligado ao seu circuito elétrico. O reator
tem como função limitar a corrente da lâmpada e o ignitor ajuda a produzir a tensão necessária
para o inicio da descarga elétrica”. Após a ignição, acontece a estabilidade do gás que,
dependendo do tipo de lâmpada pode demorar mais ou menos tempo. Durante este tempo o fluxo
luminoso aumenta até atingir o seu valor nominal.
Encontramos dois tipos de lâmpadas de descarga;
1) Descarga em baixa pressão
2) Descarga em alta pressão
Portanto, uma lâmpada fluorescente não apresenta características comuns para uma mesma
potencia, pois para cada tipo de pó de cobertura fluorescente, todos os valores podem variar.
Existem vários tipos de lâmpadas fluorescentes, desde as utilizadas na iluminação geral, ate
lâmpadas para aplicação especial, como a emissão de raios ultra-violeta.
Existem hoje em dia duas versões de lâmpadas:
• Fluorescentes Standart – que apresenta eficiência energética de até 70 lm/W,
temperatura de cor variando entre 4100 e 6100 k e índice de reprodução de cor de
48 a 78%.
São lâmpadas fluorescentes de tamanho compacto, criadas para substituir com vantagens
as lâmpadas incandescentes em várias aplicações. Estão disponíveis em varias formas e tamanhos
e podem ter bases tipo Edison ou de pino.
Um avanço na utilização de lâmpadas fluorescentes em substituição às lâmpadas
incandescentes é o desenvolvimento da lâmpada fluorescente compacta, nos modelos
convencionais, que utilizam reator especifico, também com a possibilidade de utilização com
reatores eletrônicos, muito menores e mais leves que os reatores eletromagnéticos tradicionais.
Várias alternativas estão hoje em dia disponíveis, tanto em potencia quanto em formas,
aparentes ou seladas em bulbos de vidro ou acrílico, com espelhos refletores, enfim, em muitas
opções para cada tipo de necessidade.
O formato das lâmpadas FLC variam de um fabricante para outro, sendo o principio de
funcionamento similar aos diversos tipos, modelos e fabricantes.
Devemos observar que a qualidade destes produtos variam muito entre as várias marcas
existentes hoje no País, principalmente, quando encontramos fabricantes não estabelecidos no
Brasil, com pouca preocupação com a qualidade, apresentando preços muito sedutores, porem
com resultados, tanto de vida útil quanto de quantidade de fluxo luminoso, péssimos.
Quando comparadas as incandescentes comuns, apresentam as seguintes vantagens:
• Consumo de energia 80% menor;
• Durabilidade 10 vezes maior, implicando uma enorme redução nos custos de manutenção e
de reposição das lâmpadas;
• Aquecem menos o ambiente, representando uma redução na carga térmica do ambiente;
• O índice de reprodução de cor é igual a 85%;
• É encontrado com duas temperaturas de cor: 2700 k, semelhante às incandescentes e
indicadas para locais onde se deseja uma atmosfera aconchegante e 4000 K, com aparência de cor
mais branca e indicada para ambientes onde se deseja estimular a produtividade ou o consumo.
Cada fabricante de lâmpada possui suas definições de temperatura de cor. Portanto, o
conhecimento da exata temperatura de cor da lâmpada a ser utilizada auxilia muito o
especificador e o fabricante.
Normalmente, as lâmpadas fluorescentes utilizam um equipamento auxiliar chamado
“reator”, que controla a corrente elétrica que circula na descarga, pois, sendo a descarga uma
reação em cadeia de choques de elétrons com a partículas de gás, esta tende a um curto-circuito
se não controlada.
Portanto, é muito importante o cuidado na instalação das lâmpadas de descarga, pois se
utilizadas de forma inadequada, podem causar grandes danos.
As lâmpadas de mercúrio foram, durante muito tempo, as lâmpadas mais utilizadas nas
áreas de industriais e de iluminação publica, pois apresentam uma luz branco azulada, uma
eficiência razoavelmente boa (porém abaixo da lâmpada de sódio em alta pressão) e uma
capacidade de reprodução de cores superior às lâmpadas de sódio.
Possuem um bulbo de vidro duro que contem em seu interior um tubo de descarga feito de
quartzo para suportar altas temperaturas. Possui em seu interior argônio e mercúrio que quando
vaporizado produzirá efeito luminoso. Em cada uma das extremidades possui um eletrodo
principal de tungstênio. Junto a um dos eletrodos principais existe um eletrodo auxiliar ligado em
série com um resistor de partida que se localiza na parte externa do tubo de descarga. Esta
lâmpada necessita de um reator para que este forneça tensão necessária para a partida e limite a
corrente normal de operação.
A distribuição das cores na composição do espectro luminoso é pobre (luz branca azulada no
comprimentos de onda amarelo, verde e azul) e emite uma quantidade considerável de energia
ultravioleta, que pode ser utilizada para fazer a correção de luz desta lâmpada. Adicionando uma
camada de fósforo no bulbo a radiação ultravioleta é transformada em luz vermelha, melhorando
o aspecto da luz emitida.
A vida útil desta lâmpada é alta, de aproximadamente 15.000 horas, e a eficiência
energética é de ate 55 lm/W. O índice de reprodução de cor é baixo, de 40%, quando não tem luz
corrigida. São utilizadas em iluminação pública, industrial interna e externa, em iluminação de
fachadas de prédios, monumentos e jardins.
Como a sua luz é monocromática – luz amarela – sua aplicação fica limitada a locais onde a
reprodução das cores não é necessária, como por exemplo as ruas, estradas, portos,
estacionamentos e pátios de manobras.
É muito similar a lâmpada de mercúrio de alta pressão, contendo em seu interior aditivos de
iodeto como índio, tálio e sódio para melhorar a eficiência e a reprodução de cores. São
encontradas nas formas oval com camada difusora nas paredes internas do bulbo ou tubular de
cor clara.
Sua vida útil é superior a 8.000 horas com depreciação de 30% do fluxo luminoso no
período e sua eficiência luminosa é de 80 lm/W.
Sua luz é brilhante e branca, realça e valoriza os espaços e ilumina com intensidade além de
apresentar longa durabilidade e baixa carga térmica. Apresentam temperatura de cor de 4.000 K
a 6.000 K e índice de reprodução de cor de até 90%. São encontradas com baixa e alta potência:
• As lâmpadas de alta potência são utilizadas para iluminação de grandes áreas, com
níveis de iluminância elevados e em locais onde a reprodução de cores é importante.
São indicadas para iluminação de estádios de futebol, ginásios poliesportivos,
indústrias, supermercados, salas de exposição, fachadas, praças e monumentos e
em locais onde ocorrem televisionamentos e filmagens externas.
• As lâmpadas de baixa potência, em versões compactas, apresentam ótima
reprodução de cor, vida útil longa e baixa carga térmica. São utilizadas tanto para
uso interno como externo, na iluminação geral ou localizada, em shopping, lojas,
• vitrines, museus, jardins, fachadas e monumentos.
É uma lâmpada de mercúrio que utiliza como equipamento de controle de corrente uma
resistência, mais especificamente um filamento incandescente, como os utilizados nas lâmpadas
incandescentes comuns. Por esta razão, não precisam de reator para funcionar, pois o filamento
além de emitir energia luminosa, funciona também como elemento de estabilização da lâmpada.
Este filamento faz as vezes o reator, simplificando e barateando muito o sistema, porém
com as seguintes características.
• Vida útil curta – a vida útil da lâmpada mista é limitada pela vida do filamento;
• Baixa eficiência – as perdas envolvidas no processo de incandescência, faz co que
muita energia seja desperdiçada na produção de calor, não aproveitando como luz
visível.
• Facilidade de substituir lâmpadas incandescentes – como não utiliza reator,
simplesmente troca-se uma lâmpada incandescente por uma lâmpada mista,
obviamente obedecendo às dimensões de soquete (E27 ou E40).
A sua vida útil é superior a 6.000 horas com 30% de depreciação do fluxo luminoso no
período e sua eficiência luminosa pode ser de até 28 lm/W. A temperatura de cor varia de 3.600
a 4.100 K e o índice de reprodução de cor é de 40%.
Podem ser utilizadas em vias públicas, praças, jardins, comércio em geral e na
modernização de instalações feitas com lâmpadas incandescentes.
constatação dificilmente aconteça. Para que o citado efeito seja eliminado, torna-se necessário a
instalação de reatores duplos, que provoquem radiação de luz nas três fases da rede.
Nas lâmpadas incandescentes, instaladas em redes de 60 Hz, o efeito estroboscópio é
praticamente desprezível, embora a corrente do filamento, nos circuitos de corrente alternada
passem por zero em cada semi-período, causando flutuação da temperatura e da emissão de luz
pelo filamento.
Led´s são diodos emissores de luz, dispositivos semicondutores, portanto com uma
tecnologia similar a dos transitores dos famosos chips.
Os diodos são dispositivo que transmite corrente elétrica somente em um sentido,
funcionando como uma chave unidirecional. Sua utilização mais comum é a de converter corrente
alternada (CA), típica de tomadas elétricas, em corrente contínua (CC), como das pilhas e
baterias.
Os primeiros leds comercialmente disponíveis surgiram em 1960 e se tornaram conhecidos
como indicadores (ligado/desligado). Hoje são aplicados com back lighting, painéis indicadores,
iluminação decorativa, luzes de emergência, lanternas de carro, etc.
A escolha de leds como uma alternativa viável em relação a lâmpada incandescente pode ser
atribuída a novas tecnologias de fabricação, novos formatos e, é claro, a maior disponibilidade de
cores.
Os maiores avanços nesta tecnologia ocorreram devido ao desenvolvimento que elevou em
até 20 vezes o desempenho das primeiras gerações. As cores são escolhidas em função de seu
comprimento de onda, com variações de tonalidade para o vermelho, amarelo, âmbar, verde e azul.
Até o led branco, que durante muito tempo fui considerado uma impossibilidade, já é uma
realidade, inclusive com variações de temperatura de cor.
Por não haver partes móveis ou mecânicas, os led´s não se desgastam no decorrer do
tempo. Existem diodos em todos os circuitos eletrônicos de aparelhos como calculadoras, relógios
digitais, equipamentos de teste e aparelhos de som, e não são raros os casos em que estes
componentes estão funcionando a mais de 50 anos.
São muitas as vantagens na utilização dos led´s para iluminação, entre elas, destacamos:
vida útil de 100.000 horas contínuas, ou aproximadamente 10 anos. Resistente a choques
mecânicos, vibrações, liga/desliga freqüente. Produzem cores vibrantes. Não emitem radiações
como infravermelho (calor) ou Ultra-violeta. Eficiência entre 15 a30 lm/W consumido dependendo
da cor. Ausência de efeito “flicker” (piscar em alta freqüência), muito comum em fluorescentes.
Dimensões reduzidas, possibilitando novos formatos e design.
A tecnologia da Fibra Óptica representa hoje um dos mais modernos sistemas de iluminação
do mundo. A Fibra Óptica Plástica é uma excelente condutora de luz, capturando-a e levando-a a
outros pontos. Neste processo, não há condução de energia elétrica ou térmica e, desta forma,
milhares de cabos de Fibra Óptica podem ser iluminados através de fontes de baixo consumo
elétrico. Através de um dispositivo de colorização, é possível gerar movimentos e efeitos
especiais, seja qual for o uso. Como resultado obtém-se uma iluminação de impacto, dinâmica, que
realmente captura a atenção do observador.
• Movimentação: Efeitos especiais incríveis podem ser realizados tais como troca de
cores, faíscas, intermitência, ondulações, fogos de artifício, etc.
• Durabilidade: São extremamente duráveis e praticamente não requerem
manutenção, o que resulta em uma economia ainda maior.
• Impacto: O alto brilho, os movimentos, os efeitos, tudo isto faz com que o
observador sinta-se mais atraído. Um estudo realizado nos pontos de venda dos
EUA revelou que os luminosos de Fibra Óptica são 42 % mais absorvidos na memória
que luminosos convencionais.
Fibra ótica
Existem mais luminárias no mercado que qualquer outro equipamento de iluminação, sendo
muitas de tipos diferentes, feitos por vários fabricantes.
As luminárias “são os equipamentos que recebem a fonte de luz e modificam a distribuição
do fluxo luminoso emitido pelas mesmas” (MOREIRA: 1999, pág. 97).
Escolher uma luminária que resolva todas as nossas exigências de luminâncias e controle
ópticos, uniformidade e eficiência é uma parte importantíssima do projeto de iluminação.
A função da luminária é dirigir eficientemente a luz produzida pela lâmpada, para direções
apropriadas, não causando desconforto visual, tal como o ofuscamento.
Suas principais partes são:
A iluminação geral proporciona a iluminância sobre a área total com um certo grau de
uniformidade. A iluminação média deve ser igual à iluminância requerida para a tarefa visual a ser
realizada. Este sistema é de alto consumo de energia quando a tarefa visual requer altos níveis de
iluminância, a área tem um fator de utilização pequeno ou em grandes parcelas são realizadas
tarefas visuais menos críticas.
A iluminação localizada concentra as luminárias mas onde ser realiza a tarefa visual de
maior exigência., para produzir um iluminamento suficientemente elevado. Neste caso o consumo
de energia é menor do que na iluminação geral. Este tipo de iluminação é produzido colocando-se
as luminárias próximas da tarefa visual, de maneira a iluminar somente uma pequena área.
No caso de iluminação local, as luminárias são colocadas perto da tarefa visual de forma a
iluminar unicamente uma pequena área de trabalho. Nestes casos a iluminação local deve ser
complementada por um sistema de iluminação geral.
De acordo com Moreira (1999; 356) a iluminação local é indicada nos seguintes casos:
K= C.L
(C+L).hu
onde:
C= comprimento do local
L= largura do local
Hu= altura útil – altura da luminária ao plano de trabalho
Em = φ T . η . d/S φ T = Em . S/η . d
Onde:
Em = iluminância média
S= área do ambiente
η= fator de utilização
D= fator de depreciação
φT= fluxo total
N° de luminárias = φ T/φ I
onde:
φ T= fluxo total
φ I = total de lumens emitidos por uma luminária
De acordo com SILVA (1992, pág. 83), o sistema de iluminação instalado deve ser
periodicamente verificado, considerando-se a sua finalidade original e o seu projeto,
considerado-se ao seguinte fator que influenciam ao atingir os níveis de iluminância requeridos
pela tarefa visual.
a) Quanto ao ambiente:
• Forma, função, características luminotécnicas dos materiais de acabamento
aplicados às superfícies internas e o estado de conservação dos mesmos;
• Disposição de vigas, pilares, ,pontes rolantes e outros elementos que possam causar
obstruções no fluxo luminoso que pode chega ao plano de trabalho;
• Orientação geográfica do ambiente em análise e de seus respectivos vãos para
iluminação natural;
• Fontes de ofuscamento
• Adaptação existente
b) Quanto à máquina
c) Quanto ao operário
• Postura deste frente à máquina a operar, relacionada à incidência de luz no plano de
trabalho;
• Utilização correta da fonte de luz diretamente envolvida na tarefa visual; possíveis
incrementos no nível de iluminância devido à faixa etária do operário ou ao seu
desempenho visual reduzido;