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Universidade Paulista (UNIP)

Atividades Práticas Supervisionadas


Manaus, 15 de Junho de 2012

Acrecentar rosineide
Universidade Paulista (UNIP)
Turma: EB3A34
Akim Dias da Costa RA: A513CJ-0
Atividades Práticas Supervisionadas
Fissão Nuclear
Manaus, 15 de Junho de 2012
parte

Parte moods 2
Introdução Entre os físicos do século XX é difícil encontrar algum que
seja igualmente destacado nos campos teórico e experimental. O caso de
Enrico Fermi é urna exceção; dotado de qualidades extraordinárias em
ambos os campos,foi um dos físicos mais notáveis desta época. Não podemos
sequer iniciar o estudo da fissão nuclear sem que apareça seu nome. Como
menciona Lise Meitner (descobridora da fissão, juntamente com Hahn,
Strassmann e Frisch), o pioneiro no estudo da fissão foi Fermi. Com
efeito, depois da descoberta do nêutron e da radioatividade artificial,
Fermi iniciou uma série de experiências ”bombardeando, com nêutrons,
quantos elementos podem, obtendo, assim, uma série de radioisótopos, a
qual incluía elementos pesados”. Bombardeando urânio com nêutrons, Fermi
chegou a um resultado que pensou tratar-se de elementos de números
atômicos maiores do que o número atômico do urânio (elementos
transurânicos), até então, o de mais alto valor conhecido. Segundo
expressa Lise Meitner, “ela achou estas experiências tão interessantes
que persuadiu a Otto Hahn e depois a Strassmann, a continuarem
colaborando juntos, visando a resolver estes problemas”. A partir de
1934, estabeleceu-se uma estreita colaboração entre estes pesquisadores.
Ao examinar o comportamento do urânio bombardeado com 'nêutrons lentos’
eles demonstraram, quimicamente, a formação de um emissor b, o urânio-
239. Evidentemente, a emissão de partículas beta praticamente comprovava
a presença de um elemento transurânicos. Mais tarde, este elemento foi
denominado netúnio (número atômico 93). Posteriormente, Irene Curie e
Savitch informaram, ainda que com duvida, a descoberta de um elemento
transurânicos de 3 horas e meia de meia-vida, que tinha um comportamento
parecido ao lantânio, um dos chamados ”terras raras” na tabela periódica
dos elementos. Hoje se sabe que este “elemento” de 3 horas e meia de
meia-vida não era senão uma mistura de bário e lantânio. A experiência
foi repetida por Hahn e Strassmann que concluíram que não se tratava de
um elemento novo e sim de uma mistura de isótopos do radio, emissores
beta. não obstante, ao tratar de separar estes isótopos do radio,
observaram, com
surpresa extraordinária, que se tratava de isótopos do bário, cujo número
de massa era muito menor do que o do rádio ou do urânio. Otto Hahn
escreveu a Lise Meitner explicando o surpreendente resultado obtido
(Natal, 1938); esta e Frish ofereceram uma explicação ao fenômeno. Sem
duvida alguma, estavam frente a um processo completamente diferente dos
já conhecidos. Utilizando “o modelo da gota liquida” para o núcleo de
urânio, estes pesquisadores concluíram, em sua famosa comunicação: “Um
novo tipo de reação nuclear", que, devido ao elevado número de prótons no
núcleo de urânio, a tensão superficial do mesmo diminuía, devido à
repulsão dos prótons. Ao se bombardear urânio com nêutrons, estes eram
capturados pelos núcleos daquele (ver fig. 6.5), convertendose o urânio
em um núcleo tal que, o movimento de prótons e nêutrons no mesmo, se
tornava violentíssimo (provocando oscilações extraordinárias),
produzindo-se finalmente, a fissão ou bipartição do mesmo e liberando-se
uma tremenda quantidade de energia. A fissão nuclear era uma realidade. A
partir deste momento (1939), o estudo da fissão nuclear converteu-se em
tema de estudo no mundo inteiro, culminando com a aparição do primeiro
reator nuclear (1942) e a explosão da bomba atômica (1945). Hoje em dia é
comum ouvir noticias sobre as fontes de energia do país ou como essas
energias são produzidas. O fato é que muito se tem feito pelo
desenvolvimento da produção de energia elétrica no mundo inteiro e este
impacto reflete também aqui no Brasil. Uma das fontes de energia
oferecida pelo Brasil é a gerada através de Usinas Nucleares, da qual por
ora, o nome nos vem à mente como algo que já ouvimos falar antes. De
fato, tem se discutido muito sobre a utilização da Energia Nuclear no
país devido impactos futuros ou imediatos, que este tipo de geração de
energia elétrica pode produzir. De um lado temos os ambientalistas que
acreditam que o lixo radioativo e a radiação emitidas por essas usinas,
provocam estragos avassaladores no meio ambiente, além de ser prejudicial
a saúde humana, porém, a realidade da qual vivemos hoje não nos permite
deixar de utilizar a energia nuclear, pois esta já ocupa um porção
significativa no fornecimento de energia de muitos lugares.
Revisão bibliográfica È uma forma especial de reação atômica em que os
núcleos dos elementos pesados, o urânio ou o plutônio, por exemplo, ao
absorverem o nêutron passam a um estado de forte excitação. Passado um
curto período dividem- se a meio da tabela periódica de mendeleieff,
lançando neste caso uma serie de partículas em leque: elétrons, fótons
raios gama e dois outros nêutrons rápidos. Fissão nuclear e bomba atômica
Bombardeando urânio com nêutrons, os cientistas tentavam obter elementos
transurânicos. Foi desta forma que, em 1938, Hahn e Strassmann, na
Alemanha, acabaram por fissionar (quebrar) urânio (235U). Frisck e Lise
Meitner interpretaram as experiências de Hahn afirmando que, se um núcleo
pesado sofre fissão, obtêm-se átomos de massa mediana e enorme quantidade
de energia. A física Lise Meitner saiu da Alemanha por causa do nazismo.
Ela foi para a Dinamarca levando consigo algumas informações sobre a
cisão nuclear. Essas informações foram posteriormente divulgadas em
Washington durante uma reunião de físicos. Com isto, outros cientistas
executaram experimentos e constataram a "quebra" do núcleo do urânio
através de nêutrons. Nessa quebra, vários produtos de fissão são
possíveis, ou seja, temos diversas reações nucleares ocorrendo
simultaneamente. Em qualquer quebra são liberados nêutrons (2 ou 3), que
como desencadeantes da fissão provocam novas cisões nucleares (reação em
cadeia). Essas reações podem ser usadas na bomba atômica. A primeira
bomba atômica foi detonada em uma região desértica do Novo México (julho
de 1945), comprovando-se sua incrível potência. Porém, suas conseqüências
desastrosas se fizeram sentir em 6 de agosto de 1945. Nessa ocasião,
contrariando a posição de um conjunto de cientistas, os Estados Unidos
detonaram a bomba em Hiroshima e logo depois em Nagasaki (Japão). A bomba
de Hiroshima ocasionou a morte de aproximadamente 70 000 pessoas e
devastou completamente 9 quilômetros quadrados.
Na bomba de Hiroshima foi usado o 235U e na de Nagasaki o 239Pu. Porém,
em qualquer dos casos há formação de novos elementos, os quais também
podem ser radioativos. Devido aos efeitos nocivos das radiações, os
habitantes de Hiroshima e Nagasaki foram vitimas de vários problemas de
saúde. Houve inúmeros casos de crianças que nasceram defeituosas em
conseqüência de alterações genéticas e muitos casos de leucemia, só para
citar alguns exemplos. A bomba de Hiroshima tinha potência equivalente a
20 000 toneladas do explosivo químico TNT (trinitrotolueno) - 20
quilotons. A fissão nuclear pode ser controlada e empregada em usinas
nucleares.
Em tempos de escassez de energia, discute-se a questão da utilização da
energia nuclear como uma das candidatas mais fortes a se tornar a
principal fonte de energia no mundo. O motivo desta preferência é a
quantidade de energia que pode ser liberada por massas relativamente
minúsculas quando comparada a outras formas e fontes de energia. Outra
questão bastante discutida é o local onde os resultados deste processo
serão armazenados. A energia nuclear é resultado do processo de Fissão
Nuclear controlada. Para compreender do que se trata este processo, é
necessário que voltemos um pouco na História. O processo de Fissão
Nuclear começa com os trabalhos do físico inglês James Chadwick1 em 1932.
Os trabalhos deste físico culminam com a descoberta do Nêutron. Algumas
semanas após sua descoberta, Enrico Fermi2 e outros Físicos em Roma
descobriram que se outros elementos fossem bombardeados por estas
partículas, seria possível a produção de outros elementos de massa menor.
Segundo Fermi, por apresentar carga nula, o nêutron constitui-se em um
projétil útil, ao contrário do próton ou da partícula – α (núcleo de
Hélio) já que não sofre a ação de força elétrica quando se aproxima de
uma superfície nuclear. Essa eficácia aumentaria significativamente se
este nêutron fosse tratado como um nêutron térmico, isto é, nêutron em
equilíbrio térmico com a matéria. Pode-se mensurar a energia de um
nêutron a partir da Lei de Joule para um gás perfeito que pode ser
representada matematicamente pela expressão:
k é a constante de Boltzman e T é a temperatura ambiente (27° C). Em
1939, os químicos alemães Otto Hahn e Fritz Strassmann fizeram sua
descoberta mais espetacular. Descobriram a fissão do urânio e tório e os
primeiros trabalhos sobre esse tema apareceram em 6 de janeiro e 10 de
fevereiro de 1939, em Naturwissenschaften. No entanto, uma pergunta
persistia: Como poderia um elemento de massa intermediária ser produzido
pelo bombardeio de, por exemplo, Urânio com nêutrons? Após algumas
semanas, Lise Meitner3 e seu sobrinho Otto Frisch resolveram o enigma.
Mostraram que o núcleo de Urânio absorvia o nêutron e poderia se separar
em duas partes aproximadamente iguais.
Reatores de Fissão nuclear
Sabendo então como acontece a produção de energia dentro de um reator
nuclear, nos resta saber como o mesmo funciona e quais são seus aspectos
físicos. O reator nuclear é um compartimento onde ocorrem a reações
nucleares por fissão ou fusão. No caso da reação nuclear pro fissão, o
reator funciona como uma espécie de Central Térmica, pois é aquecido pela
energia liberada pelo Urânio-235 e assim aquece a água no próximo estágio
do Complexo Nuclear.
Tipos de reatores de fissão
WWER-1000 (Water-Water Energetic Reactor, força elétrica de 1000
megawatt) é um reactor russo de energia nuclear do tipo PWR Atualmente
existem vários tipos de reatores nucleares de fissão:
LWR - Light Water Reactors: Utilizam como refrigerante e moderador a água
leve (água comum) e, como combustível, o urânio enriquecido. Os mais
utilizados são os BWR (Boiling Water Reactor ou reator de água em
ebulição ) e os PWR (Pressure Water Reactor ou reatores de água a
pressão), estes últimos considerados atualmente como padrão. Em 2001
existiam 345 em funcionamento.
CANDU - Canada Deuterium Uranium: Utilizam como moderador água pesada
(cuja molécula é composta por dois átomos de deutério e um átomo de
oxigênio) e, como refrigerante, água comum (água leve). Como combustível,
usam urânio comum. Existiam 34 em operação em 2001.
FBR - Fast Breeder Reactors: Utilizam nêutrons rápidos no lugar de
térmicos para o processo da fissão. Como combustível utilizam plutônio e,
como refrigerante, sódio líquido. Este reator não necessita de moderador.
Em 2001 havia apenas quatro deles em operação.
HTGR - High Temperature Gás-cooled Reactor: Usa uma mistura de tório e
urânio como combustível. Como refrigerante, utiliza o hélio e, como
moderador, grafite. Existiam 34 em funcionamento em 2001.
RBMK - Reactor Bolshoy Moshchnosty Kanalny: Sua principal função é a
produção de plutônio, e como subproduto gera eletricidade. Utiliza
grafite como moderador, água como refrigerante e urânio enriquecido como
combustível. Pode recarregar-se durante o funcionamento. Apresenta um
coeficiente de reatividade positivo. Em 2001, existiam 14 desses reatores
em funcionamento.
ADS - Accelerator Driven System: Utiliza uma massa subcrítica de tório. A
fissão é produzida pela introdução de nêutrons no reator de partículas
através de um acelerador de partículas. Ainda se encontra em fase de
experimentação, e uma de suas funções fundamentais será a eliminação de
resíduos nucleares produzidos em outros reatores de fissão.
Aplicação na ciência e na tecnologia Reação nuclear na qual o núcleo de
um átomo pesado como urânio ou plutônio é dividido em duas partes quase
iguais por um nêutron, partícula carregada ou próton. Desintegração de um
núcleo atômico em dois núcleos menores. Normalmente é precedida pela
captura de um nêutron (partícula atômica com peso, mas sem carga
elétrica). Na fissão nuclear, a energia é liberada pela divisão do núcleo
normalmente em dois pedaços menores e de massas comparáveis – para
núcleos pesados, existe a fissão em mais de dois pedaços, mas é muito
rara, uma em 1 milhão para urânio. Pela lei de conservação de energia, a
soma das energias dos novos núcleos mais a energia liberada para o
ambiente em forma de energia cinética dos produtos de fissão e dos
nêutrons liberados deve ser igual à energia total do núcleo original. A
fissão do núcleo raramente ocorre de forma espontânea na natureza, mas
pode ser induzida se bombardearmos núcleos pesados com um nêutron, que,
ao ser absorvido, torna o núcleo instável. O 235U, por exemplo, ao ser
bombardeado com um nêutron, fissiona em dois pedaços menores, emitindo
normalmente dois ou três nêutrons (figura 1). Se houver outros núcleos de
235U próximos, eles têm uma certa chance de ser atingidos pelos nêutrons
produzidos na fissão. Se houver um grande número disponível de núcleos de
urânio-235, a probabilidade de ocorrerem novas fissões será alta, gerando
novos nêutrons, que irão gerar novas fissões.
Esse processo sucessivo é chamado reação em cadeia (figura 2, abaixo).
Controlando-se o número de nêutrons produzidos e a quantidade de 235U,
pode-se controlar a taxa de fissão ao longo do tempo. Essa reação em
cadeia, denominada controlada, é o processo utilizado em um reator
nuclear. Já em uma bomba atômica, as fissões ocorrem todas em um
intervalo de tempo muito curto, gerando uma enorme quantidade de energia
e provocando a explosão.
Taxas de fissão espontânea Taxas de fissão espontânea:
• • • •
U-235: 0,2 - 0,3 fissões/s-kg U-238: 7 fissões/s-kg Pu-239: 10 fissões/s-
kg Pu-240: 415.000 fissões/s-kg (aprox. 1.000.000 neutrões/s-kg)
Na prática, o Pu-239 apresentará, invariavelmente, uma certa quantidade
de Pu-240 devido à tendência do Pu-239 de absorver um neutrão adicional
durante a produção. A alta taxa de eventos de fissão espontânea do Pu-240
tornam-no um contaminante indesejado. O plutónio usado em armas nucleares
deverá conter não mais de 7% de Pu-240. As armas de fissão de tipo
balístico têm um tempo crítico de inserção de aprox. 1 ms, sendo muito
pequena a probabilidade de ocorrer fissão espontânea neste intervalo de
tempo. Assim, apenas o U-235 é adequado.
Impactos produzidos Núcleo atômico Tudo o que existe no mundo observável
é feito de matéria, que por sua vez é composta por partículas chamadas
átomos. Esses átomos têm em seu interior um centro (o núcleo atômico) que
é rodeado por camadas bem definidas de energia onde giram os elétrons
(partículas negativas e¯ ). O centro do átomo costuma ser em média de 10
a 100 mil vezes menor que ele e comporta dentro de si os prótons
(partículas positivas p) e os nêutrons (partículas neutras n). Alguns
átomos possuem núcleos instáveis, ou seja, que estão em constante
processo de desintegração nuclear, o que propicia a liberação das
radiações α, β e γ. Como estão sempre em instabilidade, qualquer
partícula que seja adicionada a esse núcleo pode, em suma, provocar a sua
desintegração total em energia e uma maior liberação de partículas que se
movem em alta velocidade. Esse é o princípio da fissão nuclear realizada
nos reatores das usinas nucleares ou no interior das estruturas de uma
bomba atômica. Energia de ligação nuclear A energia liberada no processo
de fissão nuclear é resultado da conversão de parte da massa nuclear em
energia, prevista pela ideia relativística de massa-energia, esta massa
nuclear que se transforma em energia não é composta por quarks como
poderíamos supor, mas é o resultado da força forte, uma das quatro forças
fundamentais cuja partícula mensageira é o glúon (do inglês, glue, cola).
A força forte, nas distâncias subatômicas é a mais forte de todas as
quatro e é o que mantém quarks e, consequentemente, nêutrons e prótons
coesos no núcleo do átomo. A energia que tal força dispensa é percebida
como massa e é parte da massa total do núcleo (razão pela qual a massa do
núcleo é ligeiramente maior que a de todos os seus componentes somadas, o
glúon não possui massa). Tal força é menor quanto menos numerosas são as
partículas componentes do átomo, sendo assim parte da massa resultado da
energia dispensada pela força forte é convertida em energia. A maior
parte da energia liberada neste processo conhecido como fissão (onde
usualmente um átomo de Urânio 235 recebe um nêutron se tornando Urânio
236 oscilando e ficando instável até se fragmentar em
Criptônio e Bário) é do tipo luminosa, porém uma considerável parte é
convertida em partículas fundamentais mais raras como o neutrino do
elétron, o Múon ou o pósitron. A formação de antipartículas como o
pósitron ou o antimúon são geralmente seguidas pela interação com suas
partículas o que também libera energia, portanto é comum confundir a
energia liberada da fissão, que é também um tipo de conversão massa -
energia, com este outro tipo de conversão massa - energia. Na fissão
nuclear a partícula nêutron (usada no processo por ter carga elétrica
nula o que evita repulsão com o núcleo que é positivo) é acelerada em
direção ao núcleo do átomo, que geralmente é de U-235 (urânio de número
de massa 235), o que o deixa instável em U-236 (urânio de número de massa
236). Com isso ele se divide em dois núcleos menores e mais leves, no
caso, Ba-144 (bário de número de massa 144) e Kr-89 (criptônio de número
de massa 89). Aí, há a liberação de energia de ligação nuclear, radiação
gama e mais nêutrons, que por sua vez, irão de encontro a novos núcleos
atômicos, desintegrando-os novamente em energia, radiação e outros
nêutrons que seguirão o mesmo caminho, numa verdadeira reação em cadeia.
Reatores de fissão nuclear
Num reator nuclear de fissão utiliza-se o urânio natural, na maior parte
dos casos uma mistura de U-238 e de U-235 - por vezes enriquecido com
extra U-235. O U-238 tem tendência para absorver os nêutrons (português
brasileiro) ou neutrões (português europeu) de alta velocidade originados
pela divisão dos átomos U-235, mas não absorve nêutrons lentos tão
rapidamente. Assim, num reactor é incluída uma substância moderadora que,
juntamente com o urânio, abranda os nêutrons. O U-238, por sua vez, já
não os absorve tão facilmente e a fissão continua. Um reator nuclear de
fissão apresenta, essencialmente, as seguintes partes: Combustível:
isótopo físsil e/ou fértil (aquele que pode ser convertido em físsil por
ativação neurônica): Urânio-235, Urânio-238, Plutônio-239, Tório-232, ou
misturas destes (o combustível típico atualmente é o MOX, mistura de
óxidos de urânio e plutônio).
Moderador: água leve, água pesada, hélio, grafite, sódio metálico:
cumprem a função de reduzir a velocidade dos nêutrons produzidos na
fissão, para que possam atingir outros átomos fissionáveis mantendo a
reação. Refrigerador: água leve, água pesada, dióxido de carbono, hélio,
sódio metálico conduzem o calor produzido durante o processo até a
turbina geradora de eletricidade ou o propulsor. Refletor (água leve,
água pesada, grafite, urânio): reduz o escapamento de nêutrons aumentando
a eficiência do reator. Blindagem (concreto, chumbo, aço, água leve):
evita o escapamento de radiação gama e nêutrons rápidos. Material de
controlo (cádmio ou boro): finaliza a reação em cadeia, pois ambos são
ótimos absorventes de nêutrons. Geralmente são usados na forma de barras
(de aço borado, por exemplo) ou bem dissolvidos no refrigerador.
Elementos de Segurança: todas as centrais nucleares de fissão apresentam
múltiplos sistemas de segurança ativos (que respondem a sinais elétricos)
e passivos (que atuam de forma natural como a gravidade, por exemplo). A
contenção de betão (português europeu) ou concreto (português brasileiro)
que rodeia os reatores é o principal sistema de segurança e destina-se a
evitar que ocorra vazamento de radiação para o exterior. O núcleo do
reator é construído dentro de um forte recipiente de aço que contém
varetas de combustível feitas de materiais cindíveis (físseis) metidos
dentro de tubos. Essas varetas produzem calor enquanto o combustível
sofre a cisão (fissão). Varetas de controlo, geralmente de boro ou cádmio
- para absorver facilmente os nêutrons -, são introduzidas e retiradas do
núcleo, conforme a necessidade de estabilizar a reação, variando a
corrente de nêutrons no núcleo, controlando o ritmo de cisão e, portanto,
o calor produzido. As varetas estão rodeadas por um moderador, que reduz
a velocidade a que os nêutrons são produzidos pelo combustível.
Percorrendo o núcleo corre um refrigerante, líquido ou gasoso, que, ao
ser aquecido pelo calor libertado, gera vapor de água que será canalizado
para turbinas.
Efeito na formação do aluno
O efeito obtido neste trabalho, em nossa formação foi o grande
aprendizado que tivemos ao criar o mesmo, e adquirir ainda mais
conhecimentos sobre o assunto abordado e pouco conhecido. O trabalho nos
ajudou a enxergar o uso de uma técnica cientifica que foi descoberta há
muito tempo que se tornou muito importante diversas áreas, tanto da
engenharia com na química. Apesar de a fissão nuclear ser um procedimento
já praticado com freqüência não podemos deixar de notar que a uma serie
de vantagens e desvantagens, tanto para a sociedade quanto para a
natureza, algumas de suas vantagens É um combustível mais barato que
muitos outros como, por exemplo, o petróleo, o consumo e a procura ao
petróleo fez com que o seu preço disparasse, fazendo assim, com que o
urânio se tornasse um recurso, comparativamente com o petróleo, um
recurso de baixo custo. É uma fonte mais concentrada na geração de
energia, um pequeno pedaço de urânio pode abastecer uma cidade inteira,
fazendo assim com que não sejam necessários grandes investimentos no
recurso. Não causa nenhum efeito de estufa ou chuvas ácidas; É fácil de
transportar como novo combustível; Mas a também suas desvantagens Ser uma
energia não renovável, como referido anteriormente, torna-se uma das
desvantagens, visto que o recurso utilizado para produzir este tipo de
energia se esgotará futuramente. As elevadas temperaturas da água
utilizada no aquecimento causam a poluição térmica, pois esta é lançada
nos rios e nas ribeiras, destruindo assim ecossistemas e interferindo com
o equilíbrio destas mesmas. O risco de acidente, visto que qualquer falha
humana, ou técnica poderá causar uma catástrofe sem retorno, mas
atualmente já existem sistemas de segurança bastante elevados, de modo a
tentar minimizar e evitar que estas falhas existam, quer por parte
humana, quer por parte técnica. .A formação de resíduos nucleares
perigosos e a emissão causal de radiações causam a poluição radioativa,
os resíduos são um dos principais inconvenientes desta energia, visto que
atualmente não existem planos para estes resíduos, quer de baixo ou alto
nível de radioatividade, estes podem ter uma vida até 300 anos após serem
produzidos podendo assim prejudicar as gerações vindouras.
Porém são assuntos a serem estudados ainda por muito tempo se este é
mesmo uma forma de alimentar a energia, que a cada dia vai dificultando
mais e mais conseguir uma energia limpa e renovável que é o que todos nós
queremos.
Conclusões
A conclusão que podemos fazer neste trabalho são que a fissão nuclear é
usada pro muitos cientistas como uma forma de ajudar na fusão nuclear
pois a fusão depende da fissão, pois fissão nuclear consiste em separar o
núcleo de um átomo, e a separação do núcleo gera energia luminosa e
calorífica. Numa central nuclear controla-se a reação nuclear para
produzir calor e aquecer a água. A água fervida dentro dos tubos
transforma-se em vapor que faz girar a turbina e produzir eletricidade.
Ate mesmo no Brasil, Hoje em dia é comum ouvir noticias sobre as fontes
de energia do país ou como essas energias são produzidas. O fato é que
muito se tem feito pelo desenvolvimento da produção de energia elétrica
no mundo inteiro e este impacto reflete também aqui no Brasil. Uma das
fontes de energia oferecida pelo Brasil é a gerada através de Usinas
Nucleares, da qual por ora, o nome nos vem à mente como algo que já
ouvimos falar antes. De fato, tem se discutido muito sobre a utilização
da Energia Nuclear no país devido impactos futuros ou imediatos, que este
tipo de geração de energia elétrica pode produzir. De um lado temos os
ambientalistas que acreditam que o lixo radioativo e a radiação emitidas
por essas usinas, provocam estragos avassaladores no meio ambiente, além
de ser prejudicial a saúde humana, porém, a realidade da qual vivemos
hoje não nos permite deixar de utilizar a energia nuclear, pois esta já
ocupa um porção significativa no fornecimento de energia de muitos
lugares.
Bibliografia
Energia Nuclear – Fissão nuclear, 03/03/2012 , disponível em :
http://geopoliticadopetroleo.wordpress.com/2010/05/23/reator-de-
submarino-nuclearbrasileiro-fica-pronto-em-2014-e-sera-modelo-para-
usinas-civis/energia-nuclearfissao-nuclear/
Reatores de Fissão, 09/06/2012, disponível em :
http://www.infoescola.com/fisica/reatores-nucleares-de-fissao/
Fissão nuclear, 17/03/2012, disponível em:
http://www.biodieselbr.com/energia/nuclear/fissao-nuclear.htm
Fissão nuclear e a bomba atômica, 26/05/2012, disponível em:
http://www.if.ufrj.br/teaching/radioatividade/fnebomba.html
Fissão nuclear espontânea, 31/03/2012, disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fiss%C3%A3o_nuclear_espont%C3%A2nea
Fissão nuclear, 14/04/2012, disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fiss%C3%A3o_nuclear
Reator nuclear, 28/04/2012, disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reator_nuclear
Trabalho: Energia Nuclear, 12/05/2012, disponível em:
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/geografia/
10energianu clear.htm
Fissão Nuclear, 02/06/2012, disponível em:
http://www.infoescola.com/fisica/fissao-nuclear/

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