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"O acidente de Chernobyl, que aconteceu em 26 de abril de 1986, foi o maior acidente nuclear
da história. Essa tragédia ocorreu na Usina V. I. Lenin, localizada na cidade de Pripyat, a cerca
de 20 km da cidade de Chernobyl, na extinta União Soviética (atual território ucraniano). Matou
milhares de pessoas e contribuiu para apressar o fim da União Soviética."
O princípio básico de funcionamento da usina de Chernobyl era similar ao das demais usinas
nucleares: o reator, local onde são armazenados os combustíveis físseis, faz com que a energia
emitida pela fissão de elementos instáveis, como urânio ou plutônio, aqueça e evapore água
pura a cerca de 270 ºC. Essa água é mantida sob altas pressões e, por isso, quando liberada, tem
força suficiente para movimentar um conjunto de turbinas conectadas a um gerador. Os
geradores, por sua vez, são como grandes ímãs e ficam envolvidos em uma enorme quantidade
de bobinas condutoras. A produção de energia elétrica acontece de acordo com o fenômeno
chamado de indução eletromagnética: enquanto o gerador estiver em rotação, haverá geração de
corrente elétrica.
A usina de Chernobyl era equipada com quatro reatores nucleares RBMK-1000, capazes de
gerar cerca de 1000 MW de energia elétrica cada. Na época do desastre, a usina de Chernobyl
produzia aproximadamente 10% de toda a energia elétrica consumida pela Ucrânia. Além disso,
Chernobyl foi a terceira usina nuclear produzida pela União Soviética a utilizar os reatores
RBMK, produzidos por uma tecnologia ultrapassada, criada cerca de 30 anos antes da data do
acidente.
No interior dos reatores nucleares, havia centenas de pastilhas de urânio-235. Essas pastilhas
estavam dispostas em compridas varetas metálicas, as quais estavam mergulhadas em um
tanque de água pura (destilada), usado para regular o processo de fissão nuclear. Todo o reator
era recoberto por uma grande e espessa armadura de grafite.
Os quatro reatores usados na usina de Chernobyl foram construídos entre 1970 e 1977 e usavam
a grafite como moderador das reações nucleares. A moderação consistia em desacelerar os
nêutrons emitidos pelas fissões nucleares, tornando-os nêutrons térmicos, de modo que a
energia emitida por eles fosse transferida para a grafite em forma de calor. Ao entrar em contato
com as paredes de grafite, a água também absorve calor e evapora de forma controlada.
Hoje, entretanto, conhecemos um grave problema relacionado a esse tipo de reator: eles não são
muito seguros quando operam em baixas potências. Em regimes de baixas potências, a grafite
acaba moderando uma quantidade excessiva de nêutrons, liberando muito calor. Com isso, a
fração de vapor de água no interior do reator aumenta significativamente, bem como a sua
pressão interna. Como o vapor de água não é tão eficiente quanto a água em estado líquido para
refrigerar as células de combustível, a reação em cadeia é acelerada até que não seja mais
possível moderá-la.
Além das peculiaridades dos reatores que utilizam a grafite como moderador, os reatores de
Chernobyl careciam de um dispositivo de segurança crucial para evitar o vazamento de material
nuclear: uma cúpula de contenção de aço e concreto."
Causas do desastre
O desastre de Chernobyl foi ocasionado por uma sucessão de erros humanos e violações de
procedimentos de segurança. No dia 25 de abril de 1986, durante um desligamento de rotina, os
técnicos da usina realizaram um teste no reator Chernobyl 4. O teste consistia em determinar
quanto tempo as turbinas eram capazes de girar após uma queda abrupta de energia. O teste em
questão já havia sido executado no ano anterior, quando se percebeu que as turbinas haviam
parado muito rapidamente. Para resolver isso, novos dispositivos foram instalados ao longo do
ano e precisavam de testes.
O operador da usina cometeu alguns erros cruciais durante o experimento, como a desativação
do mecanismo de desligamento automático do reator e o desligamento de quatro das oito
bombas de água que o refrigeravam. Quando o operador percebeu o estado em que o reator
encontrava-se, já era muito tarde. A reação nuclear já estava extremamente instável, e a
quantidade de energia que ele produzia já ultrapassava 100 vezes a sua potência usual
Os técnicos da usina decidiram que era necessário bombear gás xenônio para o interior das
varetas que continham as pastilhas com cerca de 210 toneladas de urânio-235, já que esse gás
tem a capacidade de absorver os nêutrons emitidos pela fissão nuclear. A instalabilidade do
reator tornou impossível o controle da fissão exclusivamente pelo uso do xenônio. Dessa forma,
hastes contendo o elemento boro foram inseridas manualmente, para frear a emissão de
nêutrons, porém, quando inseridas, as hastes expeliram certo volume de água do reator,
consequentemente, a água restante sobreaqueceu e evaporou, expandindo-se violentamente.
Dentro do reator das usinas nucleares, há centenas de hastes, como as da foto, recheadas de
material radioativo.
A pressão produzida pela água foi suficientemente grande para soltar a placa de cobertura do
reator, que pesava nada menos que 1000 toneladas. Nesse momento, uma grande quantidade de
vapor foi responsável por liberar os produtos da fissão nuclear, como iodo-131, césio-137 e
estrôncio-90 para a atmosfera.
Dois ou três segundos após a primeira explosão, uma segunda explosão ejetou fragmentos das
pastilhas de combustível, bem como grafite aquecido (cerca de 300 kg de fragmentos de
carbono). O núcleo do reator fundiu-se graças às altíssimas temperaturas e tornou-se
incandescente, dando início a um grande incêndio. Com isso, uma enorme nuvem de gases
altamente contaminados com diversos tipos de radioisótopos escapou para a atmosfera.
Após a ocorrência da segunda explosão, a metade do reator 4 estava comprometida. Cerca de
300 toneladas de água foram usadas por hora para abaixar a temperatura do reator. Entre o
segundo e o décimo dia, com a ajuda de helicópteros, foram despejadas cerca de 5000 toneladas
de boro, dolomita, areia, argila e chumbo sobre o reator incandescente, como uma tentativa de
cessar a emissão de partículas radioativas.
O acidente de Chernobyl liberou cerca de 100 MCi (megaCuries), ou 4.1018 becquerels, dos
quais cerca de 2,5 Mci foram de Césio-137 – o maior acidente radioativo da humanidade. A
grandeza becquerel diz respeito à taxa de desintegração nuclear, ou seja, ela mede o número de
decaimentos que acontecem a cada segundo. Em outras palavras, nas proximidades do reator 4,
ocorriam 4.000.000.000.000.000.000 de desintegrações nucleares por segundo, dando origem à
nuclídeos perigosos como o de Césio, cuja a meia vida é de cerca de 30 anos."
Logo depois da explosão do reator 4, os bombeiros de Pripyat foram convocados para apagar o
incêndio. Como o trabalho dos bombeiros não trouxe resultados, decidiu-se jogar materiais,
como areia e boro, para conter o incêndio e diminuir a dispersão do material radioativo.
Apesar da gravidade do acidente, a população de Pripyat só começou a ser evacuada 36 horas
depois da explosão. A cidade, localizada no norte da atual Ucrânia, contava na época com cerca
de 50 mil habitantes, que foram evacuados em 1200 ônibus enviados pelo governo soviético. A
população da cidade foi orientada a não levar seus pertences e foi informada de que se tratava
de uma evacuação temporária. Os habitantes de Pripyat foram obrigados a abandonar alimentos
e animais domésticos.
Além de realizar a evacuação dos habitantes da região, o governo soviético criou uma zona de
exclusão, a qual incluía locais que apresentavam alto risco para a presença humana. Com isso,
tudo em um raio de 30 km de distância da usina de Chernobyl foi evacuado.
Por conta do acidente, uma comissão foi criada pelo governo soviético com o objetivo de conter
a dispersão do material radioativo. A escritora bielorrussa Svetlana Aleksievitch apontou que
foram mobilizadas 800 mil pessoas na contenção dos danos na região de Chernobyl|1|.
Soldados, cientistas, bombeiros, mineiros, operários, entre outros, foram enviados às pressas
para a região.
Os chamados “liquidadores” realizaram diferentes tipos de trabalho na região de Chernobyl.
Alguns trabalhavam acompanhando os níveis de radiação, mas existiam também aqueles
responsáveis em conter a emissão de mais radioatividade, fazer a limpeza da cidade, enterrar
objetos contaminados, matar animais, realizar a evacuação da população, revirar o solo etc.
Muitos dos liquidadores enviados para Chernobyl não sabiam do risco que corriam com o
trabalho que realizavam, mas eram incentivados pelo patriotismo e pelos benefícios oferecidos
pelo governo soviético (como salários acima do padrão da época). Um dos trabalhos mais
perigosos era o de realizar a limpeza do teto da usina, repleto de materiais radioativos que
faziam parte do interior do reator 4.
Os que trabalharam na limpeza do teto da usina ficaram conhecidos como “biorrobôs”. Por fim,
o trabalho de contenção contou com a construção de uma estrutura que faria a contenção do
material radioativo. Essa estrutura ficou conhecida como sarcófago de Chernobyl e foi
construída entre junho e novembro de 1986.
Em novembro de 2016, uma nova estrutura metálica de confinamento do reator 4 foi construída
pelo governo ucraniano. O novo sarcófago, que custou mais de dois bilhões de euros, foi
construído para suportar terremotos de baixa intensidade e projetado para funcionar até o final
do século XXI. Ele possui cerca de 7.300 toneladas de metal e 1000 metros cúbicos de
cimento."
Consequências
Painel em Pripyat, cidade construída em 1970 e abandonada depois do acidente nuclear.
Dentro da zona de exclusão, a vida natural ressurgiu pela pouca presença humana.
Até hoje não se sabe a quantidade de pessoas que morreram por conta do acidente de
Chernobyl, e esse é um dos assuntos mais polêmicos quando se fala do acidente. Entre as
estatísticas levantadas, aponta-se que dois trabalhadores morreram durante a explosão, 29
morreram dias depois do acidente pela exposição à radiação e outros 18 morreram por doenças
causadas pelo contato com a radiação.
De toda forma, existem estudos que sugerem que, até 2006, cerca de 4 mil pessoas tenham
morrido em consequência do acidente, mas existem estudos que sugerem números de mortes
mais elevados. Alguns estudos sugerem 9 mil, 16 mil, 60 mil, e existem estudos que apontam
que até 90 mil pessoas possam ter morrido por causa do acidente. A verdade é que nunca se
saberá ao certo quantas pessoas morreram."
Logo após a explosão, o governo soviético organizou uma comissão para descobrir as causas do
acidente. Um julgamento foi realizado na cidade de Chernobyl (também uma cidade-fantasma
como Pripyat), e seis pessoas foram julgadas pelo acidente. Dessas, três foram condenadas a dez
anos de prisão: Viktor Bryukhanov, Nikolai Fomin e Anatoly Dyatlov.
Bryukhanov e Dyatlov cumpriram cinco anos de prisão e foram anistiados. Bryukhanov reside
atualmente em Kiev, e Dyatlov morreu em 1994 em consequência da exposição à radiação.
Fomin teve um surto mental e tentou suicídio, sendo depois transferido para uma clínica
psiquiátrica."
Perigos da radiação
A radiação é uma forma de transmissão de energia através do espaço. Ela existe em duas
formas: a radiação eletromagnética e a radiação corpuscular. Alguns átomos pesados, como o
urânio, apresentam instabilidade nuclear, isto é, seu núcleo não consegue manter-se coeso e, por
isso, tende a decair em núcleos menores e mais estáveis.
Durante o decaimento, algumas partículas bastante energéticas, como prótons, nêutrons, núcleos
de hélio, elétrons e também ondas eletromagnéticas, todas de alta energia, são emitidas para
todas as direções do espaço. A capacidade de ionização dessas formas de radiação faz com que
elas sejam potencialmente letais.
A zona de exclusão de Chernobyl tem mais de 2600 km² e será inabitável por pelo menos 3000
anos.
Além da exposição direta, que ocorreu nas proximidades do reator 4, uma grande nuvem
carregada de partículas e gases radioativos escapou do complexo de Chernobyl por causa do
incêndio provocado pela fusão do reator. Elementos gasosos, como o xenônio-133, foram
imediatamente liberados para a atmosfera, entretanto, sua meia-vida curta, de aproximadamente
cinco dias, diminuiu os impactos desses gases à saúde dos funcionários e moradores da região.
Outros elementos radioativos, como o iodo-131 ou o telúrio-132, de meia-vida curta (8 dias e 78
horas) também foram suspensos no ar, mas logo perderam seus efeitos.
O maior problema foi o césio-137, cuja meia-vida leva mais de 30 anos. A precipitação do pó de
césio-137 na atmosfera tornou a região de Chernobyl inabitável por um tempo que varia entre
3.000 e 20.000 anos."
O dia 26 de abril de 1986 foi marcado pela explosão do reator número 4 na Usina Nuclear de
Chernobyl. Na época, o local era administrado pela URSS. A explosão na estação nuclear
enviou uma nuvem de lixo radioativo sobre grande parte da Ucrânia, Bielorússia e Rússia.
Isso fez com que milhares de bombeiros, engenheiros e médicos fossem mandados ao local
para combater o incêndio e evitar que outros reatores explodissem. Sem sucesso, helicópteros
despejaram areia e outros materiais para abafar o fogo e tentar parar o desastre.
De início, com receio da repercussão política do caso, a União Soviética negou ter havido
qualquer acidente. Mas as partículas radioativas haviam chegado até a Suíça e, dois dias depois,
os soviéticos anunciaram que houve um desastre nuclear na região. Foi então que o mundo se
deu conta de que estava diante de um evento histórico.
Os números reais do nível de radiação na Usina Nuclear de Chernobyl foram escondidos pela
URSS. Porém, é possível fazer uma estimativa levando em conta a fábrica de processamento de
lã de ovelhas em Chernihiv, no norte da Ucrânia, a 80 km do local do desastre.
Isso porque, quando as trabalhadoras da fábrica começaram a adoecer graças à radiação,
autoridades foram chamadas para investigar. Foi descoberto que os níveis de radiação na
fábrica de até 180 mSv/hr.
Esse número é preocupante. Hoje, em menos de um minuto, qualquer pessoa exposta a esses
níveis excederia a dose anual considerada segura em muitas partes do mundo.
3- Acidente de Chernobyl
A explosão do reator nuclear causou uma enorme liberação de resíduos tóxicos em grandes
áreas da Bielorrússia, da Ucrânia e da Rússia.
Desastre de Chernobyl
Dois trabalhadores morreram neste instante e outros 28 faleceriam nas semanas subsequentes
por envenenamento. Logo após a explosão, 237 pessoas foram diagnosticadas por contaminação
por Iodo radioativo, sendo confirmados 134 casos.
Para evitar novos casos, o governo soviético transferiu 120 mil pessoas nas primeiras horas após
o desastre e mais 240 mil nos anos seguintes.
A Calamidade de Chernobyl
O Complexo Energético de Chernobyl está localizado a 130 quilômetros ao norte de Kiev, na
Ucrânia, e cerca de 20 quilômetros ao sul da fronteira com a Bielorrússia. Fazem parte do
complexo quatro reatores nucleares.
Dois deles foram construídos entre 1970 e 1977 e as demais unidades em 1983. Na ocasião do
desastre, outros dois reatores estavam em construção. A população circunvizinha à usina
chegava a 135 mil pessoas.
No dia 25 de abril de 1986, um dia antes do desastre, os engenheiros responsáveis pelo reator 4
de Chernobyl iniciaram um teste de rotina.
Este consistia em determinar quanto tempo as turbinas demorariam a girar e fornecer energia às
principais bombas de circulação após a sequência de perda de energia elétrica. O teste fora
realizado um ano antes, mas a equipe não conseguira medir a tensão da turbina.
Assim, no dia seguinte, havia uma série de ações programadas, incluindo a desativação dos
mecanismos de desligamento automático.
O reator, porém, ficou instável e houve a liberação de uma onda de energia. Esta interagiu com
o combustível quente e a água que seria usada para arrefecer a turbina provocou a produção
instantânea de vapor, aumentando a pressão.
Com a geração de vapor intenso, o núcleo foi inundado pela água usada no resfriamento de
emergência e ocorreu a primeira explosão, seguida de um novo evento segundos depois. Dois
trabalhadores morreram neste momento.
Uma série de incêndios foi registrada após as explosões e foi liberado combustível e material
radioativo na atmosfera.
Os técnicos utilizaram 300 toneladas de água na metade intacta do reator, mas o fogo, que
começou durante a noite, só foi controlado após o meio-dia.
Ao menos cinco mil toneladas de boro, areia, argila e chumbo foram lançados no núcleo do
reator. O objetivo era tentar evitar o incêndio e a liberação de mais material radioativo.
Consequências do Acidente
A liberação de material radioativo da usina ocorreu por, pelo menos, dez dias.
Os materiais de maior e mais perigosa exposição foram o Iodo-131, o gás xénon e o Césio-137
em um montante de 5% de todo o material radioativo de Chernobyl, estimado em 192 toneladas.
Houve intensa exposição ao material radioativo por parte das equipes de controle do acidente e
bombeiros, os primeiros a chegarem ao local.
Entre os 28 mortos nos primeiros dias, seis eram bombeiros. Os trabalhos de controle ocorreram
entre 1986 e 1987 e envolveram 20 mil pessoas, que receberam diferentes doses de exposição à
radiação. O governo soviético reassentou 220 mil pessoas moradoras das áreas próximas ao
desastre.
Impacto na Saúde
Entre 1990 e 1991, a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) enviou 50 missões com
representantes de 25 países. Na ocasião foram avaliadas as áreas contaminadas na Bielorrússia,
Rússia e Ucrânia.
O trabalho de controle identificou ao menos quatro mil casos de câncer de tireoide. Além disso,
foram registrados casos de leucemia e outras formas de câncer agressivas em longo prazo,
problemas de circulação e catarata.
Na ocasião da explosão, as gestantes foram aconselhadas a abortar para evitar possíveis efeitos
teratogênicos nos fetos.
Ficou comprovado mais tarde que os níveis de radiação liberados não eram suficientes para
causar danos aos bebês em fase gestacional.
Atualmente, as pessoas que eram crianças e adolescentes na época fazem parte do grupo de
risco que podem desenvolver câncer.
Impactos Ambientais
Os impactos ambientais na região foram muitos. Imediatamente após o acidente, vários países
suspenderam a importação de produtos agrícolas como a batata e o leite.
Até hoje, não é recomendável consumir qualquer alimento que tenha origem naquele território.
Com isso, milhares de pequenos agricultores perderam sua fonte de renda e tiveram que
abandonar suas fazendas.
A natureza selvagem também sofreu com radiação. Há vários animais que apresentam mutações
genéticas, como os lobos e roedores de pequeno porte e até mesmo animais domesticados como
gatos e bovinos.
Igualmente, as plantas trazem o veneno desde a semente e sua aparência também se viu alterada.