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↠↠↠ CHERNOBYL ↞↞↞

1°A

Nome: Beatriz Félix de Araújo


Nome: Daniely Vila Nova do Nascimento
Nome: Estela Magalhães Costa
Nome: Gabriel Norio Sakami
Nome: Larissa Matos
Nome: Laura Luiz
Acidente de Chernobyl

O acidente de Chernobyl, que


aconteceu em 26 de abril de 1986,
foi o maior acidente nuclear da
história. Essa tragédia ocorreu na
quarta Usina Lenin, localizada na
cidade de Pripyat, a cerca de 20 km
da cidade cidade de chernobyl

O que aconteceu em
Chernobyl?
O acidente de Chernobyl
aconteceu às 1h23min47s,
portanto na madrugada do dia 26
de abril de 1986. Esse acidente
aconteceu no reator 4 da usina
de Chernobyl e foi resultado de
falha humana, uma vez que os
operadores do reator
descumpriram diversos itens dos
protocolos de segurança. Além
disso, foi apontado
posteriormente que os reatores
RBMK (usados em Chernobyl e
em outras usinas soviéticas)
tinham um grave erro no seu
projeto, o qual permitiu que o
acidente acontecesse."
O vento levou o material
radioativo lançado na atmosfera,
principalmente para o oeste e
norte de Pripyat, e a radiação
espalhou-se pelo mundo.
Rapidamente, foram
identificados altos níveis de
radiação em locais como Polônia,
Áustria, Suécia, Bielorrússia e até
locais muito distantes, como
Reino Unido, Estados Unidos e
Canadá.
Como funcionava a
usina de Chernobyl?

O princípio básico de
funcionamento da usina de
Chernobyl era similar ao das
demais usinas nucleares: o
reator, local onde são
armazenados os combustíveis
físseis, faz com que a energia
emitida pela fissão de elementos
instáveis, como urânio ou
plutônio, aqueça e evapore água
pura a cerca de 270 ºC. Essa água
é mantida sob altas pressões e,
por isso, quando liberada, tem
força suficiente para movimentar
um conjunto de turbinas
conectadas a um gerador. Os
geradores, por sua vez, são como
grandes ímãs e ficam envolvidos
em uma enorme quantidade de
bobinas condutoras. A produção
de energia elétrica acontece de
acordo com o fenômeno
chamado de indução
eletromagnética: enquanto o
gerador estiver em rotação,
haverá geração de corrente
elétrica.
Hoje, entretanto, conhecemos
um grave problema relacionado a
esse tipo de reator: eles não são
muito seguros quando operam
em baixas potências. Em regimes
de baixas potências, a grafite
acaba moderando uma
quantidade excessiva de
nêutrons, liberando muito calor.
Com isso, a fração de vapor de
água no interior do reator
aumenta significativamente, bem
como a sua pressão interna.
Como o vapor de água não é tão
eficiente quanto a água em
estado líquido para refrigerar as
células de combustível, a reação
em cadeia é acelerada até que
não seja mais possível
moderá-la.

Causas do desastre:

O desastre de Chernobyl foi


ocasionado por uma sucessão de
erros humanos e violações de
procedimentos de segurança.
O operador da usina cometeu
alguns erros cruciais durante o
experimento, como a desativação
do mecanismo de desligamento
automático do reator e o
desligamento de quatro das oito
bombas de água que o
refrigeravam.
Os técnicos da usina decidiram
que era necessário bombear gás
xenônio para o interior das
varetas que continham as
pastilhas com cerca de 210
toneladas de urânio-235, já que
esse gás tem a capacidade de
absorver os nêutrons emitidos
pela fissão nuclear.
Dessa forma, hastes contendo o
elemento boro foram inseridas
manualmente, para frear a
emissão de nêutrons, porém,
quando inseridas, as hastes
expeliram certo volume de água
do reator, consequentemente, a
água restante sobreaqueceu e
evaporou, expandindo-se
violentamente.
Dois ou três segundos após a
primeira explosão, uma segunda
explosão ejetou fragmentos das
pastilhas de combustível, bem
como grafite aquecido (cerca de
300 kg de fragmentos de
carbono).
O núcleo do reator fundiu-se
graças às altíssimas
temperaturas e tornou-se
incandescente, dando início a um
grande incêndio.

O que foi feito para


conter o acidente?
Logo depois da explosão do
reator 4, os bombeiros de Pripyat
foram convocados para apagar o
incêndio. Como o trabalho dos
bombeiros não trouxe resultados,
decidiu-se jogar materiais, como
areia e boro, para conter o
incêndio e diminuir a dispersão
do material radioativo.
Apesar da gravidade do
acidente, a população de Pripyat
só começou a ser evacuada 36
horas depois da explosão. A
cidade, localizada no norte da
atual Ucrânia, contava na época
com cerca de 50 mil habitantes,
que foram evacuados em 1200
ônibus enviados pelo governo
soviético. A população da cidade
foi orientada a não levar seus
pertences e foi informada de que
se tratava de uma evacuação
temporária. Os habitantes de
Pripyat foram obrigados a
abandonar alimentos e animais
domésticos.

Consequências do
acidente
O acidente de Chernobyl deixou
consequências terríveis,
principalmente para os três
países mais afetados, que foram
Ucrânia, Bielorrússia e Rússia.
Na década de 1980, o desastre
serviu para desmoralizar o
governo soviético
internacionalmente e contribuiu
para que Mikhail Gorbachev
promovesse o desarmamento
nuclear soviético.
Além disso, os impactos do
acidente na economia soviética,
que já sofria com os gastos da
Guerra do Afeganistão,
contribuíram para agravar a
crise econômica que se arrastava
na URSS desde a década de 1970.
Os casos de câncer aumentaram
de forma considerável na
população ucraniana e
bielorrussa, além dos casos de
doenças cardiovasculares
também terem aumentado.
Responsáveis pelo
acidente

Logo após a explosão, o governo


soviético organizou uma
comissão para descobrir as
causas do acidente. Um
julgamento foi realizado na
cidade de Chernobyl (também
uma cidade-fantasma como
Pripyat), e seis pessoas foram
julgadas pelo acidente. Dessas,
três foram condenadas a dez
anos de prisão: Viktor
Bryukhanov, Nikolai Fomin e
Anatoly Dyatlov.

Bryukhanov e Dyatlov
cumpriram cinco anos de prisão
e foram anistiados. Bryukhanov
reside atualmente em Kiev, e
Dyatlov morreu em 1994 em
consequência da exposição à
radiação. Fomin teve um surto
mental e tentou suicídio, sendo
depois transferido para uma
clínica psiquiátrica.

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