Você está na página 1de 1

RESUMO

O Acidente de Chernobyl foi um desastre nuclear ocorrido na Usina Nuclear


de nome homônimo. Na cidade Prypiat, localizada na Ucrânia (na época
ainda União Soviética), um grave problema no reator 4 provocou o acidente.
Apesar das tentativas para desligar totalmente o reator, outra sobrecarga
provocou uma reação em cadeia de explosões em seu interior. Por fim, o
núcleo do reator ficou exposto, lançando material radiativo para a atmosfera
e para controlar a velocidade de fissão, usavam-se, nessa instalação, barras
de grafite, que entram em combustão espontânea quando aquecidas. Visto
que houve um superaquecimento do reator e como as águas que ainda
circulavam nos tubos foram rapidamente transformadas em vapor, o
resultado foi a formação de uma bola de fogo no edifício da planta que
explodiu.
Para se ter uma noção, o acidente de Chernobyl foi mais radioativo que duas
bombas atômicas lançadas pelos EUA ao final da 2° Guerra Mundial nas
cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. E com isso houve uma intensa
exposição ao material radioativo por parte das equipes de controle do
acidente e bombeiros, os primeiros a chegarem ao local. Os bombeiros que
foram chamados para controlar o incêndio receberam altas doses de
radiação: 31 pessoas morreram na hora, 132 foram hospitalizadas e 130 000
pessoas tiveram que ser evacuadas da região. Outras pessoas morreram dias
depois. Calcula-se que esse acidente causou a morte de cerca de 28 mil
pessoas, deixando muitas outras com graves sequelas, causadas pela
exposição ao material radioativo. Ao longo do tempo, começaram a aparecer
vários casos de câncer; principalmente na glândula tireoide de crianças.
Adultos e crianças contraíram leucemia após lesões na medula óssea e
muitas mulheres grávidas de até quatro meses tiveram filhos com
malformação genética.

Você também pode gostar