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Centro Educacional 416 Santa Maria

Alunos: Alyce Schmitz, Charles Eduardo, Maryana Lopes, William Bonner

Chernobyl
Acontecimento histórico

Serie e Turma: 1° A
Introdução
O acidente de Chernobyl foi um uma ocorrência nuclear ocorrida entre 25 e 26
de abril de 1986 no reator nuclear número 4 da Usina Nuclear de Chernobyl, perto da
cidade de Pripyat, no Norte da Ucrânia Soviética, no continente europeu.

A fatalidade ocorreu na madrugada, durante testes de segurança, onde o reator


superaqueceu junto com a falta de energia e inadimplência dos operários, ocasionou
a explosão, rebentamento foi gigantesco, tanto que cidades próximas ficaram
inabitadas e pessoas instantaneamente morreram e os níveis de radiação em
Chernobyl são de 10.000 roentgen (medida de radiação ionizante) por hora.
Desenvolvimento
O que são usinas nucleares
Usinas nucleares são uma unidade industrial construída para produzir energia
elétrica a partir de materiais radioativos, também demonstra mais eficiência na
comparação com outras fontes de energia e tem o custo menor que a maioria das
tecnologias empregadas atualmente. Por isso usinas nucleares são cada vez mais
requisitadas entre países, ao todo são exatamente 31 países que fazem atividade
desse tipo de energia.

Usinas Nucleares, Estados Unidos 2016

O princípio básico de funcionamento da usina de Chernobyl era similar ao das


demais usinas nucleares: o reator, local onde são armazenados os combustíveis
fósseis, faz com que a energia emitida pela fissão de elementos instáveis, como
urânio ou plutônio, aqueça e evapore água pura a cerca de 270 ºC. Essa água é
mantida sob altas pressões e, por isso, quando liberada, tem força suficiente para
movimentar um conjunto de turbinas conectadas a um gerador. Os geradores, por
sua vez, são como grandes ímãs e ficam envolvidos em uma enorme quantidade de
bobinas condutoras. A produção de energia elétrica acontece de acordo com o
fenômeno chamado de indução eletromagnética: enquanto o gerador estiver em
rotação, haverá geração de corrente elétrica.

Usina nuclear de Chernobyl após a explosão que destruiu o reator, 1986

O acidente em Chernobyl
Houve uma onda repentina e inesperada de energia, quando os
operadores que trabalhavam naquela madrugada do dia 25 para 26 tentaram um
desligamento quando ocorreu um aumento muito maior na produção do ato, este
segundo pico levou a quebra do vaso do reator e a uma série de explosões
começaram a acontecer isto fez os moderador de grafite do reator se explanar ao
ar, fazendo com que ele se inflamasse. Na semana seguinte, o incêndio resultante
enviou longas fumaças altamente radioativo para a atmosfera, causando a
precipitação radioativo em uma extensa área geográfica, incluindo o Pripyat, cidade
onde os trabalhadores da usina moravam. As plumas percorriam grandes partes da
União Soviética e da Europa.

A destruição no reator 4 da Usina de Chernobyl após o fim do incêndio 1986

Horas após o acidente, as autoridades soviéticas estabeleceram uma


zona de desabono do local de 10 quilômetros, que resultou na rápida evacuação de
49 mil pessoas, principalmente de Pripyat. A fumaça e a precipitação subsequente
continuaram a ser geradas, a zona de evacuação foi aumentada de 10 km para 30
km cerca de uma semana após o acidente. Outras 68 mil pessoas foram evacuadas,
inclusive da própria cidade de Chernobyl. Os anos entre 1986 e 2000 viram a quase
triplicação no número total de pessoas permanentemente reassentadas das áreas
mais severamente contaminadas para aproximadamente 350 mil indivíduos.

O acidente levantou as já crescentes preocupações sobre os reatores de


fissão (com a quantidade de Urânio-235 podemos produzir dentro dos reatores
nucleares uma fissão nuclear capaz de produzir uma grande quantidade de energia
radioativa) em todo o mundo e, embora a maior preocupação fosse a dos mesmos
projetos, centenas de propostas diferentes de reatores nucleares, incluindo aquelas
em construção em Chernobyl, os reatores 5 e 6, foram canceladas.

O acidente também levantou preocupações sobre a cultura de segurança na


energia nuclear soviética, desacelerando o crescimento da indústria e forçando o
governo soviético a se tornar menos sigiloso sobre seus procedimentos.

Alces foram localizados na zona de exclusão de Chernobyl, 2016

Causas do acontecimento
O desastre de Chernobyl foi ocasionado por uma sucessão de erros
humanos e violações de procedimentos de segurança. No dia 25 de abril de
1986, durante um desligamento de rotina, os técnicos da usina realizaram um teste
no reato 4. O teste consistia em determinar quanto tempo as turbinas eram capazes
de girar após uma queda abrupta de energia, procedimento em questão já havia
sido executado no ano anterior, quando se percebeu que as turbinas haviam parado
muito rapidamente, para resolver isso, novos dispositivos foram instalados ao longo
do ano e precisavam de testes.

O operador da usina cometeu alguns erros cruciais durante o experimento,


como a desativação do desligamento automático do reator e o desligamento de
quatro das oito bombas de água que o refrigeravam. Quando o operador percebeu o
estado em que o reator se encontrava, já era muito tarde, o gerador já estava
extremamente instável, e a quantidade de energia que ele produzia já ultrapassava
100 vezes a sua potência usual.

Os técnicos da usina decidiram que era necessário bombear gás xenônio


(gás que emite uma luz, é encontrado na atmosfera) para o interior que continham
as pastilhas com cerca de 210 toneladas de urânio-235 (responsável pela fissão
nuclear, ele corresponde a 0,72% do uranio natural), já que esse gás tem a
capacidade de absorver os nêutrons emitidos pela fissão nuclear, a instabilidade do
reator tornou impossível o controle da fissão. Dessa forma, hastes contendo o
elemento boro (elemento químico, geralmente usado para dar cor verde a fogos de
artifício) foram inseridas manualmente, para frear a emissão de nêutrons, porém,
quando inseridas, as hastes soltaram certo volume de água do reator,
consequentemente, a água restante sobreaqueceu e evaporou, expandindo-se
violentamente.

A pressão produzida pela água foi suficientemente para soltar a placa de


cobertura do reator, que pesava nada menos que 1000 toneladas, nesse momento,
uma grande quantidade de vapor foi responsável por liberar os produtos da fissão
nuclear, como iodo-131 (O iodo radioativo, utilizado em medicina nuclear como
terapia de hipertireoidismo), césio-137 (é um fragmento do césio usado em fissões
nucleares) e estrôncio-90 (fragmentos radioativos do estrôncio) para a atmosfera.

Dois ou três segundos após a primeira explosão, uma segunda explosão


ejetou fragmentos das pastilhas de combustível, bem como grafite aquecido (cerca
de 300 kg de fragmentos de carbono). O núcleo do reator fundiu-se graças às
altíssimas temperaturas e tornou-se incandescente, dando início a um grande
incêndio. Com isso, uma enorme nuvem de gases altamente contaminados com
diversos tipos de radioisótopos escapou para a atmosfera.

Consequências do acontecimento
As consequências do acidente de Chernobyl foram profundas, principalmente
para os países: Ucrânia, Bielorrússia e Rússia, todas as três antigas repúblicas da
União Soviética. Nas questões políticas, o acidente de Chernobyl reforçou as medidas
do governo de Mikhail Gorbachev (então presidente da URSS) de realizar o
desarmamento nuclear da União Soviética. Além disso, o acidente também contribuiu
para o fim da União Soviética. Isso ocorreu porque houve impactos econômicos
pesadíssimos para ela, uma nação que se arrastava em uma crise econômica desde
a década de 1970 e que viu sua situação agravar-se na década de 1980 o acidente
nuclear.
Em questões ambientais, o acidente de Chernobyl foi algo sem precedentes
desde que o homem começou a manipular materiais radioativos. Acredita-se que de
13% a 30% do material radioativo do reator 4 tenha sido lançado na atmosfera e,
desse material, cerca de 60% dele concentrou-se no território da Bielorrússia.
A Bielorrússia, por sinal, foi o país mais afetado pelo acidente de Chernobyl.
Cerca de 23% do território bielorrusso foi contaminado e, com isso, o país perdeu
cerca de 264 mil hectares de terras cultiváveis por conta da radiação. Além disso, ¼
das florestas bielorrussas foram contaminadas e, atualmente, entre um e dois milhões
de pessoas vivem em território contaminado.

Floresta vermelha de Chernobyl, foto tirada 2015

O governo bielorrusso, inclusive, estimou que, entre 1986 e 2016, o prejuízo


econômico causado pelo acidente de Chernobyl foi de, aproximadamente, 235 bilhões
de dólares. Somente o governo gastou 18 bilhões em medidas emergenciais
causadas pela disseminação da radioatividade.
As estimativas feitas por cientistas apontam que a região de Chernobyl deverá
permanecer inabitada por até 20 mil anos até que se torne segura para a habitação
humana. Apesar disso, existem evidências que apontam que algumas pessoas
voltaram a morar na chamada “zona de exclusão”.
A cidade de Pripyat, local no qual estava a instalação, foi abandonada e hoje
é uma cidade-fantasma. Passados mais de trinta anos do acidente, as imagens
mostram que a natureza retomou seu espaço na cidade abandonada. Existem
evidências que apontam que a quantidade de animais presentes na zona de exclusão
aumentou consideravelmente por causa da pequena presença humana

A cidade de Pripyat está parada no tempo e ainda é até aos dias de hoje um retrato das cidades
soviéticas dos anos 80, foto tirada em 2015

Outra importante consequência do acidente de Chernobyl foi o aumento da


quantidade de câncer na população ucraniana e bielorrussa. Existem estudos que
apontam que, até 2005, cerca de 6 mil crianças desenvolveram câncer de tireoide em
consequência da exposição à radiação.
Novos estudos nesse sentido ainda apontaram que a incidência de câncer de
tireoide em crianças aumentou 40 vezes desde a explosão; em adultos, a taxa
aumentou em até 7 vezes. Além das doenças, o impacto psicológico do acidente foi
gigantesco sobre milhares de pessoas que perderam tudo repentinamente e foram
obrigadas a abandonar suas vidas.

Entre aqueles que passaram por eventos traumáticos (como o acidente de


Chernobyl), o índice de ansiedade é maior. As consequências psicológicas causadas
pela catástrofe foram identificadas como parecidas com as daqueles que passaram
por acontecimentos extremamente traumáticos, como o bombardeio atômico sobre
Hiroshima e Nagasaki.
Milhares de pessoas que estiveram em contato com a radiação foram
beneficiadas com compensações disponibilizadas pelos governos dos países
afetados e hoje recebem pensão especial, ou foram aposentadas por invalidez, ou
recebem tratamento médico especial. Os beneficiados foram:

• Pessoas infectadas que adoeceram pela radiação

Crianças infectadas pela radiação, abril de 1986

• Liquidadores (‘’os heróis que serviram de escudo humano em


Chernobyl há 25 anos ao apagarem com camisas de manga curta o incêndio
e taparem as brechas que lançavam radioatividade ao ar do quarto reator da
usina nuclear, os liquidadores são heróis, assim como os veteranos de
guerra. Muitos deles foram submetidos durante dias a altas doses de
radiação, o que causou invalidez e, mais tarde suas mortes, os que
sobreviveram, receberam uma medalha de honra ao mérito, sendo
considerados heróis’’)

Liquidadores, voluntários que se alistaram para apagar o incêndio de Chernobyl e limpar

medalha de honra a todos que se sacrificaram para a limpeza de


Chernobyl

• Pessoas que trabalharam na região de Chernobyl em anos


seguintes
• Pessoas que permaneceram em áreas contaminadas (por volta
de 5 mil pessoas ainda moram no local pois, elas podem receber ajuda do
governo e serem consideradas inválidas, o número só cresce nos anos
seguintes da catástrofe)
• Pessoas que foram evacuadas das áreas contaminadas.
Até hoje não se sabe a quantidade de pessoas que morreram por conta do
acidente de Chernobyl. Entre as estatísticas levantadas, aponta-se que dois
trabalhadores morreram durante a explosão, 29 morreram dias depois do acidente
pela exposição à radiação e outros 18 morreram por doenças causadas pelo contato
com a radiação.

De toda forma, existem estudos que sugerem que, até 2006, cerca de 4 mil
pessoas tenham morrido em consequência do acidente, mas existem estudos que
sugerem números de mortes mais elevados. Alguns estudos sugerem 9 mil, 16 mil,
60 mil, e existem estudos que apontam que até 90 mil pessoas possam ter morrido
por causa do acidente. A verdade é que nunca se saberá ao certo quantas pessoas
morreram.

Local antes e depois da explosão


Até hoje, ninguém sabe ao certo quantas pessoas foram (e ainda serão) afetadas
pelo desastre. De que forma é que a fauna e flora poderá nunca mais ser a mesma,
ou quando é que a zona de exclusão da central, neste momento nos 30 quilómetros,
poderá terminar. Tudo o que as imagens atuais nos mostram é uma região
abandonada, cujo silêncio é ocasionalmente interrompido pelas excursões turísticas
que invadem o local.

A cidade foi construída para uma população


estimada de 75m mil pessoas. De acordo com o último censo antes da tragédia em Chernobyl,
realizado em 1985, Pripyat tinha cerca de 48 mil habitantes, foto tirada em 1895

Porém, antes do acidente que obrigou à evacuação de 48 mil pessoas


(47.500 de acordo com o último censo antes do desastre, para sermos mais
precisos), Pripyat era uma cidade cheia de vida. Uma vez que foi fundada para
receber os trabalhadores da central nuclear de Chernobyl, localizada a apenas dois
quilómetros da cidade, a população era muito jovem, a média era de apenas 26
anos. Sua floresta que antes era cheia de vida e animais hoje só abriga uma
coloração fora do normal e uma radiação muito elevada.

Chernobyl depois do acidente nuclear que matou


milhares de civis e trabalhadores, foto tirada em 2015

Sarcófago em Chernobyl
O sarcófago da usina nuclear de Chernobyl é uma enorme cobertura de ferro
e concreto em torno da unidade do reator nuclear 4 da Usina Nuclear de Chernobil.
Ele é projetado para deter a liberação de radiação para a atmosfera após o acidente.
Ele está situado dentro de uma grande área restrita, conhecida como a zona de
exclusão de Chernobyl, o que significa alojamento ou cobertura, ao contrário de
sarcófago. O sarcófago fechado tem 200 toneladas de cúrio radioativo, 30 toneladas
de pó altamente contaminadas e 16 toneladas de urânio e plutônio. Em 1996, foi
considerado impossível reparar o interior do sarcófago.

Em novembro de 2016, foi completada uma nova cobertura, chamada de “arca


de confinamento”, que foi instalada por cima do sarcófago antigo. A nova estrutura,
que demorou anos para ser construída, mede 162 metros e tem uma altura de 108
metros, mais alta do que a Estátua da Liberdade. Ela foi construída para durar pelo
menos 100 anos.

O novo confinamento de Chernobyl,


quando ainda estava em construção, em 2016

Porém, o antigo sarcófago não foi desmontado até o momento, as inspeções


apontam que a probabilidade de a estrutura antiga entrar em colapso é alta, e que ela
deve ser desmantelada de forma segura antes que isso aconteça.

As estruturas da proteção construída há mais de 30 anos estão suportadas de


forma simples e estão mantidas apenas pela força da gravidade. Estas condições,
somadas ao processo de corrosão, tornam o trabalho muito complicado.
Para completar a desconstrução é preciso desmontar a estrutura e,
simultaneamente, reforçá-la, já que a remoção de cada elemento aumentará o risco
de colapso, o que, por sua vez, pode causar a liberação de grandes quantidades de
materiais radioativos dentro do espaço na nova arca de confinamento.
O processo de desmanche do antigo sarcófago deve ser concluído até 2023.

Cuidados com a energia nuclear


Sobre os cuidados com esse tipo de energia é das sobras da fissão de urânio,
que gera o calor para produzir o vapor de água, gerando a energia, são altamente
radioativas e têm que ser armazenadas, já que ainda não há maneira de devolvê-las
à natureza sem causar danos ao ambiente e aos seres vivos ou ao menos descartá-
las. “Esses rejeitos são o que eu chamo de ‘calcanhar de Aquiles’ da energia nuclear,
da aplicação para geração, eles são ponto fraco”.

Segundo o professor Alvim, existem duas linhas principais de pesquisa para


resolver o problema, a principal é a que visa à transmutação, que consiste em
transformar os rejeitos da fissão do urânio em elementos de meia vida menor, ou seja,
fazer com que ele demore menos tempo para perder naturalmente sua radioatividade.
Essa promissora pesquisa já conseguiu grandes avanços, já que nos testes foi
transmutar o urânio, cuja meia vida é bilhões de anos, para elementos com 300 anos
de meia vida, uma diminuição aguda. “Existe um conceito quando se fala em rejeitos,
que você não deve deixar uma carga para as gerações futuras, você não pode
consumir a energia hoje e deixar um pesadelo de gerenciamento do rejeito que você
gerou”, ele explica.

Outros acidentes nucleares


EUA, 28 de março de 1979
Em Three Mile Island (Pensilvânia), uma falha humana impediu o
resfriamento normal de um reator, cujo centro começou a derreter. Os dejetos
radioativos provocaram uma enorme contaminação no interior do recinto de
confinamento, destruindo 70% do núcleo do reator. Um dia depois do acidente, um
grupo de ecologistas mediu a radioatividade em volta da usina. Sua intensidade era
oito vezes maior que a letal. Cerca de 140 mil pessoas foram evacuadas das
proximidades do local. O acidente foi classificado no nível 5 da escala internacional
de eventos nucleares, que vai de 0 a 7.


Japão, 12 de março de 2011
O terremoto de 9 pontos da Escala Richter que atingiu o Japão em 11 de
março, causou estragos na usina nuclear Daiichi, em Fukushima, cerca de 250
quilômetros ao norte de Tóquio. Explosões em três dos seis reatores da usina
deixaram escapar radiação em níveis que se aproximam do preocupante, segundo
as autoridades japonesas.O acidente foi classificado no nível 5 da escala
internacional de eventos nucleares pelas autoridades japonesas.

EUA, agosto de 1979
Um vazamento de urânio em uma instalação nuclear secreta perto de Erwin
(Tennessee) contaminou cerca de mil pessoas.


Japão, janeiro-março de 1981
Quatro vazamentos radioativos na usina nuclear de Tsuruga, uma cidade na
província de Fukui, a 300 quilômetros de Tóquio, deixou 278 pessoas contaminadas
por radiação.


Rússia, abril de 1993
Uma explosão na usina de reprocessamento de combustível irradiado em
Tomsk-7, cidade secreta da Sibéria Ocidental, provocou a formação de uma nuvem
e a projeção de matérias radioativas. O número de vítimas é desconhecido. A
cidade, hoje chamada de Seversk, é fechada e só pode ser visitada a convite.
Possui diversos reatores nucleares e indústrias químicas para separação,
enriquecimento e reprocessamento de urânio e plutônio.


Japão, março de 1997
A usina experimental de reprocessamento de Tokai (nordeste de Tóquio) foi
parcialmente paralisada depois de um incêndio e de uma explosão que contaminou
37 pessoas, em um acidente ocorrido no dia 11 de março de 1997.

Japão, setembro de 1999
A mesma usina voltou a ser palco de um novo acidente nuclear em 30 de
setembro de 1999, devido a erro humano, provocando a morte de dois técnicos.
Mais de 600 pessoas, funcionários e habitantes dos arredores, foram expostos à
radiação e cerca de 320 mil pessoas foram evacuadas. Os dois técnicos haviam
provocado uma reação nuclear descontrolada, ao utilizar uma quantidade de urânio
muito superior à prevista durante o processo de fabricação.


Japão, 9 de agosto de 2004
Na usina nuclear de Mihama, a 320 quilômetros a oeste de Tóquio, um vapor
não radioativo vazou por um encanamento que se rompeu em seguida, ao que
parece, por uma grande corrosão, provocando a morte de cinco funcionários por
queimaduras.


França, 23 de julho de 2008
Durante uma operação de manutenção realizada em um dos reatores da
usina nuclear de Tricastin, no sul da França, substâncias radioativas vazaram,
contaminando muito levemente uma centena de empregados. Segundo autoridades
francesas, as substâncias chegaram a atingir dois rios próximos ao local.
Autoridades chegaram a proibir o consumo de água e a prática de pesca e esportes
nos rios.

Importância de Chernobyl em cuidado de usinas nucleares


Depois dos acontecimentos em Chernobyl e outras usinas nucleares, a
fiscalização delas se tornou mais rigorosa e seus trabalhadores agora seguem
estritamente cuidados ditos pelo governo de seus países, pois o risco continua
grande.

Conclusão
Em referência aos fatos citados é correto afirmar que, os acontecimentos em
Chernobyl são memoráveis, de forma negativa, não apenas para as pessoas que
viveram o trágico e terrível desastre mas também para todo o mundo. Logo após a
explosão ocorrida na cidade, todo o trabalho nos reatores inacabados 5 e 6 foram
interrompidos.
Hoje em dia, e necessário manter distância da cidade pois ela ainda
contém forte índice de radiação em seus arredores. Para evitar que outra explosão
nuclear possa acontecer, concluímos nosso trabalho com a mensagem que
devemos agora pesquisar não fórmulas nucleares mas formas de manter a paz em
nosso mundo.

Linguagem artística: Visuais


Faremos um mural de fotos de Chernobyl, com imagens da verdadeira e com
a nossa visão sobre o acontecimento, faremos um antes e depois com as fotos e
iremos imprimir elas e colaremos em um cartaz, onde iremos comparar a nossa
ideia de Chernobyl com a verdadeira.

Bibliografia

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Acidente_nuclear_de_Chernobil

https://brasilescola.uol.com.br/historia/chernobyl-acidente-nuclear.htm

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/08/10/os-tragicos-numeros-de-chernobyl-acobertados-
pelos-sovieticos-que-agora-vem-a-tona.ghtml

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sarc%C3%B3fago_da_Usina_Nuclear_de_Chernobil
https://www.revistaplaneta.com.br/antigo-sarcofago-de-chernobyl-esta-a-beira-de-
um-colapso
https://noticias.uol.com.br/internacional/listas/top-10-os-maiores-acidentes-
nucleares.jhtm
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Liquidador

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