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Escola adventista de Umuarama

Acidentes atômicos

Fabio Gabriel Bernardes Santana

9´B

Umuarama

21/11/2022
Introdução

O presente trabalho apresenta o tema sobre acidentes nucleares, mais


afinal o que é acidentes nucleares?

Os acidentes nucleares envolvem dispositivos nucleares e materiais radioativos. Em


alguns casos uma contaminação radioativa acontece, mas em muitos casos o
acidente envolve uma fonte selada ou uma pequena libertação de radioatividade,
enquanto a radiação direta é grande.

E quais são os maiores desastres nucleares que abalaram o mundo?

 Chernobyl (1986) – Ucrânia (ex-URSS)


 Fukushima Daiichi (2011) – Japão.
 Kyshtym (1957) – Rússia.
 Three Mile Island (1979) – Estados Unidos.
 Windscale (1957) – Reino Unido.
 Tokaimura (1999) – Japão.
 Goiânia (1987) - Brasil.
Desenvolvimento

Acidente de Chernobyl-

O acidente de Chernobyl aconteceu às 1h23min47s, portanto na madrugada


do dia 26 de abril de 1986. Esse acidente aconteceu no reator 4 da usina de
Chernobyl e foi resultado de falha humana, uma vez que os operadores do reator
descumpriram diversos itens dos protocolos de segurança. Além disso, foi apontado
posteriormente que os reatores RBMK (usados em Chernobyl e em outras usinas
soviéticas) tinham um grave erro no seu projeto, o qual permitiu que o acidente
acontecesse.

Tudo ocorreu durante um teste de segurança que estava em curso e resultou na


explosão do reator 4. Com a explosão, dois trabalhadores da usina foram mortos e,
na sequência, um incêndio no reator 4 iniciou-se e estendeu-se durante dias. A
explosão deixou o reator nuclear exposto, e o incêndio foi responsável por jogar na
atmosfera uma elevada quantidade de material radioativo.

O vento levou o material radioativo lançado na atmosfera, principalmente para o


oeste e norte de Pripyat, e a radiação espalhou-se pelo mundo. Rapidamente, foram
identificados altos níveis de radiação em locais como Polônia, Áustria, Suécia,
Bielorrússia e até locais muito distantes, como Reino Unido, Estados Unidos e
Canadá.

Os primeiros a alertarem a comunidade internacional de que algo havia acontecido


na União Soviética foram os suecos. Os questionamentos realizados ao governo
soviético levaram-no a admitir que o acidente havia acontecido no dia 28 de abril.
Até então, os soviéticos trataram de esconder o que havia acontecido, temendo os
impactos disso para a reputação do país.
Causas do desastre

O desastre de Chernobyl foi ocasionado por uma sucessão de erros humanos e


violações de procedimentos de segurança. No dia 25 de abril de 1986, durante um
desligamento de rotina, os técnicos da usina realizaram um teste no reator
Chernobyl 4. O teste consistia em determinar quanto tempo as turbinas eram
capazes de girar após uma queda abrupta de energia. O teste em questão já havia
sido executado no ano anterior, quando se percebeu que as turbinas haviam parado
muito rapidamente. Para resolver isso, novos dispositivos foram instalados ao longo
do ano e precisavam de testes.

O operador da usina cometeu alguns erros cruciais durante o experimento, como a


desativação do mecanismo de desligamento automático do reator e o desligamento
de quatro das oito bombas de água que o refrigeravam. Quando o operador
percebeu o estado em que o reator encontrava-se, já era muito tarde. A reação
nuclear já estava extremamente instável, e a quantidade de energia que ele produzia
já ultrapassava 100 vezes a sua potência usual.

Os técnicos da usina decidiram que era necessário bombear gás xenônio para o
interior das varetas que continham as pastilhas com cerca de 210 toneladas de
urânio-235, já que esse gás tem a capacidade de absorver os nêutrons emitidos pela
fissão nuclear. A instalabilidade do reator tornou impossível o controle da fissão
exclusivamente pelo uso do xenônio. Dessa forma, hastes contendo o elemento boro
foram inseridas manualmente, para frear a emissão de nêutrons, porém, quando
inseridas, as hastes expeliram certo volume de água do reator, consequentemente,
a água restante sobreaqueceu e evaporou, expandindo-se violentamente.

A pressão produzida pela água foi suficientemente grande para soltar a placa de
cobertura do reator, que pesava nada menos que 1000 toneladas. Nesse momento,
uma grande quantidade de vapor foi responsável por liberar os produtos da fissão
nuclear, como iodo-131, césio-137 e estrôncio-90 para a atmosfera.
Dois ou três segundos após a primeira explosão, uma segunda explosão ejetou
fragmentos das pastilhas de combustível, bem como grafite aquecido (cerca de 300
kg de fragmentos de carbono). O núcleo do reator fundiu-se graças às altíssimas
temperaturas e tornou-se incandescente, dando início a um grande incêndio. Com
isso, uma enorme nuvem de gases altamente contaminados com diversos tipos de
radioisótopos escapou para a atmosfera.

Após a ocorrência da segunda explosão, a metade do reator 4 estava


comprometida. Cerca de 300 toneladas de água foram usadas por hora para abaixar
a temperatura do reator. Entre o segundo e o décimo dia, com a ajuda de
helicópteros, foram despejadas cerca de 5000 toneladas de boro, dolomita, areia,
argila e chumbo sobre o reator incandescente, como uma tentativa de cessar a
emissão de partículas radioativas.

O acidente de Chernobyl liberou cerca de 100 MCi (megaCuries), ou 4.1018


becquerels, dos quais cerca de 2,5 Mci foram de Césio-137 – o maior acidente
radioativo da humanidade. A grandeza becquerel diz respeito à taxa de
desintegração nuclear, ou seja, ela mede o número de decaimentos que acontecem
a cada segundo. Em outras palavras, nas proximidades do reator 4, ocorriam
4.000.000.000.000.000.000 de desintegrações nucleares por segundo, dando
origem à nuclídeos perigosos como o de Césio, cuja a meia vida é de cerca de 30
anos.
Consequências

Painel em Pripyat, cidade construída em 1970 e abandonada depois do acidente


nuclear.

As consequências do acidente de Chernobyl foram profundas, sobretudo para três


países: Ucrânia, Bielorrússia e Rússia, todas as três antigas repúblicas da União
Soviética. Nas questões políticas, o acidente de Chernobyl reforçou as medidas do
governo de Mikhail Gorbachev (então presidente da URSS) de realizar o
desarmamento nuclear da União Soviética.

Além disso, o acidente também contribuiu para o fim da União Soviética. Isso
ocorreu porque houve impactos econômicos pesadíssimos para a União Soviética,
uma nação que se arrastava em uma crise econômica desde a década de 1970 e
que viu sua situação agravar-se na década de 1980 com a Guerra do Afeganistão
(1979-1989) e o acidente nuclear.

Em questões ambientais, o acidente de Chernobyl foi algo sem precedentes desde


que o homem começou a manipular materiais radioativos. Acredita-se que de 13% a
30% do material radioativo do reator 4 tenha sido lançado na atmosfera e, desse
material, cerca de 60% dele concentrou-se no território da Bielorrússia.

A Bielorrússia, por sinal, foi o país mais afetado pelo acidente de Chernobyl. Cerca
de 23% do território bielorrusso foi contaminado e, com isso, o país perdeu cerca de
264 mil hectares de terras cultiváveis por conta da radiação. Além disso, ¼ das
florestas bielorrussas foram contaminadas e, atualmente, entre um e dois milhões de
pessoas vivem em território contaminado.

O governo bielorrusso, inclusive, estimou que, entre 1986 e 2016, o prejuízo


econômico causado pelo acidente de Chernobyl foi de, aproximadamente, 235
bilhões de dólares. Somente o governo bielorrusso gastou cerca de 18 bilhões em
medidas emergenciais causadas pela disseminação da radioatividade.

No caso da Ucrânia, 7% de seu território foi afetado; no caso do território russo,


1,5% foi atingido. O impacto do acidente na economia desses países foi gigantesco.
Até 2006 o governo ucraniano gastava de 5% a 7% do orçamento do país com
despesas relacionados a Chernobyl. Já a Bielorrússia, somente em 1991, gastou
cerca de 22,3% do orçamento do país com consequências de Chernobyl. Esse
número foi reduzido para 6,1% do orçamento anual em 2002.

As estimativas feitas por cientistas apontam que a região de Chernobyl deverá


permanecer inabitada por até 20 mil anos até que se torne segura para a habitação
humana. Apesar disso, existem evidências que apontam que algumas pessoas
voltaram a morar na chamada “zona de exclusão”.

A cidade de Pripyat, local no qual estava a instalação, foi abandonada e hoje é uma
cidade-fantasma. Passados mais de trinta anos do acidente, as imagens mostram
que a natureza retomou seu espaço na cidade abandonada. Existem evidências que
apontam que a quantidade de animais presentes na zona de exclusão aumentou
consideravelmente por causa da pequena presença humana.

Dentro da zona de exclusão, a vida natural ressurgiu pela pouca presença humana.

Outra importante consequência do acidente de Chernobyl foi o aumento da


quantidade de câncer na população ucraniana e bielorrussa, principalmente. Existem
estudos que apontam que, até 2005, cerca de 6 mil crianças desenvolveram câncer
de tireoide em consequência da exposição à radiação. Existem também evidências
que apontam o crescimento na taxa de doentes por leucemia.

Novos estudos nesse sentido ainda apontaram que a incidência de câncer de


tireoide em crianças aumentou 40 vezes desde a explosão; em adultos, a taxa
aumentou em até 7 vezes. Além das doenças, o impacto psicológico do acidente foi
gigantesco sobre milhares de pessoas que perderam tudo repentinamente e foram
obrigadas a abandonar suas vidas.

Estudos sugerem que, entre aqueles que passaram por eventos traumáticos (como
o acidente de Chernobyl), o índice de ansiedade é maior. As consequências
psicológicas causadas pelo acidente de Chernobyl foram identificadas como
parecidas com as daqueles que passaram por acontecimentos extremamente
traumáticos, como o bombardeio atômico sobre Hiroshima e Nagasaki.
Milhares de pessoas que estiveram em contato com a radiação foram beneficiadas
com compensações disponibilizadas pelos governos dos países afetados e hoje
recebem pensão especial, ou foram aposentadas por invalidez, ou recebem
tratamento médico especial etc. Os beneficiados foram:

 Pessoas infectadas que adoeceram pela radiação;


 Liquidadores;
 Pessoas que trabalharam na região de Chernobyl em anos seguintes;
 Pessoas que permaneceram em áreas contaminadas;
 Pessoas que foram evacuadas das áreas contaminadas.

Até hoje não se sabe a quantidade de pessoas que morreram por conta do acidente
de Chernobyl, e esse é um dos assuntos mais polêmicos quando se fala do
acidente. Entre as estatísticas levantadas, aponta-se que dois trabalhadores
morreram durante a explosão, 29 morreram dias depois do acidente pela exposição
à radiação e outros 18 morreram por doenças causadas pelo contato com a
radiação.

De toda forma, existem estudos que sugerem que, até 2006, cerca de 4 mil pessoas
tenham morrido em consequência do acidente, mas existem estudos que sugerem
números de mortes mais elevados. Alguns estudos sugerem 9 mil, 16 mil, 60 mil, e
existem estudos que apontam que até 90 mil pessoas possam ter morrido por causa
do acidente. A verdade é que nunca se saberá ao certo quantas pessoas morreram.

Césio 137-

História do acidente com o césio-137 em Goiânia-

Uma disputa entre o Instituto Goiano de Radiologia (IGR) e a Sociedade São Vicente
de Paulo (SSVP) provocou a venda do terreno em que se localizava o IGR para o
Instituto de Previdência e Assistência do Estado de Goiás (Ipasgo).

Ao conseguir um novo endereço, o antigo inquilino deixou para trás todo o seu
mobiliário, incluindo uma máquina radiológica contendo uma cápsula com o isótopo
137 do elemento químico césio (137Cs).
Em maio de 1987, o Ipasgo começou a demolir o prédio presente no terreno, até que
uma liminar da Justiça determinou a suspensão das obras. O prédio então ficou ali,
parado, com o aspecto de abandono, sendo invadido pelo mato, mas com a cápsula
de 137Cs intacta.

Até que no mês de setembro, Roberto dos Santos Alves e Wagner Mota Pereira,
dois moradores do Bairro Popular, próximo ao local em que estavam as ruínas do
IGR, decidiram adentrar as instalações em busca de materiais que pudessem lhes
render algum provento. Os moradores encontraram então o maquinário radiológico
com a cápsula de césio, que pesava cerca de 100 kg, e então levaram-no para a
casa de Roberto.

Lá, ambos removeram o invólucro de chumbo e perfuraram a placa de lítio, expondo


assim a amostra radioativa, de 91 gramas, sendo 19,26 gramas apenas de cloreto
de césio. Assim, Roberto e Wagner se dirigiram a um ferro-velho, cujo dono se
chamava Devair.

As peças foram vendidas no dia 18 de setembro de 1987, e o dono do ferro-velho


percebeu, à noite, um brilho azul fascinante advindo daquela cápsula. A partir daí,
Devair começou a fazer circular, entre parentes, vizinhos e amigos, a cápsula que
emanava o lindo brilho azul. Mal sabiam os moradores daquela região que a
substância ali manipulada era altamente perigosa.

Consequências do acidente com o césio-137 em Goiânia

Além da grave crise sanitária, a população de Goiânia sofreu com o preconceito. Os


cidadãos da capital de Goiás eram barrados em hotéis, restaurantes e aeroportos
em outros estados. Veículos com placa de Goiânia eram depredados.

Durante aqueles dias, tudo que vinha de Goiânia era tido como contaminado. Não
era incomum que as pessoas buscassem atestados médicos para certificarem sua
condição de saúde, de modo a driblarem a hostilidade e o preconceito.
Mesmo depois de tantos anos, as vítimas ainda relatam problemas causados pelo
acidente radioativo. Lourdes das Neves Ferreira, mãe da menina Leide das Neves
Ferreira (uma das vítimas fatais), relatou, no ano de 2020, as dificuldades de
permanecer viva após a tragédia:

Para te falar a verdade, hoje eu me sinto abandonada. Passar por tudo que passamos, o desrespeito
que tiveram no enterro da Leide, tanta perda. Muita gente da família se entregou à bebida, ao cigarro,
peguei meu outro filho tentando suicídio três vezes. Acho que eu tinha direito de ter, pelo menos, um
fim de vida digno. E eu não tenho. Pelejo para não ficar me lamentando, mas é direito meu. Na
pandemia, o CARA não mandou mais o carro para fazer o transporte das vítimas, disseram que não
tinha como higienizar o carro. Meu atendimento foi adiado e não consegui remarcar, não tenho saúde,
não consigo meus remédios. A gente não vive, vegeta.

Odesson, irmão de Devair Alves Ferreira e Ivo Alves Ferreira (pai de Leide), relatou
que, apesar de ambos – Devair e Ivo – terem sobrevivido, nunca conseguiram
superar o acidente:

Ele (Ivo) teve uma depressão profunda com a morte da Leide e faleceu em 2003, de enfisema
pulmonar. O Devair passou a beber muito mais que antes. Segundo ele dizia, se sentia culpado pelo
acidente, uma vez que toda a família tinha sido contaminada e sua esposa perdeu a vida. Ele morreu
em maio de 1994. O atestado de óbito diz que foi de cirrose hepática, mas exames atestam que ele
tinha câncer em três órgãos.

Odesson também relatou que ainda sofre com o preconceito, afirmando que as
pessoas têm medo de se contaminarem. Outros radioacidentados também relataram
a dificuldade em adquirir medicamentos na rede pública de saúde atualmente, além
de indicarem que o valor pago como pensão é insuficiente para subsistência.

A psicóloga Suzana Helou, que acompanha a população radioacidentada, aponta


que, nas pesquisas que realizou, foi possível constatar que 85% dessa população
ainda se sente vítima do acidente, 33% ainda acredita que haja discriminação e 45%
reconhece o acidente como um fator de estresse, mesmo depois de tanto tempo ,
evidenciando o impacto psicológico gerado por ele.
Fukushima

Causas do terremoto de Fukushima

O terremoto que aconteceu em 2011, na região nordeste do Japão, foi causado pelo
movimento de uma falha geológica na zona de subducção onde se forma a Fossa do
Japão. Lembremos que as ilhas que formam o país se distribuem sobre quatro
placas tectônicas, sendo elas: do Pacífico, das Filipinas, Eurasiática e de Okhotsk
(uma microplaca que integra a placa Norte-Americana).

A placa do Pacífico se desloca horizontalmente na direção oeste com relação à


placa Norte-Americana, mergulhando sob a segunda placa e causando, em
contrapartida, soerguimento de parte dessa estrutura. A velocidade com que o
movimento da placa do Pacífico ocorre é de aproximadamente 83 mm por ano,
conforme explica o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, sigla em inglês).

Estima-se que o movimento horizontal na zona de falha que gerou ruptura e,


consequentemente, o tremor foi de 50 a 60 metros, o que pesquisadores
consideraram o maior do tipo. Até mesmo em outros grandes sismos, como o da
Colômbia de 1960, não se viu um deslocamento dessa magnitude. Esse processo se
estendeu por uma faixa de 400 km de comprimento e 150 km de largura (na direção
em que se dá o mergulho de uma placa sob a outra). A energia total liberada foi
equivalente a 600 bombas atômicas como a lançada em Hiroshima.

Consequências do terremoto de Fukushima

O terremoto de 2011 foi o mais intenso da história do Japão e o terceiro maior em


escala mundial, junto com o terremoto que aconteceu no Oceano Índico em 2004, de
acordo com a USGS. O sismo foi responsável pelo deslocamento da costa do Japão
e pela alteração entre 10 e 25 centímetros no eixo de rotação Terra, encurtando os
dias em 1,8 microssegundo.
Além das consequências diretas na estrutura do arquipélago japonês e na tectônica
da área, os abalos sísmicos de 2011 foram avassaladores para a população. Esse
foi o terremoto que ocasionou o maior número de vítimas no país, deixando 18.428
mortos e desaparecidos.

A sequência terremoto, tsunami e acidente nuclear deixou um enorme rastro de


devastação por onde passou. Os estragos incluem incêndios, explosões, danos à
rede elétrica e interrupção do fornecimento de energia e destruição ou obstrução de
estradas e vias. Em termos financeiros, estima-se que o prejuízo total foi de quase
US$ 200 bilhões.

Acidente nuclear de Fukushima

Como explicamos acima, os desdobramentos do tsunami causaram o derretimento


de três reatores da Central Nuclear de Fukushima, levando à retirada de 300.000
moradores dos arredores. No dia seguinte, 12 de março, ocorreu a primeira de três
explosões, tendo as outras ocorrido nos dias posteriores (14 e 15 de março),
liberando altos índices de radiação no ambiente.

Em abril daquele ano, o acidente foi classificado como tendo nível 7 na Escala
Internacional de Eventos Nucleares, o mais grave desde o acontecimento em
Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. A área a ser evacuada inicialmente foi de 20 km.
No entanto, tanto os solos da região quanto a água do mar também foram atingidos,
e ambos ainda hoje passam por um processo de descontaminação.

Ao todo, foi evacuada uma área de 1.150 km², dos quais 330 km² continuam vazios
e mais de 40 mil pessoas permanecem longe de suas antigas residências.
Conclusão

O presente trabalho apresentou alguns acidentes nucleares que ao longo do tempo


foram ocorrendo e vimos que a energia nuclear quando mal utilizada, ou quando
ocorre um acidente por falha humana, traz sérios riscos ao meio ambiente, os quais
podemos citar: câncer, mutações genéticas em humanos, plantas e animais. O efeito
destas radiações é classificado em agudos ou crônicos.

Mais que vantagens tem a energia nuclear?

Vantagem: a energia nuclear é menos impactante que a energia hidrelétrica, por não


liberar gases estufa na atmosfera. Contra-argumento: existem outras energias
menos impactantes, e que também não oferecem tantos riscos em potencial, como
a energia eólica e energia solar.
Referencias

https://brasilescola.uol.com.br/historia/chernobyl-acidente-nuclear.htm

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/acidente-cesio137.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/acidente-chernobyl.htm

https://www.saude.go.gov.br/cesio137goiania

https://umsoplaneta.globo.com/energia/noticia/2022/03/04/os-maiores-
desastres-nucleares-que-abalaram-o-mundo.ghtml

https://brasilescola.uol.com.br/japao/o-terremoto-no-japao.htm

https://www.infoescola.com/quimica/acidente-nuclear-de-fukushima/

https://novaescola.org.br/conteudo/261/entenda-o-acidente-nuclear-em-
fukushima-no-japao

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